Geral
Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, quer a volta da CPMF
A Confederação Nacional de Serviços apresentou ao ministério uma proposta sugerindo a volta da CPMF para financiar a Previdência. O senhor vai avaliar?
Não depende de mim. Não posso garantir retorno daquilo que depende do Congresso. Como sou um democrata, escuto todos. Veio aqui, apresentou a proposta, eu disse que vamos examinar com a parte técnica. Depois, tem que ir para os ministérios da Fazenda e do Planejamento, e a palavra final será no Congresso. É discussão. Estou sempre estou aberto a ouvir e discutir.
Acha que é uma boa possibilidade?
Não sei ainda porque os técnicos não apresentaram definição. A minha opinião pessoal é que a CPMF é um dos impostos mais justos já criados no Brasil. É sobre aquele que faz movimentação financeira. Quem faz mais, paga mais. Quem faz menos, paga menos.
Mantém a intenção de conduzir revisões da reforma da previdência?
Não falei em revisões, falei em antirreforma. Se eu faleço amanhã, minha companheira vai receber, em média, 60% que eu ganhava. Acho injusto. Quem achar justo, discuta com a sociedade. Por que não pode se discutir isso em uma democracia? Por que só temos que achar que a Previdência é superavitária ou deficitária? Quero discutir para onde vai o dinheiro público. Temos no Brasil o maior programa social das Américas, que é a previdência social que atende 38 milhões de pessoas. Hoje, 60% dos municípios brasileiros sobrevivem graças ao dinheiro da Previdência que circula. A média salarial do aposentado e do pensionista é R$ 1,7 mil.
Temos que agir com zelo. Não podemos matar nossa galinha dos ovos de ouro, ou seja, punir quem não tem que ser punido. Acho qe foi feita uma antirreforma, que me questionem. Já recebi 200 editoriais, muitos sábios me condenando. Faz parte. O que é mais importante? Dinheiro público para pagar juros e serviço das dívidas, ou ser investido na sua gente, que é o seu maior patrimônio. É minha opinião e vamos discutir.
Geral
FEBAP vai ao Paraguai para debater melhorias no trânsito fronteiriço
As Febap’s do Brasil, Argentina e Paraguai realizaram uma importante Reunião Plenária Internacional nesta terça-feira (26), em Obligado, Itapúa, no Paraguai.
O foco foi “Panorama do trânsito fronteiriço na área de atuação da FEBAP”. “Elaboramos um documento que será levado aos parlamentares dos três países”, disse o presidente da Febap Internacional, Gerson Lauermann.
O documento pede que sejam realizadas melhorias como a abertura do Porto em Vera Cruz aos domingos, assim como a disponibilidade de horários estendidos nas travessias, começando mais cedo e encerrando mais tarde sem fechar ao meio dia.
Também está sendo solicitado que se use mais a tecnologia para agilizar o trânsito fronteiriço na Argentina com o Paraguai, Posadas/Encarnación.
“Estamos sugerindo também que se agilize os processos burocráticos na liberação de cargas”, disse Lauermann entusiasmado com o resultado da reunião. Já está agendada a próxima reunião para acontecer durante a Indumóveis, levando o maior número de participantes possível, tanto de autoridades como da sociedade civil, que é a maior interessada para que o Mercosul seja uma realidade além do papel.
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Secretaria de Desenvolvimento Social e CRRM lançam Cartilha “Quebrando o Silêncio”
Na manhã desta quinta-feira (28), o Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher (CRRM), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, realizou o lançamento da Cartilha/Gibi “Quebrando o Silêncio: Maria da Penha vai à escola”. A ação aconteceu no Clube Concórdia e faz parte da programação dos 16 Dias de Ativismo. Uma campanha pelo fim da violência contra a mulher que iniciou no dia 25 de novembro em Santa Rosa. As atividades propostas buscam conscientizar a população sobre a violência de gênero e mobilizar a sociedade para combater essa forma de agressão.
Neste ano, a equipe do Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher, Dirce Margarete Grösz, realizou ações nas escolas e instituições do município sobre a conscientização da violência doméstica. Com o apoio da Gestão Municipal e a parceria da FEMA, foi elaborada uma Cartilha/Gibi para, de forma lúdica, levar conhecimento sobre esse tema tão relevante para as escolas, onde estão sendo formados os futuros adultos.
A Cartilha/Gibi Quebrando o Silêncio vai proporcionar aos estudantes uma reflexão sobre as relações cotidianas e como algumas condutas podem ser prejudiciais. A Gerente do CRRM, Mariza Oleynek, destacou com muito orgulho que Santa Rosa é pioneira no lançamento desta cartilha e que a cidade se tornou referência regional pelo trabalho realizado junto à Rede de Proteção à Mulher no enfrentamento à violência doméstica, “A cartilha, através de histórias em quadrinhos, busca conscientizar de forma mais clara crianças, adolescentes e educadores, para que possam multiplicar o conhecimento sobre a problemática, a fim de romper com o ciclo da violência doméstica”.
O evento contou com a presença da Secretária de Desenvolvimento Social, Taisa Boelter, da Secretária de Educação e Cultura, Josiane Heck, da Juíza da 2ª Vara Criminal, Bianca Predger Sawick, do Promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Santa Rosa, Rodrigo Piton, do Defensor Público, Tarcísio Scherer Perlin, da Diretora da Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde, Fabiana Breitenbach, da Major Vanessa Peripoli, do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira da Brigada Militar, do Diretor Administrativo da FEMA, Césio Carlos Albea e demais membros da Rede de Proteção à Mulher, além de alunos da Rede Municipal de Ensino.
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