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Menos da metade das capitais tem plano local de ação climática, diz estudo

De acordo com uma pesquisa do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), vinculado ao governo do Espírito Santo, menos da metade das capitais brasileiras tem um Plano Local de Ação Climática. O levantamento consultou informações e documentos oficiais de cada uma dessas cidades.
Os planos de ação climática precisam estar integrados a outras políticas de gestão, como mobilidade urbana, gestão de resíduos, saneamento básico e planos diretores municipais, afirma o instituto. Segundo os pesquisadores, é essencial que esses esforços sejam coordenados com base em evidências científicas.
Além disso, esses planos devem estar alinhados com os planos estaduais e federais. Uma bacia hidrográfica, por exemplo, abrange diversos municípios e até estados, sendo necessário um esforço conjunto para ações de limpeza ou preservação.
Especialistas ressaltam que mapear e planejar ações contra as mudanças climáticas é crucial para evitar desastres, como o que devastou Porto Alegre, uma das cidades sem plano de ação climática. No entanto, é necessário não apenas listar prioridades em documentos, mas também implementar medidas concretas.
Dos 27 entes federativos, incluindo o Distrito Federal, apenas 12 possuem um plano local de ação climática, segundo o IJSN. A metodologia utilizada foi a consulta a planos e documentos disponíveis em plataformas públicas.
Palmas, listada no estudo como uma cidade sem plano, afirma que possui um documento hospedado no site do Instituto Polis.
Pablo Lira, diretor-geral do IJSN, destaca a necessidade de um plano abrangente, além de planos de defesa civil ou de mitigação de desastres naturais. “Há uma falta de priorização e vontade política em estabelecer um plano completo de ação climática”, diz ele.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), apenas 22% dos gestores municipais consideram que suas cidades estão preparadas para enfrentar as mudanças climáticas.
Fabiana Barbi, pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp, explica que muitos planos municipais inicialmente focavam na mitigação, mas recentemente começaram a incorporar a adaptação.
Cidades Realizam Obras em Encostas e Monitoramento Atmosférico
Fortaleza finalizou seu Plano Local de Ação Climática em 2020 e mobilizou R$ 1,7 bilhão em investimentos para ações em andamento ou concluídas. As iniciativas incluem a ampliação da malha cicloviária, construção de microparques, requalificação de parques e lagoas, e a instalação de monitores de baixo custo para a qualidade do ar.
“Pelo plano de arborização, de janeiro até agora, foram plantadas 51.368 mudas. O ano de 2023 encerrou com aproximadamente 82 mil unidades”, afirma Luciana Lobo, secretária de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza.
Em Recife, onde mais de 35% da população vive em áreas de risco, foram realizadas intervenções de contenção de encostas e a ampliação de áreas verdes. Toda a iluminação pública foi trocada por lâmpadas de LED e placas solares foram instaladas em equipamentos públicos.
Planos Climáticos em Desenvolvimento
Porto Alegre, alvo de uma enchente histórica, está finalizando seu plano de ação climática, iniciado em janeiro de 2023. As medidas previstas incluem a instalação de sensores de chuva, níveis de rios e atividades sísmicas, além de melhorias na estrutura física do centro de alerta da Defesa Civil.
Belém, sede da Conferência do Clima das Nações Unidas no próximo ano, espera concluir seu plano até o final deste mês. Vitória está elaborando um Plano de Adaptação a Eventos Climáticos Extremos com a participação de empresas especializadas de vários países.
Iniciativas em Outras Capitais
Palmas, que tem um plano desde 2015, planeja contratar uma empresa para atualizar o documento até 2025. Cuiabá está construindo seu Plano de Ações Climáticas, com previsão de finalização da minuta até o início de agosto. Goiânia vai criar um comitê para elaborar estudos focados na mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Natal possui diretrizes gerais no Plano Diretor da cidade, aprovado em 2022, enquanto Boa Vista está revisando seu Plano Diretor e afirma ter um plano de gestão de resíduos sólidos.
A reportagem procurou as demais prefeituras que não possuem plano, segundo a pesquisa, mas não obteve resposta.
Fonte: Estadão
Geral
Professora idosa é espancada por cobrar dever de casa de aluno na Bahia

