Destaque
Jovens foram “Vereador por um dia” em sessão especial
Com os trabalhos a cargo da jovem Bruna Liandra Oliveira Perez, 16 anos, estudante do 2º Ano do Ensino Médio da Escola Estadual Cruzeiro, foi realizada na tarde de terça-feira, 26, a Sessão Especial do projeto Vereador por um dia.
A solenidade, que marcou o 18º aniversário de criação do projeto educacional, ocorreu no plenário Étore Alberto Beltrame e reuniu lideranças da comunidade, professores, direção e coordenação das escolas participantes, estudantes e familiares.
Bruna substituiu o vereador Migue Knorst na presidência da Mesa e teve a incumbência de conduzir a sessão, que ao longo de mais de duas horas, oportunizou aos jovens selecionados para o projeto, o uso da tribuna para suas manifestações e apresentações de suas propostas, a maioria, relacionada a melhorias em suas escolas ou em suas comunidades.
Antes de cada jovem tomar posse, substituindo aos vereadores titulares, a sessão teve manifestações do prefeito Alcides Vicini, que enalteceu a importância do projeto que proporciona aos estudantes a experiência de serem vereadores e, com isto, compreender o sentido da participação, do envolvimento e da importância da política para o desenvolvimento de uma sociedade.
Migue Knorst destacou a alegria da realização da proposta, que em dois meses visitou 15 escolas e que na última semana levou os selecionados para viagem de estudos à capital. “Hoje vocês estão aqui, vivendo este momento, através de um processo educativo. Mas, quem sabe, amanhã serão vocês os titulares destas cadeiras e aqui estarão defendendo não somente a um grupo de pessoas, mas o desenvolvimento de toda Santa Rosa e de sua gente”, destacou o presidente da Câmara.
Ex-vereador e autor das propostas que deram origem aos projetos Câmara nas Escolas e Vereador por um dia, Paulo Paim se emocionou ao usar a tribuna e afirmar que estava feliz em ver que a sementinha lançada em 2001 deu frutos. Ele citou a necessidade de iniciativas assim para que estudantes possam compreender que é preciso acompanhar, conhecer e entender o sentido da existência de uma Câmara e seus vereadores em prol de um município.
Também prestigiaram a sessão o comandante do 19º RCMec, tenente-coronel Márcio Saldanha Walker, a secretária municipal de Desenvolvimento Educacional, Maria da Graça Zimermann e a adjunta da 17ª Coordenadoria Regional de Educação, Ligiane Reginatto.
Os estudantes receberam certificado de participação e exemplar da Constituição Federal, destinada pelo Senado, por intermédio do vereador Osório Antunes dos Santos.
As matérias apresentadas pelos estudantes serão encaminhadas aos setores competentes da Administração.
Destaque
Com peso valorizado, comércio na fronteira com a Argentina tem crescimento de 30% no RS

A valorização do peso argentino em relação ao real brasileiro tem feito os vizinhos estrangeiros lotarem lojas na fronteira entre os dois países. Em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do RS, o aumento no comércio é de pelo menos 30% neste verão em relação à temporada passada.
Se antes era comum ver brasileiros cruzando a fronteira para abastecer os carros e comprar mercadorias na Argentina, agora o jogo virou: são os argentinos que têm lotado as lojas brasileiras em busca dos mais variados produtos.
“Por conta da implementação de um programa bem sucedido de estabilização econômica, o que vem ocorrendo é uma recuperação do valor do peso argentino. Então essa recuperação do valor faz com que recupere o poder aquisitivo”, explica Anderson Denardin, coordenador de Economia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
De acordo com o especialista, o peso foi uma das moedas que mais se valorizou frente ao dólar, diferente do real, que desvalorizou.
“Isso significa que o peso em relação ao real foi uma das moedas que se valorizou de modo significativo. Isso faz com que os produtos nacionais brasileiros se tornem bem mais atrativos do que os produtos argentinos”, conclui Denardin.
De acordo com o gestor de um free shop na fronteira, as vendas para argentinos representam mais de 40% do total do estabelecimento. Para facilitar o comércio, até o atendimento passou a ser feito em espanhol.
“A gente começa dando ‘buenos días’, ‘buenas tardes’ e ‘buenas noches’. O vocabulário do que eles procuram é sobre ‘chombas’ e ‘remeras’, que vêm a ser polos e camisetas”, conta Paulo Pavin, CEO de um free shop na cidade.
E não só roupas ou produtos mais caros que são procurados pelos turistas. O taxista Valentin Castillo conta que atravessa a fronteira para comprar alimentos, material de limpeza e outros produtos do dia a dia.
“Convém comprar em Uruguaiana porque é mais ou menos 50% mais caro em Libres do que aqui”, diz.
Destaque
Número de crianças com celular próprio cresce no Brasil

