Geral
Kamala Harris e Donald Trump se enfrentam, em primeiro debate, com trocas de acusações
O primeiro debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump e Kamala Harris, aconteceu nesta terça-feira (10), no National Constitution Center, na Filadélfia, com duração de 90 minutos e dois intervalos. O evento não contou com a presença de plateia.
Kamala Harris adotou um tom mais agressivo e foi muito expressiva, focando em atacar Trump e ressaltando sua experiência como procuradora-geral. Ela conseguiu desviar as dúvidas sobre sua capacidade de enfrentar as acusações rápidas de Trump sem o apoio de sua equipe e sem anotações, que foram proibidas no debate.
A atual vice-presidente destacou que passou os últimos quatro anos “corrigindo os erros de Donald Trump”. Acusou o ex-presidente de deixar o governo com altas taxas de desemprego e criticou a gestão dele durante a pandemia, quando ainda estava na presidência.
Harris foi especialmente contundente ao abordar a questão do aborto, afirmando que Trump pretende implementar um “plano nacional para proibir o direito ao aborto”. Trump, menos firme nesse ponto, negou as acusações.
Embora tenha começado o debate com um tom mais calmo, semelhante ao que adotou no debate de junho contra Joe Biden, Trump gradualmente se tornou mais agressivo em resposta às provocações de Kamala Harris.
O republicano insistiu em temas voltados ao seu eleitorado, como a imigração, repetindo diversas vezes que o país estaria sendo “invadido” por criminosos de outras nações. Em um momento, afirmou que imigrantes estariam “comendo cachorros de americanos”, o que foi prontamente desmentido pelos moderadores.
Trump também culpou Kamala Harris pela crise migratória, já que ela foi designada por Joe Biden para lidar com parte da política migratória. Ele a acusou de apoiar operações transgênero em todo o país, chamou-a de “marxista” e alertou que os EUA se tornariam “uma Venezuela com anabolizantes” caso ela vencesse as eleições.
Durante o debate, Trump tentou vincular Harris a Joe Biden, buscando explorar o desempenho negativo do atual presidente. “Ela é Biden. Ela tenta se distanciar de Biden, mas ela é Biden”, afirmou.
Para Kamala, o debate foi uma oportunidade crucial de se conectar com o público e de transmitir a mensagem de que Trump, como bilionário, governaria apenas em benefício próprio, enquanto ela, ex-procuradora-geral, estaria comprometida com o bem-estar do povo.
Ao falar sobre economia, Kamala disse: “Eu vim da classe média e continuarei governando para a classe média, enquanto Trump governa para si mesmo”. E completou: “Meus valores continuam os mesmos”.
Kamala Harris, de 59 anos, é a atual vice-presidente dos Estados Unidos e, se eleita, será a primeira mulher a ocupar a presidência do país.
Donald Trump, com 78 anos, concorre pelo Partido Republicano. Ele já foi presidente dos Estados Unidos de 2017 a 2021 e tentou a reeleição em 2020, mas perdeu para Joe Biden.
O primeiro debate presidencial de 2024 ocorreu em 27 de junho, quando Joe Biden ainda era o provável candidato democrata. Após um desempenho fraco no debate, ele desistiu da candidatura, e Kamala foi escolhida como a representante do partido.
Uma pesquisa recente mostrou que 30% dos eleitores afirmam que o debate pode influenciar sua decisão de voto. A eleição presidencial dos Estados Unidos está marcada para 5 de novembro.
Foto: Jornal o Sul
Destaque
Tape Porã terá ciclovia interna
Um dos locais mais frequentados pelas famílias santa-rosenses, o Tape Porã, vai contar com uma ciclovia interna. A ordem de início para a execução da obra dentro do parque linear foi assinada pelo prefeito Anderson Mantei. Mais de R$ 570 mil serão investidos no local.
O projeto prevê a construção de uma pista de concreto que vai do quartel até o pórtico da Oktoberfest.
Além da ciclovia, o Tape Porã tem recebido outras melhorias. Neste ano, foi concluída a etapa III de ampliação do local, que vai da Vila Beatriz até a Vila Oliveira. A obra de 460 metros contemplou uma área total de 10.889,03 m². Mais de R$ 1,4 milhão de recursos próprios foram investidos no projeto.
[mailpoet_form id="1"]Ciência
Entidades afirmam que transplantes são seguros e salvam vidas
O Sistema Nacional de Transplantes é considerado o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, garantido a toda a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que financia cerca de 88% dos transplantes no país, segundo dados do Ministério da Saúde.
O transplante de órgãos pode salvar vidas, especialmente quando se trata de órgãos vitais como o coração, e também pode devolver a qualidade de vida quando o órgão transplantado não é vital, como os rins. Com o transplante, é possível prolongar a expectativa de vida, restabelecendo a saúde e permitindo a retomada das atividades normais.
Segurança
O caso do Rio de Janeiro é inédito. Assim que foi noticiado, entidades médicas e de saúde, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) e o Ministério da Saúde prontamente defenderam o Sistema Nacional de Transplantes.
Entre as entidades estão a Sociedade Brasileira de Córnea (SBC) e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). “É um sistema que funciona há décadas e tem possibilitado a recuperação da visão de milhares de pessoas no país. Nosso sistema de transplante de córnea é reconhecidamente um dos melhores do mundo”, diz o presidente da SBC, José Álvaro.
Segundo Álvaro, um dos pacientes recebeu o transplante de córnea de um dos doadores infectados por HIV. Como a córnea não é um órgão vascularizado, ele não foi infectado.
Para ele, o caso do Rio de Janeiro é “seríssimo” e está sendo devidamente investigado, mas não deve comprometer a confiança em um sistema que “salvou a vida de milhões de pessoas e devolveu a visão a milhares”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em todo o país, 44.777 pessoas esperam por um transplante de órgão. A maioria, 41.395, estão na fila por um rim. O fígado aparece em segundo lugar, com uma fila de 2.320 pessoas, seguido pelo coração, com 431. São Paulo é o estado com o maior número de pessoas aguardando um transplante, com 21.564. O Rio de Janeiro está em quinto lugar, com 2.167 pessoas na lista de espera.
Fonte: Agência Brasil
[mailpoet_form id="1"]Esportes
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