A Polícia Federal encontrou em um site de leilão um dos kits recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo governo da Arabia Saudita. No documento, a PF informa que é possível acessar a página, que exibia uma fotografia do kit de joias, com informações adicionais, incluindo o valor de arrecadação de US$ 120 mil dólares.
Geral
Kit de joias de Bolsonaro foi colocado em site de leilão
A PF constatou que o número de série do relógio anunciado no site de leilão é o mesmo número registrado no acervo privado do ex-presidente Jair Bolsonaro, recebido em 29 de novembro;
“Concluindo, assim, que o conjunto de joias recebido pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, após viagem à Arábia Saudita, em outubro de 2021, foi submetido à venda, mediante leilão nos Estados Unidos da América”, informou a PF.
O órgão entendeu que “os dados analisados demonstram que o conjunto de itens masculinos da marca Chopard contendo uma caneta, um anel, um par de abotoaduras, um rosário árabe (“masbaha”) e um relógio recebido pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, após viagem a Arábia Saudita, em outubro de 2021, após ser desviado, de forma ilegal, do acervo privado do ex-presidente da República Jair Bolsonaro”.
Operação PF
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (11) a “Operação Lucas 12:2”, com o objetivo de esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Os alvos da operação são o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid; o pai dele, Lourena Cid, e o militar Osmar Crivelatti. Além deles o advogado Frederick Wassef também é um dos alvos da operação.
Curiosidades
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Geral
Ex-dirigente do Inter é condenado a 16 anos de prisão por suposta apropriação de dinheiro do clube
Marcelo de Freitas e Castro, ex-vice-presidente jurídico do Internacional, foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. O empresário ocupou o cargo durante a gestão de Vitorio Piffero, entre 2015 e 2016, ano em que o clube foi rebaixado.
Castro foi denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) como parte da Operação Rebote, sendo condenado pelos crimes de apropriação indébita e lavagem de dinheiro envolvendo recursos do clube.
Cesar Cabral, ex-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Cultura Física do Rio Grande do Sul (Sindiclubes-RS), também foi sentenciado a prisão. As condenações foram feitas pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento de Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Apesar das penas serem em regime fechado, as defesas ainda podem recorrer, o que permite que ambos respondam em liberdade enquanto aguardam novos desdobramentos.
Segundo o promotor de Justiça Flávio Duarte, que liderou a investigação, os réus se apropriaram de mais de R$ 1,1 milhão dos cofres do Internacional.
Fonte: Jornal o Sul
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Rede social X volta a funcionar no Brasil
A rede social X voltou a operar no Brasil no início da noite desta terça-feira (8), e diversos usuários já relataram conseguir acessar a plataforma normalmente.
Em um comunicado divulgado em inglês, o X expressou estar “orgulhoso de estar de volta ao Brasil”. A empresa afirmou que “garantir o acesso à nossa plataforma indispensável a dezenas de milhões de brasileiros foi prioridade durante todo o processo” e reforçou o compromisso de “continuar a defender a liberdade de expressão, dentro dos limites da lei, em todos os lugares onde operamos.”
O retorno da rede social ocorreu após uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou à Anatel o desbloqueio da plataforma no prazo de até 24 horas. “Autorizo o imediato retorno das atividades do X Brasil Internet em território nacional e determino à Anatel que adote as providências necessárias para a efetivação da medida, comunicando esta Suprema Corte em até 24 horas”, declarou Moraes em sua decisão.
Para voltar a operar no país, a plataforma de Elon Musk precisou pagar R$ 28,6 milhões em multas e cumprir todas as ordens judiciais impostas pelo STF. A rede social estava fora do ar desde o dia 30 de agosto, totalizando 39 dias de suspensão. A medida foi tomada após a empresa descumprir decisões do Supremo e retirar sua representação legal no Brasil.
No dia 1º de outubro, o X informou que pagaria todas as multas impostas pelo STF e solicitou o desbloqueio de suas contas bancárias pelo Banco Central, uma das condições para voltar a operar. A empresa também nomeou Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como sua nova representante legal no Brasil e cumpriu ordens judiciais, incluindo o bloqueio de nove perfis na plataforma.
Na última terça-feira (1º), o X comunicou ao STF que os valores das multas seriam pagos com recursos próprios, sem envolver a empresa Starlink, que também pertence a Elon Musk e opera no Brasil com internet via satélite. O STF havia restringido R$ 11 milhões da Starlink como medida para cobrar as dívidas do X. Além disso, outros R$ 7,3 milhões das contas do X foram transferidos para a União pelos mesmos descumprimentos judiciais, como o não bloqueio de perfis investigados. Em meio à tensão com o STF, a empresa havia fechado seu escritório no Brasil, demitido funcionários e removido sua representante legal no dia 17 de agosto.
Fonte: Jornal o Sul
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