Lula sanciona novo Ensino Médio e veta mudança no Enem
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Política

Lula sanciona novo Ensino Médio e veta mudança no Enem

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Foto: Arquivo/Seduc

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que reforma o ensino médio, porém vetou as mudanças propostas para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A Lei nº 14.945/2024 foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira.

O texto aprovado pelo Congresso Nacional previa que, a partir de 2027, o Enem cobraria conteúdos dos itinerários formativos, além da formação geral básica já exigida. Essa ideia, retirada pelo Senado, foi reinserida no texto final pelo deputado Mendonça Filho (União-PE).

O governo justificou o veto afirmando que a inclusão do conteúdo flexível poderia comprometer a equivalência das provas, afetar a igualdade nos processos seletivos e aumentar as desigualdades de acesso ao ensino superior. O veto será analisado pelos parlamentares, que poderão mantê-lo ou derrubá-lo.

A proposta de incluir os itinerários formativos no Enem já havia sido criticada por integrantes do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pela organização do exame.

Mudanças no Ensino Médio

Pela nova lei, a implementação das reformas começará em 2025 para os alunos ingressantes no ensino médio. Aqueles que já estiverem cursando terão um período de transição.

A essência do projeto do governo federal, que visa ampliar a parcela de conteúdos da formação básica curricular, foi mantida. Isso inclui disciplinas tradicionais como português, matemática, física, química, inglês, história e geografia, conforme delineado pela Base Nacional Comum Curricular.

A carga horária da formação geral básica nos três anos do ensino médio será de 2,4 mil horas. Mais 600 horas obrigatórias serão preenchidas com disciplinas dos itinerários formativos, totalizando 3 mil horas: mil para cada ano, divididas em 200 dias letivos de cinco horas cada.

A nova lei atende a reivindicações da comunidade escolar e de entidades ligadas à educação, que pressionaram por mudanças no modelo de ensino médio implementado em 2022, que havia reduzido a formação geral para 1,8 mil horas.

A reforma também aumentou para 2,1 mil horas a formação geral básica no ensino técnico. As demais 900 horas serão dedicadas ao ensino profissionalizante, totalizando 3 mil horas. Para cursos técnicos que exigem mais tempo de estudo, 300 horas da formação geral podem ser usadas para aprofundamento de disciplinas relacionadas ao curso, como mais física para alunos de eletrotécnica.

Línguas estrangeiras e ensino noturno

A nova lei mantém o inglês como a única língua estrangeira obrigatória. A inclusão do espanhol, defendida por secretários de Educação devido ao aumento de custos e falta de professores, foi rejeitada. O espanhol poderá ser oferecido conforme a disponibilidade dos sistemas de ensino. Em comunidades indígenas, o ensino médio pode ser ministrado nas línguas maternas de cada povo.

Cada município brasileiro deve manter ao menos uma escola com oferta de ensino médio regular noturno, caso haja demanda comprovada.

Itinerários formativos

A nova lei prevê menos liberdade nos itinerários formativos, que agora devem seguir diretrizes nacionais elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). As disciplinas optativas no ensino médio devem estar relacionadas a um dos quatro itinerários formativos: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ou ciências humanas e sociais aplicadas. As diretrizes nacionais também devem observar as especificidades da educação indígena e quilombola.

Essa restrição visa evitar a desigualdade observada em estados onde a falta de padronização levou a uma ampla variação na oferta de trilhas de aprofundamento.

Fonte: Jornal o Sul

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Economia

Lula sanciona com vetos projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o projeto que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos Estados com o governo federal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).

Lula vetou trechos que, na visão do governo, geravam impacto no resultado primário das contas públicas, ou seja, na busca pelo equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos.

Esses trechos deverão ser analisados novamente pelo Congresso, que pode, se atingir um número mínimo de votos, restaurar as partes vetadas e incluí-las novamente no texto.

“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País”, informou o governo.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado essa posição do governo. Segundo ele, mudanças feitas pelo Congresso no projeto original não contavam com o aval da equipe econômica.

O valor da dívida dos Estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em quase R$ 800 bilhões no ano passado. A maior parte do montante se refere a quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O projeto recebeu o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará o cargo daqui a duas semanas. Minas Gerais, Estado que o elegeu, é um dos principais beneficiados pela renegociação das condições dessas dívidas. O Estado deve cerca de R$ 163 bilhões à União, segundo a Secretaria da Fazenda mineira.

 

O que prevê a nova lei

Pelas novas regras, os Estados poderão renegociar as dívidas com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos com a União. Para isso, terão que comprovar o atendimento a algumas regras de boa gestão. No atual modelo, as dívidas são corrigidas pelo que for menor entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação oficial do País mais 4% ao ano.

O texto do projeto aprovado pelos parlamentares mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esses 4% adicionais. Estados que comprovarem “boa situação fiscal” terão direito, ainda, a usar um fundo de “equalização federativa”.

A tentativa de renegociar as dívidas dos Estados se estende pelo menos desde 1993. Em 1997, a União assumiu os débitos dos entes junto ao mercado. Então, os Estados passaram a dever ao Tesouro Nacional. A Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, trouxe mais rigidez ao punir Estados que atrasam os pagamentos.

 

Fonte: O Sul.

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Política

Fernando Classmann é nomeado secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano no Governo do Estado

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Fernando Classmann foi nomeado secretário estadual adjunto de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Fernando é sobrinho do líder da bancada do União Brasil, deputado Aloisio Classmann; é advogado e foi vereador nos municípios de Boa Vista do Buricá e Santa Rosa, onde atuou como secretário de Esportes. Atualmente é assessor especial da Casa Civil do Governo do Estado, cargo que deixa para assumir a pasta..

 

Fonte: Gabinete do Deputado Classmann
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Destaque

“Gusttavo Lima quer ajudar o país”, diz presidente do PL em meio a disputa de partidos pelos cantor

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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou à CNN a intenção do cantor sertanejo Gusttavo Lima de entrar na política. Para o dirigente do partido de Jair Bolsonaro, o cantor quer “ajudar o Brasil” e, por isso, merece elogiado.

“Gustavo é um grande cara e quer ajudar o país”, disse Valdemar. “Acho que ele quer melhorar o Brasil. Temos de aplaudir e querer bem quem tem a situação dele e se interessa pelo país”, completou. O aceno do dirigente de direita ocorre no momento em que siglas de centro-direita, como PP e União Brasil, se propõem em filiar o cantor.

No PL, as chances de o sertanejo se filiar e ser candidato a presidente em 2026 são consideradas improváveis.

A escolha do candidato do partido será feita por Jair Bolsonaro, que tem preferência, caso se mantenha inelegível, pelo filho Flavio Bolsonaro (PL-RJ).

Uma eventual candidatura de Gusttavo Lima ao Senado Federal por Goiás, no entanto, é defendida por dirigentes da legenda.

No ano passado, o assunto chegou a ser tratado pela cúpula do partido, mas foi interrompido após o cantor anunciar a intenção de se candidatar a presidente, não a senador.

A aposta tanto de lideranças do PL como do PT é que uma candidatura presidencial do cantor é “fogo de palha”. Ou seja, deve durar por pouco tempo.

 

Fonte: G1.

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