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Inelegibilidade de Bolsonaro: 3 vias para anistiar o ex-presidente e o papel do supremo como obstáculo
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas na semana passada intensificou os rumores no Brasil sobre uma possível “anistia” ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A anistia é defendida por políticos aliados a Bolsonaro, permitindo que ele possa disputar as eleições de 2026 e, eventualmente, retornar ao poder.
Este passo é crucial para o plano de Bolsonaro de voltar à presidência, pois ele está inelegível até 2030 devido a duas condenações por crimes eleitorais em 2023. Além disso, o ex-presidente enfrenta pelo menos três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) que, se resultarem em condenação, podem prolongar sua inelegibilidade.
Devido à importância dessa anistia para o projeto bolsonarista, políticos ligados ao ex-presidente estão promovendo diversos projetos de lei que preveem algum tipo de anistia, o que, teoricamente, poderia beneficiá-lo. Bolsonaro tem manifestado publicamente seu desejo de ser candidato em 2026, inclusive sugerindo o ex-presidente Michel Temer como vice, uma ideia que Temer considerou “esquisitíssima”. Bolsonaro aposta no Congresso Nacional para reverter sua inelegibilidade por meio de uma anistia.
“O Congresso pode (reverter minha inelegibilidade). O Congresso é o caminho para quase tudo”, afirmou Bolsonaro em entrevista ao jornal O Globo. A primeira e mais curta rota para Bolsonaro reverter sua inelegibilidade é o caminho judicial.
Mesmo condenado pela mais alta Corte eleitoral, Bolsonaro ainda aguarda o julgamento de recursos de suas condenações no STF. Ele foi condenado a oito anos de inelegibilidade em dois processos separados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No primeiro processo, em junho do ano passado, foi condenado por abuso de poder político ao convocar uma reunião com embaixadores de países estrangeiros em Brasília meses antes das eleições e usar meios de comunicação governamentais para questionar a integridade do sistema eleitoral brasileiro.
No segundo processo, em outubro de 2023, foi condenado por abuso de poder político e econômico ao utilizar recursos públicos durante as comemorações do Dia da Independência de 2022 para fazer campanha eleitoral.
Como não há mais recursos disponíveis na esfera eleitoral, a defesa de Bolsonaro recorreu ao STF para tentar reverter a inelegibilidade. Em um dos recursos, a defesa alega que as condenações violaram princípios constitucionais, incluindo a inclusão de provas não vinculadas inicialmente aos processos eleitorais, como a chamada “minuta do golpe”.
A segunda rota seguida pelos bolsonaristas é a alteração na Lei da Ficha Limpa. A lei, aprovada em 2010, determina, entre outras coisas, a inelegibilidade de políticos condenados por órgãos colegiados, como o TSE. Alguns projetos de lei tramitando no Congresso Nacional preveem mudanças.
Um desses projetos, que tramita no Senado e é de autoria da deputada federal Daniela Cunha (MDB-RJ), propõe que a inelegibilidade só poderia ser aplicada em casos de comportamentos “graves que possam resultar na cassação” do político. Este ponto poderia beneficiar Bolsonaro, pois ele não teve seu mandato cassado, uma vez que já havia perdido as eleições. Assim, a pena de inelegibilidade não poderia ser aplicada a ele.
A medida é defendida por políticos de diferentes espectros, pois poderia beneficiar não apenas Bolsonaro, mas também outros condenados de diferentes partidos que poderiam ter suas inelegibilidades revertidas.
A terceira rota tentada pelos bolsonaristas é a criação de uma lei prevendo anistia aos condenados por crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro. O projeto mais avançado até agora foi proposto em 2022 pelo então deputado federal Major Vitor Hugo (PL-GO). O projeto tramitou na CCJ da Câmara entre 2023 e 2024, mas não chegou a ser votado. O relatório elaborado pelo deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) concede anistia aos envolvidos no episódio.
Para a oposição, liderada pelos bolsonaristas, o projeto é vital tanto como um aceno à sua base quanto como uma “vacina” contra uma eventual condenação de Bolsonaro ou outros políticos do seu grupo por crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro. Uma condenação poderia gerar uma nova inelegibilidade para Bolsonaro.
