Geral
Neymar perdeu mais de R$ 5 milhões com desvalorização de NFTs
Em 2022, no auge dos NFTs (tokens não fungíveis), Neymar Jr. investiu o equivalente a R$ 6 milhões em criptomoeda Ethereum para adquirir dois tokens da famosa coleção Bored Ape Yacht Club (BAYC). No entanto, com a desvalorização de mais de 90% no mercado, estima-se que o jogador tenha perdido mais de R$ 5 milhões com esses ativos, que agora estão à venda na plataforma OpenSea. O BAYC #5269, comprado por 198,69 ETH (R$ 3,4 milhões), hoje vale cerca de R$ 256 mil. Já o BAYC #6633, adquirido por 159,99 ETH (R$ 2,7 milhões), atualmente é avaliado em R$ 205 mil.
Neymar não foi o único a embarcar nessa tendência. A cantora Madonna também aproveitou a febre dos NFTs em 2022, adquirindo o Bored Ape #4988 por alguns milhões de reais. Em uma postagem no Instagram, ela celebrou: “Estou no metaverso, finalmente, tenho meu próprio Ape. Que nome devo dar a ele?”.
No entanto, o mercado de NFTs enfrenta uma forte crise. No final de 2023, o volume de negociações caiu para US$ 50 milhões, o menor patamar desde 2020, segundo dados do TheBlock. Em 2022, esse número chegava a US$ 3,2 bilhões por semana.
A receita global dos NFTs também despencou, atingindo US$ 9,5 bilhões em 2023, contra os US$ 26,7 bilhões de 2022, de acordo com a CryptoSlam. A Yuga Labs, criadora dos Bored Apes, agora busca reformular seu modelo de negócios, explorando novas fontes de receita além dos royalties.
Fonte: Forbes Brasil
Geral
Um ano após a guerra Israel vs Hamas, Hezbollah, Irã, o que pensar sobre o futuro?
Ao refletir sobre o primeiro aniversário da guerra entre Hamas, Hezbollah, Irã e Israel, trazemos a fala do professor de estratégia, John Arquilla, da Escola de Pós-Graduação Naval dos EUA: “todas as guerras se resumem a duas questões fundamentais: quem vence no campo de batalha e quem vence na narrativa.” E, mesmo após um ano de conflito, onde Hamas, Hezbollah e Israel infligiram imensas dores uns aos outros, ninguém conseguiu vencer decisivamente nem no campo de batalha nem na narrativa. Um ano depois do ataque de 7 de outubro, esta ainda é a primeira guerra árabe-israelense sem um nome definido e sem um vencedor claro — porque nenhuma das partes alcançou uma vitória completa ou uma narrativa coerente.
É preciso se solidarizar com os palestinos sem pátria e os árabes na Cisjordânia, que enfrentam os desafios impostos pelos assentamentos e restrições israelenses. No entanto, nada pode justificar os atos cometidos pelo Hamas em 7 de outubro — assassinatos, mutilações, sequestros e abusos sexuais contra israelenses, com o único objetivo de destruir o estado judeu. Se você acredita que a solução para a região está em dois Estados para dois povos entre o Rio Jordão e o Mediterrâneo, a violência do Hamas apenas adiou essa possibilidade.
E quanto à narrativa do Irã? Eles alegam ter o direito, conforme a Carta da ONU, de criar estados fracassados no Líbano, Síria, Iêmen e Iraque, cultivando forças aliadas para destruir Israel. Da mesma forma, o Hezbollah arrastou o Líbano para uma guerra com Israel, sem que o povo ou o governo libanês tivessem qualquer voz, e agora pagam um preço alto por isso.
Por outro lado, o governo de Israel também carece de uma narrativa clara sobre Gaza. Esta guerra, inevitavelmente a mais brutal entre israelenses e palestinos desde 1947, envolveu o Hamas operando em túneis sob casas, escolas e hospitais de Gaza, tornando impossível combatê-los sem causar baixas civis. Portanto, Israel tinha a obrigação de deixar claro que esta guerra não era apenas uma defesa, mas também um esforço para erradicar o Hamas e abrir caminho para uma solução de dois Estados — algo que o governo de Binyamin Netanyahu se recusou a fazer até agora.
Um ano depois, Israel ainda não articulou uma visão de futuro para Gaza, além da “vitória total”, mantendo uma guerra sem fim contra o Hamas, independentemente das baixas civis. Essa abordagem não só prejudica a credibilidade de Israel, como também mina o apoio de seus aliados árabes e dos EUA.
Internamente, a narrativa também falha em unir Israel. Soldados israelenses estão lutando contra Hamas e Hezbollah, mas muitos se perguntam se estão defendendo o Estado de Israel ou apenas prolongando a carreira política de Netanyahu. Há razões para acreditar que Bibi quer manter a guerra ativa para evitar depor em seu julgamento por corrupção em dezembro, adiar uma investigação sobre como seu governo não conseguiu impedir o pior ataque aos judeus desde o Holocausto e, talvez, influenciar as eleições americanas em favor de Donald Trump.
Essa ausência de uma narrativa forte e coerente prejudica Israel estrategicamente. Se Israel estivesse negociando com uma Autoridade Palestina reformada, seria mais fácil se retirar de Gaza, evitando uma insurgência permanente, e obter apoio internacional para uma solução duradoura. No entanto, o governo israelense parece estar fortalecendo o Hamas, enfraquecendo a Autoridade Palestina e rejeitando oportunidades de paz com os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, que se ofereceram para ajudar a reconstruir Gaza e normalizar relações.
A maior ameaça para Israel, hoje, não é o Irã, o Hamas ou o Hezbollah. Um Israel unido pode superar todos esses desafios. A verdadeira ameaça vem de dentro: a falta de uma narrativa clara que possa unir o país e garantir um futuro de paz e estabilidade.
Fonte: Estadão
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Ex-dirigente do Inter é condenado a 16 anos de prisão por suposta apropriação de dinheiro do clube
Marcelo de Freitas e Castro, ex-vice-presidente jurídico do Internacional, foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. O empresário ocupou o cargo durante a gestão de Vitorio Piffero, entre 2015 e 2016, ano em que o clube foi rebaixado.
Castro foi denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) como parte da Operação Rebote, sendo condenado pelos crimes de apropriação indébita e lavagem de dinheiro envolvendo recursos do clube.
Cesar Cabral, ex-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Cultura Física do Rio Grande do Sul (Sindiclubes-RS), também foi sentenciado a prisão. As condenações foram feitas pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento de Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Apesar das penas serem em regime fechado, as defesas ainda podem recorrer, o que permite que ambos respondam em liberdade enquanto aguardam novos desdobramentos.
Segundo o promotor de Justiça Flávio Duarte, que liderou a investigação, os réus se apropriaram de mais de R$ 1,1 milhão dos cofres do Internacional.
Fonte: Jornal o Sul
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