Plantão 24H
Mulher acusada de matar grávida para roubar bebê em Porto Alegre é indiciada por homicídio e aborto
O Departamento de Homicídios da Polícia Civil concluiu o inquérito com o indiciamento de Joseane de Oliveira Jardim, 42 anos, pela morte de Paula Janaina Ferreira Melo, 25, em Porto Alegre. Joseane foi acusada de homicídio qualificado, aborto, dar parto alheio como próprio e ocultação de cadáver.
As informações foram divulgadas em uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (4). Segundo o delegado Thiago Carrijo, responsável pela investigação, não foi identificada a participação de outras pessoas no crime.
— A causa da morte de Paula foi traumatismo cranioencefálico, muito provavelmente, causado por uma ação contundente na cabeça — disse o delegado.
Paula foi assassinada no bairro Mário Quintana, na zona norte de Porto Alegre, no dia 14 de outubro. A suspeita é que Joseane, moradora do mesmo bairro, tenha atraído a vítima até sua residência onde cometeu o crime. O objetivo seria roubar o bebê de Paula, que foi retirado de seu ventre.
Joseane permanece presa na Penitenciária Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana, desde o dia 17 de outubro.
A investigação ficou a cargo da 5ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Porto Alegre.
Sobre o Caso
Na noite de 15 de outubro, Joseane foi presa em flagrante em um hospital de Porto Alegre. Ela e o bebê foram levados ao local pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), acionada para prestar socorro após Joseane simular um parto.
No hospital, os médicos realizaram exames e constataram que ela não poderia ter dado à luz àquela criança, então acionaram a polícia. Na delegacia, Joseane optou por permanecer em silêncio.
Durante a perícia, foi constatado que o cadáver de Paula estava embaixo da cama de Joseane, embalado em cobertores e sacos plásticos. O corpo de Paula apresentava duas lesões na cabeça e uma no abdômen. O bebê não tinha sinais de violência externa, mas não sobreviveu.
Joseane tinha remédios para depressão em casa. Segundo vizinhos, a suspeita tem dois filhos adultos, que eram adotados e não viviam mais com ela. O marido de Joseane também prestou depoimento, mas a polícia não informou se ele está sendo investigado.
Geral
Celular escondido com câmera ligada no banheiro de empresa é descoberto por funcionária
Uma funcionária encontrou um celular escondido com a câmera ligada no banheiro de uma empresa. O caso aconteceu na tarde da última terça-feira (21), no Setor Fumal, em uma garagem de ônibus. A Polícia Militar foi chamada. A equipe de militares encontrou o celular coberto com jornal e papelão.
Conforme a PM, o celular foi notado após a funcionária ouvir um barulho e perceber que havia um fone conectado, com música tocando debaixo da pia. Segundo a Polícia Civil, a mulher chamou o supervisor da empresa, que, ao verificar, encontrou um celular que pertencia a um funcionário do local.
À polícia, ele admitiu ser o dono do celular e alegou que o deixou no banheiro para flagrar colegas supostamente usando drogas. Ele também confirmou que sabia que o banheiro era feminino, mas não justificou o motivo de o celular estar posicionado para filmar o vaso sanitário.
Conforme a polícia, ele foi qualificado por filmar cena de nudez sem o consentimento da vítima. O crime é considerado de menor potencial ofensivo, e por isso o suspeito assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado. O celular foi apreendido e deve ser analisado para verificar outros tipos de crime, como a divulgação de cena de nudez, que é mais grave.
Fonte: G1
Plantão 24H
Pai que agrediu filha a martelada é preso
A Polícia Civil (PC) prendeu em flagrante um homem de 39 anos envolvido na prática de tortura no distrito de Atlântida Sul, em Osório, no litoral gaúcho.
Na tarde da terça-feira (21), mãe e filha, vítimas da violência, fizeram registro de ocorrência em que relataram grave situação de vulnerabilidade, pois o pai biológico teria dado uma martelada na cabeça de sua filha de 14 anos.
Com isso, uma equipe de policiais civis empreenderam diligência com objetivo de localizar e capturar o agressor, o que foi feito com prisão em flagrante.Segundo a PC o criminoso já era portador de antecedentes policiais, inclusive de crimes graves que se alia ao de agora, com o peso de ser praticado contra menor de idade.
Texto e edição: Portal RD
Fonte e imagem: P
Plantão 24H
Desencadeada operação em três cidades gaúchas e tem como alvo indústria de bebidas que teria sonegado R$ 200 milhões dos cofres públicos
Na manhã desta quinta-feira, 23, o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado do Rio Grande do Sul (CIRA/RS) deflagrou uma operação em três cidades gaúchas a fim de apurar um grupo empresarial, que atua especialmente na industrialização de bebidas. Os ilícitos fiscais – sonegação de ICMS e não recolhimento doloso e contumaz do imposto estadual declarado – resultaram em prejuízo superior a R$ 200 milhões aos cofres públicos.
OPERAÇÃO EM TRÊS CIDADES GAÚCHAS
Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em empresas e residências localizadas em Porto Alegre, Torres e Santa Maria. Foi determinado também, o bloqueio de valores em contas bancárias dos investigados em montante superior a R$ 200 milhões. A ação teve apoio da Brigada Militar.
INVESTIGAÇÃO
A operação foi desencadeada a partir de Procedimento Investigatório Criminal instaurado pela Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre – Combate aos Crimes contra a Ordem Tributária, após o encaminhamento pela Receita Estadual de relatório apontando a existência de diversas empresas com indícios de atuação coordenada e de confusão patrimonial.
Na ocasião, apurou-se que havia a utilização de interpostas pessoas (laranjas) e também gestão do fluxo financeiro em contas de terceiros. A dívida tributária do grupo é uma das cinco maiores do Rio Grande do Sul.
CIRA/RS
O CIRA/RS, composto pelo MPRS, por meio do GAECO, SEFAZ/RS, por meio da Receita Estadual, e PGE, foi instituído pelo Decreto 54.191/2018. O objetivo é proporcionar a realização de ações conjuntas entre as instituições e garantir efetividade à recuperação de ativos de titularidade do Estado. Para fazer denúncias envolvendo sonegação de tributos estaduais, ocultação patrimonial e financeira de empresas devedoras, acesse o portal na página da Receita Estadual.
Fonte:MPRS
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