Novo Presídio Central está 95% concluído e deve reabrir para presos em 2025
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Segurança

Novo Presídio Central está 95% concluído e deve reabrir para presos em 2025

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Foto: Alefer Dias/ Divulgação Governo do Estado

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O antigo Presídio Central de Porto Alegre, conhecido por suas condições desumanas, foi transformado. Agora chamado de Cadeia Pública de Porto Alegre, o local passou por uma grande reforma que resultou na demolição dos históricos pavilhões e na construção de nove novos módulos. Com 95% das obras concluídas, a previsão é que a cadeia comece a receber presos novamente no início do próximo ano.

O Presídio Central, que já abrigou até 5 mil detentos em seu auge, foi durante décadas um símbolo do caos e da violação dos direitos humanos no sistema penitenciário. As novas instalações prometem deixar esse cenário no passado. Duas das novas galerias estão em fase final de acabamento, enquanto as outras já estão prontas. A área administrativa, que não foi demolida, está sendo reformada por 20 detentos de outras unidades prisionais.

Para finalizar a reocupação, ainda é necessária a construção de uma nova cozinha e lavanderia, que não estavam previstas inicialmente. Com isso, o governo do estado adicionou cerca de R$ 14 milhões ao contrato original, totalizando R$ 130 milhões.

Uma das mudanças é que, diferentemente das antigas galerias verticais, a nova cadeia é horizontal, com um corredor acima das celas permitindo que os agentes abram e fechem grades sem contato direto com os presos. O novo projeto segue o modelo de outras unidades prisionais no estado, como em Bento Gonçalves, Venâncio Aires e Sapucaia do Sul.

A desocupação do Central, que ainda abrigava cerca de 2 mil presos no início das obras, foi feita em três etapas, com a última concluída no final do ano passado. As novas galerias têm capacidade para até 1.884 presos.

O início das obras

As obras da nova Cadeia Pública de Porto Alegre começaram oficialmente em 28 de junho de 2022, com o início dos trabalhos no começo de julho. O primeiro pavilhão a ser demolido foi o D, com 700 detentos sendo transferidos para 12 unidades prisionais da Região Metropolitana.

Em 23 de maio de 2023, o Pavilhão F, um dos prédios mais antigos do Presídio Central e originalmente o Hospital Penitenciário, começou a ser demolido. A demolição dos pavilhões F e A resultou na transferência de 529 presos para unidades da Região Metropolitana.

Desocupação total

Em dezembro do ano passado, o Presídio Central foi completamente desocupado para permitir a continuação das obras. As transferências dos últimos 896 presos começaram em 21 de novembro, totalizando 1.980 transferências desde o início das operações em 2022. A maioria dos detentos foi encaminhada para a Penitenciária Estadual de Charqueadas 2, inaugurada no ano passado.

Fonte: GZH
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Geral

Rio Grande do Sul conta com 101 novos servidores penitenciários em reforço às forças de segurança

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Foto: João Pedro Rodrigues/SSPS
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Na segunda-feira (11), o governo do Rio Grande do Sul realizou a formatura de 101 novos servidores no Teatro da Associação Médica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Foram graduados 24 agentes penitenciários administrativos, 45 agentes penitenciários e 32 técnicos superiores penitenciários. Todos foram aprovados no concurso de 2022 e empossados em 16 de julho deste ano, passando pelo Curso de Formação Profissional organizado pela Escola do Serviço Penitenciário.

Durante a cerimônia, o governador em exercício, Gabriel Souza, destacou a importância da atuação dos servidores penitenciários. “O compromisso de cada um de vocês em se preparar para essa função essencial é admirável e é um pilar da nossa sociedade. Trabalhar no sistema penitenciário é um desafio, mas também uma missão nobre. Vocês farão a diferença na vida de muitas pessoas, contribuindo para um sistema que busca não só a segurança, mas também a transformação e reintegração social”, afirmou.

O Curso de Formação Profissional teve mais de 500 horas-aula, seguindo a matriz curricular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e as diretrizes da política penitenciária do Rio Grande do Sul. As aulas foram ministradas por 110 instrutores, entre servidores da Polícia Penal, da SSPS, do Corpo de Bombeiros Militar e do Instituto-Geral de Perícias.

