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Languiru encerra atividades de suinocultura e bovinocultura de corte

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Languiru anunciou neste sábado (27) uma série de medidas para a reorganização de suas atividades. A cooperativa com sede em Teutônia, no Vale do Taquari, comunicou a descontinuidade das atividades de suinocultura e bovinocultura de corte, além da abertura de negociação da sua rede de varejo.

Desde sexta-feira (26), a cooperativa reuniu conselheiros de Administração e Fiscal, líderes de Núcleo, associados, empregados, lideranças políticas, sindicatos rurais e imprensa para comunicar a decisão. Com 5.709 associados, a Languiru enfrenta uma crise econômica atribuída a fatores como o aumento dos custos de produção, sobretudo do milho, ingrediente da ração animal. A organização faturou R$ 2,76 no ano passado, mas encerrou com prejuízo de R$ 123 milhões e dívida líquida de R$ 780 milhões.

Além das mudanças no seu modelo de negócio e tamanho das operações, a cooperativa ressaltou que deve intensificar ainda mais a busca por parcerias para prestação de serviços ou venda de ativos, renegociações com instituições financeiras e apoio nas esferas políticas municipais, estadual e federal.

Suinocultura e bovinocultura de corte

A suinocultura, que é apontada  como segmento de maior prejuízo na Languiru, será descontinuada. A cooperativa definiu o prazo de 12 de julho para encerrar os abates no seu Frigorífico de Suínos, em Poço das Antas, processo que, conforme nota, poderá ser antecipado. Enquanto isso, a planta deverá intensificar o volume de industrialização diário, o que contribui para a aceleração da redução do plantel a campo.

O comunicado destaca que as equipes da Languiru seguirão com negociações em busca de eventuais parceiros para a atividade suinícola, apoio aos associados no encaminhamento para outras empresas e comercialização de animais a outras organizações.

O abatedouro deverá ser negociado, seja para venda ou locação, ou ainda utilizado para amortizar dívidas da Languiru. Granjas próprias e demais ativos da cadeia de suínos também deverão ser vendidas.

Quanto aos empregados, conversações já estão sendo feitas com os sindicatos da categoria. “Havendo alguma empresa interessada no negócio, certamente os empregados poderão continuar trabalhando para a nova organização (…) As ações pesadas na suinocultura podem ao menos salvar a cadeia avícola, não podemos esperar pela sorte”, acrescentou o vice-presidente da cooperativa, Fábio Secchi, em nota.

Conforme a Languiru, as mesmas medidas serão adotadas com a bovinocultura de corte, que também será descontinuada. Portanto, o Frigorífico de Bovinos, em Teutônia, será negociado.

Avicultura

Em relação à avicultura, a Languiru anunciou a redução do volume de produção no setor para buscar o equilíbrio da cadeia. Na nota, a cooperativa afirmou que o volume de abate no Frigorífico de Aves, em Westfália, deve ser reduzido a 60 mil frangos/dia e outros 15 mil frangos/dia por meio da prestação de serviço à empresa parceira com negociações avançadas. Isso, consequentemente, também reduz a necessidade de nutrição animal.

“A demanda nutritiva dos frangos interfere no peso, o que também afeta diretamente a agregação de valor ao mix de produtos. Com redução do volume produtivo, temos condições de negociar melhores preços para os produtos de frango Languiru. A redução do volume de abate também contribui para o processo logístico, sem a necessidade de estrutura de terceiros em centros de distribuição”, explicou Birck em nota. No comunicado, a cooperativa estimou uma melhora do cenário a partir do terceiro mês, já que ciclo produtivo na avicultura é mais curto.

Os associados da Languiru estão sendo assessorados para que os impactos sejam minimizados.  Na nota, a cooperativa garante que “situações que envolvem empregados da unidade também estão sendo intermediadas com sindicato da categoria”.

Varejo

A Languiru informou ainda que a venda ou descontinuidade de unidades de agrocenter, supermercados, farmácias e postos de combustível também integram o plano de reorganização.

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Michelle Bolsonaro não estará em ato por anistia pelo 8 de Janeiro em Copacabana

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estará presente no ato pela anistia aos condenados do 8 de Janeiro, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o domingo (16), em Copacabana, no Rio. Michelle realizou uma cirurgia e, segundo sua assessoria, não está liberada para atividades do porte de uma manifestação para evitar riscos à recuperação.

Michelle é presidente do PL Mulher e discursaria no trio elétrico principal do evento. A vice-presidente da ala feminina do partido, a vereadora de Fortaleza (CE) Priscila Costa, fará pronunciamento aos manifestantes no lugar da ex-primeira-dama.

A mulher do ex-presidente é uma das figuras que aparece convocando a população a comparecer ao ato em vídeo postado em redes sociais na segunda-feira (10). A gravação foi compartilhada por apoiadores de Bolsonaro.

O evento deve reunir as principais figuras da direita em Copacabana. Inicialmente, a pauta dos manifestantes incluía o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o mote foi desautorizado por Bolsonaro.

