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Mitos e Verdades sobre o Câncer de Próstata – NOVEMBRO AZUL

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Novembro Azul: Combate ao câncer de próstata - Bioemfoco

 

O câncer de próstata acabará com a minha vida sexual.

Em alguns tratamentos para o câncer de próstata, como a cirurgia, os nervos que rodeiam a próstata e controlam a ereção peniana podem ser lesionados. A extensão dessa lesão depende de uma série de fatores, como localização e tamanho do tumor e do tipo de tratamento realizado. A capacidade de recuperar o controle da função erétil também depende da idade do paciente e se já apresentava problemas de ereção antes da cirurgia.

A atividade sexual aumenta o risco de desenvolver câncer de próstata.

Alguns estudos mostram que homens que relataram ejaculações mais frequentes tinham um risco menor de desenvolver câncer de próstata. Entretanto, a ejaculação por si só e não sua frequência, não tem sido associada ao câncer de próstata.

O câncer de próstata afeta apenas homens idosos.

O câncer de próstata é mais comum com o aumento da idade, no entanto, homens de todas as idades devem ficar atentos aos fatores de risco pessoais e conversar com seus médicos para a realização de exames que permitam a detecção precoce da doença.

Aproximadamente 62% dos casos de câncer de próstata diagnosticados no mundo são feitos em homens com 65 anos ou mais.

Não existe histórico de câncer de próstata na minha família, logo minhas chances de ter a doença são mínimas.

Não. Apesar de um histórico familiar de câncer de próstata dobrar as chances de ter a doença, 1 em cada 6 homens serão diagnosticados com câncer de próstata. Os homens negros são 60% mais propensos a terem câncer de próstata e possuem 2,4 vezes mais chances de morrer da doença. Entretanto, o histórico familiar e genético desempenha um papel importante no risco de um homem desenvolver câncer de próstata. Um homem cujo pai teve câncer de próstata é duas vezes mais propenso a ter doença. O risco é ainda maior se o câncer foi diagnosticado em um membro da família com menos de 55 anos ou se a doença acometeu três ou mais membros da família.

Não apresentar nenhum sintoma significa não ter câncer de próstata.

Não. O câncer de próstata é um dos cânceres mais assintomáticos, ou seja, nem todos os homens manifestam a doença. Muitas vezes os sintomas podem ser confundidos ou atribuídos a outras patologias. Os sinais de câncer de próstata são frequentemente detectados pela primeira vez durante um check-up de rotina. Os sintomas mais comuns incluem necessidade frequente de urinar, dificuldade em iniciar ou interromper a micção, fluxo fraco ou interrompido de urina, dor ou ardor, dificuldade para ter uma ereção, ejaculação dolorosa, sangue na urina ou no sêmen, dor frequente e rigidez na parte inferior das costas, quadris ou coxas. Se tiver qualquer um destes sintomas, procure seu médico para diagnóstico e tratamento, se for necessário.

O exame de PSA diagnostica câncer de próstata

Não. Os exames de PSA medem os níveis do antígeno prostático específico na próstata, não o câncer. O PSA é produzido pela próstata em resposta a uma série de alterações que possam estar presentes na próstata, incluindo uma infecção ou inflamação (prostatite), o aumento de tamanho da próstata (hiperplasia benigna da próstata) ou, possivelmente, o câncer. O exame de PSA é o primeiro passo no processo de diagnóstico para o câncer. Ele é útil para a detecção da doença em estágios iniciais, quando é possível ser tratada. Especialistas acreditam que o exame de PSA salva a vida de aproximadamente 1 em cada 39 homens que realizam o exame.

Ter um PSA alto significa ter câncer de próstata.

O PSA é uma substância produzida pela glândula prostática. Uma doença da próstata, inflamação ou traumatismo, podem fazer com que maiores quantidades de PSA entrem na corrente sanguínea do homem. Um PSA elevado não significa câncer de próstata, mas pode estar alterado devido, por exemplo, a uma infecção do trato urinário. A decisão de realizar uma biópsia da próstata deve estar baseada não só no PSA e nos resultados do exame físico, mas deve também levar em conta outros fatores, incluindo a idade do paciente, histórico familiar, etnia, outros exames de PSA e doenças concomitantes.

Ter um PSA baixo significa não ter câncer próstata.

