Política
Ministro da Fazenda sugere ampliar cashback sobre carne em vez de isentar produtos na reforma tributária
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propôs nesta terça-feira (9) uma alternativa à isenção de impostos sobre carne: aumentar o cashback para pessoas de baixa renda que não conseguem pagar “o valor cheio” do produto.
Nesta lógica, todos os consumidores pagariam o imposto sobre a carne no momento da compra, mas os mais pobres receberiam esse valor de volta por meio de cartões do Cadastro Único (Cadúnico) ou outro método ainda a ser definido.
“Estamos discutindo aumentar a parcela do imposto destinada às pessoas inscritas no Cadastro Único. Isso tem efeitos distributivos importantes. Então, em vez de isentar toda a carne, podemos aumentar o cashback para quem não pode pagar o valor integral da carne”, explicou Haddad.
O ministro fez essas declarações após uma reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários para debater a regulamentação da reforma tributária. O presidente Lula já defendeu, em várias ocasiões, a isenção de imposto sobre carnes, incluindo este item na cesta básica de alimentos, que seria isenta de imposto. Contudo, essa isenção representaria uma redução significativa na arrecadação de tributos.
A proposta em discussão trata da cobrança dos novos impostos criados pela reforma tributária (IBS, CBS e Imposto Seletivo). Na semana passada, membros do grupo de trabalho que analisa o texto apresentaram seu primeiro parecer. O texto altera a proposta original do governo, mas não é definitivo. A regulamentação ainda será votada pelos plenários da Câmara e do Senado, podendo sofrer novas alterações até se tornar lei.
A reforma tributária passará por um período de transição, e as regras aprovadas só entrarão em vigor totalmente em 2033.
A lista no projeto de lei atualmente inclui:
- Cigarros;
- Bebidas alcoólicas;
- Bebidas açucaradas;
- Embarcações e aeronaves;
- Extração de minério de ferro, petróleo e gás natural;
- Apostas;
- Carros, incluindo elétricos – caminhões não serão taxados.
O grupo de trabalho incluiu no texto uma nova figura, não prevista na legislação atual nem no projeto do governo: o “nanoempreendedor”.
Se a proposta virar lei, será considerado nanoempreendedor aquele com receita anual de até R$ 40,5 mil – R$ 3.375 mensais. Essa receita é metade do limite para o microempreendedor individual (MEI), que é de até R$ 81 mil anuais.
Para os nanoempreendedores, a proposta é que eles não sejam contribuintes dos futuros impostos sobre o consumo — o IBS estadual e municipal, e a CBS do governo federal — a menos que optem por isso. Assim, eles poderão escolher entre permanecer no Simples Nacional, sistema cumulativo, ou migrar para o IVA, modelo não cumulativo.
O grupo de trabalho na Câmara também alterou a lista de medicamentos e produtos de saúde sujeitos a regras diferenciadas de tributação.
Na nova versão, o citrato de sildenafila (Viagra) não terá mais imposto zero. A tadalafila, que também ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo no pênis e pode auxiliar homens a manter uma ereção, foi mantida na tributação de 40%.
Por outro lado, o texto agora prevê imposto zero sobre absorventes higiênicos. Na versão original enviada pelo governo, eles estavam incluídos na alíquota reduzida, de 40% da taxação geral.
Fonte: Jornal o Sul
Geral
Aliados de Bolsonaro temem que generais decidam fazer delação
Geral
Não se faz golpe com um general da reserva e meia dúzia de oficiais”, declara Bolsonaro sobre o indiciamento
Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (25) que nunca discutiu a possibilidade de aplicar um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele disse ter estudado “todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas da Constituição”. O ex-presidente concedeu uma entrevista coletiva ao retornar a Brasília para se reunir com seus advogados e discutir os próximos passos após seu indiciamento pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado para se manter no poder. Foi a primeira vez que falou publicamente desde o indiciamento.
— Como o Temer disse hoje, uma obviedade: golpe de Estado precisa da participação de todas as Forças Armadas, senão não é golpe de Estado. Ninguém dá golpe de Estado em um domingo, em Brasília, com pessoas com bíblias debaixo do braço e bandeiras do Brasil na mão, nem usando estilingue, bolinha de gude e muito menos batom. Não tinha um comandante… Vamos tirar isso da cabeça. Ninguém vai dar golpe com um general da reserva e meia dúzia de oficiais. Da minha parte, nunca houve discussão de golpe — disse Bolsonaro.
— Se alguém viesse falar sobre golpe comigo, eu diria: “Tá, tudo bem, e o dia seguinte? Como o mundo reagiria?”. Agora, todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas, dentro da Constituição, eu estudei — afirmou Bolsonaro.
O ex-presidente ressaltou que a palavra “golpe” nunca esteve em seu vocabulário.
— Não faço e jamais faria algo fora das quatro linhas. Para mim, é possível resolver os problemas do Brasil dentro da Constituição — disse ele.
No documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira (21), a PF indiciou Bolsonaro e outras 36 pessoas, incluindo os generais Augusto Heleno (ex-chefe do GSI), Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e vice de Bolsonaro na chapa derrotada em 2022), Paulo Sérgio Nogueira (ex-comandante do Exército) e Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército), o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres — pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
A PF aponta Bolsonaro como o “líder” da organização criminosa, cujo objetivo era mantê-lo no poder.
O relatório também indica que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, em 2022. Além de mensagens de celular, vídeos, gravações e depoimentos da delação premiada do tenente-coronel Cid, há uma minuta de um decreto golpista que, de acordo com a PF, foi redigida e ajustada por Bolsonaro.
Fonte: GZH
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