Lula anuncia Plano Safra de R$ 400 bilhões
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Lula anuncia Plano Safra de R$ 400 bilhões

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou na tarde desta quarta-feira (3) o Plano Safra para o agronegócio, com um total de R$ 400 bilhões em crédito. Somando esse valor ao destinado à agricultura familiar, o governo federal disponibiliza R$ 476 bilhões para a safra 2024-2025.

Durante a cerimônia, que contou com a presença de parlamentares e empresários do agronegócio, Lula buscou estreitar relações com o setor, uma das principais bases eleitorais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Nunca me importei e nunca levei em conta divergências políticas quando você tem a responsabilidade de governar o país. Você não governa um país ideologicamente, você não governa um país com mágoa, com ressentimento. Você governa um país em função da qualidade do país que você sonha criar”, afirmou Lula, dirigindo-se aos empresários do agro.

O setor agropecuário também poderá contar com R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), complementando os incentivos do novo Plano Safra. Assim, os empresários terão à disposição R$ 508,59 bilhões.

As LCAs são títulos de dívida emitidos por instituições financeiras, lastreados em empréstimos e financiamentos para a atividade agropecuária. Quando investidores aplicam seus recursos em LCAs, estão emprestando dinheiro para a instituição financeira e ajudando a fomentar o agronegócio.

“Foi nos meus governos e no governo da Dilma [Rousseff] que tivemos os maiores Planos Safra da história deste país. Pode pegar Marechal Deodoro da Fonseca, Café Filho, Getúlio, Juscelino, FHC, Collor, Bolsonaro… Nós fizemos sempre os melhores Planos Safra deste país e nunca pedi para nenhum empresário um agradecimento”, afirmou o presidente.

Dos R$ 400 bilhões em crédito, R$ 293 bilhões serão destinados a custeio e comercialização, enquanto R$ 107,3 bilhões servirão para investimentos. O valor total para estas operações é 10% maior do que o destinado à safra 2023/2024.

O valor anunciado é superior ao do primeiro ano do governo Lula 3, quando foram disponibilizados R$ 364 bilhões para o financiamento da atividade agropecuária de médios e grandes agricultores.

“Eu nasci e vou morrer sem nunca perguntar a nenhum empresário brasileiro se ele gosta de mim ou se ele votou em mim. Não é essa a relação, eu não quero casamento”, completou Lula.

Em relação aos recursos por beneficiário, R$ 189 bilhões serão disponibilizados com taxas controladas, direcionados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores e cooperativas, e os outros R$ 211,5 bilhões serão destinados a taxas livres.

As taxas de juros para custeio e comercialização são de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp. Para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% e 12% ao ano, de acordo com cada programa.

As taxas são as seguintes:

  • Pronamp: 8%
  • RenovAgro e PCA: 8,5%
  • PCA até 6.000 toneladas: 7%
  • Custeio Empresarial: 12%
  • Moderfrota: 11,5%
  • RenovAgro Ambiental e Recuperação / Conversão de Pastagens: 7%
  • Moderagro, Proirriga e Invest. Empresarial: 10,5%
  • Prodecoop e Procap-Agro: 11,5%
  • Moderfrota Pronamp: 10,5%

O Plano Safra mantém incentivos ao fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis. Para isso, serão premiados os produtores rurais que já têm o Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado e aqueles que adotam práticas agropecuárias mais sustentáveis.

A redução poderá ser de até 1,0 ponto percentual na taxa de juros de custeio.

O Programa para Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (RenovAgro) incorpora os financiamentos de investimentos com o objetivo de incentivar a Adaptação à Mudança do Clima e a Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária.

Fonte: Jornal o Sul

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Economia

Lula sanciona com vetos projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o projeto que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos Estados com o governo federal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).

Lula vetou trechos que, na visão do governo, geravam impacto no resultado primário das contas públicas, ou seja, na busca pelo equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos.

Esses trechos deverão ser analisados novamente pelo Congresso, que pode, se atingir um número mínimo de votos, restaurar as partes vetadas e incluí-las novamente no texto.

“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País”, informou o governo.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado essa posição do governo. Segundo ele, mudanças feitas pelo Congresso no projeto original não contavam com o aval da equipe econômica.

O valor da dívida dos Estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em quase R$ 800 bilhões no ano passado. A maior parte do montante se refere a quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O projeto recebeu o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará o cargo daqui a duas semanas. Minas Gerais, Estado que o elegeu, é um dos principais beneficiados pela renegociação das condições dessas dívidas. O Estado deve cerca de R$ 163 bilhões à União, segundo a Secretaria da Fazenda mineira.

 

O que prevê a nova lei

Pelas novas regras, os Estados poderão renegociar as dívidas com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos com a União. Para isso, terão que comprovar o atendimento a algumas regras de boa gestão. No atual modelo, as dívidas são corrigidas pelo que for menor entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação oficial do País mais 4% ao ano.

O texto do projeto aprovado pelos parlamentares mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esses 4% adicionais. Estados que comprovarem “boa situação fiscal” terão direito, ainda, a usar um fundo de “equalização federativa”.

A tentativa de renegociar as dívidas dos Estados se estende pelo menos desde 1993. Em 1997, a União assumiu os débitos dos entes junto ao mercado. Então, os Estados passaram a dever ao Tesouro Nacional. A Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, trouxe mais rigidez ao punir Estados que atrasam os pagamentos.

 

Fonte: O Sul.

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Política

Fernando Classmann é nomeado secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano no Governo do Estado

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Fernando Classmann foi nomeado secretário estadual adjunto de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Fernando é sobrinho do líder da bancada do União Brasil, deputado Aloisio Classmann; é advogado e foi vereador nos municípios de Boa Vista do Buricá e Santa Rosa, onde atuou como secretário de Esportes. Atualmente é assessor especial da Casa Civil do Governo do Estado, cargo que deixa para assumir a pasta..

 

Fonte: Gabinete do Deputado Classmann
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Destaque

“Gusttavo Lima quer ajudar o país”, diz presidente do PL em meio a disputa de partidos pelos cantor

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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou à CNN a intenção do cantor sertanejo Gusttavo Lima de entrar na política. Para o dirigente do partido de Jair Bolsonaro, o cantor quer “ajudar o Brasil” e, por isso, merece elogiado.

“Gustavo é um grande cara e quer ajudar o país”, disse Valdemar. “Acho que ele quer melhorar o Brasil. Temos de aplaudir e querer bem quem tem a situação dele e se interessa pelo país”, completou. O aceno do dirigente de direita ocorre no momento em que siglas de centro-direita, como PP e União Brasil, se propõem em filiar o cantor.

No PL, as chances de o sertanejo se filiar e ser candidato a presidente em 2026 são consideradas improváveis.

A escolha do candidato do partido será feita por Jair Bolsonaro, que tem preferência, caso se mantenha inelegível, pelo filho Flavio Bolsonaro (PL-RJ).

Uma eventual candidatura de Gusttavo Lima ao Senado Federal por Goiás, no entanto, é defendida por dirigentes da legenda.

No ano passado, o assunto chegou a ser tratado pela cúpula do partido, mas foi interrompido após o cantor anunciar a intenção de se candidatar a presidente, não a senador.

A aposta tanto de lideranças do PL como do PT é que uma candidatura presidencial do cantor é “fogo de palha”. Ou seja, deve durar por pouco tempo.

 

Fonte: G1.

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