Agora, o ato vai focar em pedir a aprovação do “PL da Anistia”, que propõe o perdão aos crimes dos condenados pelos ataques golpistas aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Familiares das pessoas detidas na ocasião terão espaço para discursar, ao lado de políticos e aliados de Bolsonaro.

Na quinta-feira (13), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que deve apresentar o projeto de lei que anistia os condenados pelos atos como prioridade do partido na próxima reunião de líderes da Casa, prevista para o próximo dia 20.

Caso a proposta seja incluída na pauta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o projeto pode ser votado pelo plenário da Casa na semana entre 24 e 28 de março.

 

Fonte: Estadão Conteúdo.

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Lucro da Eletrobras em 2024 é de R$ 10 bilhões

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O lucro financeiro da Eletrobras em 2024 foi de R$ 10,4 bilhões, superior em 136% ao registrado no balanço do ano anterior. O Conselho de Administração aprovou a maior distribuição de remuneração aos acionistas da história. São R$ 4 bilhões em dividendos – considerando os intercalares pagos, de R$ 2,2 bilhões referentes a 41% do resultado do exercício de 2024. A Eletrobras foi privatizada em 2022.

“A Eletrobras é hoje uma empresa focada em conquistar clientes e catalisar negócios a partir de energia limpa e renovável. Nosso objetivo é acelerar ainda mais os ganhos de eficiência e segurança dos ativos para oferecermos retornos sustentáveis ao longo do tempo”, afirmou o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.

A retomada de investimentos teve destaque no ano passado, chegando a R$ 7,7 bilhões, com ênfase na modernização das usinas hidrelétricas e na gestão desses ativos, assim como nos reforços e melhorias de linhas de transmissão. São 234 projetos de reforços e melhorias de grande porte em transmissão, com investimentos de R$ 3,3 bilhões, contribuindo com a segurança energética do país.

O foco em resiliência e eficiência operacional também marcou a participação da empresa nos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde foram arrematados quatro lotes com investimentos estimados de R$ 5,6 bilhões.

Os investimentos da companhia priorizam projetos como as obras de revitalização do sistema de transmissão em corrente contínua de alta-tensão de Itaipu, com recursos estimados em R$ 1,9 bilhão; e a Transnorte Energia, linha de transmissão de 724 km que conecta Manaus a Boa Vista, integrando o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com investimentos previstos de R$ 3,3 bilhões.

De acordo com Ivan Monteiro, neste ano a Eletrobras seguirá investindo em ritmo elevado e ampliará os esforços para que o foco em clientes ganhe relevância em suas operações. Segundo ele, a consolidação das transformações pós-privatização permitirá que a gestão da empresa dê ênfase cada vez maior no crescimento e ganhos de eficiência nos próximos anos.

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NASA: Nível do mar está subindo mais rápido que o previsto

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O nível global do mar subiu mais rápido que o previsto em 2024, segundo uma análise liderada pela NASA. O aumento registrado foi de 0,59 centímetro por ano, superior à taxa esperada de 0,43 centímetro anual.

A principal causa dessa aceleração foi a expansão da água do oceano devido ao aquecimento global, fenômeno conhecido como expansão térmica. Esse fator superou, pela primeira vez em anos, a contribuição do derretimento de geleiras e calotas polares para o aumento do nível do mar.

“O aumento que vimos em 2024 foi maior do que o esperado”, afirmou Josh Willis, pesquisador da NASA. “O oceano continua subindo, e a taxa de elevação está cada vez mais rápida”, completou.

Desde 1993, o nível global do mar subiu 10 centímetros. No mesmo período, a taxa anual de elevação mais que dobrou.

Os dados são coletados por uma série ininterrupta de satélites desde a década de 1990, atualmente representados pelo Sentinel-6. Seu satélite gêmeo, o Sentinel-6B, será lançado em breve para continuar esse monitoramento.

A relação entre o calor e a elevação dos oceanos se explica pela forma como a água se organiza em camadas. A superfície é composta por águas mais quentes e leves, enquanto as profundezas são ocupadas por águas frias e densas. Normalmente, o calor da superfície demora a atingir camadas mais profundas.

No entanto, ventos fortes e correntes oceânicas podem misturar essas camadas, facilitando a penetração do calor. Um exemplo é o Oceano Antártico, onde grandes correntes inclinam as camadas de água, permitindo maior transferência de calor.

Outro fator é o El Niño, evento climático caracterizado pelo deslocamento de uma grande massa de água quente do Pacífico Ocidental para o Pacífico Central e Oriental. Esse movimento também influencia a distribuição do calor nos oceanos.

O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, e os oceanos responderam a esse aquecimento atingindo seus níveis mais altos em três décadas.

A aceleração do aumento do nível do mar tem implicações graves para regiões costeiras, ameaçando comunidades e ecossistemas. Especialistas alertam para a necessidade de ações urgentes para mitigar as mudanças climáticas e seus impactos.

Fonte: MetSul.

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