Monstro do Lago Ness: 90 anos de buscas sem fim
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Monstro do Lago Ness: 90 anos de buscas sem fim

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portal plural lago ness
Daniel Eskridge/Shutterstock


Hugh Gray fazia sua caminhada habitual após a igreja em volta do Lago Ness, na Escócia, em um domingo de novembro de 1933.

 

Mas ele interrompeu seu passeio ao ver algo boiando na água, a menos de um metro de distância dele.

Gray rapidamente tirou várias fotografias do que ele descreveu para o jornal Scottish Daily Record como sendo “um objeto de dimensões consideráveis”.

Alguns meses antes, em abril de 1933, a dona de um hotel local Aldie Mackay e seu marido haviam descrito um animal parecido com uma baleia para o jornal Inverness Courier. E, no verão escocês de 1933, um homem chamado George Spicer afirmou ter observado “a forma mais próxima de um dragão ou animal pré-histórico que já vi na vida”.

Desde os primeiros avistamentos, registrados na segunda metade do século 6°, o animal foi considerado uma lenda popular. Mas, quando Gray capturou aquela massa boiando com cauda, parecida com um animal, a imagem foi considerada a primeira prova fotográfica da existência de “Nessy” — o monstro do Lago Ness —, inspirando uma espécie de mania pelo monstro.

Já se passaram 90 anos desde aquela fotografia e a obsessão para encontrar o monstro do Lago Ness permanece.

Como paleobiólogo, gostaria de esclarecer se o que acreditamos ser Nessy pode realmente existir e se devemos continuar procurando o monstro.

Farsa sofisticada?

Existem muitos peixes no Lago Ness, o que indica abundância de alimento.

O espaço também é grande. O lago é enorme, com 7,4 milhões de metros cúbicos de água e 227 metros de profundidade.

A água do Lago Ness representa a metade da água doce de todos os lagos da Inglaterra e do País de Gales. Ou seja, existe muita água onde se esconder.

Nossa ideia sobre a aparência do monstro do Lago Ness é baseada em uma fotografia emblemática tirada um ano depois da imagem de Gray. Ela mostra um longo pescoço esticado sobre as águas negras do lago.

Ela deu origem à noção de que o monstro do Lago Ness é uma relíquia viva da era dos dinossauros, que vive com muita dificuldade uma existência solitária nas profundezas do lago.

Ocorre que aquela imagem não é o que afirmava ser. Descobriu-se, décadas depois, que ela é uma farsa bem elaborada.

A foto famosa, tirada um ano depois da primeira imagem, formou a noção popular da aparência do monstro do Lago Ness. Hoje se sabe que é uma foto forjada.

Mas existem evidências que indicam a existência de monstros de três metros de comprimento razoavelmente parecidos com o monstro do Lago Ness. Esses répteis são chamados de plesiossauros, mas eles desapareceram na extinção em massa ocorrida no fim do período cretáceo.

Descobertas de fósseis de plesiossauros indicam que eles podem ter vivido em água doce. Os fósseis incluem ossos e dentes de adultos com três metros de comprimento e um osso do braço de um bebê plesiossauro com 1,5 metro de comprimento.

Mas é improvável que o monstro do Lago Ness seja um plesiossauro.

Infelizmente, a verdade se resume à biologia. Pode haver alimento e espaço suficiente no lago, mas não existem outros monstros como o do Lago Ness vivos que possam criar uma população viável de animais e possibilitar a existência de Nessy.

monstro lago ness

Por que procuramos Nessy e outros monstros?

Em agosto de 2023, Inverness (a cidade escocesa mais próxima do Lago Ness) recebeu a visita de diversos caçadores de monstros. Eles varreram o lago com drones equipados com hidrofones e barcos emitindo sinais de sonar — tudo na esperança de comprovar a existência de Nessy.

Eles não encontraram nada, o que é uma forte indicação de que o Lago Ness permanece livre de monstros.

A mania da caça aos monstros não se restringe ao Lago Ness. Existe outra fera aquática mítica chamada Mokele-mbembe, que supostamente vive na bacia do rio Congo, na África. Ele se parece com um dinossauro. Como Nessy, também duvido que ele exista.

Mas não sou um completo estraga-prazeres. Acho que as pessoas devem continuar as suas buscas por criaturas aparentemente extintas.

O lobo-da-tasmânia, por exemplo. Acreditava-se que o último da sua espécie havia morrido em cativeiro nos anos 1930.

Mas pesquisas recentes concluíram ser possível que o lobo-da-tasmânia tenha se extinguido muito depois do que se pensava. Ele pode ter resistido até os anos 2000.

E, de fato, pesquisadores indicam que pequenos grupos de lobos-da-tasmânia podem ter sobrevivido.

Celacanto vivo encontrado perto de Pumula, no litoral da província sul-africana de KwaZulu-Natal, em 2019.

Às vezes, animais que considerávamos extintos acabaram retornando ao mundo moderno. O exemplo mais famoso talvez seja o celacanto.

Este peixe possui um registro fóssil muito longo, que vai do período devoniano até o final do cretáceo. Depois, ele desapareceu.

Acreditava-se que ele tivesse sido perdido no mesmo evento que destruiu os dinossauros e os plesiossauros. Nenhum fóssil de celacanto foi encontrado nos sedimentos do período paleogênico até hoje.

Mas, em 1938, a ictióloga (bióloga marinha que estuda diferentes espécies de peixe) Marjorie Courtney-Latimer (1907-2004) encontrou um único espécime, capturado por pescadores, em um mercado na África do Sul.

Sua descoberta deu origem a uma busca que perdurou pelos 20 anos seguintes, para encontrar a população da espécie (não deixe de ler a este respeito o excelente livro A Fish Caught in Time — “Um peixe pescado a tempo”, em tradução livre). E, agora, conhecemos duas espécies de celacantos em populações que vivem perto da Indonésia e no sul da África.