Os níveis do PSA podem ser úteis no diagnóstico do câncer de próstata, mas eles são apenas uma peça do quebra-cabeça. Assim como um valor alto não significa necessariamente que um homem tenha a doença, um valor baixo não significa não ter a doença. Para ter um quadro mais completo da saúde da sua próstata, é necessário realizar: o PSA, o exame de toque retal  e a biópsia da próstata. O toque retal permite que o médico determine se existe alguma alteração anatômica da próstata, por exemplo, aumento de tamanho, já a biópsia mostra se as células possuem alterações compatíveis com a doença.

O exame PSA beneficia principalmente os homens acima de 65 anos?

Apesar do PSA ser realizado principalmente em pessoas com mais de 65 anos, os homens que realmente se beneficiam do exame são os mais jovens. Se esses homens mais jovens realizarem o PSA e a biópsia, o diagnóstico precoce da doença garante grandes chances de cura.

O exame de toque retal não é necessário se eu fizer o exame PSA.

O exame de PSA é mais eficaz quando é feito concomitante ao toque retal e a avalição dos fatores de risco do paciente.

O aumento do tamanho da glândula prostática é um sinal de câncer de próstata.

O aumento da próstata e o câncer de próstata são coisas diferentes. Os sinais e sintomas do aumento do tamanho da glândula incluem dificuldade de esvaziar completamente a bexiga, necessidade frequente de urinar durante a noite e incontinência urinária. O aumento da próstata acontece com a maioria dos homens à medida que envelhecem e esta condição não aumenta o risco de câncer de próstata.

O câncer de próstata é um câncer de crescimento lento, por isso não devo me preocupar.

Existem diferentes tipos de câncer de próstata, alguns de crescimento muito lento e outros mais agressivos. Uma vez confirmado o diagnóstico de câncer na próstata pelo patologista, o médico tem condições de caracterizar o potencial de agressividade do tumor e indicar o melhor tratamento com base em vários fatores, incluindo a idade do paciente e seu estado de saúde geral. Os pacientes precisam entender a complexidade da doença e tomar decisões em relação a seu tratamento em conjunto com seu médico.

Todos os casos de câncer de próstata necessitam de tratamento.

Nem todos os tipos de câncer de próstata requerem tratamento imediato. O tratamento do câncer de próstata depende da idade, do estadiamento do tumor, da quantidade de células cancerígenas presentes no tecido da biópsia, dos sinais e sintomas apresentados e do estado de saúde geral do paciente. Homens diagnosticados com câncer de próstata devem conversar com seu médico sobre a necessidade de tratamento. Alguns homens podem necessitar de tratamento ativo, que pode incluir: cirurgia ou radioterapia, e outros podem fazer o que se denomina vigilância ativa. A vigilância ativa é quando o médico monitora o paciente e a evolução (ou não) da doença ao longo do tempo, intervindo quando necessário. Antes de iniciar qualquer tratamento, converse com o seu médico sobre os riscos e benefícios para que você possa tomar uma decisão de qualidade sobre o que é melhor para seu caso.

A vasectomia causa câncer de próstata.

Estudos recentes mostram que a vasectomia não é um fator de risco para o câncer de próstata.

O câncer de próstata é contagioso.

O câncer de próstata não é uma doença infecciosa ou contagiosa. Isso significa que não há nenhuma chance da doença ser transmitida para outras pessoas.

O câncer de próstata é frequente, mas atualmente poucos homens morrem dessa doença.

O câncer de próstata é o câncer que mais afeta os homens, após o câncer de pele. No entanto, novas abordagens quanto ao diagnóstico e tratamento possibilitaram que a taxa de mortalidade pela doença tenha caído em todo o mundo. É muito mais provável morrer de uma doença concomitante, como uma doença cardiovascular do que de câncer de próstata, nesse sentido a detecção precoce tem um papel importante nesses dados.

Meu pai teve câncer de próstata, isso significa que eu também terei a doença.

Se um homem tem um parente de primeiro grau (pai ou irmão) com câncer de próstata, suas chances de ter a doença duplicam. Dois familiares de primeiro grau com câncer de próstata aumenta esse risco em cinco vezes. No entanto, nem todo mundo que tem um histórico familiar terá a doença. Mesmo assim, se existe um histórico de câncer de próstata em sua família, converse com seu médico sobre a periodicidade dos exames de PSA. E, caso seu médico seja mais agressivo quanto a abordagem da doença e recomende a realização de biópsias, isso não significa que você definitivamente tem ou irá ter câncer de próstata.