Fonte: O Sul
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Segurança

Nova droga  “Droga K” é encontrada no Rio Grande do Sul

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Foto: Divulgação/IGP
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Uma nova substância psicoativa, conhecida como “droga K”, foi identificada pela primeira vez no Rio Grande do Sul. Detectada pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) como ADB-4en-PINACA, a droga foi encontrada em fragmentos de papel, popularmente chamados de selos ou micropontos, e apreendida na região metropolitana de Porto Alegre.

A “droga K” é um canabinoide sintético, também conhecido por outros nomes como K2, K4, K9, spice ou cloud9, famoso por causar o “efeito zumbi”. Essas novas substâncias psicoativas (NSPs) são desenvolvidas para imitar os efeitos de drogas controladas, como cannabis e LSD, mas com o intuito de escapar das restrições legais.

O IGP utilizou técnicas avançadas, como Cromatografia Gasosa e Espectrometria de Massas, para identificar a substância. A Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) confirmou a presença de ADB-4en-PINACA no material analisado.

Após a identificação da droga, a Anvisa e as delegacias responsáveis foram notificadas. O IGP enfatiza que a rápida detecção dessas substâncias é crucial para ajustar as estratégias de segurança pública e investigação.

Riscos à Saúde

A “droga K” pode causar diversos problemas de saúde, incluindo:

  • Convulsões e problemas cardíacos
  • Isquemia cerebral e parada respiratória
  • Rabdomiólise, lesão renal e hepatite

Fonte: O Bairrista

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Destaque

Rio Grande do Sul tem o outubro mais seguro da história em crimes patrimoniais

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Foto: Reprodução
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O Rio Grande do Sul continua registrando queda nos indicadores de segurança. A maioria dos crimes apresentou reduções significativas, e o mês de outubro se consolidou como o mais seguro da história do estado em crimes contra o patrimônio. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública nesta quinta-feira (07).

Em outubro, o crime contra o patrimônio com a maior redução foi o de roubos a pedestres, com 1.105 ocorrências em 2024 comparadas às 1.858 em 2023, uma diminuição de 41%. Roubos de veículos também caíram 19%, de 262 casos em 2023 para 211 em 2024. Este foi o outubro mais seguro da história em relação a crimes contra o patrimônio.

Roubos em transporte coletivo diminuíram 27%, com 19 casos em comparação aos 26 do ano passado. As ocorrências bancárias mantiveram-se estáveis com dois registros em ambos os anos. Já os roubos em estabelecimentos comerciais caíram 21%, de 485 casos em 2023 para 382 em 2024.

No acumulado do ano, crimes contra o patrimônio também tiveram quedas significativas. Roubos a pedestres caíram 43%, de 22.570 casos entre janeiro e outubro de 2023 para 12.759 no mesmo período de 2024. Roubos de veículos diminuíram 38%, de 3.108 ocorrências em 2023 para 1.921 em 2024.

Roubos em transporte coletivo caíram 48%, com 257 casos em 2024 contra 496 em 2023. Roubos em estabelecimentos comerciais registraram uma redução de 18%, de 4.813 casos em 2023 para 3.953 neste ano. Ocorrências bancárias caíram 34%, de 35 em 2023 para 23 em 2024.

Abigeato e Crimes Contra a Vida

O abigeato registrou o menor número desde o início das medições, em 2010. Em outubro, foram 195 ocorrências contra 339 no mesmo período de 2023, uma redução de 42%. Este resultado é fruto de diversas ações, como o patrulhamento rural pela Brigada Militar, a atuação das Delegacias de Combate a Crimes Rurais e a Delegacia Online do Agro.

Dois tipos de crimes contra a vida também apresentaram reduções. Homicídios diminuíram 15%, de 142 vítimas em 2023 para 120 em 2024. Feminicídios caíram 22%, com sete casos em 2024 comparados aos nove do ano passado. Latrocínios aumentaram, com dois casos em outubro de 2024 contra um no mesmo período de 2023.

Comparando os dados de janeiro a outubro de 2023 com os de 2024, observa-se uma queda de 15% nos homicídios, de 1.393 para 1.178 casos. Latrocínios diminuíram 28%, de 39 para 28 ocorrências. Feminicídios tiveram uma redução de 25%, de 71 casos em 2023 para 53 em 2024.

Fonte: O Sul

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