Economia
Novo seguro DPVAT custará de R$ 50 a R$ 60 para motoristas, prevê Ministério da Fazenda
Uma estimativa do Ministério da Fazenda aponta que o novo Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidente de Trânsito (SPVAT), anteriormente conhecido como DPVAT, terá um custo anual entre R$ 50 e R$ 60 para os motoristas. Os números foram confirmados pelo senador Jaques Wagner (PT-BA) durante uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Jaques Wagner, líder do governo na Casa e relator do projeto que institui o SPVAT, destacou os valores em sua apresentação. Estes montantes são inferiores aos cobrados anteriormente pelo DPVAT, que era administrado por uma holding de seguradoras e agora passará para a responsabilidade da Caixa Econômica Federal.
Anteriormente, em 2016, antes da redução da tarifa do DPVAT, os proprietários de carros pagavam R$ 105, enquanto os donos de motos desembolsavam R$ 134. O pagamento do novo seguro será realizado junto com o IPVA e é obrigatório para todos os motoristas.
“O valor será entre R$ 50 e R$ 60 para todos”, afirmou Wagner durante a reunião na terça-feira (7). A cobrança do DPVAT foi interrompida durante o governo anterior do presidente Jair Bolsonaro (PL). No ano passado, a Caixa Econômica Federal anunciou que só teria recursos para cobrir pedidos referentes a acidentes ocorridos até 14 de novembro de 2023, o que impulsionou politicamente a criação do novo seguro.
Fonte: CNN Brasil
Economia
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Destaque
Programa Minha Casa, Minha Vida alcança 1 milhão de unidades contratadas
O governo federal acaba de alcançar a marca de 1 milhão de unidades habitacionais contratadas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), correspondendo a metade da meta estabelecida para 2026. Essa marca foi atingida com a assinatura, na noite desta terça-feira (17), de uma portaria pelo ministro das Cidades, Jader Filho, que autoriza a contratação de 3.742 moradias na modalidade rural do MCMV.
O MCMV, um dos principais símbolos das gestões petistas na área social, foi recriado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início de 2023. Na nova versão do programa, o governo aumentou os subsídios para a compra dos imóveis e reajustou o valor máximo da renda familiar bruta para enquadramento dos beneficiários.
Das unidades contratadas até setembro de 2024, pouco mais de 400 mil foram destinadas à faixa 1 do MCMV, que contempla famílias com renda bruta de até R$ 2.850 mensais. Outras 256 mil unidades foram voltadas para a faixa 2, que abrange famílias com renda bruta de até R$ 4.700 por mês. A faixa 3 contempla famílias com renda bruta de até R$ 8 mil.
Os financiamentos do MCMV têm taxas de juros fixas, que não variam conforme a Selic, que pode ser elevada nesta quarta-feira (18) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Atualmente, na faixa 1, as taxas estão em 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste, e em 4,25% ao ano no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Com a Selic mais alta, há pressões sobre as taxas usadas no MCMV, que podem acabar subindo no futuro
Fonte: CNN Brasil
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