Se o câncer de próstata voltar após o tratamento, significa que não haverá cura.

A recidiva do câncer de próstata pode ser devastadora do ponto de vista emocional, especialmente se o paciente já fez algum tratamento e, ainda assim, a enfermidade voltar. Nesse caso, uma nova abordagem de tratamento deva ser iniciada, como a terapia hormonal ou algumas formas de terapias combinadas.

O tratamento do câncer de próstata causa impotência.

Cerca de metade dos homens com bom desempenho sexual antes do tratamento do câncer de próstata ainda terá uma boa função após o tratamento da doença. Outros homens apresentarão impotência moderada a severa, mas a maioria tem apenas uma pequena perda da função sexual, que muitas vezes volta ao normal dentro de alguns meses a um ano após o tratamento. No entanto, a idade pode ser um fator complicador e, à medida que os homens envelhecem, já têm algum comprometimento da função sexual.

O tratamento do câncer de próstata causa incontinência urinária.

Assim, como com a função sexual, os homens também se preocupam com a incontinência urinária como uma consequência do tratamento do câncer de próstata. Um em cada cinco homens tratados de câncer de próstata apresentam incontinência urinária como consequência do tratamento, e os pacientes mais jovens geralmente evoluem melhor. Atualmente estão disponíveis melhores tratamentos para problemas da função sexual e incontinência urinária.

Buscar uma segunda opinião médica é falta de ética com meu médico.

Buscar uma segunda opinião é simplesmente bom senso. Você deve se sentir livre para pedir uma segunda opinião sobre seu diagnóstico, tratamento ou ambos. Inclusive, seu médico pode recomendar outro médico para dar uma segunda opinião e em nenhum caso significa que você está duvidando ou desconfiando. Lembre-se que é um direito seu saber o que é o melhor para você.

 

Campanha Novembro Azul alerta para prevenção do câncer de próstata

 

 

FONTE: ONCOGUIA  – ORG

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Saúde

Com mais duas mortes, dengue no RS causa 47 vítimas em 2024

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Foto: Reprodução/RBS TV
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O Rio Grande do Sul alcançou, nesta quinta-feira (28), a marca de 47 vítimas da dengue em 2024. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), foram confirmadas mais duas mortes relacionadas à doença, ocorridas em Frederico Westphalen e Vista Alegre, ambas na Região Norte do estado.

O primeiro óbito ocorreu em Frederico Westphalen, onde um homem de 71 anos, com doença pré-existente, faleceu em 21 de março. Já em Vista Alegre, uma mulher de 93 anos, também com comorbidade, veio a óbito em 26 de março.

Essas mortes ocorrem em meio a um cenário alarmante de aumento de casos de dengue no estado. Até o momento, foram registrados 34,4 mil casos confirmados apenas este ano, um aumento significativo em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando havia 6 mil casos.

Diante dessa situação, o governo do Rio Grande do Sul decretou situação de emergência em 12 de março. A SES reforça a importância de que a população busque atendimento médico logo nos primeiros sintomas da dengue, como febre alta, dores no corpo e articulações, náuseas, vômitos, entre outros.

Além disso, medidas preventivas, como o uso de repelente e a eliminação de possíveis focos de reprodução do mosquito transmissor, são fundamentais para conter a disseminação da doença

Fonte: G1

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Saúde

Ajude a Anahí a vencer a epilepsia!

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Foto: Arquivo pessoal
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Anahí é uma menina de 7 anos que enfrenta desafios de saúde. Ela precisa passar por uma cirurgia para retirada das amígdalas e adenoides devido a complicações relacionadas à epilepsia. Por conta da epilepsia ela não consegue dormir e nem respirar direito.

A família está buscando apoio financeiro para cobrir os custos da cirurgia e tratamento médico. Qualquer contribuição, por menor que seja, fará uma grande diferença para a Anahí.

Se você puder ajudar de alguma forma ou compartilhar esta mensagem, ficaríamos imensamente gratos.