Moral da história: não deixe que nada impeça você de sair em busca de emoções, nem mesmo de monstros. Você pode simplesmente fazer uma descoberta fabulosa.

Fonte: BBC

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Com valor de mercado de R$ 2,7 milhões, égua é leiloada em Uruguaiana

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portal plural Égua 2,7 milhões
Foto: JG Martini/Divulgação

Mais um recorde foi quebrado pela raça crioula neste final de semana. Foi no chamado leilão GAP – Remate dos Sonhos, ocorrido no sábado (2), na Estância São Pedro, em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.

Entre os 63 lotes de animais negociados, o destaque da comercialização ficou por conta da venda de 50% da potranca GAP Quebra Luz pelo valor de R$ 1,35 milhão.

Segundo a empresa de leilões Trajano Silva, a venda ultrapassa o recorde anterior do maior preço de uma fêmea da raça vendida em recinto, que havia sido no início do ano com a Divindad 42 Nombrado, negociada a R$ 1,25 milhão.

Assim, a égua passa a ter um valor de mercado estimado em R$ 2,7 milhões.

 

Fonte: Giovani Grizotti/RBS TV.

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Mulher é demitida após usar cartão de empresa para pagar viagem em MG

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portal plural empregada demitida


A Justiça do Trabalho manteve a demissão por justa causa de uma trabalhadora que usou o cartão da empresa para custear uma viagem pessoal. O processo aponta que a mulher teria reservado a suíte master de um hotel em Varginha, no Sul de Minas, em fevereiro de 2022. A decisão da 20ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte foi publicada nesta terça-feira (28 de novembro).

Conforme a Justiça, a ex-empregada entrou com processo contra a empresa alegando que foi injustamente dispensada e pediu a reversão da justa causa, além do pagamento das verbas rescisórias decorrentes e indenização por danos morais.

Durante a ação foi identificado que a trabalhadora era a responsável pelo agendamento de reserva em hotéis para os demais empregados da empregadora, que é uma empresa do ramo de distribuição de materiais cirúrgicos hospitalares. No entanto, ela realizou o agendamento e hospedou-se em um hotel, no município de Varginha, com outro ex-funcionário, “sem que estivesse, no momento, em qualquer atividade profissional”.

Para a juíza Circe Oliveira Almeida Bretz, as conversas extraídas do celular corporativo fornecido à autora provaram a conduta reprovável. Segundo a julgadora, e-mails também confirmaram que, no dia 26 de fevereiro de 2022, a mulher fez a reserva de uma suíte máster para os dias 2 e 3 de março daquele ano.

Já o extrato do cartão corporativo do colega de trabalho apontou que as despesas com hospedagem e consumo, no total de R$ 634,50, conforme notas fiscais, foram quitadas pela empresa. “Ela solicitou a emissão de nota fiscal em benefício da empresa, tendo ainda requerido que os nomes dos hóspedes não constassem da nota”. Segundo a magistrada, em resposta à notificação extrajudicial, o hotel confirmou que a nota emitida se refere à hospedagem de duas pessoas, com uma delas registrada no documento.

Para a juíza, ficou evidente que a ex-empregada utilizou a confiança inerente às funções desempenhadas para realizar a viagem custeada pela empresa, sem qualquer razão profissional. A magistrada considerou válida a dispensa por justa causa, ficando repelidas todas as alegações da ex-empregada em sentido contrário.

Por maioria de votos, os julgadores da Oitava Turma do TRT-MG confirmaram a sentença. Não cabe mais recurso da decisão. Os depósitos referentes aos créditos remanescentes da trabalhadora já foram liberados.

 

Fonte: Direito News.

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Oportunidade única: Empresa procura casal para cuidar de ilha no Caribe com salário de R$ 82 mil por mês

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Empresa busca casal para tomar conta de ilha no caribe por r$ 82 mil ao mês; veja requisitos


Nas encantadoras Ilhas Virgens Britânicas, uma oportunidade única surge, prometendo transformar o sonho de habitar uma ilha caribenha quase desabitada em realidade.

Um misterioso bilionário, proprietário de uma ilha privativa exclusiva, está em busca de um casal para assumir a responsabilidade pelo meticuloso cuidado desse pequeno paraíso. A identidade do novo dono permaneça envolta em mistério, alimentando especulações acaloradas

Um anúncio divulgado pela agência especializada em recrutamento de pessoal doméstico privado, Fairfax e Kensington, revela que o cargo oferece uma remuneração atraente de 160 mil libras esterlinas por ano (equivalente a R$ 987 mil, ou mais de R$ 82 mil mensais), indo além das responsabilidades convencionais de cuidado. O trabalho abrange desde a manutenção rigorosa da propriedade até a promoção ativa, visando atrair turismo de luxo exclusivo.

Os requisitos para os aspirantes ao cargo incluem uma sólida experiência, preferencialmente na área de hotelaria de luxo, habilidades de gerenciamento de equipe, conhecimento detalhado de atendimento ao hóspede e administração doméstica, capacidade de apresentação diante das câmeras com excelentes habilidades de comunicação, e experiência anterior de trabalho na região do Caribe.

O processo de candidatura requer não apenas a apresentação do currículo, mas também a criação de um vídeo de TikTok com duração máxima de dois minutos, utilizando as hashtags específicas mencionadas na oferta de emprego.

A convocação pode ser encontrada na conta do Instagram @fairfaxandkensington ou no site da empresa. Além do salário atrativo, o contratante se compromete a cobrir despesas de ida e volta ao local, bem como despesas com alimentação e hospedagem.

Fonte: O Globo

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