Jovem brasileira de 17 anos pode se tornar a primeira mulher a conquistar o “Nobel do Estudante”
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Jovem brasileira de 17 anos pode se tornar a primeira mulher a conquistar o “Nobel do Estudante”

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A jovem estudante mineira Millena Xavier, de 17 anos, pode se tornar a primeira mulher a ganhar o prêmio Chegg.org Global Student Prize 2024, conhecido como o “Nobel do Estudante”. Ela é a única brasileira na lista dos 10 finalistas.

Millena, uma pesquisadora de inteligência artificial que já foi reconhecida como a mais jovem a entrar na lista da Forbes Under 30, foi selecionada entre 11.000 indicações e inscrições de 176 países. A premiação destaca estudantes que tenham gerado um impacto real no aprendizado, na vida de seus colegas e na sociedade em geral por meio de seus projetos. O vencedor é premiado com US$ 100 mil (cerca de R$ 565 mil) e deve ser anunciado em Nova York, nos Estados Unidos, durante a semana da Assembleia Geral da ONU, prevista para a semana de 23 de setembro.

Iniciativas de Educação com IA

Aos 14 anos, Millena fundou a Prep Olimpíadas, uma iniciativa de estudo para a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas). Nos últimos quatro anos, com uma equipe de mais de 300 voluntários, ela levou esse aprendizado a estudantes em situações de vulnerabilidade social, realizou palestras em escolas e desenvolveu o Prep AI, uma ferramenta gratuita de inteligência artificial que ajuda alunos a se prepararem para as Olimpíadas.

Como parte do Prep Olimpíadas, Millena organizou a OBAFRO (Olimpíada Brasileira de Afrodiversidade), que contou com a participação de 46 escolas parceiras, conscientizando sobre questões raciais e narrativas afro-brasileiras.

Por meio desses esforços, Millena alcançou mais de 100 mil estudantes, com mais de 20 iniciativas. Graças a essas iniciativas, 87 mil jovens participaram das Olimpíadas e conseguiram menções honrosas ou medalhas.

Seguindo uma trajetória de impacto, aos 15 anos Millena se mudou sozinha para uma escola a 216 km de sua casa e criou o Autinosis, uma ferramenta de triagem de autismo baseada em inteligência artificial. A ideia surgiu após perceber que um de seus amigos apresentava características de autismo, mas não tinha acesso ao diagnóstico.

“Estou muito feliz em parabenizar Millena por se tornar uma das 10 finalistas. Esta honra não só reflete suas realizações extraordinárias, mas também serve como um testemunho do futuro mais brilhante que você está moldando ativamente para todos nós, dia a dia,” disse Heather Hatlo Porter, Diretora de Comunicações do prêmio.

Conheça os Demais Finalistas do “Nobel do Estudante”

  • Alanna Sethi, 19, estudante de Psicologia na Universidade de Toronto, Mississauga, Canadá
  • Ángela Elena Olazarán Laureano, 17, estudante de Ciência da Computação no CONALEP, Papantla de Olarte, Veracruz, México
  • Bejan Tekay, 19, estudante de Ciências e Tecnologia no Diyarbakir Bahcesehir College Science and Technology High School, Diyarbakir, Turquia
  • Divaa Uthkarsha, 16, estudante de Ciências na National Public School RNR, Bangalore, Karnataka, Índia
  • Maha Nawaz, 17, estudante de Ciência da Computação, Matemática, Física, Química e EPQ A-levels no Dubai College, Emirados Árabes Unidos
  • Martina Bahiana Basgall Sequeira, 18, estudante de Comércio na Escola Superior de Comércio Carlos Pellegrini, Buenos Aires, Argentina
  • Max Han, 23, da Malásia, estudante de Estudos Ambientais na Yale-NUS College, Singapura
  • Mikołaj Wolanin, 22, estudante de Direito na Universidade de Varsóvia, Polônia
  • Raphael Stark, 17, educado em casa em Honolulu, Havaí, EUA

A lista dos 50 melhores candidatos ao prêmio foi anunciada em 17 de julho. Os estudantes estão sendo avaliados com base em seu desempenho acadêmico, impacto em seus colegas, como fazem a diferença em sua comunidade e além, como superam as adversidades para alcançar seus objetivos e demonstram criatividade e inovação.

Fonte: CNN Brasil
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Ciência

Sete planetas estarão alinhados no céu nesta sexta-feira

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Um desfile de planetas. É assim que o Observatório Nacional descreve o que se tem configurado no céu nos últimos dias. Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e, nesta sexta-feira (28), também Mercúrio, estão “alinhados”. Três planetas podem ser vistos a olho nu: Marte, Vênus e Júpiter. Os demais são mais difíceis de serem observados. Apesar de não ser raro, o fenômeno não deixa de ser um convite para olhar para cima e admirar.

