Número de pessoas perdidas na beira da praia aumentou 30,9% neste veraneio - Portal Plural
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Número de pessoas perdidas na beira da praia aumentou 30,9% neste veraneio

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Caso uma pessoa se perca e seja encontrada pelos guarda-vidas, uma bandeira com o escrito "pessoa encontrada" é hasteadaLauro Alves / Agencia RBS

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A beira da praia é um parque de diversão para a criançada. Os pequenos correm, brincam na areia e aproveitam o mar nas margens. Essa liberdade, porém, pode trazer dor de cabeça para os pais — principalmente se, entre as brincadeiras, os filhos se perderem de suas vistas.

Neste veraneio, o número de casos de pessoas perdidas no litoral gaúcho cresceu 30,9% em relação ao mesmo período do ano passado – quase todas são crianças. Desde o dia 21 de dezembro de 2019 até esta terça-feira (14), 394 casos foram registrados pelo Corpo de Bombeiros Militar. Na temporada passada, foram 301 no mesmo período.

Um maior controle feito pela corporação neste ano pode ser um dos motivos para o aumento do número de casos registrados de crianças desaparecidas na praia. Além, claro, do grande número de veranistas nesses primeiros dias do verão.

— Mudamos a nossa forma de fiscalização. Agora, as fitinhas distribuídas nas guaritas dos guarda-vidas não possuem mais o número de telefone dos pais, para evitar qualquer abuso ou inconveniente de pessoas mal-intencionadas. Colocamos o número da guarita, aí facilita na localização dos pais ao encontrar uma criança — explica o chefe da Assessoria de Operações e Defesa Civil do Corpo de Bombeiros Militar, major Isandré Antunes.

A pulseira de identificação citada pelo major é uma das principais medidas para evitar incidentes na beira da praia. Encontradas em qualquer guarita do litoral gaúcho e feitas para serem usadas no pulso, as fitinhas laranjas identificam a criança, o responsável e mostram a guarita onde foi retirada. Os bombeiros possuem 10 mil para usar neste veraneio.

— A criança não se perde. O pai é que perde a criança. Já tivemos um caso de criança estrangeira que ficou 18 horas esperando na guarita, o guarda-vidas teve que passar do turno até alguém chegar. Já tivemos também uma criança que caminhou 12 quilômetros, perdida. Se os adultos às vezes perdem a referência, imagina as crianças — completou o major.

Na maioria dos casos, são crianças que se perdem dos responsáveis. Porém, já foram vistos idosos e pessoas com problemas de saúde ou dificuldade de fala nessa mesma situação. Caso qualquer pessoa se perca e seja encontrada pelos guarda-vidas, uma bandeira azul-escuro com o escrito “pessoa encontrada” é hasteada — é o sinal de fumaça que indica que alguém perdido está lá e ajuda na identificação visual de quem procura.

Dicas

  • Assim que chegar na praia, procurar a guarita e colocar a pulseira na criança.
  • Não perder o contato visual com a criança.
  • Manter ela perto e na chamada “linha de banho” (linha reta de onde você está na areia até o mar).
  • Não deixe as crianças com pessoas com dificuldades de locomoção ou adolescentes.

Gaúcha/ZH – Foto Lauro Alves / Agencia RBS

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FUMSSAR intensifica combate à dengue

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Foto: Divulgação
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Na segunda-feira (18), o número de casos confirmados de dengue em Santa Rosa é de 2.586. Os casos aumentaram e as ações estão sendo intensificadas em toda a cidade. O Estado também confirmou mais 02 óbitos por dengue no município (01 homem de 75 anos e uma mulher de 81 anos).

No sábado, quatro Unidades Básicas de Saúde estiveram abertas. As UBSs: Agrícola e Júlio de Oliveira funcionaram com horário ampliado para o monitoramento, hidratação com soro e consultas aos pacientes em acompanhamento. Ainda no final de semana, os agentes de endemias realizaram um mutirão e aplicação de inseticidas nas localidades com alto índice de infestação. O trabalho está sendo intensificado em todo o município.

