Musculação intensa ajuda a preservar força em idosos - mesmo anos após interrupção do exercício
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Saúde

Musculação intensa ajuda a preservar força em idosos – mesmo anos após interrupção do exercício

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Praticar treinos intensos de musculação na terceira idade pode trazer benefícios duradouros para a força muscular, segundo uma pesquisa dinamarquesa da Universidade de Copenhague, publicada no BMJ Open Sport & Exercise Medicine. A perda de musculatura e força nesta fase da vida é um conhecido preditor de má saúde, afetando diretamente o equilíbrio, a mobilidade e a autonomia dos idosos.

Com o envelhecimento, há um declínio natural da musculatura. Os autores do estudo buscaram verificar se o treino de força, que envolve exercícios de resistência como musculação e levantamento de peso, poderia ter efeitos a longo prazo para minimizar essa perda. Para isso, recrutaram 451 idosos saudáveis para participar de um programa de um ano de duração.

Metodologia do Estudo

Os participantes foram divididos em três grupos. Um grupo treinou com supervisão em uma academia três vezes por semana, com uma carga pesada, entre 70% e 80% do peso máximo. Eles faziam três séries de exercícios com seis a 12 repetições, incluindo atividades para membros inferiores, superiores, costas e abdômen.

Outro grupo realizou exercícios moderados, com 50% a 60% da carga máxima, utilizando preferencialmente materiais como faixas elásticas. O grupo controle não seguiu nenhum treinamento especial.

Resultados da Pesquisa

Os voluntários foram avaliados em quatro momentos: no início, ao completar o programa de 12 meses, e após dois e quatro anos. Na avaliação final, todos apresentaram perda de massa magra e força, como é esperado após um longo período sem exercícios. No entanto, aqueles que fizeram o treinamento mais intenso mantiveram a mesma capacidade inicial.

“Isso ocorreu porque o treino aumentou a força de forma significativa. Mesmo com a queda, conseguiram manter o que tinham no início”, explica Everton Crivoi do Carmo, doutor em Ciências do Esporte e responsável pela preparação física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Explicações e Implicações

A manutenção da força não está apenas associada à massa muscular. “Muitos dos ganhos de força podem estar relacionados a adaptações neuromusculares induzidas pelo treinamento, incluindo a velocidade de transmissão do impulso nervoso e melhor coordenação intra e intermuscular, sendo que esses ganhos podem ter efeitos mais duradouros”, explica Crivoi. Esses benefícios a longo prazo são popularmente conhecidos como “memória muscular”.

Mais Força, Menos Quedas

Em idosos, a força é crucial para reduzir o risco de quedas e contribuir para o convívio social, fatores associados à longevidade. “O ganho de força representa melhora funcional e exposição do idoso a atividades mais dinâmicas e desafiadoras.”

Além disso, estudos mostram o papel essencial dos músculos em todo o metabolismo, incluindo a imunidade. Embora o aumento de massa magra possa ser mais lento nos idosos comparado aos jovens, é possível obtê-lo com exercícios regulares.

Recomendação de Exercícios

Para garantir os benefícios, é preciso praticar exercícios regularmente. O treino para desenvolver força está associado à intensidade, com cargas mais pesadas, enquanto o ganho de massa requer volume. Sedentários podem observar resultados com uma sessão semanal, mas pessoas mais habituadas devem se dedicar de duas a três vezes por semana. É essencial a orientação de um profissional de educação física.

Atividades como pilates, ioga e treinos funcionais também contribuem para ganho de força e massa muscular, embora não da mesma forma que a musculação.

“O idoso deve escolher atividades que goste, garantindo maior adesão e permanência no programa, que é o que realmente faz diferença no estilo de vida. Não adianta fazer musculação e treinar pesado se não gostar e a frequência for baixa”, conclui Crivoi do Carmo.

Fonte: Estadão

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Destaque

Aumento de 620% nos casos de coqueluche no RS gera alerta sobre a importância da vacinação

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Foto: Reprodução/RPC
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O aumento dos casos de coqueluche no Rio Grande do Sul tem gerado preocupação entre os médicos e levou a Sociedade de Pediatria do estado a emitir um alerta. Em 2024, o número de casos registrados foi cerca de 620% maior que no ano anterior, atingindo um recorde nos últimos 10 anos. Após uma redução em 2023, o estado já registrou 363 notificações, das quais 166 foram confirmadas como infecções por coqueluche. Este é o maior número desde 2014, quando 260 casos foram confirmados. Em todo o Brasil, a alta nos casos também tem gerado preocupação, com pelo menos 12 mortes confirmadas.

