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Latrocínios reduzem quase 90% no Estado em março
Uma queda de 87,5% nos crimes de latrocínio no Estado foi registrada no mês de março em comparação com o mesmo período do ano passado, ou seja, uma redução de 8 para 1. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (08) em balanço da Secretária Estadual da Segurança Pública.
Na prática, significa também o registro do menor número para o período em toda série histórica, desde 2002. Em relação ao primeiro trimestre do ano comparado com os três primeiros meses de 2019, a queda foi de 33,3% – de 21 para 14 casos.
Numa avaliação da Chefe de Polícia, delegada Nadine Tagliari Farias Anflor, o Programa RS Seguro é um dos principais responsáveis pela melhora nos índices criminais. A investida do governo tem como alvo os 18 municípios mais violentos do Estado, onde órgãos da segurança pública recebem investimentos diferenciados e realizam ações para combater o avanço da violência. “A Capital, que é uma das cidades que integra o grupo, registrou 1 roubo seguido de morte desde o início do ano até março”, pontua ela. “O fato ocorrido em fevereiro fez o trimestre fechar em queda de 50% no número de casos comparado ao mesmo período do ano passado”, conclui.
Outros municípios que integram o grupo, como Caxias do Sul e Pelotas, com 2 e 1 casos, respectivamente, em março de 2019, zeraram a prática desse crime em março de 2020.
Outros crimes
Mas a queda não foi apenas para latrocínio. Roubos a pedestres reduziram 20% em março desse ano em todo o Rio Grande do Sul – de 4.115 para 3.294. Só na Capital foi de 18%, com 1.824 casos em 2019 e 1.497 em 2020.
Roubo de veículos, por outro lado, diminuiu de 957 para 858 em todo o Estado no mesmo mês. Porto Alegre representa 75 das quase 100 a menos. “As medidas de restrição de circulação de pessoas em função do Coronavírus ajudaram, mesmo que só nos últimos dias do mês, a reduzir esses números”, reflete Nadine.
Melhora nos índices também foi registrada nos crimes de homicídio, quando analisado o primeiro trimestre do ano. Na comparação com o mesmo período de 2019, a queda foi de 12,5%. Só em março, no entanto, o número permaneceu estável – de 146 pessoas assassinadas em 2019, para 145 em 2020. Casos de feminicídios também não apresentaram mudanças, com 11 casos em cada ano analisado.
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FUMSSAR intensifica combate à dengue
Na segunda-feira (18), o número de casos confirmados de dengue em Santa Rosa é de 2.586. Os casos aumentaram e as ações estão sendo intensificadas em toda a cidade. O Estado também confirmou mais 02 óbitos por dengue no município (01 homem de 75 anos e uma mulher de 81 anos).
No sábado, quatro Unidades Básicas de Saúde estiveram abertas. As UBSs: Agrícola e Júlio de Oliveira funcionaram com horário ampliado para o monitoramento, hidratação com soro e consultas aos pacientes em acompanhamento. Ainda no final de semana, os agentes de endemias realizaram um mutirão e aplicação de inseticidas nas localidades com alto índice de infestação. O trabalho está sendo intensificado em todo o município.
A Dra. Fabiana Breitenbach, Diretora da Atenção Básica da FUMSSAR, ressalta que é necessário um esforço coletivo para frear a disseminação da doença, “Estamos pedindo para que a população redobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. Todos já conhecem as dicas de prevenção e é fundamental que cada cidadão vistorie o seu pátio e faça sua parte”.
Fabiana ressalta ainda, que as pessoas com sintomas de febre, dor no corpo e nas articulações, dor de cabeça e dor atrás dos olhos, náusea, vômito e diarreia, devem procurar a Unidade de Saúde.
[mailpoet_form id="1"]Clima/Tempo
Chuva volta ao Rio Grande do Sul nesta sexta-feira
A sexta-feira (15) trará mudanças no clima para o Rio Grande do Sul, com a chegada de instabilidade em todo o estado. A chuva contribuirá para amenizar o calor intenso, embora as temperaturas permaneçam elevadas. Nas regiões da Fronteira Oeste, Campanha e Sul, espera-se muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol. Já em áreas como a Serra, o Norte, as Missões e a Metropolitana, o sol predominará ao longo do dia, com possibilidade de pancadas de chuva durante a tarde.
Os maiores acumulados de chuva estão previstos para municípios da Fronteira Oeste, como São Francisco de Assis e Santana do Livramento, onde são esperados até 36 milímetros, representando cerca de 31% da média histórica para o mês de março. Em Porto Alegre, a previsão indica até 10 milímetros de chuva, o que equivale a aproximadamente 9% da média esperada para este período.
Assim, a sexta-feira será marcada por instabilidade, com possibilidade de pancadas de chuva em qualquer momento do dia. Em Santa Rosa, as temperaturas devem variar entre entre 27°C e 30°C.
Fonte: GZH
[mailpoet_form id="1"]Economia
Governo Federal planeja apresentar proposta de renegociação da dívida do Rio Grande do Sul na próxima semana
O Ministério da Fazenda está programado para oferecer uma proposta de renegociação das dívidas estaduais junto à União aos governadores das regiões Sul e Sudeste na próxima semana. O Rio Grande do Sul, em particular, enfrenta uma situação especialmente desafiadora, pois além da dívida, está sujeito ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que impôs obrigações de austeridade e restrições aos investimentos.
A iniciativa, elaborada pelo Tesouro Nacional, ainda aguarda a revisão do presidente Lula. Para avançar, também requer a aprovação do Congresso. A intenção é submeter o projeto aos parlamentares no primeiro semestre, buscando um impacto imediato nas finanças estaduais.
Nos últimos dias, o ministro Fernando Haddad manteve encontros com governadores interessados na negociação. O mais recente foi com Tarcísio de Freitas, de São Paulo, na quarta-feira (13). Além de expressar interesse em receber a proposta na próxima semana, o governador paulista anunciou à imprensa a intenção de discutir os detalhes do texto por um período de 60 dias.
Na semana anterior, o governador Eduardo Leite reiterou o apelo a Haddad sobre a necessidade de renegociação da dívida e revisão dos termos do RRF. O impasse persiste desde julho do ano anterior, quando um esboço de projeto apresentado pelo governo federal não foi bem recebido pelos Estados.
Leite destacou que a principal proposta levada à União é a eliminação da correção monetária e a redução dos juros, atualmente em IPCA + 4%, substituindo-os por um reajuste fixo de 3% ao ano.
“Com os indexadores e encargos vigentes, temos observado um aumento no saldo total da dívida, o que gera preocupação para o médio e longo prazo, pois acaba restringindo o espaço fiscal e impactando áreas que exigem investimentos, como saúde, segurança, educação e infraestrutura”, argumentou.
Leite também defendeu a prorrogação do prazo de vigência do RRF de nove para 15 anos, visando adaptar a amortização da dívida à queda na arrecadação do ICMS causada pela lei 194/2022, que reduziu drasticamente a receita dos Estados.
No esboço das propostas apresentadas em julho do ano passado, a equipe econômica do governo gaúcho identificou mudanças que poderiam ter o efeito oposto, prejudicando ainda mais o Estado ao longo do período de vigência do RRF. Com as resistências entre os governadores e a Secretaria do Tesouro Nacional, o tema não avançou.
Fonte: GZH
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