NACIONAL
José Mauro Coelho é eleito presidente da Petrobras

Coelho tem 25 anos de experiência nos setores de petróleo, gás natural e biocombustíveis, como descreve em seu currículo Lattes, dos quais 14 passou no serviço público. Também atuou na área acadêmica como professor de graduação e pós-graduação e escritor. Tem graduação em Química Industrial.
A escolha do governo veio depois que o empresário Adriano Pires desistiu da indicação para assumir o comando da petroleira.
Coelho assume o lugar do general Joaquim Silva e Luna, que está no comando da empresa desde abril de 2021.
A imprensa, Silva e Luna disse que a indicação de Ferreira Coelho é “boa” e “técnica” e vai “garantir continuidade do trabalho da empresa”. “Eu conheço o José Mauro de outros tempos. Já tinha ligação com ele desde os tempos de Itaipu e nesse período aqui na Petrobras também. Nós somos amigos. É uma boa escolha, uma indicação técnica”, disse.
Quando empossado, José Mauro Ferreira Coelho será o terceiro presidente da Petrobras em três anos do governo de Jair Bolsonaro.
Em nota, a Petrobras confirmou a eleição de José Mauro, para um mandato de um ano, e agradeceu ao general Silva e Luna. “A companhia agradece o importante trabalho realizado pelo general Joaquim Silva e Luna, por sua liderança, dedicação e contribuição à frente da Presidência da companhia e como membro do Conselho de Administração. Sua gestão foi marcada pela valorização da força de trabalho da Petrobras.”
“Na gestão de Joaquim Silva e Luna, a Petrobras consolidou sua posição financeira se tornando uma empresa forte e saudável, para que pudesse desempenhar seu papel social de investir, gerar empregos, pagar tributos, retornar dividendos aos acionistas, incluindo a União, e contribuir para o desenvolvimento do país. Sua gestão também foi pautada pela consolidação de seus mecanismos de governança e conformidade”, destaca o texto divulgado pela estatal.
Fonte: CNN
NACIONAL
Redes sociais só continuarão a operar no Brasil se seguirem legislação, diz Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira (8) que as redes sociais só poderão continuar atuando no Brasil caso respeitem as leis vigentes no país, independentemente de “bravatas de dirigentes irresponsáveis”. As informações são do portal g1.
Nesta semana, a Meta, dona do Instagram, Facebook e WhatsApp, anunciou o encerramento do programa de verificação de fatos, começando pelos Estados Unidos. A empresa passará a adotar as “notas de comunidade”, ferramenta em que os próprios usuários fazem correções, similar ao recurso implementado pelo X, de Elon Musk.
— Aqui no Brasil, a Justiça Eleitoral e o STF já demonstraram que é uma terra que tem lei. As redes sociais não são terra sem lei. No Brasil, (as redes sociais) só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira. Independentemente de bravatas de dirigentes irresponsáveis das big techs — declarou.
Durante o mesmo discurso, Moraes falou sobre o papel das redes sociais nos ataques antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando extremistas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, em Brasília. A fala ocorreu durante cerimônia em alusão aos dois anos dos atentados, na sede do Supremo.
O ministro destacou que as plataformas digitais contribuíram para a disseminação de discursos de ódio e movimentações golpistas que culminaram nos ataques.
— Pelo mundo não podemos falar mas, no Brasil, eu tenho absoluta certeza e convicção que o Supremo não vai permitir que as big techs, as redes sociais continuem sendo instrumentalizadas dolosa ou culposamente ou, ainda, somente visando o lucro, para discursos de ódio, nazismo, fascismos, racismo, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos — enfatizou o magistrado.
Em agosto de 2024, Moraes determinou a suspensão do acesso à rede social X no Brasil após a plataforma de Elon Musk descumprir diversas determinações judiciais brasileiras. Em outubro, a rede social cumpriu as normas e voltou a operar no país.
Mudanças
O anúncio das alterações foi feito na terça-feira (7) pelo presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg. Ele alegou que os verificadores de fatos “tem sido muito tendenciosos politicamente e destruíram mais confiança do que criaram”.
Zuckerberg reconheceu que, com o fim da verificação por terceiros, “menos coisas ruins serão percebidas” pela plataforma.
— Mas também vai cair a quantidade de posts e contas de pessoas inocentes que, acidentalmente, derrubamos — afirmou.
Em um vídeo no Instagram, o executivo afirmou que a empresa trabalhará com Donald Trump, que assumirá a presidência dos Estados Unidos no próximo dia 20.
Principais mudanças anunciadas pela Meta:
- Fim das parcerias com verificadores de fatos (“fact-checking”) e da equipe interna dedicada à moderação de postagens;
- Alteração nos filtros de verificação, que passarão a focar em violações legais e de alta gravidade;
- Dependência de denúncias de usuários para casos de menor gravidade, antes de qualquer ação da empresa;
- Possibilidade de usuários adicionarem correções aos posts como complemento ao conteúdo, de forma similar às “notas de comunidade” do X;
- Retorno das recomendações de mais conteúdos políticos no Instagram e no Facebook;
- Transferência da equipe de “confiança, segurança e moderação de conteúdo” da Califórnia para o Texas, nos Estados Unidos.
Fonte: GZH.
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Incêndios no Brasil aumentam 76% em comparação com 2023

Geral
Estiagem de mais de 100 dias seca cachoeira histórica

Um longo período de estiagem, que já dura mais de 100 dias, secou completamente a Cachoeira do Bom Despacho, um popular ponto turístico em Santa Cruz de Minas. A queda d’água, localizada em uma área de formação rochosa com uma pequena represa de água corrente, agora exibe apenas poços com resquícios de água parada.
Augusto César, porta-voz da Prefeitura de Santa Cruz de Minas, explicou que a diminuição da água começou há cerca de 15 dias, secando totalmente na última quinta-feira (12). Ele ressaltou que esta é a primeira vez que a cachoeira fica completamente sem água: “Secar desta forma ainda não tinha visto. Em outras estiagens, corria um filete de água. Mas, desta forma, na diminuição do nível da água, não”.
A Cachoeira do Bom Despacho está localizada na rota do caminho velho da Estrada Real, entre Tiradentes e São João del Rei.
Além de afetar o ecossistema local, incluindo a fauna, a seca também impacta negativamente o turismo.
Fonte: G1
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