Número de inscrições de estudantes da rede pública do Rio Grande do Sul no Enem quase triplica neste ano
Connect with us

Ensino

Número de inscrições de estudantes da rede pública do Rio Grande do Sul no Enem quase triplica neste ano

Publicado

em

portal plural número de inscrições de estudantes da rede pública do rio grande do sul no enem quase triplica neste ano
Foto: Agência Brasil

FAST AÇAÍ15 topo humberto pluralNuvera

O número de estudantes da rede pública estadual do Rio Grande do Sul inscritos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano quase triplicou em comparação a 2023.

De acordo com dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), foram registradas 70 mil inscrições de estudantes da rede estadual gaúcha, representando 89% dos concluintes do terceiro ano do ensino médio nas escolas públicas. Em 2023, foram 26 mil alunos inscritos. O Rio Grande do Sul possui 1.106 escolas estaduais de ensino médio, atendendo a 273.115 estudantes, dos quais 71.673 estão no terceiro ano.

Raquel Teixeira, titular da Secretaria Estadual da Educação, atribui esse crescimento ao esforço de mobilização da pasta junto à comunidade escolar. “Mesmo com os desafios da crise climática, a educação gaúcha deu uma resposta à altura com esse aumento significativo. Toda a nossa rede trabalhou para mostrar aos alunos a importância dessa avaliação para o futuro acadêmico e profissional. Não importa qual seja o sonho dos nossos estudantes, a universidade é a porta para realizá-los, e o Enem abre essa oportunidade. Estamos aqui para dar todo o apoio necessário para que eles estejam bem preparados”, afirmou Raquel.

O Mutirão Enem 2024, coordenado pela secretaria, promoveu diversas ações na rede estadual, incluindo atividades de divulgação e campanhas criadas pelos próprios alunos para estimular a participação no exame. Devido ao impacto das enchentes de maio, todos os candidatos gaúchos foram isentos pelo governo federal do pagamento da taxa de inscrição no Enem.

Enem 2024

As provas do Enem deste ano serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro. O exame avalia o desempenho escolar dos estudantes que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio e é a principal porta de entrada para a educação superior no país.

O resultado do exame é utilizado como critério de seleção para o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e o ProUni (Programa Universidade para Todos). Também é aceito para obtenção de bolsas de estudo em instituições privadas e universidades de países de língua portuguesa que possuem acordos com o Brasil.

Fonte: Jornal o Sul

Compartilhe

Destaque

Inauguração da EMEI Andressa Ferreira é marcada por emoção

Publicado

em

portal plural inauguração da emei andressa ferreira é marcada por emoção

FAST AÇAÍ15 topo humberto pluralNuvera

A Prefeitura de Santa Rosa concluiu a construção da nova Escola Municipal de Educação Infantil Andressa Ferreira, no bairro Sulina. Na tarde desta terça-feira (11), foi realizada a inauguração do prédio que conta com 1.510,23 m² de área. A ação contou com a presença de autoridades, profissionais da educação, alunos e a comunidade local. O momento foi também de emoção. Na oportunidade, foi prestada uma homenagem para Andressa Inaja de Moura Ferreira, que faleceu na tragédia da Boate Kiss. Com a presença do seu pais, foi realizado um momento de reflexão e oração.
A escola recebeu o nome de Andressa Ferreira, a partir da iniciativa do então vereador Nerci Rufino, em 2016, que apresentou um projeto, aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores de Santa Rosa. Andressa, com 18 anos, foi uma das 242 vítimas fatais do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, tragédia ocorrida em 27 de janeiro de 2013. Ela era moradora do Bairro Sulina e cursaria Medicina Veterinária, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A escola conta com uma infraestrutura diferenciada. Durante a inauguração, alunos das turmas do Maternal II e da pré-escola realizaram uma apresentação e entregaram, de forma simbólica, a chave da escola para o Prefeito Anderson Mantei. Mais de R$ 4,6 milhões foram investidos na obra da nova escola, sendo R$ 1,8 milhão de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e R$ 2,8 milhões de recursos próprios do município. A área para a obra foi doada pela empresa Alibem para a Prefeitura, “Quero deixar aqui minha gratidão ao Jucelino do Alibem que sempre é solícito para ajudar o município a avançar, também aproveitar a oportunidade para agradecer todos os vereadores por estarem ao nosso lado ajudando Santa Rosa a ser uma cidade cada vez melhor para se viver”, destacou Mantei.

