‘Não adianta colocar câmera caríssima no peito do policial e não dar qualificação para usar’
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‘Não adianta colocar câmera caríssima no peito do policial e não dar qualificação para usar’

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Foto: Philippe Lima/Governo do Rio

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O uso da tecnologia para aprimorar o combate à criminalidade e facilitar as atividades de segurança pública tem se tornado cada vez mais comum. No entanto, sua aplicação ainda está distante do ideal, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Direito da FGV Rio. A pesquisa, que se baseou em entrevistas com gestores e agentes das forças de segurança, além da análise de mais de duas mil reportagens da grande mídia, revela que o simples investimento em tecnologia não resolve os problemas por si só.

“Uma coisa que a pesquisa mostra claramente é que investir em tecnologia, por si só, não resolve os problemas”, afirma Fernanda Prates, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo.

Fernanda Prates analisa o impacto da implementação das câmeras corporais na polícia do Rio de Janeiro após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), os mecanismos de integração entre agências de segurança, e o que pode ser feito para que o Estado se beneficie plenamente das ferramentas tecnológicas disponíveis.

Sobre o uso das câmeras corporais na polícia:
A pesquisadora enfatiza que, ao discutir tecnologia, especialmente as câmeras corporais, é fundamental oferecer formação adequada aos usuários. “Não adianta equipar o policial com uma tecnologia sofisticada sem garantir a qualificação necessária para usá-la de forma eficiente”, destaca. Segundo relatos de entrevistados, especialmente da Polícia Militar, há um temor quanto ao uso da tecnologia, tanto pelo risco de danificar o equipamento quanto pela sensação de fiscalização constante, exacerbada pelo uso de GPS.

Desafios no uso das câmeras corporais:
Embora a tecnologia represente um avanço, há desafios significativos. A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, enfrenta dificuldades para acessar o material gravado pelas câmeras. “Filmagens só são úteis se o material for acessível às partes interessadas”, pontua a pesquisadora. Além disso, Fernanda Prates alerta contra a visão simplista de que a tecnologia é uma “bala de prata” que resolverá todos os problemas.

Medo de fiscalização e impacto na letalidade policial:
Quando questionada sobre o medo de fiscalização entre os policiais, Prates sugere que essa reação pode estar associada ao histórico de letalidade policial no Rio de Janeiro. “O uso de câmeras corporais surgiu no contexto de uma ação no STF relacionada à letalidade nas favelas. A sensação de estar sendo vigiado pode causar desconforto, especialmente para policiais que agem fora da legalidade”, explica.

Treinamento e uso adequado das câmeras:
O treinamento necessário vai além do simples manuseio das câmeras. “É crucial que o policial entenda como usar a tecnologia corretamente, como iniciar gravações em momentos críticos e garantir que as imagens sejam preservadas para futuras investigações”, afirma a pesquisadora. Ela também aponta que o armazenamento das imagens depende da ação dos policiais no campo, o que pode afetar o acesso ao material.

Controvérsias sobre o uso das câmeras em operações:
Prates discorda dos argumentos de que as câmeras comprometeriam a segurança em operações táticas, como sugerido por alguns governadores. “As câmeras corporais são utilizadas há anos em diversos países e não representam um risco para a segurança pública. Ao contrário, elas ajudam a promover a transparência e a reduzir a violência, especialmente em operações que historicamente resultam em altos índices de mortalidade”, defende.

Eficácia das câmeras corporais e seu impacto na violência policial:
Estudos indicam que o uso de câmeras corporais pode reduzir a letalidade policial e a violência, além de diminuir os conflitos entre policiais e cidadãos. “Ambos os lados sabem que estão sendo filmados, o que naturalmente modera o comportamento”, observa a pesquisadora.

Caminho sem volta para as câmeras corporais:
Prates acredita que o uso de câmeras corporais é uma tendência irreversível, mas ressalta a importância de implementar a tecnologia de maneira planejada e com a devida formação dos agentes. Ela também destaca que o Brasil está avançando no uso de tecnologia na segurança pública, mas ainda precisa melhorar a integração e a cultura de dados entre as forças de segurança.