Uma professora particular de 65 anos, Célia Regina, foi brutalmente agredida pela família de um aluno de 7 anos no bairro Resgate, em Salvador, na última segunda-feira (18). O episódio teria sido uma retaliação após a educadora reclamar do comportamento da criança durante as aulas de reforço.
Segundo o relato da professora ao programa Balanço Geral, da TV Record, o conflito começou quando ela chamou a atenção do aluno por não realizar os exercícios propostos. “Eu disse: ‘menino, você não copiou nada’, e ele respondeu ‘não copiei, e daí?’. Quando perguntei como iríamos estudar, ele me deu um tapa no rosto”, contou Célia. A educadora afirma ter chamado a mãe do garoto, que teria se recusado a ouvir sua versão dos fatos.
Uma semana depois, a situação se agravou quando o aluno voltou para a aula com um celular para gravar a professora. Célia novamente chamou a mãe, que desta vez apareceu acompanhada da tia e do padrasto da criança. Foi quando a professora foi atacada. “Ele me pegou pelo cabelo e me jogou no chão”, descreveu, referindo-se ao padrasto. “Começou uma sessão de tortura com chutes, puxões de cabelo e ameaças de morte e estupro.”
O agressor usava uma arma de choque. “Ele disse que iria me matar e que nada aconteceria com ele, porque seria solto em audiência de custódia, enquanto eu estaria num caixão.”
Família nega
No momento da agressão, outros alunos menores assistiram à cena, ficando assustados. Desde então, a professora tem evitado sair de casa, tentando se recuperar do trauma físico e psicológico.
Em resposta às acusações, a família do aluno apresentou uma versão diferente. A mãe, que não quis se identificar, alegou que Célia maltratava a criança durante as aulas. O advogado da família afirmou que o menino sofria “tratamento agressivo” e ameaças. Ainda segundo a defesa, um áudio teria captado a professora empurrando o aluno e chamando-o de “palhaço arruaceiro”.
A professora diz que registrou o caso na polícia.
Fonte: Correio 24h.
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Ovos de páscoa ficam 9,5% mais caros neste ano, diz pesquisa

Quem pretende comprar chocolate para comemorar este feriado de Páscoa deve sentir um gosto mais salgado no bolso.
Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os tradicionais ovos de chocolate ficaram 9,5% mais caros em 2024.
Já no acumulado dos últimos três anos, os ovos de Páscoa tiveram um aumento de 43% nos preços. O maior aumento ocorreu em 2023, quando os ovos de Páscoa subiram 18,6%.
Apesar do salto, alguns itens subiram muito acima da média dos ovos. O chocolate, por exemplo, teve um aumento de mais de 27% neste ano em relação à Páscoa do ano passado, enquanto os bombons encareceram 13,5%.
Segundo Guilherme Moreira, coordenador do IPC-Fipe, “o aumento dos custos de produção do chocolate é o principal motivo da elevação dos preços nos últimos anos. Questões climáticas causaram queda na oferta mundial do Cacau, disparando o preço desse importante insumo nos últimos 3 anos”.
O cacau enfrenta um déficit global de oferta devido às questões adversas sofridas pelos maiores produtores da commodity – Costa do Marfim e Gana.
No ano passado, as regiões foram atingidas pelos efeitos climáticos La Niña e El Niño, que impactaram o ciclo de chuvas.
O contrato do cacau chegou a atingir um valor recorde de US$ 12.931 por tonelada métrica na bolsa de Nova York no início deste ano.
Outros itens da cesta tradicional de Páscoa também apresentaram um aumento nos preços, como o peixe.
De acordo com o levantamento, o bacalhau teve um aumento de 3,91% no preço, enquanto a merluza ficou 6,81% mais caro.
Fonte: O Sul.
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Brigada Militar abre concurso público com 1200 vagas para soldado

A Brigada Militar abriu, nesta sexta-feira (21/3), concurso público com 1.200 vagas para soldado de primeira classe. As inscrições já começaram e seguem até as 17h do dia 22 de abril, pelo site da banca Fundatec.
Entre as 1200 vagas, 984 serão providas por ampla concorrência, 192 são reservadas para pessoas negras, 12 vagas foram reservadas para pessoas trans e outras 12 vagas foram abertas para pessoas integrantes dos povos indígenas.
Para se inscrever, é necessário ter ensino médio completo e idade máxima de 25 anos. A altura mínima para candidatos do gênero masculino é de 1,65m e, para as candidatas do gênero feminino, é de 1,60m. Também há o requisito de ter habilitação válida na categoria B. Outros requisitos estão previstos no Capítulo V, item 1 do edital.
A seleção será realizada por meio de prova escrita, exame de saúde, exame de capacitação física (TAF) e avaliação psicológica. A prova escrita tem previsão de aplicação para o dia 8 de junho e será composta pelas disciplinas de Língua Portuguesa, Legislação Específica, Conhecimentos Gerais, Matemática, Direitos Humanos e Cidadania e Informática.
No exame de capacitação física (conhecido como TAF), os candidatos do gênero masculino deverão executar cinco flexões de barra, 40 abdominais em 60 segundos e percorrer 2.500 metros em 12 minutos. Já as candidatas do gênero feminino deverão realizar 20 segundos de isometria na barra fixa, 32 abdominais em 60 segundos e percorrer 2.100 metros em 12 minutos. As datas de aplicação dos exames de capacitação física serão divulgadas posteriormente.
Os aprovados farão jus a um subsídio inicial no valor de R$ 5.944,85 e auxílio alimentação no valor de R$ 400. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, exceto durante o Curso Básico de Formação Policial Militar (CBFPM), no qual a jornada será de acordo com o currículo de ensino e com o regimento interno de cada escola. O concurso tem validade de dois anos, podendo ser renovado, uma vez, pelo mesmo período.
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