O local recém-construído possibilitou a abertura de novas vagas para a educação infantil. As aulas tiveram início nesta segunda-feira (10), contando com os cerca de 30 servidores do novo educandário. Até o final do ano letivo estarão em atendimento 10 turmas, mais de 200 novas vagas disponibilizadas através da Central de Vagas, “Nos últimos quatro anos, o Governo Municipal tem trabalhado com empenho para garantir uma educação de qualidade para as crianças de Santa Rosa. Foram criadas 1.039 novas vagas nas escolas municipais, e, em breve, teremos a inauguração da EMEI São Francisco, que irá possibilitar mais 100 novas vagas, ampliando ainda mais o acesso à educação infantil”, finaliza Mantei.
A EMEI Andressa Ferreira fica localizada na Rua Edwino Fenner, no Bairro Sulina e irá atender crianças com idade entre quatro meses e cinco anos, do berçário à pré-escola.
Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Destaque

Mesmo com onda de calor extremo, início do ano letivo está mantido na rede estadual

Publicado

em

portal plural mesmo com onda de calor extremo, início do ano letivo está mantido na rede estadual

FAST AÇAÍNuvera15 topo humberto plural

A temperatura na Capital deve ficar na casa dos 40ºc na próxima segunda-feira (10). Para o dia seguinte, pode ser ainda mais quente e superar os 41º C. Na Região Metropolitana e no interior do Estado, marcas ainda maiores podem ser registradas. Tudo isso porque, conforme prognóstico da MetSul Meteorologia, somente a partir da próxima quinta-feira (13), as máximas ficarão abaixo dos 30ºC.

Em meio à histórica onda de calor extremo, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), sindicato que congrega os profissionais da educação no RS, solicitou na quinta-feira (6) o adiamento do início do ano letivo na rede estadual, previsto, justamente, para a segunda-feira (10). Entretanto, o governo do Estado confirma a manutenção da data.

Em nota, o Cpers informou ter realizado uma reunião com o secretário-chefe da Casa Civil do RS, Artur Lemos, em que, entre diversas pautas, foi formalizada a solicitação. “Diante das condições climáticas adversas, o Cpers exigiu que o início do ano letivo seja postergado para 17 de fevereiro. Artur Lemos informou que as escolas têm autonomia para readequar seus calendários, caso a estrutura não comporte as altas temperaturas, seja por falta de ar-condicionado ou falhas no fornecimento de energia. O Cpers solicitou uma orientação geral para todas as unidades escolares sobre o tema”, divulgou o sindicato.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) confirmou que não haverá alteração no cronograma de início das aulas na rede estadual. A Pasta disse, ainda, que acompanha os alertas e orientações da Defesa Civil estadual e, por meio das coordenadorias regionais de educação, acompanha as condições de atendimento nas escolas, tendo como prioridade a segurança dos alunos e profissionais da educação. “Ainda, a secretaria está reforçando a orientação de medidas preventivas, como hidratação constante, para o começo do ano letivo”, explica.

O Sindicato do Ensino Privado do Estado (Sinepe/RS) também informou que não há previsão de que uma recomendação seja direcionada às escolas particulares pedindo o adiamento do início das aulas, mas explicou que as instituições têm autonomia com relação à organização do seu calendário escolar. “Uma condição de alta temperatura merece atenção. Todavia, sempre que há problemas em relação a questões climáticas, as escolas têm tido o devido cuidado para que se preservem as condições de saúde de seus alunos e educadores, principalmente na realização de atividades ao ar livre.”, pondera a entidade.

Questionada, a Secretaria de Educação de Porto Alegre também ressaltou que não há previsão de alterações no calendário escolar. “O Executivo Municipal cumpre com o as exigências relativas a quantidade de dias letivos e carga horária exigidas pelo MEC”, respondeu em nota.

 

Fonte: Correio do Povo.

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Ensino

Volta às aulas sem celular: saiba como vai funcionar a nova lei

Publicado

em

portal plural volta às aulas sem celular saiba como vai funcionar a nova lei

FAST AÇAÍ15 topo humberto pluralNuvera

O ano letivo começa com a restrição do uso de celulares nas escolas públicas e privadas do país. A determinação é da Lei Federal 15.100, sancionada no início de janeiro deste ano, e que procura limitar o uso de dispositivos eletrônicos portáteis nas escolas públicas e privadas, tanto nas salas de aula quanto no recreio e intervalos, mas permite o uso pedagógico, ou seja, quando autorizado pelos professores.

A nova medida tem como meta proteger as crianças e adolescentes dos impactos negativos das telas na saúde mental, física e psíquica, segundo o Ministério da Educação (MEC) e já foi adotada em outros países, como França, Espanha e Dinamarca. Porém, por ser uma novidade no Brasil, a nova lei tem gerado dúvidas na comunidade escolar. Para tentar esclarecer, a Agência Brasil preparou uma série de perguntas e respostas sobre o que a nova lei libera ou proíbe, com base em informações do MEC, do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio) e do Instituto Alana.

Quando começa a valer a restrição dos celular nas escolas?

