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Municípios do RS registram queda de granizo nesta quarta-feira

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Diversos municípios gaúchos registraram queda de granizo no início da manhã desta quarta-feira (23). O fenômeno ocorreu principalmente em cidades do Sul, do Centro-Sul e da Campanha — como em São Lourenço do Sul, Bagé, Camaquã, Turuçu e Arambaré.

Em Pelotas, o fenômeno teve início por volta das 6h25min e durou aproximadamente cinco minutos. Praticamente todos os bairros da cidade tiveram registros de granizo.

De acordo com o comando do Corpo de Bombeiros e a Coordenadoria da Defesa Civil regional do sul do Estado, ninguém ficou ferido e nenhuma ocorrência de dano foi registrada até o momento.

— Estamos averiguando ainda. Estamos fazendo levantamentos nos municípios para verificar se ocorreram danos — informou o coordenador da Defesa Civil no sul do Estado, Márcio André Faccin.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a quarta-feira será de tempo instável durante todo o dia no RS, com possibilidade de pancadas de chuva a qualquer momento. O Inmet emitiu um alerta amarelo, válido até o final da manhã para risco de temporal no Estado. Contudo, existe baixo risco para corte de energia elétrica, estragos em plantações e de alagamentos.

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MapBiomas revela que mais de 90% do desmatamento na Amazônia é destinado a pastagens

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Foto: Divulgação
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A abertura de áreas de pastagem foi a principal causa do desmatamento da Amazônia entre 1985 e 2023, segundo um levantamento inédito do MapBiomas divulgado nesta quinta-feira (3).

Imagens de satélite analisadas pela rede revelam que, nesse período, a área de pastagem cresceu mais de 363%, aumentando de 12,7 milhões de hectares para 59 milhões. Isso representa uma expansão de 46,3 milhões de hectares em menos de quatro décadas. Em 2023, os pastos ocupavam 14% da Amazônia.

O monitoramento destaca que na região conhecida como Amacro (um trecho de 45 milhões de hectares que abrange partes do Amazonas, Acre e Rondônia), o crescimento foi ainda mais significativo. Nessa área, a pastagem se expandiu 11 vezes, resultando na perda de quase toda a vegetação nativa. Entre 1985 e 2023, 13% da perda líquida de vegetação na Amazônia ocorreu nessa região, conhecida como a “fronteira do desmatamento”.

O levantamento também aponta que, durante esse período, mais de 90% das áreas desmatadas na Amazônia tiveram como primeiro uso a pastagem. A agricultura também contribuiu para o desmatamento, com um pico em 2004, quando 147 mil hectares foram desmatados diretamente para esse fim. Esse número, no entanto, caiu consideravelmente nos anos seguintes, principalmente devido à moratória da soja (que restringe a compra do grão).

Entre 1987 e 2020, o monitoramento revelou que 77% das áreas desmatadas permaneceram como pastagem, enquanto 12% começaram como pasto, mas estavam em processo de regeneração até 2020. Apenas 2% foram convertidas diretamente para a agricultura e mantiveram esse uso. Além disso, pastagens também avançaram sobre áreas úmidas, que perderam 3,7 milhões de hectares, sendo 3,1 milhões transformados em pasto.

Ainda segundo o levantamento, a área agrícola na Amazônia cresceu 47 vezes no mesmo período, impulsionada principalmente pela soja, que ocupava 80,5% das lavouras temporárias em 2023. A silvicultura (cultivo de florestas) também teve um aumento expressivo, com a área plantada saltando de 3,2 mil hectares em 1985 para 360 mil hectares em 2023.

“Quando analisamos o que foi mapeado como superfície de água na Amazônia nesses 39 anos, observamos um aumento de área causado pela criação de corpos hídricos antrópicos, como barragens e reservatórios na região. Porém, se ampliarmos a análise para todas as classes úmidas (Água, Floresta Alagável e Campo Alagado), nota-se uma tendência de redução das áreas úmidas na Amazônia, o que pode ser um forte indício de mudanças climáticas no bioma”, aponta o pesquisador do MapBiomas, Luis Oliveira.

Fonte: G1

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Agro

Lei que reativa empréstimos do Pronampe é publicada

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Foto: Divulgação
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A lei que permite a retomada do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe Solidário) foi sancionada pelo presidente Lula e publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (23). Os empréstimos destinados a pequenos negócios afetados pela enchente no Rio Grande do Sul estavam suspensos desde seis de setembro devido ao vencimento da medida provisória.

Esta nova fase do crédito disponibiliza mais R$ 1 bilhão para subsídio de juros, o que deve gerar R$ 2,5 bilhões em financiamentos. Agora, é necessário que o Fundo Garantidor de Operação (FGO), gerido pelo Banco do Brasil, autorize os bancos e cooperativas a retomarem as operações. O presidente do Banrisul, Fernando Lemos, manifestou expectativa de que isso aconteça ainda esta semana.

Os empréstimos serão oferecidos pelo Banrisul, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Sicredi e Sicoob. A lei também preveniu a interrupção dos empréstimos para empresas maiores pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que ocorreria a partir de quarta-feira (25), com o término da medida provisória. Estes empréstimos são voltados para capital de giro, reconstrução de imóveis e compra de equipamentos.

Além disso, a lei exige que novos empréstimos incluam uma cláusula que impeça as empresas de demitir funcionários. No caso do Pronampe, essa exigência já existia.

A lei também flexibiliza as licitações para obras públicas destinadas ao reparo dos danos causados pela enchente, como pontes, uma demanda esperada pelo governador Eduardo Leite. Em alguns casos, as obras emergenciais ultrapassariam o prazo de 12 meses estabelecido em lei. Com a nova norma, o governador espera avançar na utilização dos recursos federais.

Fonte: GZH

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Agro

Cultivo de flores é alternativa de renda e de bem-estar para produtores da região de Santa Rosa

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Fotos: Márcia Dezen, Emater/RS-Ascar
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Produtores da região de Santa Rosa que aderiram ao Projeto Flores para Todos têm colhido mais uma oportunidade de geração de renda e promoção do bem-estar no meio rural. Entre os assistidos está a agricultora Líria Fonseca, da localidade de Ilha Grande, interior de Santo Ângelo, que nos próximos dias inicia a colheita das flores de statice cultivadas no mês de junho. Além dela, produtores dos municípios de Campina das Missões e de Santa Rosa também representam a região na 13ª fase do Projeto, coordenado pela Equipe Phenoglad, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com a Emater/RS-Ascar, que desenvolve atividades de floricultura vinculadas à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Diante dos resultados positivos obtidos, Líria ampliou o cultivo de 40 mudas de statice do ano passado para 234 em 2024. A produção é comercializada diretamente aos consumidores, que podem realizar sua encomenda diretamente com a agricultora. A extensionista da Emater/RS-Ascar de Santo Ângelo Márcia Dezen, que assessora o cultivo, explica que com a adoção de manejo de solo e água e tutoramento adequados, cada muda pode produzir até 30 hastes florais. A statice se destaca pela sua durabilidade e versatilidade, podendo ser usada de diferentes formas, em buquês e espaços decorativos, além de poder ser comercializada tanto em arranjos frescos quanto secos, ampliando o acesso a mercados.

Além da statice, a produtora também está preparando os canteiros para o cultivo de girassol ornamental, outra espécie de flor que integra o Projeto. A colheita ocorre em aproximadamente 60 dias após a implantação.

Desde o início do Flores para Todos até setembro de 2024, o Projeto já abrangeu 404 famílias rurais e 71 escolas do campo em 21 estados brasileiros.

 

 

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