Geral
Lula publica nos próximos dias decreto para corrigir salário mínimo, que deve subir para R$ 1.518
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve assinar nos próximos dias um decreto presidencial que corrigirá o valor do salário mínimo. De acordo com fontes do governo, o novo piso será de R$ 1.518, representando um aumento de R$ 106 (7,5%) em relação ao valor atual de R$ 1.412. Esse reajuste trará um aumento real, ou seja, acima da inflação.
A nova correção começará a valer a partir de janeiro de 2025, com os pagamentos realizados em fevereiro. A publicação do decreto está prevista para ocorrer até o dia 31 de dezembro de 2024.
Histórico de Reajustes
Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, entre 2020 e 2022, o salário mínimo foi corrigido apenas pela inflação, sem aumento real. Em 2023, já no governo Lula, houve um pequeno ganho real. Agora, a atualização para 2025 segue uma nova fórmula aprovada como parte do pacote fiscal de corte de gastos.
Nova Fórmula e Impacto no Valor
O cálculo para o reajuste de 2025 considera dois fatores:
- Inflação acumulada do INPC nos 12 meses até novembro de 2024, projetada em 4,84%.
- Crescimento do PIB de dois anos anteriores, que foi de 3,2%.
No entanto, para limitar o crescimento das despesas públicas, o governo implementou um teto de 2,5% para o aumento real baseado no PIB, abaixo dos 3,2% previstos anteriormente.
Com essa nova regra, o salário mínimo será ajustado para R$ 1.517, mas o valor deve ser arredondado para R$ 1.518. Caso a regra anterior ainda estivesse em vigor, o valor subiria para R$ 1.528, o que representa uma diferença de R$ 10 a menos por mês para os trabalhadores.
Redução de Despesas e Impactos a Longo Prazo
Como o salário mínimo é usado como referência para aposentadorias, pensões e benefícios sociais, o novo critério resultará em economia significativa para os cofres públicos. Em 2025, o governo deixará de gastar cerca de R$ 4 bilhões, considerando que cada R$ 1 de aumento no salário mínimo gera uma despesa de aproximadamente R$ 392 milhões.
A longo prazo, o impacto será ainda maior: até 2030, a economia acumulada será de R$ 110 bilhões apenas no reajuste de benefícios atrelados ao salário mínimo, representando um terço da meta de economia fiscal de R$ 327,1 bilhões para o período.
Referência Econômica para Milhões
O salário mínimo serve como base para 59,3 milhões de brasileiros, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse grupo inclui trabalhadores que recebem o piso salarial, aposentados e beneficiários de programas sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Além do impacto direto, o aumento do salário mínimo também influencia a economia de forma mais ampla, elevando o “salário médio” dos brasileiros e ampliando o poder de compra das famílias.
Restrição ao Aumento Real e Efeitos Econômicos
Embora a nova fórmula garanta algum reajuste acima da inflação, a limitação ao aumento real pode trazer efeitos negativos, especialmente no consumo. Segundo o Dieese, a restrição ao crescimento do salário mínimo pode reduzir o poder de compra das famílias, prejudicando o consumo de bens e serviços, que é um dos principais motores da economia brasileira.
O órgão destacou que essa redução já se refletiu nos resultados do PIB do terceiro trimestre de 2024. Com menos dinheiro circulando, a atividade econômica pode sofrer retração, afetando o crescimento do país.
Fonte: G1
Geral
Steve Bannon ataca STF e compara Moraes a juiz nazista
O estrategista político norte-americano Steve Bannon, conhecido por seu papel na campanha de Donald Trump em 2016 e por suas conexões com líderes de extrema direita em todo o mundo, gerou controvérsia mais uma vez. Em uma entrevista a um canal brasileiro no YouTube neste domingo (19), Bannon fez comparações entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e juízes nazistas da década de 1930. Além disso, afirmou que as eleições presidenciais brasileiras de 2026 serão as mais decisivas do mundo e defendeu o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro ao poder.
Bannon criticou duramente Moraes, acusando-o de corrupção e autoritarismo. “O que esse juiz do Supremo faz é escandaloso. Os brasileiros sabem que ele é radical. Ele é como um juiz nazista dos anos 1930. Ele precisa ser removido do cargo. Sua justiça é mais corrupta que a de Lula”, disse ele.
O estrategista também ressaltou a relevância das eleições de 2026 para o Brasil e o mundo. “Precisamos vencer em 2026. A eleição mais importante do mundo será no Brasil. O povo brasileiro precisa restaurar Bolsonaro na Presidência”, afirmou.
Até o momento, o STF não se manifestou sobre as declarações de Bannon.
Embora atualmente inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro foi citado por Bannon como peça chave no futuro político do Brasil. Contudo, o ex-presidente enfrenta várias restrições legais, como a apreensão de seu passaporte desde fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga sua possível participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Na última semana, Bolsonaro tentou recuperar seu passaporte para comparecer à posse de Trump, mas o pedido foi negado por Moraes.
Fonte: Notícias ao minuto
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