Já está em vigor a Lei Federal 15.100, que proibiu o uso de celulares durante as aulas, recreios ou intervalos no ensino básico (infantil, fundamental e médio). A medida foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 13 de janeiro de 2025. Para que a lei seja aplicada corretamente, o MEC prepara uma regulamentação que deve ser divulgada até o fim de fevereiro. Até lá, cabe às instituições de ensino definirem as próprias estratégias de implementação. Para isso, o ministério divulgou manuais para escolas e redes de ensino, citando casos onde a proibição já está em vigor e dados para embasar a medida.

 

Quais as razões para proibir o celular?

Segundo o Ministério da Educação, a medida foi tomada diante das fartas evidências sobre o impacto negativo dos dispositivos no aprendizado, na concentração e na saúde mental dos jovens. O objetivo é permitir que os alunos participem das atividades e interajam. Estudos avaliados pelo MEC apontam que o uso excessivo de telas prejudica o desempenho acadêmico, reduz a interação social e aumenta as chances de depressão e ansiedade entre os jovens.

Dados do Programa de Avaliação de Estudantes (Pisa), uma avaliação internacional, concluiu que oito em cada dez estudantes brasileiros de 15 anos assumiram ter se distraído com o celular nas aulas de matemática.

“Sabemos que o mundo digital é importante e o quanto a educação digital é também uma dimensão fundamental”, disse, em nota, a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt. “Queremos otimizar o uso [dos dispositivos] e potencializar os benefícios, mas mitigando os efeitos nocivos”, completou.

 

A escola vai liberar tablets, no lugar dos celulares?

Não. A nova lei restringe também o uso aparelhos eletrônicos portáteis pessoais, como tablets, relógios inteligentes conectados à internet ou não nas escolas.

 

Como devem ser guardados os aparelhos nas escolas?

As escolas têm autonomia para definir como vai funcionar a nova lei em cada instituição e as escolas devem definir as regras junto com pais, professores e alunos. Algumas escolas do Rio de Janeiro e de São Paulo já orientam estudantes a manter os aparelhos desligados nas mochilas, mas pode haver a opção de colocar em armários individuais ou caixas coletivas.

 

Qual a punição para quem ligar o celular fora de hora?

O MEC explicou que cada escola deve determinar como fazer valer a lei em sala de aula em parceria com a comunidade escolar e como fiscalizar. Essa orientação também está no guia disponível na página da internet do Ministério.

 

Haverá multa às escolas que não cumprirem a lei?

A fiscalização do cumprimento da nova lei é uma atribuição das secretarias municipais e estaduais de educação, mas a lei não determina multas.

 

Quando o celular pode ser usado?

A lei permite o uso pedagógico da ferramenta. Em determinadas situações, o celular pode enriquecer as práticas de ensino, especialmente em contextos de desigualdade, onde há necessidade de desenvolver educação digital e midiática. Em muitas escolas, o celular é uma ferramenta pedagógica e o material didático é eletrônico.

 

Como os alunos poderão se comunicar com as famílias?

Para questões de acessibilidade, inclusão, de saúde ou emergências, o celular não foi proibido. Aqueles que precisam se comunicar com os pais para organizar a rotina familiar devem fazê-lo sob orientação e conhecimento da escola.

 

Qual o papel dos pais?

Nas orientações às escolas, o MEC reforça a atribuição dos pais, de modo que sejam informados sobre as regras e reforcem as medidas em casa, esclarecendo também sobre os impactos negativos do uso das telas.

“Estamos fazendo uma ação na escola, mas é importante conscientizar os pais para limitar e controlar o uso desses aparelhos fora de sala de aula, fora da escola”, disse o ministro da Educação, Camilo Santana.

O material do ministério destaca ainda como efeitos negativos do uso inadequado das telas atrasos no desenvolvimento e na linguagem, miopia, problemas no sono e sobrepeso, citando pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

Quais os benefícios esperados com a medida?

Segundo o presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio), Elson Simões de Paiva, a medida favorece a socialização dos jovens. “A socialização deles está sendo feita através de celular, mais de pessoa com pessoa. Então, é importante o uso do celular ser mais controlado dentro das escolas”, disse ele, cobrando também mais esclarecimentos por parte das redes públicas de ensino sobre como as novas medidas serão aplicadas.

 

Há recomendações para as crianças pequenas?

Na infância, há uma preocupação extra, depois do anúncio de afrouxamento da moderação de conteúdos por plataformas. O pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana disse à Agência Brasil que os menores estão mais suscetíveis agora a crimes no ambiente digital.

“Estamos falando, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçá-las”, destacou. “Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e da exposição não autorizada da imagem e informações pessoais, ou a conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes”.

Para creche e pré-escola, o MEC recomenda atividades desplugadas, priorizando experiências que estimulem a criatividade, a interação e o desenvolvimento motor das crianças. Nos ensinos fundamental e médio, a recomendação é sempre priorizar, quando possível, o uso de dispositivos digitais da própria escola.

 

Fonte: Agência Brasil – Colaborou Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil.

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Compartilhe

[DISPLAY_ULTIMATE_SOCIAL_ICONS]

Trending

×

Entre em contato

×