Saúde
Medicamentos desenvolvidos em hospital do RS reduzem necessidade de uso da bombinha contra asma

A chegada do inverno, que começa nesta sexta-feira (21), aumenta a preocupação de quem sofre com doenças respiratórias. A data também marca o Dia Nacional de Controle da Asma.
Para aliviar os sintomas da asma, que não tem cura, pesquisadores da Santa Casa de Porto Alegre desenvolveram novos medicamentos disponibilizados pelo SUS para pacientes asmáticos. Esses imunobiológicos injetáveis ajudam a prevenir crises de falta de ar e reduzem a necessidade das tradicionais bombinhas.
Adalberto Rubin, chefe do Serviço de Pneumologia da Santa Casa, explica que o princípio ativo desses remédios age “no alvo da asma” e é aplicado com uma seringa semelhante a uma caneta.
“São medicamentos extremamente complexos, mas eficazes para qualquer tipo de asma. Esses imunobiológicos envolvem aplicações mensais de uma injeção subcutânea. Com isso, a cada mês, o paciente vai ao centro, recebe a aplicação do imunobiológico e tem a sua asma praticamente controlada”, afirma Rubin. Ele destaca a importância histórica das bombinhas no combate à asma, mas reconhece que as novas descobertas são mais eficazes.
“Cada dispositivo tem uma substância específica. O spray é apenas um método de administração do medicamento. Temos substâncias cada vez mais modernas e eficazes dentro dos nebulizadores e sprays, capazes de controlar a asma do paciente”, complementa Rubin.
A Santa Casa desenvolveu cinco tipos de medicamentos, dois dos quais estão disponíveis no SUS, enquanto os outros podem ser acessados por planos de saúde.
A Santa Casa também abriga o Centro de Asma Grave, um espaço semelhante a uma sala de treinamento físico, que auxilia pacientes na readaptação do organismo. Um exemplo é a aposentada Ana Luiza Mambrini, que aguarda um transplante de pulmão.
“Eu tenho bronquite asmática e enfisema pulmonar devido ao cigarro, mas principalmente por usar venenos de forma inadequada em casa. Coloquei veneno nas pedras para proteger os cachorros, mas fiz isso de maneira errada e acabei entrando em coma”, relembra Ana Luiza.
O Centro de Asma Grave oferece tratamento gratuito. Para ser atendido, o paciente deve ser indicado por um médico do posto de saúde ou hospital de referência.
Além do clima frio, os gaúchos enfrentam um problema adicional: a umidade e o mofo nas estruturas de muitos imóveis que ficaram submersos por até um mês.
“Além das casas com mofo e umidade, muitas pessoas estão em abrigos, onde o risco de transmissão de vírus aumenta. A recomendação é fazer o tratamento regularmente, especialmente agora que o frio está chegando”, aconselha Waldo Mattos, diretor da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
A recomendação tem base estatística: metade da população interrompe os tratamentos sem orientação médica. “Se as pessoas usarem a medicação diariamente, a chance de uma crise grave ou fatalidade diminui drasticamente. Existem remédios gratuitos na farmácia popular e nas farmácias do SUS”, destaca Mattos.
Na Farmácia Popular, os medicamentos para controle da asma são distribuídos gratuitamente mediante apresentação de receita médica.
Anualmente, ocorrem 80 mil hospitalizações de pacientes com asma no Brasil, resultando em cerca de 2,8 mil óbitos — uma média de oito mortes por dia, segundo a Sociedade de Pneumologia.
Fonte: G1
Saúde
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Saúde
Exame de vista pode prever risco de AVC, diz pesquisa