A Dra. Fabiana Breitenbach, Diretora da Atenção Básica da FUMSSAR, ressalta que é necessário um esforço coletivo para frear a disseminação da doença, “Estamos pedindo para que a população redobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. Todos já conhecem as dicas de prevenção e é fundamental que cada cidadão vistorie o seu pátio e faça sua parte”.

Fabiana ressalta ainda, que as pessoas com sintomas de febre, dor no corpo e nas articulações, dor de cabeça e dor atrás dos olhos, náusea, vômito e diarreia, devem procurar a Unidade de Saúde.

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Clima/Tempo

Chuva volta ao Rio Grande do Sul nesta sexta-feira

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A sexta-feira (15) trará mudanças no clima para o Rio Grande do Sul, com a chegada de instabilidade em todo o estado. A chuva contribuirá para amenizar o calor intenso, embora as temperaturas permaneçam elevadas. Nas regiões da Fronteira Oeste, Campanha e Sul, espera-se muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol. Já em áreas como a Serra, o Norte, as Missões e a Metropolitana, o sol predominará ao longo do dia, com possibilidade de pancadas de chuva durante a tarde.

Os maiores acumulados de chuva estão previstos para municípios da Fronteira Oeste, como São Francisco de Assis e Santana do Livramento, onde são esperados até 36 milímetros, representando cerca de 31% da média histórica para o mês de março. Em Porto Alegre, a previsão indica até 10 milímetros de chuva, o que equivale a aproximadamente 9% da média esperada para este período.

Assim, a sexta-feira será marcada por instabilidade, com possibilidade de pancadas de chuva em qualquer momento do dia. Em Santa Rosa, as temperaturas devem variar entre  entre 27°C e 30°C.

Fonte: GZH

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Economia

Governo Federal planeja apresentar proposta de renegociação da dívida do Rio Grande do Sul na próxima semana

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O Ministério da Fazenda está programado para oferecer uma proposta de renegociação das dívidas estaduais junto à União aos governadores das regiões Sul e Sudeste na próxima semana. O Rio Grande do Sul, em particular, enfrenta uma situação especialmente desafiadora, pois além da dívida, está sujeito ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que impôs obrigações de austeridade e restrições aos investimentos.

A iniciativa, elaborada pelo Tesouro Nacional, ainda aguarda a revisão do presidente Lula. Para avançar, também requer a aprovação do Congresso. A intenção é submeter o projeto aos parlamentares no primeiro semestre, buscando um impacto imediato nas finanças estaduais.

Nos últimos dias, o ministro Fernando Haddad manteve encontros com governadores interessados na negociação. O mais recente foi com Tarcísio de Freitas, de São Paulo, na quarta-feira (13). Além de expressar interesse em receber a proposta na próxima semana, o governador paulista anunciou à imprensa a intenção de discutir os detalhes do texto por um período de 60 dias.

Na semana anterior, o governador Eduardo Leite reiterou o apelo a Haddad sobre a necessidade de renegociação da dívida e revisão dos termos do RRF. O impasse persiste desde julho do ano anterior, quando um esboço de projeto apresentado pelo governo federal não foi bem recebido pelos Estados.

Leite destacou que a principal proposta levada à União é a eliminação da correção monetária e a redução dos juros, atualmente em IPCA + 4%, substituindo-os por um reajuste fixo de 3% ao ano.

“Com os indexadores e encargos vigentes, temos observado um aumento no saldo total da dívida, o que gera preocupação para o médio e longo prazo, pois acaba restringindo o espaço fiscal e impactando áreas que exigem investimentos, como saúde, segurança, educação e infraestrutura”, argumentou.

Leite também defendeu a prorrogação do prazo de vigência do RRF de nove para 15 anos, visando adaptar a amortização da dívida à queda na arrecadação do ICMS causada pela lei 194/2022, que reduziu drasticamente a receita dos Estados.

No esboço das propostas apresentadas em julho do ano passado, a equipe econômica do governo gaúcho identificou mudanças que poderiam ter o efeito oposto, prejudicando ainda mais o Estado ao longo do período de vigência do RRF. Com as resistências entre os governadores e a Secretaria do Tesouro Nacional, o tema não avançou.

Fonte: GZH

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