A coqueluche é uma doença altamente contagiosa, transmitida por uma bactéria, e o principal sintoma é uma tosse seca que pode durar entre 6 e 10 semanas, podendo se estender por mais tempo. As crises são acompanhadas de mal-estar e, em casos graves, falta de ar. A doença não afeta apenas crianças; adultos e idosos também estão suscetíveis.

A prevenção é feita por meio da vacinação, que no estado apresenta uma média de cobertura de 88%, conforme dados do Ministério da Saúde. A meta é atingir 95% do público-alvo, que inclui crianças, gestantes e profissionais de saúde que atendem gestantes e recém-nascidos. Para as crianças, o calendário vacinal contempla três doses da vacina pentavalente (aos 2, 4 e 6 meses) e dois reforços com a tríplice bacteriana (aos 15 meses e aos 4 anos), podendo ser aplicada até os 7 anos.

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Geral

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de país livre do sarampo

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Foto: Carlos Poly
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O Brasil está novamente livre do sarampo. Nesta terça-feira (12), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) entregou ao Ministério da Saúde a recertificação de eliminação do sarampo, rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).

O país já havia recebido o certificado de área livre do sarampo em 2016, mas perdeu a certificação em 2019 devido a surtos da doença. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, foram registrados 10.374 casos, com o pico em julho de 2018, quando houve 3.950 casos.

Em junho de 2024, o Brasil completou dois anos sem casos autóctones de sarampo (aqueles com transmissão dentro do território nacional). O último caso autóctone foi confirmado em 5 de junho de 2022, no Amapá, sendo os casos subsequentes todos de pessoas vindas de outros países.

Para obter a recertificação, o Brasil teve que comprovar que estava há pelo menos um ano sem transmissão local do vírus e que fortaleceu a vacinação de rotina, a vigilância epidemiológica e a resposta rápida aos casos importados.

“Desde então, a vigilância foi intensificada, a cobertura vacinal aumentou, e conseguimos a recertificação. Avançamos especialmente nas coberturas vacinais”, afirma o infectologista Renato Kfouri, presidente da Câmara Técnica de Verificação da Eliminação do Sarampo no Brasil.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e grave, que pode ser prevenida por vacina. Uma pessoa infectada pode contagiar de 12 a 18 pessoas. A transmissão ocorre por secreções expelidas ao tossir, respirar ou falar. Os principais sintomas incluem manchas vermelhas pelo corpo, febre alta, tosse seca, conjuntivite, coriza e mal-estar intenso. As complicações da doença incluem pneumonia, infecção de ouvido, encefalite aguda e morte.

Vigilância contínua

Eliminar uma doença é uma conquista importante, mas é necessário manter a proteção da população para evitar seu retorno, uma vez que o vírus ainda circula globalmente. A vacinação é essencial para manter essa proteção.

“Se mantivermos a população vacinada, permaneceremos livres do sarampo”, afirma Kfouri, que também é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Se uma pessoa infectada de outro país encontrar alguém suscetível no Brasil, o vírus pode voltar a circular e causar novos casos autóctones.

Mesmo com o status de “livre do sarampo”, a vigilância e a vacinação continuam essenciais. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, está disponível na rede pública para pessoas de 12 meses a 59 anos. As crianças devem receber uma dose aos 12 meses e outra aos 15 meses. Quem não completou o esquema vacinal quando criança deve fazê-lo na fase adulta: duas doses, com um mês de intervalo, para pessoas até 29 anos, e uma dose para pessoas de 30 a 59 anos.

A cobertura vacinal da primeira dose, que chegou a 95% em 2016, caiu para 74% em 2021. Em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde, já alcançou 91%. A segunda dose, que também registrou baixas nos últimos anos, ultrapassou os 80% neste ano, mostrando uma recuperação importante na cobertura.

Fonte: G1

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Saúde

Suposta vítima de agressão é resgatada pela Brigada Militar de Catuípe

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A Brigada Militar auxiliou em um atendimento na noite de ontem (12), após receber uma ligação anônima informando que um indivíduo, supostamente agredido, estava caído sobre os trilhos nas proximidades da antiga Estação Férrea, em Catuípe.

No local a vítima foi encontrada e identificada como um homem. Ele estava muito ferido e apresentava sangramento volumoso na cabeça, braços, fratura exposta na perna esquerda e praticamente em parada cardiorrespiratória, correndo risco de vida.

 

A vítima foi socorrida pela guarnição e encaminhado até o Pronto Atendimento de Catuípe, sendo transferido imediatamente, devido ao estado das lesões, para o Hospital de Clínicas Ijuí (HCI), onde permanece internado. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Ijuí.

 

Fonte: RPI com informações BM 4ºPel Catuípe (Imagem Ilustrativa RPI)
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