Mundo
Maradona não consumiu drogas ou álcool dias antes de morrer
Procuradoria revela resultado da autópsia de ídolo argentino
A autópsia realizada no corpo de Diego Maradona revelou que o ídolo argentino não consumiu drogas ou álcool nos dias anteriores à sua morte, mas indicou que ele sofria problemas cardíacos, renais, hepáticos e pulmonares, informou a Procuradoria, nesta quarta-feira (23), em comunicado.
O relatório complementar sobre amostras de sangue e urina de Maradona, que morreu aos 60 anos no final de novembro, foi realizado pela Polícia Científica de Buenos Aires e entregue na terça-feira aos procuradores que investigam a causa da morte do ex-jogador.
“Na data em questão foram recebidas as diligências vinculadas aos estudos complementares [toxicológico, histopatológico], cuja conclusão ratifica as conclusões do informe de autópsia recebido oportunamente”, disse a Procuradoria-Geral de San Isidro no comunicado enviado à Reuters.
O relatório químico da Procuradoria indicou a existência de sete psicofármacos e medicamentos para tratar depressão, ansiedade e alguns vícios, mas “não foi encontrada a presença de drogas de abuso”, afirmou uma fonte à Reuters.
Na amostras de sangue, a autópsia “detectou a presença de levetiracetam e desmetilvenlafaxina”, e na urina encontrou “levetiracetam, venlafaxina, desmetilvenlafaxina, quetiapina, 6-naltrexol e metoclopramida”.
O relatório “histopatológico” confirmou “um quadro compatível com cirrose hepática” e diversas patologias cardíacas, pulmonares e renais.
A primeira autópsia realizada um mês atrás indicou que Maradona morreu em consequência de um “edema agudo do pulmão secundário a uma insuficiência cardíaca crônica que se agravou, com uma miocardiopatia dilatada”.
A causa da morte de Maradona aparece com o título de “homicídio culposo”.
ebc
Curiosidades
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Primeira estação de telefonia móvel é inaugurada na Antártida
A Telenor, empresa norueguesa, anunciou nesta segunda-feira (5) a inauguração da estação base de telefonia móvel mais ao sul do mundo, localizada na Antártida. Essa iniciativa marca a introdução dos primeiros serviços regulares de telefonia em uma região isolada do continente gelado.
O novo serviço 4G abrange a distante estação de pesquisa Troll e seus arredores, proporcionando maior segurança para cientistas e equipe. Além disso, viabiliza o uso de dispositivos capazes de coletar e transmitir informações em tempo real, de acordo com informações divulgadas pelo grupo.
A estação Troll, vinculada ao Instituto Polar Norueguês, mantém uma equipe ao longo do ano, dedicando-se a pesquisas que abrangem desde o estudo de geleiras e geologia até análises meteorológicas, climáticas e de radiação.
O serviço recém-implementado complementa a recente instalação, também pela Telenor, das torres de telefonia móvel mais ao norte do planeta, localizadas no assentamento Ny-Aalesund, no arquipélago ártico de Svalbard. Christian Skottun, executivo da Telenor, responsável pela construção de ambas as instalações, destacou que essa iniciativa “abre novas possibilidades para a coleta de dados de sensores em um ambiente de clima severo”. Mesmo utilizando a mesma tecnologia de telefonia móvel empregada em outros lugares, foram implementadas medidas especiais para proteger o equipamento contra ventos de alta velocidade e temperaturas extremamente baixas.
Fonte: G1
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