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Novo estudo sugere que Plutão pode voltar a ser classificado como planeta

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Plutão, tal qual sua designação oficial, é um planeta-anão localizado no Cinturão de Kuiper, uma região distante constituída por milhões de corpos gelados para além da órbita de Netuno. Porém, um novo estudo publicado na revista científica de ciências planetárias Icarus, contesta essa definição e reacende, ao menos parcialmente, o debate sobre sua validade.

Plutão foi designado como o nono planeta do nosso Sistema Solar logo após a sua descoberta em 1930. À época, muitos astrônomos presumiram que ele fosse o responsável pelas perturbações observadas na órbita de Netuno que induziram as buscas de um planeta ainda mais distante.

No entanto, observações posteriores logo determinaram que Plutão era menor do que o planeta hipotético assumido inicialmente. Com a descoberta da maior de suas luas, Caronte, em 1978, foi possível determinar a massa de Plutão, o que resultou na conclusão de que ele não é capaz de exercer a influência gravitacional das perturbações observadas.

Descobriu-se, então, que Plutão é significativamente menor e menos massivo do que todos os outros planetas do Sistema Solar. De fato, ele chega a ser menor que a nossa própria Lua, cujo raio é de aproximadamente 1700 quilômetros. Além disso, sua órbita é muito mais inclinada em relação ao plano da eclíptica (o plano definido pela órbita da Terra ao redor do Sol) que todas as outras órbitas planetárias.

No início deste século, a descoberta de outros corpos de tamanho comparável ao de Plutão, como Eris, Makemake e Sedna, levou à reformulação da classificação dos planeta. Em 2006, a União Astronômica Internacional (IAU, da sigla em inglês) adotou uma nova definição de planeta com base em três características principais: um corpo que estabeleceu uma órbita estável ao redor do Sol; um corpo que desenvolveu uma forma esferoidal e, por fim; o corpo que limpou sua órbita de detritos remanescentes (isto é, é o corpo celeste principal de sua órbita).

Embora Plutão esteja de acordo com as duas primeiras categorias, ele falha na terceira condição, uma vez que sua órbita passa muito próximo ao Cinturão de Kuiper, onde se originam cometas de curto período. Desde 2006, então, Plutão, juntamente com alguns dos outros corpos descobertos estão rebaixados à categoria de planeta-anão.

Contudo, uma equipe de cientistas quer que Plutão seja classificado novamente como um planeta, junto com dezenas de corpos semelhantes no Sistema Solar. O estudo que durou 5 anos foi publicado em dezembro e é liderado por Philip Metzger, do Instituto Espacial da Flórida. Os autores argumentam que a definição da IAU foi baseada em um “conceito popular de planeta que contradiz a visão científica” e que a redefinição desses conceitos taxonômicos é vital para a ciência planetária.

Segundo os autores, a classificação de planetas atual é não-científica e a definição clássica, proveniente do século XVI, de que planetas são quaisquer corpos geologicamente ativos no espaço deveria ser reassumida.

Além de Plutão, essa definição incluiria muitos outros objetos, desde o asteroide Ceres até as luas Europa, Encélado e Titã, e o Sistema Solar chegaria a possuir até mais de 150 planetas.

FONTE:TecMundo

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FUMSSAR intensifica combate à dengue

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Na segunda-feira (18), o número de casos confirmados de dengue em Santa Rosa é de 2.586. Os casos aumentaram e as ações estão sendo intensificadas em toda a cidade. O Estado também confirmou mais 02 óbitos por dengue no município (01 homem de 75 anos e uma mulher de 81 anos).

No sábado, quatro Unidades Básicas de Saúde estiveram abertas. As UBSs: Agrícola e Júlio de Oliveira funcionaram com horário ampliado para o monitoramento, hidratação com soro e consultas aos pacientes em acompanhamento. Ainda no final de semana, os agentes de endemias realizaram um mutirão e aplicação de inseticidas nas localidades com alto índice de infestação. O trabalho está sendo intensificado em todo o município.

