Novo episódio de chuva extrema trará inundações e as enchentes de volta no RS
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Novo episódio de chuva extrema trará inundações e as enchentes de volta no RS

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PREFEITURA DE PASSO FUNDO/ARQUIVO


Um episódio de chuva extrema com volumes elevados a excepcionalmente altos de precipitação deve ser esperado até a metade destes mês no Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina. São projetados volumes tão altos que, em algumas localidades, os acumulados podem atingir o dobro ou o triplo da média histórica de chuva de novembro inteiro nos próximos sete a dez dias. As informações são da MetSul Meteorologia.
 
O episódio de chuva extrema será um dos maiores deste ano no estado gaúcho, já marcado por uma série de eventos de precipitação excessiva, como o dos meses de junho (16 mortos), setembro (52 mortos) e outubro (sem vítimas). Uma consequência do fenômeno El Niño que segue se fortalecendo e adentra o território de forte intensidade com as mais altas anomalias de temperatura da superfície do mar no Pacífico desde o Super El Niño de 2016.
 
As médias históricas de precipitação para o mês de novembro no Rio Grande do Sul, de acordo com a série histórica 1991-2020 do Inmet, são de 70,0 mm em Santa Vitória do Palmar; 94,0 mm em Rio Grande; 99,4 mm em Pelotas; 105,5 mm em Porto Alegre; 112,6 mm em Torres; 116,9 mm em Bagé; 121,3 mm em Encruzilhada do Sul; 122,1 mm em Uruguaiana; 136,0 mm em Santa Maria; 138,1 mm em Bom Jesus; 141,5 mm em Iraí; 144,5 mm em Caxias do Sul; 156,6 mm em Cruz Alta; 160,1 mm em Passo Fundo; e 169,7 mm em São Luiz Gonzaga.
 
As projeções de chuva para os próximos sete a dez dias excedem – e muito – estas médias de precipitação em muitas cidades gaúchas com indicativos para um grande número de municípios gaúchos de volumes de chuva entre 100% e 300% da climatologia mensal nos próximos sete a dez dias, especialmente na Metade Norte do Rio Grande do Sul.
 
O que vai levar aos acumulados de chuva extrema será uma longa sequência de dias com registro de precipitação. Choveu ontem no Rio Grande do Sul, outra vez choveu nesta quinta e se espera chuva todos os dias no estado até o final da semana que vem, o que não significa vai chover em todas as cidades gaúchas todos os dias até o fim da próxima semana.
 
Não se espera uma situação como a de setembro, quando em apenas 24 horas choveu 200 mm a 300 mm em vários pontos do Norte e do Nordeste gaúcho, o que levou às inundações catastróficas no Vale do Taquari. Tampouco o cenário guarda semelhança com o ciclone de junho, quando caíram 200 mm a 300 mm no Nordeste gaúcho, em particular no Litoral Norte, em poucas horas, por efeito de orografia (chuva associada ao relevo).
 
Embora em alguns dias deva chover localmente forte a intensamente, com volumes em 24 horas de 50 mm a 100 mm ou mais, o que vai determinar os acumulados extremos neste episódio será a soma de muitos dias com registros de precipitação. Por isso, será um evento de chuva volumosa com características diferentes de junho ou setembro, e mais próximo do que ocorreu na Metade Norte gaúcha em outubro.
 
Porto Alegre e região metropolitana também ter volumes elevados na soma dos vários dias com registro de precipitação. O período de maior instabilidade na Grande Porto Alegre é esperado entre este sábado (11) e a quarta-feira da semana que vem (15) com tendência de chover todos os dias neste período.
 
 
Fonte: Metsul.
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Sete em cada dez brasileiros dizem ter sofrido com os eventos climáticos, segundo pesquisa

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Ao todo, sete em cada dez pessoas sofreram com os eventos climáticos extremos no brasil, mostra levantamento encomendado pelo Instituto Pólis. A pesquisa foi realizada presencialmente em todas as regiões do país entre  22 a 26 de julho.

Os eventos que mais atingiram a população foram chuvas muito fortes (20%); seca e escassez de água (20%); alagamentos, inundações e enchentes (18%). Eventos relacionados a grandes volumes de água e à falta do recurso estão no topo da lista. Também apareceram nas respostas dos entrevistados temperaturas extremas (10%); apagões de energia (7%); ciclones e tempestades de vento (6%); e queimadas e incêndios (5%).

Ao todo, 1.960 (98%) dos 2 mil entrevistados ouvidos pelos pesquisadores responsáveis pelo estudo expressaram preocupação com uma nova ocorrência de um evento dessa magnitude. Falta d’água ou seca é o evento que mais gera receio nos brasileiros (34%). Em seguida, estão alagamentos, inundações e enchentes (23%); queimadas e incêndios (18%); chuvas muito fortes (17%); temperaturas extremas (16%); deslizamentos de terra (14%); escassez de alimentos e fome (14%); ciclones e tempestades de vento (13%); e ocorrência de novas pandemias sanitárias (13%).

