Embora não seja um feriado nacional nem ponto facultativo, a data é um feriado escolar de acordo com o Decreto Federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963.

A criação do Dia do Professor no Brasil está relacionada à Lei de 15 de outubro de 1827, assinada por D. Pedro I, que estabeleceu a construção de escolas primárias de ensino elementar em todas as cidades do país, conhecidas na época como “Escolas de Primeiras Letras”.

No entanto, a celebração da data começou apenas 120 anos depois, em 1947, quando a “Comissão Pró-oficialização do Dia do Professor” transformou a proposta na Lei Estadual nº 174. A primeira comemoração ocorreu em São Paulo, liderada pelo educador Salomão Becker, famoso por frases como “Professor é profissão, educador é vocação” e “Em Educação, não avançar já é retroceder.”

Nos anos seguintes, as escolas da capital paulista adotaram a ideia de dedicar este dia aos profissionais da educação. O Dia do Professor foi oficializado e declarado feriado escolar pelo Decreto Federal nº 52.682 de 14 de outubro de 1963, assinado pelo Presidente da República João Goulart.

Para comemorar adequadamente o Dia dos Professores, as instituições de ensino promovem solenidades que destacam o papel do mestre na sociedade moderna, envolvendo alunos e famílias.

Além disso, no dia 15 de outubro também se comemora o Dia de Santa Teresa D’Ávila, ou Santa Teresa de Jesus, padroeira dos professores.

Fonte: Toda Matéria

Os dados mostram que, em 2023, dos 9,9 milhões de estudantes no Ensino Superior no Brasil, 49,25% (4,9 milhões) estavam em cursos EAD, enquanto 50,75% (5,06 milhões) estavam no modelo presencial. A diferença entre as modalidades era de apenas 150.220 matrículas. No Rio Grande do Sul, o número de alunos em EAD superou os presenciais em 2022, quando 55% (316.462) das matrículas universitárias eram em cursos a distância, refletindo um aumento contínuo desde 2016.

As mudanças nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2015 também contribuíram para o aumento das matrículas em EAD. Há uma clara correlação entre a diminuição da oferta de financiamento estudantil e o crescimento do EAD, pois muitos alunos que não podem pagar pela educação presencial, que é mais cara, acabam optando pelo ensino a distância.

Lúcia Teixeira, presidente do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), relaciona o aumento de alunos em EAD no RS ao perfil da população. Ela aponta que o número de jovens concluintes do Ensino Médio está caindo, enquanto os cursos a distância atraem principalmente pessoas com mais de 30 anos, que precisam conciliar trabalho e estudos devido à situação econômica.

Fonte: GZH