Desafios na integração e uso de tecnologia nas forças de segurança:
A pesquisa também aborda a falta de integração entre as forças de segurança, que muitas vezes operam de forma isolada, sem compartilhar dados essenciais. “A tecnologia deve ser uma ferramenta de integração, mas isso só será possível se houver uma mudança cultural nas instituições”, argumenta Prates. A centralidade do conhecimento jurídico nos concursos da Polícia Militar e da Polícia Civil também é criticada, com a pesquisadora sugerindo a inclusão de disciplinas como programação e análise de dados.

Reconhecimento facial e viés racial:
Prates também alerta para os riscos do uso de tecnologia de reconhecimento facial, especialmente devido ao viés racial, que pode levar a erros no reconhecimento de pessoas não brancas. Ela questiona a eficácia dessa tecnologia e enfatiza a necessidade de um debate mais profundo sobre sua implementação.

Investimento em tecnologia versus recursos tradicionais:
Embora o investimento em viaturas e equipamentos para o dia a dia seja importante, Prates acredita que, a médio e longo prazos, o investimento em tecnologia é mais inteligente e eficaz, especialmente para preservar vidas e melhorar a eficiência das operações policiais.

Transparência e debate público:
Finalmente, a pesquisadora sublinha a necessidade de maior transparência e debate sobre o uso dessas tecnologias. “A sociedade precisa saber como e por que essas tecnologias estão sendo usadas e o que está sendo feito com os dados coletados”, conclui.

Em resumo, enquanto a tecnologia oferece inúmeras oportunidades para melhorar a segurança pública, sua eficácia depende da forma como é implementada, da formação dos agentes e da integração entre as diversas forças de segurança.

Fonte: Estadão

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Pesquisa indica que, em média, uma pessoa faz sexo cerca de 52 vezes por ano

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As mulheres que fazem sexo menos de uma vez por semana podem ter mais probabilidade de morrer cedo do que aquelas que se envolvem em relações sexuais com maior frequência, é o que sugere um novo estudo feito nos Estados Unidos. Além disso, os pesquisadores também notaram que o sexo mais frequente reduz as chances de morte precoce em homens e mulheres com depressão.

No artigo, os autores comentaram que a atividade sexual é importante para a saúde cardiovascular geral dos humanos, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo. “Usando as descobertas do nosso estudo, podemos inferir que a atividade sexual pode melhorar a perda de função que pode ocorrer com a idade e a progressão da doença”, disseram os investigadores.

 

A importância da vida sexual

Para chegar a qualquer conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 14.542 indivíduos dos EUA registrados como parte de uma pesquisa nacional de saúde feita entre 2005 e 2010. No total, 2.267 participantes forneceram detalhes sobre suas vidas sexuais, com 94,4% deles afirmando terem relações pelo menos uma vez por mês. Além disso, 38,4% responderam fazer sexo mais de uma vez por semana.

Estudos anteriores já indicavam que os norte-americanos médios faziam sexo 54 vezes por ano — o que se aproxima de uma vez por semana. Então, os pesquisadores decidiram classificar as pessoas entre aquelas com alta e baixa frequência sexual, dependendo se tinham relações acima ou abaixo dessa média.

No geral, mulheres com baixa frequência sexual tinham 1,7 vezes mais probabilidade de morrer por qualquer causa até o final de 2015 do que aquelas com vidas sexuais mais agitadas. Apesar de não encontrar a mesma resposta em homens, os pesquisadores ficaram surpresos ao observar que a relação sexual parecia ter um efeito direto no impacto da depressão para a saúde de ambos os sexos.

 

Efeitos benéficos

Mesmo após ajustar fatores de risco, como obesidade, idade avançada e status socioeconômico, os autores chegaram a conclusão de que pessoas que sofriam de pressão tinham cerca de três vezes mais probabilidade de morrer durante um período de baixa frequência sexual.

