Justiça nega pedido de prisão domiciliar a madrasta de Bernardo Boldrini
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Justiça nega pedido de prisão domiciliar a madrasta de Bernardo Boldrini

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A Justiça do Rio Grande do Sul recusou novamente o pedido de prisão domiciliar de Graciele Ugulini, condenada pelo homicídio e ocultação do cadáver do menino Bernardo Uglione Boldrini em 2014. A decisão foi tomada pelo juiz Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior e divulgada recentemente, marcando a segunda recusa em menos de um ano.

Graciele, que cumpre uma pena de 37 anos e 7 meses, não está próxima da data para progredir para o regime semiaberto, prevista para outubro de 2025, segundo o magistrado. O advogado de Graciele alegou que seus pais doentes precisam de cuidados, mas o juiz destacou que não há provas no processo de que eles dependam exclusivamente dela para assistência.

Além disso, foi mencionado que Graciele está matriculada em um curso superior. No entanto, o juiz afirmou que não existe uma previsão legal que permita a saída da prisão para aulas presenciais para quem está em regime fechado.

Graciele foi condenada por homicídio quadruplamente qualificado, incluindo o uso de veneno e métodos que dificultaram a defesa da vítima. Até agora, ela completou 12 anos e 19 dias de sua sentença, e permanecerá em regime fechado até 2026, com possibilidade de liberdade condicional apenas em 2035.

 

Fonte: O Bairrista.

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Mulher doa útero para irmã realizar sonho de ser mãe

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Foto: Diário do Nordeste
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Ser mãe sempre foi o grande sonho de Jéssica Borges, e agora, mais do que nunca, está prestes a se tornar realidade. Ela é a primeira mulher na América Latina a receber um transplante de útero de uma doadora viva – sua própria irmã, Jaqueline, que se dispôs a realizar esse gesto incrível.

Até o final de dezembro, Jéssica deve implantar os embriões, enquanto seu corpo se prepara para o grande momento. Ela já começou a menstruar, algo que nunca havia acontecido antes, adaptando-se às novas mudanças em seu organismo.

Tudo isso foi possível graças ao generoso ato de Jaqueline, que doou seu útero para a irmã. A cirurgia, realizada no Hospital das Clínicas, em São Paulo, durou cerca de dez horas, e agora, tanto as irmãs quanto a equipe médica comemoram essa grande vitória.

O Começo de um Sonho

Enquanto aguarda o momento de implantar os embriões, Jéssica tenta conter a ansiedade.

“Eu fiquei totalmente insegura, porque tudo isso é novo para mim. Eu nunca havia menstruado antes. Senti insegurança, mas também muita felicidade. Porque isso significa que tudo está indo bem e que logo poderei implantar meus embriões”, compartilhou Jéssica.

Simone, mãe de Jéssica e Jaqueline, emocionou-se ao ver a união das filhas. “Acho que essa é uma história muito bonita, e agradeço a Deus pelo amor e carinho que uma tem pela outra”, disse.

Do Diagnóstico ao Transplante

Jéssica faz parte de um grupo raro de mulheres – uma em cada quatro mil – que nasce com a Síndrome de Rokitansky, uma condição congênita. Embora essas mulheres tenham ovários e possam ovular, elas nascem sem útero, o que impede a função reprodutiva completa.

“Essas mulheres são completamente normais do ponto de vista ginecológico, mas não possuem útero, o que justifica o transplante de útero”, explicou o ginecologista Edmundo Baracat, da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Até hoje, mais de 100 transplantes de útero já foram realizados em todo o mundo, resultando em mais de 50 nascimentos, conforme relatou Dani Ejzenberg, obstetra da FMUSP, em entrevista à TV Globo.

Uma Família Unida

Quando Jéssica recebeu o diagnóstico, sentiu vergonha e, por muito tempo, não falou sobre sua condição. Porém, ao longo dos anos, decidiu buscar uma solução.

Já adulta e casada, Jéssica faz parte de uma família grande, com três irmãos, cunhados e sobrinhos. “Sempre quis ter alguém para me chamar de mãe, para compartilhar momentos, até brigar. Quero experimentar esse amor”, afirmou Jéssica.