A parcela de pessoas que diz apoiar investimentos em fontes renováveis de energia é também significativa, de 84%. Além disso, o petróleo é mencionado por 73% dos participantes como algo diretamente associado à piora da crise climática. O carvão mineral e o gás fóssil são lembrados por 72% e 67%, respectivamente.

Fonte: Agência Brasil

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Santa Rosa registra 1.185,8 mm de chuva durante a primavera de 2023

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Foto: Reprodução.

A primavera meteorológica (trimestre setembro a novembro) registrou chuva recorde no Rio Grande do Sul neste ano. O trimestre, que chegou ao fim ontem, teve volumes de precipitação em algumas cidades gaúchas equivalentes a mais de dois terços da média de chuva que costuma cair um ano inteiro.
 
Os volumes de chuva entre setembro e novembro, o período mais chuvosos até agora neste ano no estado, registrou acumulados absurdamente altos principalmente sobre a Metade Norte gaúcha, embora em quase todo o estado as marcas tenham se situado muitíssimo acima da média.
 
Onde mais choveu no estado durante a primavera foi numa faixa que se estende da área de Palmeira das Missões, no Noroeste, até Cruz Alta (Alto Jacuí), Passo Fundo (Planalto Médio) e Serafina Corrêa (Norte da Serra). Nesta faixa do território gaúcho, a chuva no trimestre ficou perto ou acima de 1.500 mm.
 
Os números do Norte do estado são espantosos. Passo Fundo, por exemplo, teve ao longo do trimestre chuva de 1.548,2 mm. A média histórica trimestral é de 565 mm, ou seja, choveu quase o triplo. O acumulado no trimestre na cidade do Planalto foi tão fora do normal que a melhor comparação é com a média anual. Para se ter ideia, a média de chuva em um ano inteiro em Passo Fundo é de 1.930,7 mm, ou seja, a cidade teve só na primavera meteorológica 80% do que costuma chover em um ano inteiro, o que do ponto climático pode, sem exagero, ser descrito como absurdo.
 
Chuva acima de 1000mm na primavera de 2023 no Rio Grande do Sul
Passo Fundo: 1.548,2 mm Serafina Corrêa: 1.449,8 mm Palmeira das Missões: 1.417,0 mm Santo Augusto: 1.375,8 mm Cruz Alta: 1.374,5 mm Canela: 1.242,2 mm Cambará do Sul: 1.216,2 mm Santa Rosa: 1.185,8 mm Ibirubá: 1.184,4 mm São José dos Ausentes: 1114,2 mm Lagoa Vermelha: 1.107,2 mm São Luiz Gonzaga: 1.072,8 mm Santiago: 1.060,8 mm Teutônia: 1.043,8 mm Caçapava do Sul: 1.025,4 mm Tupanciretã: 1.003,6 mm
 
Primavera de grandes enchentes
A primavera deste ano foi marcada por grandes enchentes com cheias recordes ou quase recordes em diversas cidades. O Guaíba teve a maior cheia desde 1941, assim como os rios Taquari e Caí. O Uruguai anotou a maior cheia desde o Super El Niño de 1983.
 
Porque choveu tanto? 
A razão primária para a primavera excessivamente chuvosa deste ano é o fenômeno El Niño, atualmente com intensidade muita forte, e cujos reflexos na chuva no Rio Grande do Sul costumam ser maiores durante os meses da primavera. Uma vez que os eventos extremos de chuva coincidiram com ondas de calor excepcionais no Centro do Brasil, as mudanças climáticas em escala global pelo aquecimento recorde do planeta podem ter potencializado o que já seria extremo pelo El Niño.
 
Com informações da MetSul.
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Instabilidade retorna ao Rio Grande do Sul

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FABIAN RIBEIRO

A instabilidade deve retornar nesta sexta-feira (01) no Rio Grande do Sul, especialmente no Sul e Oeste gaúcho. O calor é previsto em diversas áreas, mesmo com o avanço das chuvas.
 
A partir do Centro do Estado o calor será sentido acima de 32 °C, com uma tarde de sexta-feira bastante abafada nas cidades do Norte e Noroeste. Demais regiões também estarão com registro de abafamento, porém, não tão intensas devido à chegada das chuvas, que podem atingir as regiões entre a tarde e noite.
 
Em Santa Rosa as marcas podem atingir os 35 °C durante à tarde, com mínima de 24 °C.
 
 
Com informações de Portal Leouve.
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