“Como é um fenômeno que está distribuído em uma área muito grande do céu, não é um fenômeno para você olhar com o telescópio, é um fenômeno para você olhar com os olhos. Deitar em um lugar seguro, com a visão livre do Oeste, do poente, e apreciar essa grande essa beleza. Você vai ter, realmente, vários planetas visíveis no céu”, diz o astrofísico do Observatório Nacional Ricardo Ogando.

Ogando explica que Marte, Vênus e Júpiter estarão mais visíveis e serão mais fáceis de serem observados. A dica é olhar para o ponto onde o Sol se põe. Mercúrio aparecerá ali por um momento, mas será muito difícil vê-lo. Já Urano e Netuno são planetas muito distantes da Terra e, por isso, a luz que eles refletem é muito fraca, o que impossibilita a observação a olho nu. De acordo com o astrofísico, Mercúrio e Saturno tipicamente são visíveis a olho nu, mas estarão muito perto do Sol no céu e serão ofuscados por ele.

“O céu começa a ficar mais escuro, você consegue ver bem Vênus. E aí, um pouco mais acima, Júpiter e, depois, Marte. Além disso, a Lua vai estar no céu nesse momento. Não é um planeta, é o nosso satélite, mas estará lá. É como se tivesse essa grande parada, um desfile de planetas”, descreve o astrofísico.

Para localizar os planetas, a dica de Ogando é usar um aplicativo para celular. É possível baixar gratuitamente aplicativos que mapeiam o céu.

O astrônomo e diretor do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Thiago Gonçalves, explica que planetas, ao contrário de estrelas, não cintilam, ou não piscam.

“À primeira vista, o planeta vai quase sempre parecer uma estrela muito brilhante”, orienta o astrônomo. “A particularidade dos planetas é que eles não cintilam. Eles estão mais próximos da gente. A cintilação acontece por conta de um efeito atmosférico. É a luz atravessando a atmosfera que faz com que pareça que as estrelas piscam um pouquinho. Mas, como os planetas estão mais próximos da gente, eles não cintilam”.

 

Entenda o alinhamento

De acordo como Observatório Nacional, embora o termo alinhamento planetário seja o mais usado, ele não descreve exatamente o fenômeno observado. Quando os planetas estão aparentemente próximos no céu, o correto é dizer que estão em “conjunção”.

Há vários tipos de conjunção, sendo a mais comum a conjunção em ascensão reta, explica o Observatório. Assim, em vez de “alinhamento”, o mais adequado seria falar sobre a visibilidade simultânea dos planetas no céu. Além disso, os planetas não formam exatamente uma linha, mas sim um arco no céu quando observados da Terra.

“O que acontece na prática é que, como todos eles estão mais ou menos na mesma direção, a gente consegue ver todos eles no céu ao mesmo tempo, supostamente. Isso quer dizer que em um dado momento da noite, você poderia, teoricamente, olhar para o céu e ver todos os planetas”, ressalta Gonçalves.

Ele explica que usa o termo teoricamente porque na prática, isso não ocorre. É preciso que haja condições muito ideias para que todos possam ser avistados, mesmo com equipamentos astronômicos.

O fenômeno não é raro. O Observatório divulgou que ainda este ano, de 12 a 20 de agosto, antes do Sol nascer teremos Mercúrio, Vênus, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno ao mesmo tempo visíveis no céu.

Conjunção entre Vênus e Júpter

O destaque será para o dia 12 de agosto, quando haverá uma conjunção entre os dois planetas mais brilhantes do céu: Vênus e Júpiter.

Para Gonçalves, ainda assim, é uma boa oportunidade para olhar para o céu. “Eu gosto de dizer que é uma boa oportunidade para que a gente aumente digamos a divulgação sobre a importância da ciência e de olhar para o céu”, diz. “A gente tem cientistas trabalhando bastante e esse momento é bom para estabelecer um contato, estabelecer a comunicação, aparecer nas redes sociais para que as pessoas consigam se conectar um pouco com o céu e com os astrônomos brasileiros”.

 

Informações falsas

Segundo Ogando, esse fenômeno ganhou projeção e há informação falsas sendo divulgadas sobre ele. Uma delas é justamente que se trata de um fenômeno raro.

“Esse ‘alinhamento’, curiosamente, ganhou uma visibilidade. E, junto com ela, umas uns penduricalhos errados, falando que é super raro, que só acontece em um trilhão de anos. Eles nem têm ideia do que é um trilhão de anos. O universo tem 13,7 bilhões de anos. É muito engraçado ver como o pessoal realmente criou um monte de fantasia em torno disso e aí isso, isso cria uma expectativa no público, que se decepciona depois”, diz.

Outra informação enganosa é que o alinhamento pode gerar fenômenos e desastres naturais na Terra por conta da gravidade dos planetas. De acordo com Ogando, isso é impossível.