Para saber mais e contribuir, acesse o link da vakinha: https://www.vakinha.com.br/4607852

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Saúde

Ministério da Saúde não contempla RS em nova remessa de vacina contra a dengue

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O Ministério da Saúde (MS) vai distribuir a vacina contra a dengue para mais 154 municípios brasileiros. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (27). Até então, 521 municípios haviam sido selecionados para receber as doses e iniciar a vacinação contra a doença na rede pública em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Nenhuma cidade do Rio Grande do Sul fará parte dessa nova fase.

De acordo com o MS, as seguintes regiões de saúde foram contempladas pela ampliação:

  • Central (ES)
  • Betim, Uberaba, Uberlândia/Araguari (MG)
  • Recife (PE)
  • Apucarana (PR)
  • Grande Florianópolis (SC)
  • Aquífero Guarani, Região Metropolitana de Campinas, São José do Rio Preto e São Paulo (SP)

Dados do ministério indicam que, até o momento, 1.235.119 doses foram enviadas aos Estados e municípios desde o início da vacinação contra a dengue. Dessas, 534.631 foram oficializadas como aplicadas, enquanto 700.488 ainda não foram registradas. De todos os 521 municípios que receberam a vacina, 13 não enviaram dados para o governo federal.

Além disso, 668 mil doses estão próximas do vencimento, previsto para 30 de abril. O diretor do Departamento de Emergência em Saúde Pública e do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE-Dengue), Márcio Garcia, detalhou o esquema de ampliação de municípios contemplados.

— A gente sabe que tem um quantitativo dessas doses que não foi aplicado. Não podemos deixar essas doses vencerem, é preciso utilizá-las. Diante disso, o Ministério da Saúde trouxe uma solução: redistribuir, dentro das unidades federadas, ou seja, dentro dos Estados, para municípios que ainda não foram contemplados.

Segundo Garcia, a redistribuição para municípios dentro dos próprios Estados será regulamentada por uma nota técnica publicada ainda nesta quarta. Duas unidades federadas não têm municípios para remanejar as doses recebidas: o Distrito Federal, por uma característica local, e Mato Grosso do Sul, que foi contemplado em sua totalidade.

— A solução que encontramos foi concentrar as doses próximas do vencimento dessas duas unidades federadas e, para facilitar a logística, encaminhar tudo para um Estado só. Escolhemos o Amapá, considerando o quantitativo de doses que teremos, a concentração da população na capital e o número de municípios que o estado tem, sem falar na própria situação epidemiológica, que justifica esse remanejamento.

 

Nova remessa

Ainda segundo Garcia, o ministério recebeu nova remessa de doses contra a dengue – a primeira comprada, já que a anterior foi doada pelo fabricante. Ao todo, 930 mil doses serão distribuídas para os 521 municípios anteriormente selecionados e para os 154 agora contemplados com a ampliação.

— Enviaremos uma parte dessas doses para repor as que foram remanejadas em municípios inicialmente contemplados. Assim, garantiremos a continuidade da vacinação em locais com dose por vencer agora e que vão redistribuir. E também vamos garantir doses para aqueles municípios que estão vacinando bem. A ideia é que aquele município onde está acabando a dose receba mais para continuar a estratégia de vacinação — explicou.

— Decidimos seguir a lista que foi pactuada com representações de Estados e municípios. Seguimos a ordem e vamos garantir a distribuição de doses para contemplar essas regiões. A ideia é encaminhar doses novas, doses com prazo de validade adequado para esses locais e, com isso,  contemplar mais 154 municípios na vacinação contra a dengue — concluiu.

 

Situação no RS

O RS soma 34.434 casos de dengue confirmados em 2024 — desse total, 29.239 foram contraídos dentro do território gaúcho. O Estado tem ainda 42 mortes pela doença, a maioria de pessoas idosas e com comorbidades.

Em 12 de março, o Rio Grande do Sul decretou estado de emergência por conta da dengue. Ao menos 13 municípios gaúchos também já têm decretos locais:

  • Canoas
  • Sapucaia do Sul
  • Novo Hamburgo
  • São Leopoldo
  • Cachoeirinha
  • Tenente Portela
  • Caxias do Sul
  • Três Passos
  • Espumoso
  • Redentora
  • Independência
  • Crissiumal
  • Uruguaiana

 

Fonte: GZH

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