A Dra. Fabiana Breitenbach, Diretora da Atenção Básica da FUMSSAR, ressalta que é necessário um esforço coletivo para frear a disseminação da doença, “Estamos pedindo para que a população redobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. Todos já conhecem as dicas de prevenção e é fundamental que cada cidadão vistorie o seu pátio e faça sua parte”.

Fabiana ressalta ainda, que as pessoas com sintomas de febre, dor no corpo e nas articulações, dor de cabeça e dor atrás dos olhos, náusea, vômito e diarreia, devem procurar a Unidade de Saúde.

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Clima/Tempo

Chuva volta ao Rio Grande do Sul nesta sexta-feira

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A sexta-feira (15) trará mudanças no clima para o Rio Grande do Sul, com a chegada de instabilidade em todo o estado. A chuva contribuirá para amenizar o calor intenso, embora as temperaturas permaneçam elevadas. Nas regiões da Fronteira Oeste, Campanha e Sul, espera-se muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol. Já em áreas como a Serra, o Norte, as Missões e a Metropolitana, o sol predominará ao longo do dia, com possibilidade de pancadas de chuva durante a tarde.

Os maiores acumulados de chuva estão previstos para municípios da Fronteira Oeste, como São Francisco de Assis e Santana do Livramento, onde são esperados até 36 milímetros, representando cerca de 31% da média histórica para o mês de março. Em Porto Alegre, a previsão indica até 10 milímetros de chuva, o que equivale a aproximadamente 9% da média esperada para este período.

Assim, a sexta-feira será marcada por instabilidade, com possibilidade de pancadas de chuva em qualquer momento do dia. Em Santa Rosa, as temperaturas devem variar entre  entre 27°C e 30°C.

Fonte: GZH

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Economia

Governo Federal planeja apresentar proposta de renegociação da dívida do Rio Grande do Sul na próxima semana

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O Ministério da Fazenda está programado para oferecer uma proposta de renegociação das dívidas estaduais junto à União aos governadores das regiões Sul e Sudeste na próxima semana. O Rio Grande do Sul, em particular, enfrenta uma situação especialmente desafiadora, pois além da dívida, está sujeito ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que impôs obrigações de austeridade e restrições aos investimentos.

A iniciativa, elaborada pelo Tesouro Nacional, ainda aguarda a revisão do presidente Lula. Para avançar, também requer a aprovação do Congresso. A intenção é submeter o projeto aos parlamentares no primeiro semestre, buscando um impacto imediato nas finanças estaduais.

Nos últimos dias, o ministro Fernando Haddad manteve encontros com governadores interessados na negociação. O mais recente foi com Tarcísio de Freitas, de São Paulo, na quarta-feira (13). Além de expressar interesse em receber a proposta na próxima semana, o governador paulista anunciou à imprensa a intenção de discutir os detalhes do texto por um período de 60 dias.

Na semana anterior, o governador Eduardo Leite reiterou o apelo a Haddad sobre a necessidade de renegociação da dívida e revisão dos termos do RRF. O impasse persiste desde julho do ano anterior, quando um esboço de projeto apresentado pelo governo federal não foi bem recebido pelos Estados.

Leite destacou que a principal proposta levada à União é a eliminação da correção monetária e a redução dos juros, atualmente em IPCA + 4%, substituindo-os por um reajuste fixo de 3% ao ano.

“Com os indexadores e encargos vigentes, temos observado um aumento no saldo total da dívida, o que gera preocupação para o médio e longo prazo, pois acaba restringindo o espaço fiscal e impactando áreas que exigem investimentos, como saúde, segurança, educação e infraestrutura”, argumentou.

Leite também defendeu a prorrogação do prazo de vigência do RRF de nove para 15 anos, visando adaptar a amortização da dívida à queda na arrecadação do ICMS causada pela lei 194/2022, que reduziu drasticamente a receita dos Estados.

No esboço das propostas apresentadas em julho do ano passado, a equipe econômica do governo gaúcho identificou mudanças que poderiam ter o efeito oposto, prejudicando ainda mais o Estado ao longo do período de vigência do RRF. Com as resistências entre os governadores e a Secretaria do Tesouro Nacional, o tema não avançou.

Fonte: GZH

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