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Meu namorado/minha namorada não posta foto comigo nas redes sociais

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“Imagina que pesadelo namorar uma pessoa que não posta foto com você.” Essa frase ganhou quase cem mil curtidas e milhares de comentários em um post no Twitter. Afinal, é preciso exibir o relacionamento nas plataformas digitais para torná-lo válido? É normal ficar magoada por não fazer parte do universo online do seu par?

A designer de interiores Claudia Marques, de Porto Alegre, foi direta: “Tem que mostrar nas redes, sim! Se a pessoa não expõe a relação é porque quer esconder”, escreveu ela.

Nem tão enfática foi a bacharel em Direito porto-alegrense Fernanda Predabon. Para ela, depende da situação. “Se o perfil é de postar fotos com amigos, parentes, colegas, mas nunca a namorada, é estranho e, no mínimo, sinal de alerta. Mas também pode estar esperando a relação se solidificar, para não sair apagando tudo, como costumam fazer (caso a relação acabe)“, ponderou.

Já a advogada Beatriz Helena Torres, também da Capital, entende que não é preciso chamar atenção sobre o relacionamento na internet. “Afinal, o que importa é a minha opinião. Quando vejo muita exposição, verifico que não espelha a verdade”, explicou.

Qual a importância de postar foto juntos?

Claramente, não existe um consenso. A psicóloga especialista em terapia de casal e de família Lina Wainberg ressalta que a validação por meio das redes sociais é uma forma de expressão amorosa que faz parte, principalmente, da realidade da nova geração.

— Postar foto juntos, hoje em dia, é um simbolismo presente e real de demonstrar que existe um compromisso entre duas pessoas. Justamente quando ele se torna público é que a responsabilidade com a união aumenta — explica.

Entretanto, a especialista também destaca nem tudo que existe na “vida real” é representado no virtual.

— Sabemos que as pessoas publicam apenas uma parte do que são. Ninguém posta suas mazelas. É uma falsa sensação de que só tem existência aquilo que foi publicado. Além do mais, sabemos que muito do que é compartilhado não é verdade ou tem uma visão parcial. Essa confusão faz com que as pessoas fiquem inseguras em relação à sua vida real — frisa ela.

Garantia afetiva

Quem não tem um olhar crítico sobre a internet pode acabar se deixando afetar negativamente pelo conteúdo que consome. Na questão específica da (falta de) foto publicada, a especialista opina que essa preocupação existe também como um sinal de temor.

— A ideia é ter uma garantia de que existe comprometimento, em função do receio de ser descartado. A velocidade da nova geração e o cardápio de possibilidades que os aplicativos oferecem estão deixando as pessoas inseguras e impacientes com as dificuldades e vulnerabilidades do outro — pontua.

Afinal, a preocupação é válida? A psicóloga diz que sim, mas com ressalvas. Para ela, é importante avaliar a postura geral do(a) parceiro(a) no meio digital.

— Aquelas pessoas que postam pouco ou nada, ou só objetos, provavelmente vão manter este comportamento na relação. Agora, se é alguém que publica o tempo todo, os amigos, a família, e não quer postar o namoro, pode ser sintomático. Existe um padrão, que a publicação dessa foto também vai seguir — reforça Lina.

A insegurança por não se sentir validado deve ser conversada de forma séria entre o casal.

— Temos que ouvir esse desconforto, e não desqualificar e achar que é exagero. Como as pessoas têm intensidades diferentes, às vezes algo que incomoda para um não incomoda para o outro. Temos que respeitar o sentimento, mesmo que a gente não entenda — conclui.

Nem tão simples

Dúvidas ainda mais complexas podem surgir quando a questão vai além da simples exposição. É o caso de Gabriela*, que namorou uma mulher que não assumia sua sexualidade para os pais.

— No início, parecia uma coisa pequena, mas ganhou outro patamar. Quando a pessoa não te assume, ela não está validando o relacionamento. Eu senti essa dor — desabafa. — As redes sociais são nossa vida virtual. Obviamente, é um recorte, no qual a gente escolhe o que colocar, mas fazem parte do nosso círculo. No momento em que a pessoa te nega esse espaço, é como se, na rua, ela não te desse a mão.

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Geral

Brasil abriga mais libaneses e seus descendentes do que a própria população do Líbano

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Foto: Força Aérea Brasileira/Divulgação
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O terceiro voo de repatriação de brasileiros vindos do Líbano pousou em São Paulo na quinta-feira (10), transportando 218 passageiros em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Com este voo, os três primeiros voos de repatriação já trouxeram ao Brasil um total de 674 pessoas e 11 animais de estimação.

O Líbano abriga a maior comunidade brasileira no Oriente Médio, com cerca de 21 mil cidadãos. Os esforços para repatriar esses indivíduos, que pediram ajuda em meio ao conflito entre Israel e o Hezbollah, destacaram os laços profundos entre o Brasil e o Líbano. Além dos brasileiros que residem no país, a relação é fortalecida pela significativa presença de libaneses e seus descendentes que imigraram para o Brasil desde o final do século 19.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12.336 libaneses viviam no Brasil em 2010, representando 2,9% do total de estrangeiros no país naquela época. Contudo, estima-se que, ao considerar cidadãos e descendentes, o número de libaneses no Brasil chegue a cerca de 8 milhões, tornando o Brasil o país com a maior comunidade de libaneses e seus descendentes do mundo, superando até mesmo a população do próprio Líbano, que atualmente é de aproximadamente 5,5 milhões.

Mas como esses dois países estabeleceram laços tão robustos, apesar da distância e das diferenças culturais?

