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Mulher desiste suicídio após conversa com bombeira voluntária
A tarde da última sexta-feira, 14 de fevereiro, ficará para sempre na memória da bombeira voluntária Larissa Taiane da Rocha, de 27 anos, como o dia em que salvou uma vida. Larissa atuava na sala de operações do quartel do Corpo de Bombeiros Voluntários de São Sebastião do Caí quando atendeu a uma ligação, na qual uma mulher de 60 anos relatava estar com uma faca em mãos e que iria tirar a própria vida. Através de muita conversa, Larissa conseguiu fazer a cidadã mudar de ideia.
Era em torno de 15h30min quando o número 193 da Central de Atendimento da corporação tocou. “Era uma senhora dizendo que estava com uma faca e que queria se matar”, conta a voluntária. “Eu pedi pra ela me passar o número do telefone dela, e retornei a ligação do nosso residencial, para libera a linha de emergência”, explica a bombeira.
Larissa aproveitou o conhecimento adquirido nas aulas de formação de bombeiro voluntário para controlar a situação. Com base no conteúdo do Manual de Prevenção de Suicídios do Ministério da Saúde, a voluntária iniciou a conversa que durou cerca de uma hora. “Ela estava muito nervosa, chorava bastante. Ela disse que precisava conversar”, lembra a atendente.
Conforme a bombeira, a mulher relatou ter problemas familiares e que não conta com apoio para enfrentá-los. “Perguntei o que tinha acontecido, ela respondeu que não aguentava mais viver, que tinha muitos problemas com o filho”, acrescenta, Larissa. “Me relatou que a família havia virado as costas pra ela, que as pessoas jogam nela a culpa do filho agir da forma como age”, acrescenta.
O julgamento familiar associado a um quadro depressivo é atribuído como causa da tentativa da mulher de tirar a própria vida. A experiência fez Larissa refletir sobre a importância da atenção dada às pessoas. “A gente pensa que só vai conversar com a pessoa, na verdade não é só uma conversa. É o que a pessoa precisa, e muitas vezes a família não tem tempo pra escutar”. Avaliações inadequadas de pessoas sem conhecimento sobre o que realmente é a depressão pode potencializar tendências suicidas. “É muito mais fácil a gente condenar a pessoa do que ouvir ela e saber o que está sentindo. Pra muita gente, a depressão é bobagem, é uma forma de chamar a atenção dizendo que quer se matar, mas não é isso. É muito sério”, avalia.
Larissa diz que não esperava atender a um caso como esse, mas o importante é que no final, tudo deu certo. A idosa foi orientada a procurar apoio psicológico e a contatar o Centro de Valorização a Vida (telefone 188). “Ela conseguiu se acalmar e me disse que não ia mais tentar se matar”, comemora. A bombeira não pretende perder de vista a mulher que ajudou salvar. “No final da conversa, disse pra ela que esta semana estarei de plantão e que vou ligar pra ela. Daí, ela começou a rir, perguntou se realmente eu iria ligar e se estava me importando com o que estava acontecendo com ela. A primeira coisa que farei no dia do meu plantão é ligar pra ela”, afirma. “O sorriso dela no final da conversa e ter dito que vai esperar minha ligação, é gratificante. Eu consegui ajudar ela pelo telefone, foi uma grande ação”, conclui Larissa.
🚨Números do suicídio🚨
A taxa de suicídios a cada 100 mil habitantes aumentou 7% no Brasil, ao contrário do índice mundial, que caiu 9,8%, segundo dados divulgados no final de 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O suicídio foi a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, após os acidentes de carro. Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, o suicídio foi a segunda principal causa de óbito entre meninas (após condições maternas) e a terceira principal causa em meninos (após lesões na estrada e violência interpessoal).
Cerca de 800 mil pessoas acabam com suas vidas todos os anos no mundo, o que equivale a uma morte a cada 40 segundos. A região das Américas foi a única a apresentar crescimento da taxa global de suicídios, com incremento de 6% na comparação com 2010. Cerca de 80% dos casos ocorrem em países de baixa e média renda, como o Brasil.
Jornal Ibiá
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FUMSSAR intensifica combate à dengue
Na segunda-feira (18), o número de casos confirmados de dengue em Santa Rosa é de 2.586. Os casos aumentaram e as ações estão sendo intensificadas em toda a cidade. O Estado também confirmou mais 02 óbitos por dengue no município (01 homem de 75 anos e uma mulher de 81 anos).
