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Mercado ilegal de produtos gera perda bilionária para o país

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Em mais de uma década de mercado, ao menos 50 produtos copiados. O dado não se refere à indústria de roupas, cigarros ou calçados, cujas cópias podem ser vistas sendo comercializadas por qualquer vendedor ambulante nas ruas do Brasil, mas foram contabilizados por uma indústria do setor de móveis para área externa que fica localizada na região de Curitiba, no Paraná. Essa é uma das muitas empresas prejudicadas pelo comércio de produtos copiados, roubados ou contrabandeados no país. De acordo com números divulgados pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), o Brasil perdeu quase 300 bilhões de reais em arrecadação de impostos no ano passado para o mercado ilegal.

Este impacto não se dá apenas no recolhimento de impostos e na queda de receita dos fabricantes. “Quem compra esses produtos, não se dá conta de que as empresas que os produzem geralmente são informais, não respeitam as leis trabalhistas, não valorizam seus colaboradores, não promovem a segurança no trabalho e nem se preocupam com a sustentabilidade e com o meio ambiente”, ressalta Denise Lovato, gestora da Lovato Moveis, empresa paranaense usada como exemplo no início do texto. Atualmente, existem cerca de 30 cópias de produtos da marca sendo comercializadas. Denise lamenta que muitas vezes, no mercado de móveis, o consumidor adquire produtos falsos por uma diferença insignificante no preço se levados em consideração a garantia e a qualidade. “Nós já vimos pessoas comprarem cópias dos nossos produtos com 5% de diferença de valor. É um desconto muito pequeno para levar para casa um produto que não se sabe como foi feito, se realmente é seguro e que, se apresentar problemas, terá que ser descartado, pois essas empresas ilegais não oferecem assistência”, alerta a gestora.

A Lovato registra todos os seus produtos no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e busca notificar e, em alguns casos, até processar judicialmente as empresas que comercializam essas cópias. No entanto, a gestora explica que o mercado ilegal já se especializou em burlar a justiça. “Eles já sabem que se alterarem apenas algumas dimensões e uma ou outra característica sutil conseguem passar como produto original. Então o combate à pirataria é muito difícil nesse campo, acreditamos que informar mais o consumidor seja uma boa forma de lutar contra a ilegalidade”, complementa. Denise listou a seguir algumas dicas de como diferenciar um produto pirata e um original na indústria moveleira:

– Realizar uma pesquisa sobre a empresa fabricante. Ter o hábito de sempre perguntar ao vendedor ou ao lojista quem fabricou aquela peça. Buscar na internet sobre aquela empresa, seu histórico, suas redes sociais, quem são os lojistas que revendem aquela marca, se ela tem reclamações em sites como o ReclameAqui ou similares também pode ajudar o consumidor a realizar uma compra mais segura.

– Informar-se sobre as condições de garantia e durabilidade do produto adquirido. Não esquecer de perguntar de forma detalhada como funciona o certificado de garantia e com quem o consumidor deve entrar em contato caso haja algum problema. No geral, os lojistas e revendedores repassam para o fabricante essas questões e não são responsabilizados. Se possível e se houver desconfiança, é recomendado entrar em contato com o fabricante antes de fechar a compra.

– Optar por fazer suas compras com lojistas e representantes idôneos, que atuem no mercado há algum tempo e que tenham boas referências. No geral, boas empresas trabalham com bons fabricantes.

– Exigir Nota Fiscal em todas as compras. É este documento que vai trazer todas as informações sobre o lojista e/ou fabricante da peça, que poderá ser contatado ou responsabilizado em caso de problemas. Além disso, a NF é peça fundamental caso seja necessário acionar a garantia.

 

Fonte: Conteúdo Estadão

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Economia

Brasil abre 306.111 vagas de emprego formal em fevereiro

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Em fevereiro, o Brasil criou 306.111 novas vagas de emprego formal, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quarta-feira (27).

Esse resultado é resultado de 2.249.070 admissões e 1.942.959 desligamentos no mês. No acumulado do ano, de janeiro a fevereiro, o saldo foi ainda mais positivo, alcançando 474.614 novos postos de trabalho, oriundos de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos.