 

Fonte: Mega Curioso.

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Donos da globo ficam 16 bilhões mais ricos em 2024 segundo a forbes

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O patrimônio dos donos do Grupo Globo disparou R$ 16 bilhðes, cerca de US$ 2,8 bilhões, no último ano, segundo divulgou a revista Forbes. A empresa pertence a João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho. Juntos, eles possuem uma fortuna de US$ 9 bilhões, cerca de R$ 51 bilhões.

No ranking de 2024, os três proprietários da Globo tinham um patrimônio total de US$ 6,2 bilhões (R$ 35,4 bilhões). Porém, mesmo com a alta do dólar em relação ao real, o patrimônio da família Marinho cresceu cerca de 45% em um ano.

A Forbes divulgou que cada filho de Roberto Marinho, fundador da emissora Rede Globo, possui uma fortuna de US$ 3 bilhões, cerca de R$ 17 bilhões. A família, contudo, não é apenas dona do canal de televisão, eles são proprietários do portal g1, Globoplay, emissoras de rádio (como CBN e Rádio Globo), editora de livros, jornais e revistas impressas, além da produtora Globo Filmes.

O filho mais velho de Roberto Marinho, o Roberto Irineu Marinho também é proprietário da Fazenda Sertãozinho, que produz o café gourmet Orfeu.

 

Valor total do ativo de Globo cresce em 2024

A Forbes não detalhou qual calculo foi realizado para determinar o patrimônio da família Marinho. O último levantamento divulgado pelo Grupo Globo mostra que o total do ativo da companhia também cresceu.

Em 2023, a Globo possuia R$ 27 bilhões em ativos, valor que subiu para R$ 30,9 bilhões em 2024.

O lucro líquido do Grupo Globo mais que dobrou no último ano, de R$ 838 milhões em 2023 para R$ 1,9 bilhão em 2024. A companhia registra o lucro depois de uma grande reestruturação, que contou com a venda de ativos e demissão de atores, diretores, autores, produtores. apresentadores e profissionais de outras funções.

Além disso, a Globo também pode ter sido beneficiada com a mudança do governo federal. A gestão Luiz Inácio Lula da Silva tem investido em publicidade nas empresas do grupo. Como mostrou Oeste, na soma de 2023 e 2024, o governo repassou mais de R$ 300 milhões para 0 conglomerado de mídia.

Segundo dados da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o valor destinado pelo governo Lula ao Grupo
Globo supera o montante de R$ 177 milhões que o Palácio do Planalto enviou à companhia durante a Presidência de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022.

 

Fonte: Revista Oeste.

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Igreja Batista Filadélfia realiza bazar com preços acessíveis no dia 12 de abril

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A Igreja Batista Filadélfia de Santa Rosa promove no próximo sábado, dia 12 de abril, a 2ºedição do bazar solidário do projeto “Mãos Que Servem”, com uma proposta que une solidariedade, economia e cuidado com a comunidade.

O evento acontece das 9h às 14h, nas dependências da igreja, e contará com uma grande variedade de peças de roupas infantis, juvenis e adultas, todas em ótimo estado de conservação.

O destaque do bazar é o preço fixo de R$ 5,00 para a maioria dos itens. Além disso, haverá uma sessão especial com peças selecionadas com valores de R$ 10, R$ 20 e R$ 30, oferecendo opções acessíveis para todos os gostos e necessidades.

Essa é a segunda edição do bazar, que já se consolidou como uma importante ação social da Igreja Batista Filadélfia. A iniciativa faz parte do projeto “Mãos Que Servem”, que visa atender pessoas em situação de vulnerabilidade e promover a solidariedade por meio do voluntariado.

O evento também marca uma data especial para a comunidade: neste mês de abril, a Igreja Batista Filadélfia completa 72 anos de história em Santa Rosa, reforçando seu compromisso com o serviço cristão e o apoio à população local.

 

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