A diáspora libanesa remonta ao final do século 19, quando o primeiro navio partiu de Beirute para o porto de Santos em 1880. Naquela época, a região que hoje conhecemos como Líbano estava sob o domínio do Império Turco-Otomano, e uma série de fatores, incluindo descontentamento político, econômico e religioso, impulsionou a emigração.

“Muitos cristãos enfrentavam perseguição religiosa, enquanto a escassez de trabalho e terras se tornava cada vez mais alarmante”, explica Nouha B. Nader, diretora cultural da Associação Cultural Brasil-Líbano. O professor Oswaldo Truzzi, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e especialista em sociologia das migrações, acrescenta que a entrada de produtos industrializados baratos, principalmente da Inglaterra e da França, também impulsionou essa onda migratória, desestimulando a produção local e levando muitas famílias a enviar membros ao exterior para ajudar no sustento.

Além disso, a introdução de um serviço militar obrigatório pelo Império Otomano, em torno de 1909, antes da Primeira Guerra Mundial, motivou muitos jovens a deixarem o país. Por fim, o imperador Dom Pedro II do Brasil teve um papel significativo, ao divulgar o Brasil como uma terra de oportunidades durante uma visita ao Líbano em 1876.

“Ao relatar à população que o Brasil era um lugar de riqueza e boas perspectivas de trabalho, ele contribuiu para criar uma imagem positiva do país”, diz Nader, que destaca que a imprensa da época amplificou essa mensagem.

A maioria dos libaneses que emigrou entre o final do século 19 e o início do século 20 direcionou-se para as Américas, sendo predominantemente composta por cristãos que se sentiram atraídos pela proximidade religiosa.

Fonte: G1

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Mundo

Pé de alpinista desaparecido é descoberto no Everest, um século após seu desaparecimento

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Foto: Jimmy Chin
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Um pé, supostamente pertencente a um alpinista britânico desaparecido há um século, foi encontrado no Monte Everest, uma descoberta que pode resolver um dos maiores mistérios do alpinismo.

Andrew Comyn “Sandy” Irvine tentou escalar o Everest em junho de 1924 com seu companheiro George Mallory, mas ambos desapareceram. Enquanto os restos de Mallory foram recuperados, o corpo de Irvine nunca foi localizado.

Recentemente, uma equipe de alpinistas que filmava um documentário para a National Geographic encontrou o pé exposto pelo derretimento do gelo em uma geleira. Jimmy Chin, o renomado aventureiro que liderou a equipe, descreveu a descoberta como um “momento monumental e emocionante”.

A questão que muitos se perguntam é se a equipe se tornou a primeira a alcançar o cume do Everest, 29 anos antes de Edmund Hillary e Tenzing Norgay.

Ao longo dos anos, diversas tentativas foram feitas para localizar o corpo de Irvine, que se acreditava estar carregando uma câmera com filme não revelado que poderia comprovar que ele e Mallory haviam chegado ao topo.

As autoridades britânicas estão agora analisando uma amostra de DNA para confirmar a identidade do pé, conforme reportagens da National Geographic. A BBC também entrou em contato com o Departamento de Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento para obter um comentário.

A equipe de filmagem está confiante de que o pé pertence a Irvine, já que a meia encontrada dentro da bota está bordada com as iniciais “A.C. Irvine”. A descoberta ocorreu enquanto a equipe descia a geleira Central Rongbuk pela face norte do Everest em setembro.

Durante a descida, encontraram um cilindro de oxigênio datado de 1933. Naquele ano, uma expedição ao Everest havia localizado um item que pertencera a Irvine.

Animados com a possibilidade de que o corpo de Irvine estivesse próximo, a equipe realizou uma busca na geleira por vários dias até que um membro avistou a bota emergindo do gelo derretido. Estima-se que o gelo só havia começado a derreter uma semana antes da descoberta.

Após o achado, o pé foi removido por receio de que corvos o perturbassem e foi entregue às autoridades chinesas responsáveis pela face norte do Everest.

Irvine, que tinha apenas 22 anos quando desapareceu, era o membro mais jovem de uma expedição que fascinou o mundo do montanhismo ao longo de um século. Ele e Mallory foram vistos pela última vez em 8 de junho de 1924, partindo em direção ao pico do Everest.

Fonte: G1

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Destaque

Organização japonesa que combate armas nucleares recebe Prêmio Nobel da Paz 2024

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Javad Parsa / NTB / AFP
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A luta contra as armas nucleares no mundo deu à organização japonesa Nihon Hidankyo o Prêmio Nobel da Paz de 2024. O resultado foi anunciado na manhã desta sexta-feira (11). Conhecida como Hibakusha, a entidade é um movimento de sobreviventes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945.

“Nihon Hidankyo recebeu o prêmio pelos seus esforços em favor de um mundo sem armas nucleares e por ter demonstrado, através de testemunhos, que as armas nucleares nunca mais deveriam ser utilizadas”, afirmou o presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Jorgen Watne Frydnes.

Ainda segundo a organização, a escolha do Nobel deste ano foi motivada “por todos os conflitos acontecendo no mundo”.

Neste ano, 286 pessoas foram indicadas ao prêmio, incluindo o papa Francisco, embora a lista completa seja mantida em sigilo por 50 anos. O Comitê Norueguês do Nobel, composto por cinco pessoas nomeadas pelo Parlamento da Noruega, é responsável pela decisão final.

Os premiados receberam US$ 1,1 milhão (cerca de R$ 6 milhões), além de um diploma e uma medalha de ouro.

O vencedor de 2023 foi Narges Mohammadi, defensora dos direitos das mulheres no Irã.

Fonte: GZH

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