Mutirão de Cirurgia de Endometriose beneficia pacientes do SUS em Santa Rosa
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Mutirão de Cirurgia de Endometriose beneficia pacientes do SUS em Santa Rosa

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IMAGEM: Rogério Hoffmann

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A endometriose, uma condição crônica que afeta aproximadamente uma em cada dez mulheres em idade fértil, continua sendo um desafio significativo para a saúde feminina. Caracterizada pela presença do endométrio fora do útero, a doença pode causar dor pélvica, cólica menstrual intensa, sangramento anormal, desconforto durante a relação sexual e, em muitos casos, dificuldade para engravidar.

Em um esforço para enfrentar esses desafios diretamente em Santa Rosa, o Hospital Vida & Saúde sediou um evento pioneiro: o Mutirão de Cirurgias de Endometriose, ocorrido na última sexta-feira, 28 de junho, e sábado, 29 de junho. Organizado pela Dra. Mariana Tomasi, especialista em Ginecologia e Endoscopia Ginecológica, o evento contou com o apoio crucial da Johnson & Johnson e da FUMSSAR, possibilitando que cinco pacientes do SUS recebessem tratamento cirúrgico essencial.

“O mutirão surgiu da necessidade de oferecer um tratamento mais acessível e eficaz para mulheres que sofrem com endometriose”, explicou a Dra. Mariana Tomasi. “Frequentemente, essas pacientes eram encaminhadas à Porto Alegre, o que resultava em longas esperas e dificuldades adicionais. Com a doação de materiais pela Johnson & Johnson e o apoio da FUMSSAR, conseguimos realizar procedimentos que antes não eram viáveis aqui em Santa Rosa.”

A profissional também destacou que entre essas cinco pacientes submetidas à cirurgia de endometriose, muitas sofriam com dores crônicas que não melhoravam com tratamentos clínicos, lutaram com a frustração de não conseguir engravidar e enfrentaram os desafios de cirurgias anteriores que não resolveram completamente seus sintomas.

A iniciativa envolveu uma equipe multidisciplinar, incluindo anestesistas, ginecologistas, cirurgião geral, cirurgião oncológico, coloproctologista e urologista. O Dr. Pablo Nascimento, Chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas de Porto Alegre, que também participou do mutirão, destacou a importância de descentralizar o tratamento da endometriose.

“Fico imensamente honrado em participar de iniciativas como essa, que levam tratamento de ponta para além das capitais. É crucial expandir o acesso a esses procedimentos para que mais mulheres possam receber o tratamento de que precisam, especialmente no SUS. Santa Rosa demonstrou ter a estrutura e a equipe qualificada para continuar oferecendo esses serviços.”

O evento também contou com a participação da Dra. Graziele Cervantes, Médica Assistente do Setor de Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Santa Casa de São Paulo, que trouxe sua expertise para enriquecer o mutirão.

Para a diretora-geral do Hospital Vida & Saúde, Vanderli de Barros, a iniciativa demonstra um compromisso com a comunidade: “Ficamos honrados em receber este tipo de iniciativa e de recepcionar renomados profissionais. Contamos com uma estrutura de ponta, profissionais qualificados e, principalmente, um propósito maior de salvar vidas e de atender a comunidade com humanização, qualidade e segurança”.

“A sensação é de dever cumprido”, concluiu Dra. Mariana. “Ver tantos profissionais comprometidos e tantas pacientes beneficiadas reforça nosso compromisso em melhorar a qualidade de vida dessas mulheres.”

O Mutirão de Cirurgia de Endometriose representa um passo significativo na luta contra essa condição. Ele abriu caminho para o estabelecimento de um serviço contínuo de tratamento de endometriose em Santa Rosa.

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Inscrições abertas para o Pelotão Mirim da Brigada Militar

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A Prefeitura de Santa Rosa por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, informa que estão abertas as inscrições para o Pelotão Mirim 2025. As atividades ocorrem no contraturno escolar. Podem participar crianças e adolescentes com idade entre 10 a 15 anos.

As rematrículas vão até a próxima sexta-feira (14/02), já na segunda-feira dia 17/02 até dia 28/02 serão recebidas novas matrículas.

Interessados deverão comparecer na Secretaria de Desenvolvimento Social (Rua Minas Gerais, 86 – Centro) munidos da documentação:

* Cadastro Único atualizado

* RG e CPF da criança/adolescente e responsável

* Atestado escolar

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Parecer técnico adia obras de novo ginásio esportivo em Santa Rosa

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A Procuradoria Geral do Município (PGM) de Santa Rosa recebeu, na segunda-feira (10), o parecer técnico da perícia contratada para avaliar as condições do solo no local destinado à construção do novo ginásio esportivo. O relatório recomenda uma análise mais aprofundada e até mesmo uma sondagem sísmica, que utiliza ondas sonoras para mapear o subsolo.