“É uma força ínfima. Os planetas estão muito distantes. Por mais que Júpiter, por exemplo, seja um planeta com uma massa muito grande, muito maior do que a da Terra, ele está a uma distância muito grande. Então, a influência gravitacional é ínfima”, explica.

 

O Sistema Solar

A Terra faz parte do chamado Sistema Solar. Ao redor do Sol orbitam os planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, nesta ordem. Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são os planetas mais próximos do Sol e são formados principalmente por rochas.

Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são planetas gasosos, mais distantes do Sol e formados por gases diversos. Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Enquanto a Terra demora 365 dias, ou um ano, para dar volta a redor do Sol, Netuno, o planeta mais distante demora o equivalente a 165 anos para completar essa volta.

 

Fonte: Correio do Povo.

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Ciência

Cientista brasileiro embarca em missão espacial para investigar tratamentos para autismo e Alzheimer

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Foto: Reprodução
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O professor Alysson Muotri, que lidera o laboratório Muotri Lab na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, participará de uma missão espacial com a NASA entre o final de 2025 e o início de 2026. A missão visa investigar a progressão de doenças neurológicas e buscar tratamentos – ou até a cura – para os casos mais graves de transtorno do espectro autista e Alzheimer. Analisando os efeitos da microgravidade no cérebro humano, ele e mais quatro cientistas serão os primeiros pesquisadores brasileiros a viajar para o espaço. Ainda não foram definidos outros nomes para a expedição.

A equipe embarcará no foguete Falcon 9 da SpaceX rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), levando organoides cerebrais como ferramentas de estudo. Conhecidos como “minicérebros”, esses organoides são pequenas estruturas com neurônios criadas a partir de células-tronco de indivíduos vivos, que reproduzem aspectos do funcionamento cerebral. Os cientistas levarão organoides derivados de pacientes com Doença de Alzheimer e autismo, principalmente daqueles que necessitam de acompanhamento constante e correm risco de vida.

Esta não é a primeira vez que o laboratório envia organoides ao espaço. Desde 2019, realizam missões espaciais, mas sem a presença de cientistas. Os “minicérebros” viajam em caixas automatizadas, que são conectadas a tomadas para funcionar durante um período determinado pelos pesquisadores.

Então, por que as respostas para a cura e tratamentos do autismo e Alzheimer podem estar na microgravidade? Segundo Muotri, ao levarem os organoides para o espaço, seria como se os cientistas viajassem no tempo. “O aceleramento do desenvolvimento ou envelhecimento dos organoides cerebrais permite que estudemos o que acontece em outras etapas da vida da pessoa”, explicou ele. Na Terra, precisariam esperar muitos anos para, por exemplo, verificar como surge e se desenvolve a Doença de Alzheimer, que costuma aparecer na velhice.

No espaço, como os organoides envelhecem mais rápido do que na Terra, conseguem acelerar os processos para prever como o cérebro humano se comportará em diferentes estágios da doença ou transtorno. A partir daí, realizam testes em busca de tratamentos – e até da cura – dessas condições neurológicas. “Eu poderia cultivar o organoide por 80 anos? Poderia, mas não estarei mais aqui quando ele estiver maduro o suficiente para eu estudar o Alzheimer”, destacou o cientista.

A missão espacial contará, pela primeira vez, com interferência humana. Para isso, testarão fármacos ou bioativos derivados da floresta amazônica, que serão manualmente inseridos nos “minicérebros” durante a viagem, para testá-los como agentes de proteção contra o Alzheimer. “Precisamos colocar, em cada um desses organoides, o equivalente a um microlitro do volume de uma das drogas da Amazônia”, explicou ele.

Fonte: CNN Brasil

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Ciência

Pesquisador gaúcho coordenará a maior expedição científica latino-americana à Antártica

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Foto: Divulgação/CIRM Programa Antártico Brasileiro
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O cientista gaúcho Jefferson Simões, um dos maiores especialistas brasileiros na Antártica, liderará a maior expedição científica latino-americana ao continente. A partida está marcada para o dia 22 de novembro, com pesquisadores de oito países — Argentina, Brasil, Chile, China, Índia, Peru, Portugal e Rússia — embarcando no navio quebra-gelo russo R/V Akademik Tryoshnikov para circunavegar a Antártica.

A Expedição Internacional de Circunavegação Costeira Antártica (ICCE) tem como objetivo coletar informações ambientais por meio de pesquisas biológicas, químicas e físicas. O grupo de cientistas também realizará levantamentos geofísicos e análises atmosféricas, glaciológicas e oceanográficas ao longo do percurso, utilizando várias estações oceanográficas. Além disso, a missão fornecerá apoio ao radar aerotransportado RINGS, que examinará a borda de gelo da Antártica.

Simões, que coordena o Centro Polar e Climático (CPC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua como delegado do Brasil no Comitê Científico de Pesquisa Antártica (SCAR), comandará a missão, financiada pela Swiss Fondation Albédo pour la Cryosphère.

Fonte: O Bairrista

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