Idoso morre por malária em Ijuí
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Saúde

Idoso morre por malária em Ijuí

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Foto: Divulgação/ Prefeitura de Ijuí

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O Laboratório Central do Estado (Lacen) confirmou o falecimento de um idoso por malária em Ijuí, a prefeitura do município, recebeu o aviso oficial em 11 de abril. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) foi informada sobre o laudo e está conduzindo uma investigação sobre o caso.

A situação é notável, pois o Rio Grande do Sul não está entre os Estados onde ocorrem 99% das transmissões de malária no Brasil – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Normalmente, o restante do país é afetado por casos importados da doença, como o registrado em Ijuí. Nestas circunstâncias, o diagnóstico e tratamento tendem a ser tardios, aumentando o risco de fatalidade por malária.

Segundo Andreia Amorim dos Santos, coordenadora epidemiológica do município, o paciente de Ijuí é um homem de 70 anos que recentemente viajou a trabalho para Angola, na África. Ele permaneceu no país africano de 27 de fevereiro a 15 de março, retornando ao Brasil nesta data. Dois dias após chegar em Ijuí, ele procurou atendimento médico na rede pública de saúde devido a febre. Após receber tratamento, foi liberado sem um diagnóstico conclusivo. Posteriormente, ele buscou atendimento médico em mais quatro ocasiões antes de ser finalmente internado. O paciente faleceu em 10 de abril devido a falência renal e hepática.

“A progressão da doença é assim, pode começar de forma leve e se agravar. Neste caso, o diagnóstico foi tardio porque o paciente não mencionou em momento algum sua viagem à África, o que poderia ter levantado suspeitas, uma vez que a malária é comum naquele país”, explicou a coordenadora epidemiológica.

O laudo do laboratório indicou que o idoso foi infectado pela variante Plasmodium falciparum, mais letal do que a cepa do vírus da malária encontrada no Brasil.

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada do mosquito Anopheles fêmea, também conhecido como mosquito-prego. É considerada um importante problema de saúde pública global e afeta milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Se não for tratada e diagnosticada adequadamente, a malária pode evoluir para formas graves da doença.

No Brasil, não há vacina contra a malária disponível. A vacina existente é aplicada apenas em alguns países africanos com alta incidência da doença e é destinada exclusivamente a crianças.

Os sintomas mais comuns da malária incluem febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. Muitas pessoas, antes de apresentarem esses sintomas característicos, relatam náuseas, vômitos, fadiga e perda de apetite.

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Saúde

Com posto de saúde abandonado, mulher indígena grávida de 8 meses é atendida em ‘maca’ improvisada

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Uma mulher indígena grávida de oito meses precisou ser atendida em uma “maca improvisada” com cadeiras na Aldeia Guarani Pindó Mirim, em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, durante visita médica no início de março.

Desde 2023, quando o forro do posto de saúde desabou, as 27 famílias da etnia Mbyá Guarani que moram no local não têm espaço apropriado para atendimento médico e precisam realizar consultas uma vez por semana em locais improvisados.

“Bem desconfortável, ainda mais ter que deitar na cadeira, porque dói as costas” ,diz Nicole Moreira da Silva.

Nicole não foi a única mulher grávida da aldeia indígena a precisar receber atendimento improvisado. Adriana da Costa também realizou consulta deitada em cadeiras agrupadas.

“É um perigo para nós, também. Ter que deitar é um perigo para as costas e para a criança, porque a cadeira é dura”, diz.

De acordo com Valdecir Moreira, cacique da aldeia, a situação já foi relatada à Secretaria da Saúde Indígena do Ministério da Saúde, à Prefeitura de Viamão e ao Ministério Público Federal (MPF), mas, pelo terceiro ano seguido, o posto de saúde segue abandonado.

“Esse espaço era uma maravilha, tinha tudo aqui dentro. Tinha espaço odontológico completo, macas para as mulheres gestantes serem atendidos. A gente tinha, completo, o que o posto de fora também tem”, diz.