Diante do laudo, a administração municipal decidiu acatar as sugestões dos especialistas. “Aceitamos o parecer”, afirmou o procurador Douglas Fronza nesta quarta-feira (12). Ele explicou que a decisão resultará na paralisação das obras por pelo menos 60 dias.

Apesar da necessidade de novos estudos, Fronza esclareceu que o laudo não condena o terreno. A estimativa é que a Tramontini Arquitetura, de Passo Fundo, responsável pelo projeto técnico do ginásio, arque com aproximadamente R$ 100 mil para a realização da avaliação detalhada. A empresa venceu a licitação pelo projeto, recebendo cerca de R$ 450 mil. Caso o problema fosse identificado na execução da obra, os custos adicionais ficariam sob responsabilidade do construtora.

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Em nove meses, RS não aplicou 42% das doses contra a dengue recebidas

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Número corresponde a 34.321 doses, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde, até a última terça-feira (11).

 

Nove meses após o início da vacinação contra a dengue no Rio Grande do Sul via Sistema Único de Saúde (SUS), iniciada em maio do ano passado, cerca de 42% dos imunizantes recebidos não foram aplicados, um número equivalente a 34.321 doses — outros 58,3%, 48.018 doses, foram utilizados até a última terça-feira (11), conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Desde o dia 30 de abril do ano passado82.339 doses da vacina foram recebidas pelo RS, enviadas pelo Ministério da Saúde. Na sequência, são distribuídas para 67 municípios gaúchos.

Considerando o esquema vacinal completo, de duas doses com intervalo de no mínimo três meses entre elas, apenas 10.180 pessoas completaram o esquema dentre os 37.838 indivíduos que receberam a primeira dose no Estado.

Os números preocupam, sobretudo pela exposição do público-alvo desta vacina — crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos — à doença sem a barreira protetora garantida pela imunização.

— A gente chegou a ter pouco mais de 12 mil casos confirmados, além de três óbitos de dengue nesta faixa etária, de 10 a 14 anos, em 2024. Se a gente for olhar para 2025, a gente já tem 11 casos confirmados somente nessa faixa etária. Então, a secretaria faz um apelo para que pais e responsáveis procurem as unidades da saúde e imunizem as crianças e adolescentes — afirma a chefe da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul, Roberta Vanacor.

De forma geral, em 2024 o RS registrou ao menos 281 mortes causadas por dengue. A expectativa é de que os próximos meses apresentem um salto nos casos, conforme análise da vigilância, devido ao período climático, de calor e chuvas, que favorece a proliferação do mosquito. A vacina, portanto, seria uma barreira segura e eficaz para a prevenção da doença.

Desinteresse e enchente contribuíram para baixa procura

Conforme a chefe da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul, alguns fatores contribuem para que a vacinação contra a dengue tenha baixa aplicação, como o desinteresse da população e a enchente que afetou o Estado em 2024.

— Desde 2016 nós observamos uma queda nas coberturas vacinais por diversos motivos — avalia, relembrando também dos movimentos antivacina.

Em relação à enchente, ela avalia que o fenômeno, considerado a maior tragédia climática do Estado, contribuiu para desmobilizar a comunidade na procura pelo imunizante.

— As enchentes acabaram sendo concorrentes ao início da vacinação no ano passado. Em razão disso, dessa situação de calamidade pública que o Rio Grande do Sul enfrentou, o início desse movimento vacinal, com relação à vacina da dengue, acabou acontecendo ali no final de junho — explica Roberta.

Porto Alegre também registra baixa procura

Assim como o cenário estadual, a Capital dos gaúchos vem contabilizando baixa procura pela vacina contra a dengue. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde repassados a Zero HoraPorto Alegre recebeu 25.650 doses do imunizante. Contudo, apenas 18.885 delas foram aplicadas. Isso significa que cerca de 74% das vacinas recebidas foram aplicadas.

— A procura é considerada baixa. O público-alvo é mais complicado, pois não costuma frequentar a unidade de saúde. Temos observado uma hesitação por parte dos responsáveis pelo fato da vacina ser nova no calendário do Ministério da Saúde — contextualiza a chefe da equipe de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre, Renata Capponi.

Estratégias para engajar

Em Porto Alegre, a SMS afirma que tem pensado e aplicado estratégias para melhorar a cobertura vacinal contra a dengue como: vacinação nas unidades de saúde com horários estendidos, busca ativa dos faltosos e eventos, como a Multivacinação realizada no Dia D de vacinação em novembro de 2024.

Já a SES afirma que vem realizando campanhas nas redes sociais para estimular a comunidade a procurar a vacina, além de trabalhar com as equipes de vigilância em saúde para melhorar os índices.

O que é a dengue

  • A dengue é uma doença febril causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início rápido.
  • A principal forma de transmissão é pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti.
  • Além de febre alta, dores de cabeça, manchas vermelhas e dor atrás dos olhos são alguns dos principais sintomas.

Fonte: GZH

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