No sábado, quatro Unidades Básicas de Saúde estiveram abertas. As UBSs: Agrícola e Júlio de Oliveira funcionaram com horário ampliado para o monitoramento, hidratação com soro e consultas aos pacientes em acompanhamento. Ainda no final de semana, os agentes de endemias realizaram um mutirão e aplicação de inseticidas nas localidades com alto índice de infestação. O trabalho está sendo intensificado em todo o município.
A Dra. Fabiana Breitenbach, Diretora da Atenção Básica da FUMSSAR, ressalta que é necessário um esforço coletivo para frear a disseminação da doença, “Estamos pedindo para que a população redobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. Todos já conhecem as dicas de prevenção e é fundamental que cada cidadão vistorie o seu pátio e faça sua parte”.
Fabiana ressalta ainda, que as pessoas com sintomas de febre, dor no corpo e nas articulações, dor de cabeça e dor atrás dos olhos, náusea, vômito e diarreia, devem procurar a Unidade de Saúde.
[mailpoet_form id="1"]Clima/Tempo
Chuva volta ao Rio Grande do Sul nesta sexta-feira
A sexta-feira (15) trará mudanças no clima para o Rio Grande do Sul, com a chegada de instabilidade em todo o estado. A chuva contribuirá para amenizar o calor intenso, embora as temperaturas permaneçam elevadas. Nas regiões da Fronteira Oeste, Campanha e Sul, espera-se muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol. Já em áreas como a Serra, o Norte, as Missões e a Metropolitana, o sol predominará ao longo do dia, com possibilidade de pancadas de chuva durante a tarde.
Os maiores acumulados de chuva estão previstos para municípios da Fronteira Oeste, como São Francisco de Assis e Santana do Livramento, onde são esperados até 36 milímetros, representando cerca de 31% da média histórica para o mês de março. Em Porto Alegre, a previsão indica até 10 milímetros de chuva, o que equivale a aproximadamente 9% da média esperada para este período.
Assim, a sexta-feira será marcada por instabilidade, com possibilidade de pancadas de chuva em qualquer momento do dia. Em Santa Rosa, as temperaturas devem variar entre entre 27°C e 30°C.
Fonte: GZH
[mailpoet_form id="1"]Economia
Governo Federal planeja apresentar proposta de renegociação da dívida do Rio Grande do Sul na próxima semana
O Ministério da Fazenda está programado para oferecer uma proposta de renegociação das dívidas estaduais junto à União aos governadores das regiões Sul e Sudeste na próxima semana. O Rio Grande do Sul, em particular, enfrenta uma situação especialmente desafiadora, pois além da dívida, está sujeito ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que impôs obrigações de austeridade e restrições aos investimentos.
A iniciativa, elaborada pelo Tesouro Nacional, ainda aguarda a revisão do presidente Lula. Para avançar, também requer a aprovação do Congresso. A intenção é submeter o projeto aos parlamentares no primeiro semestre, buscando um impacto imediato nas finanças estaduais.
Nos últimos dias, o ministro Fernando Haddad manteve encontros com governadores interessados na negociação. O mais recente foi com Tarcísio de Freitas, de São Paulo, na quarta-feira (13). Além de expressar interesse em receber a proposta na próxima semana, o governador paulista anunciou à imprensa a intenção de discutir os detalhes do texto por um período de 60 dias.
Na semana anterior, o governador Eduardo Leite reiterou o apelo a Haddad sobre a necessidade de renegociação da dívida e revisão dos termos do RRF. O impasse persiste desde julho do ano anterior, quando um esboço de projeto apresentado pelo governo federal não foi bem recebido pelos Estados.
Leite destacou que a principal proposta levada à União é a eliminação da correção monetária e a redução dos juros, atualmente em IPCA + 4%, substituindo-os por um reajuste fixo de 3% ao ano.
“Com os indexadores e encargos vigentes, temos observado um aumento no saldo total da dívida, o que gera preocupação para o médio e longo prazo, pois acaba restringindo o espaço fiscal e impactando áreas que exigem investimentos, como saúde, segurança, educação e infraestrutura”, argumentou.
Leite também defendeu a prorrogação do prazo de vigência do RRF de nove para 15 anos, visando adaptar a amortização da dívida à queda na arrecadação do ICMS causada pela lei 194/2022, que reduziu drasticamente a receita dos Estados.
No esboço das propostas apresentadas em julho do ano passado, a equipe econômica do governo gaúcho identificou mudanças que poderiam ter o efeito oposto, prejudicando ainda mais o Estado ao longo do período de vigência do RRF. Com as resistências entre os governadores e a Secretaria do Tesouro Nacional, o tema não avançou.
Fonte: GZH
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