A Prefeitura de Viamão diz que a gestão, que assumiu no início do ano, está planejando a reestruturação, mas não dá prazo. O MPF diz que esteve no local e ouviu as demandas da população. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) diz que o órgão responsável pela saúde indígena é o Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde afirma que abriu uma licitação para contratar uma empresa para reformar a Unidade Básica de Saúde Indígena da Aldeia Itapuã e que não conseguiu realizar a obra no ano passado por falta de empresas interessadas.

 

Aldeia abriga 27 famílias
Afastada do centro de Viamão, a Aldeia Guarani Pindó Mirim ocupa um espaço de 20 hectares e abriga 27 famílias da etnia Mbyá Guarani. O terreno é próximo à Reserva Estadual do Itapuã, território considerado ancestral pela etnia.

O local tem um posto de saúde há 20 anos, mas o local deixou de ser usado por falta de segurança e infraestrutura, principalmente depois que o forro de gesso do local desabou. Equipamentos médicos, cadeira de dentista e mesmo o ar-condicionado do local seguem no prédio em ruínas, sem manutenção.

O atendimento médico à população acontece de forma improvisada: profissionais de saúde ligados à Prefeitura de Viamão vão à aldeia toda segunda-feira e precisam improvisar a estrutura necessária. Crianças e idosos da aldeia precisam ter atendimento odontológico no meio do pátio, por exemplo.

“Idoso tirando dente na rua é um descaso. Hoje é falta de vontade de fazer, não falta verba. Falta vontade com a minoria”, diz o cacique.

Foto: Reprodução/RBS TV

FONTE: G1RS

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Destaque

Equipamento da Hemodinâmica chega ao Vida & Saúde

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Mais um importante passo foi dado para a implementação do Serviço de Alta Complexidade em Cardiologia, Hemodinâmica e Cirurgia Cardíaca no Hospital Vida & Saúde. Nesta terça-feira (25), o HVS recebeu o angiógrafo, equipamento que será instalado no setor de hemodinâmica.

Importado do Japão, o equipamento chega ao Vida & Saúde após uma intensa logística que iniciou no dia 31 de dezembro de 2024 – quando embarcou rumo ao Brasil. “Desde o fim do ano estamos acompanhando o transporte do equipamento, que teve sua rota alterada em função de diversos fatores, mas que agora chega ao Vida & Saúde como um marco importante na estruturação do Serviço”, explica o presidente Sidnei Strejevitch.

A chegada ao HVS também exigiu uma logística diferente. Em virtude do peso dos volumes, o equipamento precisou ser içado por guindaste até o sexto pavimento da Nova Unidade, onde funcionará o Serviço de Cardiologia.

Adquirido com recurso de R$ 5 milhões do Tribunal de Justiça do RS, a partir de Convênio com o Governo do Estado, o equipamento é o primeiro a ser alocado no serviço de Cardiologia. Nos próximos dias, técnicos realizarão a primeira fase da montagem do equipamento, seguindo com ajustes na infraestrutura das salas, novas instalações e vistorias.

Além do recurso do TJRS, o Serviço de Alta Complexidade em Cardiologia, Hemodinâmica e Cirurgia Cardíaca também recebeu o recurso de R$ 5 milhões da Prefeitura Municipal de Santa Rosa, R$ 5 milhões da Câmara Municipal de Vereadores e R$ 1,1 milhão do programa Avançar Mais do Governo do Estado para a aquisição de instrumental cirúrgico.  Ainda em fase de estruturação, a Cardiologia do Vida & Saúde ainda passa por obras e instalações.

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Destaque

Vida & Saúde trata sobre o Serviço de Cardiologia com Vice-Governador

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Uma comitiva de Santa Rosa reuniu-se com o vice-governador do Estado, Gabriel Souza nesta segunda-feira (17). Na oportunidade, o presidente do Hospital Vida & Saúde, Sidnei Strejevitch e a diretora-geral Vanderli de Barros, acompanhados do prefeito Anderson Mantei, trataram sobre o andamento do Serviço de Alta Complexidade em Cardiologia no Vida & Saúde. A agenda com o vice-governador foi uma solicitação do prefeito Anderson Mantei.

Com a presença da secretária adjunta de saúde, Ana Costa e da equipe técnica da Secretaria, a reunião abordou o andamento das obras e da instalação de equipamentos do Serviço e contou com apresentação de projetos com solicitação de novos recursos para o Hospital.

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