Os dados ministeriais revelam que todos os cinco principais setores econômicos apresentaram saldos positivos:

  • Serviços (+193.127 vagas);
  • Indústria (+54.448 vagas), com destaque para a Indústria de Transformação (+51.870 vagas);
  • Construção (+35.053 vagas);
  • Comércio (+19.724 vagas);
  • Agropecuária, com saldo positivo de (+3.759 vagas).

    Fonte: CNN Brasil

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Havan se prepara para chegar a Santa Rosa e cria pesquisa para a população Santa-rosense

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A tão aguardada chegada da Havan a Santa Rosa está cada vez mais próxima, e a varejista está empenhada em conhecer a fundo as preferências e expectativas da população local. Com o compromisso de oferecer uma experiência única, a empresa busca se integrar à comunidade e proporcionar um ambiente que atenda às necessidades da cidade.

A ideia é ir além de ser apenas mais uma unidade da rede Havan, mas incorporar elementos da cultura local e se tornar parte da vida e história dos moradores.

Para alcançar esse objetivo, a Havan solicita a colaboração da população de Santa Rosa para responder a uma pesquisa rápida e segura, que visa coletar informações sobre as preferências dos moradores, suas necessidades de consumo e as características que gostariam de ver na Havan.

“Acreditamos que a proximidade com a comunidade é essencial para nosso sucesso em Santa Rosa. Queremos ouvir o que os moradores têm a dizer, entender suas preferências e proporcionar uma experiência de compra que atenda às suas expectativas”, afirma o dono da Havan, Luciano Hang.

A Havan pretende criar uma loja que não seja apenas um local de compras, mas também um ponto de encontro para a comunidade, promovendo a integração, geração de renda e o desenvolvimento econômico da região.

“Contamos com a participação de todos para fazermos desta uma inauguração memorável e significativa para a cidade”, enfatiza o empresário.

Os interessados em contribuir com as opiniões podem acessar a pesquisa clicando no seguinte link: https://havan.me/xD32G

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Economia

Com corte de incentivos fiscais, preço do ovo e do pão francês aumentará 13,6%

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O aumento de preços de uma variedade de alimentos no Rio Grande do Sul está previsto para entrar em vigor a partir do próximo dia 1º, devido aos cortes de benefícios fiscais implementados pelo governo de Eduardo Leite. A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), projetou um aumento médio de 3,5% em 12 itens alimentares populares na região.

Entre os alimentos que sofrerão maior impacto estão o pão francês, o tomate e os ovos de galinha, com previsão de aumento de 13,64%, segundo a Sefaz. Carne bovina e de aves terão um aumento previsto de 5,68%, enquanto a erva-mate e o arroz branco devem ter um aumento estimado de 4,55%.

Por exemplo, o preço por quilo do pão francês em Porto Alegre deverá subir dos atuais R$ 13,11 para R$ 14,90, e a dúzia de ovos de R$ 11,52 para R$ 13,09. Esses cálculos consideram o preço médio dos produtos em uma pesquisa recente realizada pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (IEPE/UFRGS) na cidade.

De acordo com o professor de Economia da UFRGS, Alessandro Miebach, os primeiros efeitos do aumento de impostos serão percebidos ao longo de abril, com o impacto total podendo ser avaliado em até dois meses. Ele sugere que os vendedores provavelmente repassarão o aumento de impostos aos consumidores, mas isso dependerá do grau de competição em cada mercado. Parte dos empresários pode optar por distribuir o aumento de custos em outros produtos comercializados pela empresa.

Os cortes de benefícios fiscais, que entrarão em vigor na próxima segunda-feira (1º), incluem o aumento da alíquota de ICMS de 7% para 12% sobre os itens da cesta básica, a redução dos incentivos sobre agrotóxicos em 40% e a limitação do Fator de Ajuste de Fruição (FAF).

Espera-se que o aumento nos preços dos alimentos afete mais a classe média gaúcha, pois as faixas de renda mais baixa têm acesso ao programa Devolve ICMS, que restitui parte dos gastos com impostos. Esse programa visa garantir uma distribuição mais equitativa da carga tributária, embora sua eficácia dependa do acesso completo pelas famílias de baixa renda, incluindo cadastro, obtenção do cartão de benefícios e inclusão do CPF nas notas fiscais.

Fonte: GZH

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