Jaqueline, que já é casada e tem dois filhos de 6 e 4 anos, sempre quis ajudar sua irmã a realizar o sonho de ser mãe. “Eu sou muito ligada à família. Penso mais neles do que em mim. Então, priorizei o sonho dela de ser mãe em vez de focar em mim”, disse Jaqueline.

Fonte: Só notícia boa

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Casos de câncer de mama em mulheres jovens têm crescido

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Foto: Reprodução
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O número de casos de câncer de mama em mulheres mais jovens tem aumentado nos últimos anos. Um estudo recente, publicado no JAMA Network Open, destacou o crescimento dessa doença em mulheres com menos de 50 anos, especialmente na faixa etária de 30 a 39 anos, nos Estados Unidos. No Brasil, especialistas também observam essa tendência.

“Observamos um aumento claro de câncer de mama em mulheres 10 a 20 anos mais jovens do que a faixa etária padrão de maior incidência, que é a partir dos 50 anos”, afirma Pedro Exman, coordenador do Grupo de Tumores de Mama e Ginecológicos do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Guilherme Novita, mastologista da Oncoclínicas e diretor da Escola Brasileira de Mastologia, sugere que esse aumento pode estar relacionado a vários fatores. “Hoje em dia, há um maior uso de hormônios, seja como anticoncepcionais ou para fins estéticos. Além disso, as mulheres estão tendo a primeira menstruação (menarca) mais cedo e menos gestações e amamentações, o que eleva o risco de câncer de mama”, afirma Novita à CNN.

Como em outros tipos de câncer, o diagnóstico precoce é crucial para reduzir a mortalidade, já que a detecção precoce do tumor aumenta as chances de sucesso no tratamento. O Ministério da Saúde recomenda a realização de mamografias a cada dois anos a partir dos 50 anos para o público geral e a partir dos 40 anos para mulheres com histórico familiar da doença.

Para mulheres mais jovens, a mamografia pode ser indicada caso haja nódulos palpáveis durante o exame físico das mamas, complementando o diagnóstico se necessário. O ultrassom das mamas também é uma ferramenta útil para detectar a doença.

O tratamento do câncer de mama depende do estágio da doença e do tipo de tumor. As opções incluem cirurgia e radioterapia (tratamento local), além de quimioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo (tratamento sistêmico).

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), quando o câncer de mama é diagnosticado em estágio inicial, o tratamento tem maior chance de cura. Se a doença tiver se espalhado para outros órgãos (metástase), o foco é prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida da paciente.

Sinais e Sintomas do Câncer de Mama

  • Retração da pele ou do mamilo;
  • Secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo;
  • Vermelhidão na pele da mama;
  • Nódulos palpáveis nas axilas ou pescoço;
  • Inchaço nas mamas;
  • Dor na mama ou no mamilo.

Fatores de Risco para o Câncer de Mama

Conforme o Inca, alguns dos principais fatores de risco incluem:

  • Histórico familiar de câncer de mama, especialmente antes dos 50 anos;
  • Excesso de gordura corporal;
  • Primeira menstruação antes dos 12 anos;
  • Não ter filhos;
  • Sedentarismo;
  • Consumo de álcool;
  • Menopausa após os 55 anos;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes;
  • Tabagismo;
  • Uso de contraceptivos hormonais;
  • Alterações genéticas, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2;
  • Reposição hormonal pós-menopausa.

Prevenção do Câncer de Mama

Segundo o Inca, aproximadamente 17% dos casos de câncer de mama podem ser prevenidos com hábitos saudáveis, como a prática regular de atividades físicas, a manutenção de um peso adequado, a redução do consumo de álcool e, se possível, a amamentação.

Fonte: CNN

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O que é o “feed zero” do Instagram, tendência da geração Z

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Foto: Pexel
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Os jovens da Geração Z parecem estar menos interessados em encher seus perfis do Instagram com fotos de viagens, festas ou seus animais de estimação. Nascidos entre 1997 e 2012, muitos preferem manter uma presença mais discreta nas redes sociais, aderindo à tendência do “feed zero” no Instagram.

Essa tendência envolve não postar fotos na página principal do perfil ou mantê-la com pouquíssimos registros. No entanto, isso não significa que os membros da Geração Z estão desconectados das redes sociais. Eles continuam ativos, mas preferem formatos mais temporários, como os stories, que desaparecem em 24 horas, ou o envio de mensagens privadas (DMs).

Fonte: O Globo

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