Com a tecnologia se tornando uma parte cada vez mais integrada à vida cotidiana, a questão de como as crianças interagem com esses dispositivos se torna cada vez mais relevante. Uma pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) revela que crianças de 0 a 8 anos estão cada vez mais conectadas, não apenas utilizando, mas também possuindo esses aparelhos.
Os dados do Cetic mostram um aumento significativo no acesso à internet por crianças. Entre 2015 e 2024, a porcentagem de crianças de 0 a 2 anos que acessam a internet subiu de 9% para 44%. Para crianças de 3 a 5 anos, o número saltou de 26% para 71%, e para aquelas de 6 a 8 anos, de 41% para 82%. A pesquisadora do Cetic Luísa Adib aponta que a pandemia de Covid-19 acelerou o uso de celulares entre os mais jovens, refletindo também na posse de dispositivos próprios. Apesar do avanço na conectividade, há preocupações sobre a autoexposição e o tipo de conteúdo consumido pelas crianças, que podem impactar seu desenvolvimento e bem-estar.
A psicóloga Luciana Inocêncio, especialista em atendimento infantil, alerta os pais sobre o uso de smartphones por crianças pequenas. Ela questiona a necessidade de crianças de 0 a 2 anos terem acesso a celulares, destacando que não há importância ou necessidade nessa fase. Inocêncio ressalta que o uso precoce da internet pode prejudicar a atenção e a concentração das crianças, já que o cérebro infantil precisa de tempo para aprender e se desenvolver adequadamente.
A exposição excessiva a telas pode interferir nesse processo, levando a possíveis dificuldades de aprendizado e socialização no futuro. Em resposta a essas preocupações, o presidente Lula sancionou uma lei no início do ano que proíbe o uso de celulares em unidades de ensino, do ensino fundamental ao médio.
Fonte: Jovem Pan.
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Ovo passará a ter carimbo obrigatório da data de validade na casca a partir de março

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou que os ovos destinados ao consumo direto deverão vir com a data de validade do produto carimbada na casca a partir de 4 de março. O decreto foi estabelecido na portaria 1.179, de 5 setembro de 2024, que deu prazo de 180 dias para adequação, e visa garantir a segurança alimentar e o rastreamento dos lotes.
O alimento também deve ser identificado individualmente com o número de registro do estabelecimento produtor.
Embalagens secundárias, que reúnam outras sem rótulo, devem vir com a descrição “proibida a venda fracionada”, além das demais informações obrigatórias já previstas.
A medida ainda prevê que a tinta utilizada para a impressão ou marcação da casca de ovos in natura deve ser específica para uso em alimentos e atóxica, sem constituir risco de contaminação ao produto.
Cada vez mais consumido pelos brasileiros, o ovo costuma ser usado em substituição à carne. No ano passado, o preço da carne subiu 20,8%, enquanto ovo teve uma queda de 4,5%, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados pelo IBGE.
Mas um panorama deste mês aponta para um aumento significativo de preços do ovo em função do desequilíbrio entre a alta demanda e a baixa oferta no mercado interno, analisa a pesquisadora apresentado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP Cláudia Scarpelin.
Na parcial de fevereiro, o preço médio da caixa com 30 dúzias dos ovos tipo extra branco em Bastos, principal região produtora do estado de São Paulo, comercializado no atacado, atingiu R$ 192,51, um aumento de 35,3% em relação ao mês passado e de 16,4% em comparação com o mesmo período de 2024. Para os ovos vermelhos, na média até aqui, é de R$ 219,55, avanço de 32,7% frente a janeiro e de 13,3% frente a fevereiro do último ano.
Fonte: O Globo.
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