O ex-presidente ainda não é réu em nenhum processo sobre os atos de 8 de janeiro, mas é investigado em inquéritos no STF que apuram sua suposta incitação aos atos. Também se investiga se ele teve alguma participação na elaboração da minuta golpista a ser executada após sua derrota em 2022. Há expectativa de que este inquérito seja finalizado até o final deste ano.
Fonte: O Sul
Geral
FEBAP vai ao Paraguai para debater melhorias no trânsito fronteiriço
As Febap’s do Brasil, Argentina e Paraguai realizaram uma importante Reunião Plenária Internacional nesta terça-feira (26), em Obligado, Itapúa, no Paraguai.
O foco foi “Panorama do trânsito fronteiriço na área de atuação da FEBAP”. “Elaboramos um documento que será levado aos parlamentares dos três países”, disse o presidente da Febap Internacional, Gerson Lauermann.
O documento pede que sejam realizadas melhorias como a abertura do Porto em Vera Cruz aos domingos, assim como a disponibilidade de horários estendidos nas travessias, começando mais cedo e encerrando mais tarde sem fechar ao meio dia.
Também está sendo solicitado que se use mais a tecnologia para agilizar o trânsito fronteiriço na Argentina com o Paraguai, Posadas/Encarnación.
“Estamos sugerindo também que se agilize os processos burocráticos na liberação de cargas”, disse Lauermann entusiasmado com o resultado da reunião. Já está agendada a próxima reunião para acontecer durante a Indumóveis, levando o maior número de participantes possível, tanto de autoridades como da sociedade civil, que é a maior interessada para que o Mercosul seja uma realidade além do papel.
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Secretaria de Desenvolvimento Social e CRRM lançam Cartilha “Quebrando o Silêncio”
Na manhã desta quinta-feira (28), o Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher (CRRM), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, realizou o lançamento da Cartilha/Gibi “Quebrando o Silêncio: Maria da Penha vai à escola”. A ação aconteceu no Clube Concórdia e faz parte da programação dos 16 Dias de Ativismo. Uma campanha pelo fim da violência contra a mulher que iniciou no dia 25 de novembro em Santa Rosa. As atividades propostas buscam conscientizar a população sobre a violência de gênero e mobilizar a sociedade para combater essa forma de agressão.
Neste ano, a equipe do Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher, Dirce Margarete Grösz, realizou ações nas escolas e instituições do município sobre a conscientização da violência doméstica. Com o apoio da Gestão Municipal e a parceria da FEMA, foi elaborada uma Cartilha/Gibi para, de forma lúdica, levar conhecimento sobre esse tema tão relevante para as escolas, onde estão sendo formados os futuros adultos.
A Cartilha/Gibi Quebrando o Silêncio vai proporcionar aos estudantes uma reflexão sobre as relações cotidianas e como algumas condutas podem ser prejudiciais. A Gerente do CRRM, Mariza Oleynek, destacou com muito orgulho que Santa Rosa é pioneira no lançamento desta cartilha e que a cidade se tornou referência regional pelo trabalho realizado junto à Rede de Proteção à Mulher no enfrentamento à violência doméstica, “A cartilha, através de histórias em quadrinhos, busca conscientizar de forma mais clara crianças, adolescentes e educadores, para que possam multiplicar o conhecimento sobre a problemática, a fim de romper com o ciclo da violência doméstica”.
O evento contou com a presença da Secretária de Desenvolvimento Social, Taisa Boelter, da Secretária de Educação e Cultura, Josiane Heck, da Juíza da 2ª Vara Criminal, Bianca Predger Sawick, do Promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Santa Rosa, Rodrigo Piton, do Defensor Público, Tarcísio Scherer Perlin, da Diretora da Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde, Fabiana Breitenbach, da Major Vanessa Peripoli, do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira da Brigada Militar, do Diretor Administrativo da FEMA, Césio Carlos Albea e demais membros da Rede de Proteção à Mulher, além de alunos da Rede Municipal de Ensino.
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