O AVC (Acidente Vascular Cerebral), também conhecido como derrame, é a segunda maior causa de morte e o terceiro fator mais incapacitante do mundo. É o que indica dados da World Stroke Organization (WSO) ou Organização Mundial do AVC. Pior: a entidade calcula que nos últimos 10 anos o risco global de AVC entre adultos acima dos 25 anos passou de 1 para 4 no mundo. No Brasil não é diferente. Só em 2024 foram 110 mil casos de AVC com crescente participação de jovens segundo o Ministério da Saúde. Se nada for feito para conter este avanço, a estimativa da WSO é de que em 2050 o custo global dos acidentes vasculares cerebrais atinja US$ 1,6 trilhão.
A boa notícia é que uma pesquisa inédita divulgada na revista Heart, do The Britsh Medical Journal, mostra que a o exame dos vasos da retina realizado com um novo algoritmo de inteligência artificial que permite a avaliação microvascular da retina, pode prever o risco de AVC anos antes dos primeiros sinais.
Doenças oculares e fatores de risco
O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, membro do (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) e diretor executivo do Instituto Penido Burnier afirma que de fato os prontuários do hospital mostram que 2 em cada 10 pacientes que passam por um check-up da saúde ocular descobrem pelo exame de fundo de olho que têm hipertensão arterial ou diabetes. “Estas condições são fatores de risco importantes do AVC que também podem causar graves alterações nos olhos”, pontua.
A hipertensão artéria, explica, pode causar borrões ou manchas vermelhas persistentes na esclera, área branca do olho, e visão borrada. Queiroz Neto afirma que nos casos mais graves grave os vasos da retina podem sofrer derrame e até provocar a perda da visão sem qualquer alteração externa. O diagnóstico é feito pelo exame de fundo de olho que identifica estreitamento das artérias, pequenas hemorragias, exsudatos e papiledema.
O diabetes, ressalta, dobra o risco de desenvolver catarata. Pode também causar retinopatia diabética e levar à perda irreparável da visão. O único tratamento para catarata é a cirurgia que substitui o cristalino opaco pelo implante de uma lente intraocular. Já a retinopatia diabética, ressalta, pode ser tratada com aplicação de laser que cauteriza áreas da retina evitando a hemorragia e a perda da visão. O tratamento também inclui aplicação de injeções antiangiogênicas que bloqueiam, a formação de novos vasos”. A falta de hábito de ter um acompanhamento regular da saúde, faz muitos brasileiros nem desconfiar que têm hipertensão arterial ou diabetes. Acabam descobrindo a condição na consulta oftalmológica quando a visão embaça e em muitos casos chegam tarde demais aos consultórios.
Sobre a pesquisa
A pesquisa acompanhou por 12,5 anos 45 mil pessoas cadastradas no banco de dados biológicos do Reino Unido. Neste período, 749 sofreram AVC. Os pesquisadores identificaram 29 alterações nos vasos da retina associados ao aumento do risco de AVC. A densidade, ou seja, maior concentração de vasos em áreas da retina, foi identificada como o maior fator de risco para um acidente vascular cerebral.
Para Queiroz Neto a informação não surpreende. Isso porque, explica, a densidade vascular indica um maior número de vasos em áreas da retina e está associada à formação de neovasos, importante evidência de risco de hemorragia na retina. Este risco, comenta, também pode estar presente em áreas do cérebro e predispor o paciente ao sangramento cerebral que caracteriza o AVC. Isso porque, as condições vasculares dos olhos e cérebro têm grande chance se serem semelhantes por estarem conectados pelo nervo óptico.
“O novo algoritmo de inteligência artificial ainda não está disponível e mais estudos precisam ser feitos para estabelecer as evidências científicas. Entretanto, as tecnologias hoje utilizadas pela Oftalmologia possibilitam salvar a visão e a vida de muitas pessoas. Por isso, a dica é fazer exames oftalmológicos regulares. Os olhos são o espelho de nossa saúde”, finaliza.
Destaque
Unidade São José trabalha a importância da humanização na assistência hospitalar

A humanização no atendimento é um dos principais valores do Hospital Vida & Saúde. Reforçando a importância deste princípio no dia a dia da assistência hospitalar, profissionais da Unidade São José, de Giruá, participaram de capacitação sobre o tema.
Conduzido pela psicóloga Angelita Machado, dentre as abordagens, a capacitação destacou o quanto a humanização impacta na qualidade das relações, oferecendo resultados positivos na assistência e promovendo a melhoria dos processos organizacionais. Através de estudos de caso, a equipe pode pensar na ressignificação de manejos. O grupo também participou de dinâmicas que tiveram como objetivo a revisão de posturas e automatismos na execução dos processos terapêuticos.
Além disto, foram enfatizadas formas de cuidados com a saúde mental dos colaboradores, baseadas na Campanha “Janeiro Branco”. “Estas atividades oportunizadas pelo Hospital Vida & Saúde garantem a promoção de saúde mental dos pacientes, dos colaboradores e da coletividade em geral e permite que revemos nossas práticas, garantindo bem-estar e tornando as experiências mais interessantes, os serviços prestados com maior eficácia, além de acarretar melhoramentos na instituição, em vários sentidos”, destacou a psicóloga.
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