“Não acho legal ser parabenizado”, diz Datena sobre cadeirada
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“Não acho legal ser parabenizado”, diz Datena sobre cadeirada

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Reprodução/TV Cultura

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Após agredir o candidato Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira durante um debate promovido pela TV Cultura no último domingo (15), José Luiz Datena (PSDB) retomou sua campanha com uma caminhada pelo bairro do Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, na última quarta-feira (18).

Durante o evento, alguns eleitores expressaram agradecimento e parabenizaram Datena pelo incidente.

“Não considero adequado receber parabéns por isso de forma alguma,” disse o candidato do PSDB em conversa com jornalistas durante a caminhada.

Datena enfatizou que “jamais trocaria” um resultado positivo nas eleições, independentemente do cargo, por um ato como o ocorrido. “Pelo contrário, gostaria que esse episódio não tivesse acontecido,” acrescentou.

A pesquisa Quaest, divulgada no dia 18, mostrou que o apresentador de TV teve um aumento de dois pontos percentuais, enquanto Marçal caiu de 23% para 20% nas intenções de voto.

Sobre o aumento nas pesquisas após o debate, Datena afirmou que “se o crescimento foi devido a isso [o incidente], eu preferiria não ter esse crescimento.”

“Prefiro que as pessoas considerem votar em mim como candidato,” concluiu.

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Cinema / Séries

Presidente da França quer “Emily em Paris” de volta à França: “Roma não faz sentido”

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Foto: Reprodução
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O presidente da França, Emmanuel Macron, declarou que irá lutar para que a série “Emily em Paris” continue sendo ambientada na capital francesa. Nos episódios recentes da quarta temporada, a protagonista viaja para Roma e decide ficar na cidade, sugerindo que o próximo ano será intitulado “Emily em Roma”.

“Lutaremos muito para trazê-la de volta. Pediremos que permaneçam em Paris! ‘Emily em Paris’ em Roma não faz sentido”, afirmou em entrevista à Variety.

Macron também comentou sobre a participação da primeira-dama Brigitte Macron na quarta temporada da série e destacou a importância da produção para a imagem do país.

“Fiquei super orgulhoso e ela ficou muito feliz em fazer isso. São apenas alguns minutos, mas acho que foi um momento muito bom para ela. Acho que é bom para a imagem da França. ‘Emily in Paris’ é super positivo em termos de atratividade para o país. Para o meu próprio negócio, é uma iniciativa ótima”, disse ele.

“Emily em Paris” é uma série de sucesso da Netflix, lançada em 2020, e foi renovada para a quinta temporada este ano. O elenco inclui Lily Collins (Emily), Lucas Bravo (Gabriel), Ashley Park (Mindy), Lucien Laviscount (Alfie), Camille Razat (Camille), Philippine Leroy-Beaulieu (Sylvie), entre outros.

Fonte: CNN Brasil

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As Cidades Mais Fáceis para se Viver, Segundo Estudo

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GETTY IMAGES
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A acessibilidade a serviços próximos à residência é essencial para garantir uma boa qualidade de vida nas cidades. Todos desejam ter acesso, a curta distância, a serviços como médicos, escolas, academias, locais de trabalho, parques e supermercados — e ainda melhor se puderem fazê-lo a pé ou de bicicleta.

Recentemente, a revista Nature Cities publicou uma pesquisa sobre as “cidades de 15 minutos”, conduzida pelos Laboratórios de Ciência da Computação da Sony (Sony CSL) em Roma. O estudo identifica as melhores cidades que se encaixam nesse conceito e oferece uma ferramenta que permite aos usuários verificarem como suas cidades se posicionam globalmente. A ferramenta utiliza dados de código aberto e analisa 10.000 cidades em todo o mundo.

Paris: Um Exemplo de Cidade de 15 Minutos

O conceito de cidade de 15 minutos surgiu na década de 1960, mas ganhou destaque nas políticas urbanas a partir de 2016, impulsionado pelo trabalho do cientista franco-colombiano Carlos Moreno. Na França, essa ideia é conhecida como “la ville du quart d’heure”. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, adotou esse conceito em suas políticas públicas, implementando medidas como a criação de ciclovias e a remoção de faixas exclusivas para carros ao longo do rio Sena. Hidalgo incorporou essa ideia em sua campanha eleitoral de 2014, mas foi durante os lockdowns da pandemia que ela ganhou visibilidade mundial.

Matteo Bruno, autor principal do estudo, explica que isso pode ser uma das razões pelas quais Paris se destaca na nova pesquisa. Mesmo sendo uma das maiores cidades do mundo, Paris possui uma infraestrutura que facilita o deslocamento, com uma “parte considerável da cidade” acessível dentro de 15 minutos.

