Geral
Novo canal na Lagoa dos Patos seria caro e pouco eficiente contra enchentes, aponta estudo
A proposta de abrir um novo canal na Lagoa dos Patos para evitar enchentes, como as que ocorreram no Rio Grande do Sul neste ano, tem gerado críticas de pesquisadores e ambientalistas desde que foi sugerida. Quatro meses após as cheias históricas que atingiram mais de 90% do Estado, uma pesquisa premiada reforçou que essa solução seria cara, traria grandes danos ambientais e prejudicaria as comunidades locais.
As chuvas, que começaram em 26 de abril, se intensificaram e levaram o Guaíba a atingir 5,33 metros nos dias 5 e 6 de maio, o maior nível já registrado, superando os 4,76 metros da enchente de 1941.
O estudo foi desenvolvido pelo Departamento de Engenharia Agrícola e Meio Ambiente da Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH-UFRGS). Intitulado “Análise de Abertura de Novo Canal de Maré na Lagoa dos Patos para Atenuação de Cheias no Rio Guaíba, RS”, o trabalho foi premiado em eventos organizados pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro).
Rodrigo Amado, coordenador do estudo, comentou que a ideia de abrir o canal surgiu como uma “solução mágica” sem estudos adequados para comprovar sua eficácia. Ele explicou que o canal proposto seria extenso, com pelo menos 20 quilômetros, e envolveria custos elevados.
Amado destacou que o principal problema da construção seria o impacto ambiental. A salinização das águas da Lagoa dos Patos, que possui uma divisão entre águas doces e salgadas, seria uma das consequências mais preocupantes. Além disso, a salinização poderia afetar a economia local, especialmente a agricultura irrigada.
A pesquisa concluiu que o canal não seria a melhor solução, pois, além de complexo e caro, o ganho seria muito pequeno. A abertura do canal reduziria o nível da água em apenas 35 centímetros, enquanto o Guaíba ultrapassou cinco metros na enchente.
Outra possibilidade estudada foi a dragagem entre o Guaíba e a Lagoa dos Patos, mas o resultado seria similar ao da construção do canal, embora fosse uma alternativa mais barata.
Para Amado, a solução mais eficaz seria a manutenção adequada do sistema de proteção contra enchentes já existente em Porto Alegre. Ele explicou que, se o sistema de comportas e bombas estivesse funcionando corretamente, os danos poderiam ter sido evitados. O sistema foi projetado após a cheia de 1941, mas a falta de manutenção impediu seu funcionamento adequado, agravando os problemas durante as enchentes recentes.
Fonte: Jornal o Sul
Destaque
Tape Porã terá ciclovia interna
Um dos locais mais frequentados pelas famílias santa-rosenses, o Tape Porã, vai contar com uma ciclovia interna. A ordem de início para a execução da obra dentro do parque linear foi assinada pelo prefeito Anderson Mantei. Mais de R$ 570 mil serão investidos no local.
O projeto prevê a construção de uma pista de concreto que vai do quartel até o pórtico da Oktoberfest.
Além da ciclovia, o Tape Porã tem recebido outras melhorias. Neste ano, foi concluída a etapa III de ampliação do local, que vai da Vila Beatriz até a Vila Oliveira. A obra de 460 metros contemplou uma área total de 10.889,03 m². Mais de R$ 1,4 milhão de recursos próprios foram investidos no projeto.
[mailpoet_form id="1"]Ciência
Entidades afirmam que transplantes são seguros e salvam vidas
O Sistema Nacional de Transplantes é considerado o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, garantido a toda a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que financia cerca de 88% dos transplantes no país, segundo dados do Ministério da Saúde.
O transplante de órgãos pode salvar vidas, especialmente quando se trata de órgãos vitais como o coração, e também pode devolver a qualidade de vida quando o órgão transplantado não é vital, como os rins. Com o transplante, é possível prolongar a expectativa de vida, restabelecendo a saúde e permitindo a retomada das atividades normais.
Segurança
O caso do Rio de Janeiro é inédito. Assim que foi noticiado, entidades médicas e de saúde, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) e o Ministério da Saúde prontamente defenderam o Sistema Nacional de Transplantes.
Entre as entidades estão a Sociedade Brasileira de Córnea (SBC) e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). “É um sistema que funciona há décadas e tem possibilitado a recuperação da visão de milhares de pessoas no país. Nosso sistema de transplante de córnea é reconhecidamente um dos melhores do mundo”, diz o presidente da SBC, José Álvaro.
Segundo Álvaro, um dos pacientes recebeu o transplante de córnea de um dos doadores infectados por HIV. Como a córnea não é um órgão vascularizado, ele não foi infectado.
Para ele, o caso do Rio de Janeiro é “seríssimo” e está sendo devidamente investigado, mas não deve comprometer a confiança em um sistema que “salvou a vida de milhões de pessoas e devolveu a visão a milhares”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em todo o país, 44.777 pessoas esperam por um transplante de órgão. A maioria, 41.395, estão na fila por um rim. O fígado aparece em segundo lugar, com uma fila de 2.320 pessoas, seguido pelo coração, com 431. São Paulo é o estado com o maior número de pessoas aguardando um transplante, com 21.564. O Rio de Janeiro está em quinto lugar, com 2.167 pessoas na lista de espera.
Fonte: Agência Brasil
[mailpoet_form id="1"]Esportes
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