Cidades Europeias em Destaque

O mapa do estudo mostra as áreas classificadas como “cidades de 15 minutos” em azul, enquanto as que não atendem ao conceito aparecem em vermelho. A densidade populacional tem um papel crucial: áreas com alta concentração de habitantes oferecem mais serviços acessíveis em curtas distâncias. Cidades como Milão e Barcelona são exemplos de compactação eficiente.

Os pesquisadores notam que as cidades europeias têm uma vantagem, pois muitas foram planejadas antes da popularização dos automóveis, o que favoreceu a criação de uma infraestrutura voltada para a proximidade dos serviços, especialmente nos centros urbanos.

Em contrapartida, grandes cidades dos Estados Unidos, como Atlanta e Los Angeles, estão longe de atender ao conceito de cidade de 15 minutos. No entanto, áreas de Nova York, São Francisco e Milwaukee se aproximam desse ideal, com Manhattan sendo uma das regiões mais densas do país e oferecendo fácil acesso a uma ampla gama de serviços.

Considerações Finais

É importante lembrar que o conceito de cidade de 15 minutos não deve ser o único critério ao se escolher um lugar para viver. Embora muitas cidades europeias ofereçam uma variedade de serviços acessíveis, o estudo não considera que muitos moradores vivem em apartamentos sem acesso a espaços abertos, o que pode impactar a qualidade de vida.

Tanto planejadores urbanos quanto futuros moradores devem avaliar outros fatores que contribuem para uma cidade ideal, como igualdade social, qualidade do transporte público, tráfego reduzido e a eficiência dos serviços de saúde e educação.

Fonte: Forbes Brasil

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Mais do que a expectativa de vida, você deveria se preocupar com a sua expectativa de saúde mental

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Foto: Reprodução
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Minha mãe tem 94 anos, e já superou, em muito, a expectativa de vida de seus pais e avós. A cada ano, lemos que o mundo está envelhecendo rapidamente, impulsionado pelo avanço das pesquisas em longevidade, pelas novas tecnologias médicas e pelo progresso contínuo do saneamento básico e das ciências da saúde.

A Medicina sempre buscou permitir que pessoas como minha mãe pudessem viver mais, livres de doenças físicas — ou seja, o objetivo era ampliar o tempo de vida saudável.

No entanto, quero destacar algo que muitas vezes fica em segundo plano, mas que impacta nossa expectativa de vida tanto quanto as doenças físicas: a saúde mental.

Será que, em vez de focarmos apenas no número de anos que esperamos viver, não deveríamos prestar mais atenção à nossa expectativa de saúde mental? De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental ou problemas relacionados ao uso de substâncias, como álcool e drogas.

As evidências mostram que pessoas com transtornos mentais tendem a viver menos. Ou seja, uma saúde mental comprometida pode encurtar a vida. Além disso, um transtorno mental não tratado se transforma em um peso, causando sofrimento tanto para a pessoa quanto para aqueles ao seu redor, o que também pode afetar a longevidade de quem convive com ela.

Muitos transtornos mentais, como depressões graves, são extremamente incapacitantes. Sem tratamento adequado, essas condições impedem as pessoas de viver plenamente e aproveitar a vida em toda a sua potencialidade.

Como médico, acompanhei de perto a saúde física da minha mãe. Mas acredito que sua longevidade se deve à sua saúde mental. Ela faz fisioterapia todos os dias, cuida das plantas, acompanha minhas redes sociais, lê jornais e revistas, e está sempre cercada pelos filhos, netos e bisnetos.

Acredito que esses cuidados diários que ela tem consigo mesma são a chave para a vida plena que ela levou ao longo dos anos.

Por isso, nesta semana que marca o Dia Mundial da Saúde Mental, em 10 de outubro, convido você a refletir: se anda se sentindo estranho, desanimado, sem energia, com dificuldade para acordar, bebendo em excesso, dormindo mal, ou usando remédios para dormir ou drogas psicoativas, procure um profissional de saúde. Problemas de saúde mental, quando tratados, resultam em uma boa saúde mental.

Também faço um convite para que cada um de nós volte o olhar para si e busque entender quais mudanças no estilo de vida podem melhorar, mesmo que um pouco, a sua saúde mental. Cada um tem seu próprio termômetro. E vale lembrar: qualquer pequena mudança é um tijolo a mais na construção de uma saúde mental mais forte.

Fonte: Forbes Brasil

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