Idoso de 98 anos que enfrentou cheia de 1941 em Porto Alegre tem que deixar casa pela segunda vez
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Idoso de 98 anos que enfrentou cheia de 1941 em Porto Alegre tem que deixar casa pela segunda vez

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Foto: Reprodução/TV Globo

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Alfredo de Souza Lima, um residente de 98 anos de Porto Alegre, testemunhou não apenas uma, mas duas das enchentes mais devastadoras da história da cidade, em 1941 e 2024. Nas duas ocasiões, o idoso enfrentou o drama de abandonar sua residência.

“Naquela época, a água subiu lentamente. Não houve essa devastação que vemos agora. Do que me lembro, apenas uma pessoa morreu eletrocutada, que, aparentemente, caiu na água”, relata Alfredo, de 98 anos.

Esta semana, ele teve que deixar sua casa com sua filha para se abrigar temporariamente em uma instalação no bairro Bom Jesus, na Zona Norte da capital.

Em 1941, Alfredo recorda que teve que se mudar para a casa de amigos devido à cheia do Guaíba. Posteriormente, ele se refugiou na residência de um irmão no interior do estado até que as águas baixassem. Desta vez, o acesso ao interior do estado está interrompido devido ao alagamento das principais rodovias: BR-290, BR-116, BR-448 e BR-386.

Na década de 1940, ele relembra que a água subiu gradualmente, ao contrário do que ocorreu em maio deste ano.

Fernando Dornelles, professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, explica que, na época, 24 dias de chuva nas bacias que drenam para o Guaíba causaram a enchente. Este ano, apenas quatro dias de chuva no RS ultrapassaram a cota de inundação na Capital.

Questionado se imaginava passar por outro evento histórico como o de 1941, Alfredo comentou que temia, especialmente após ter morado em Canoas, onde também viu os temporais afetarem o município.

Durante a recente cheia, ele estava na casa da filha, no bairro Navegantes, na Zona Norte, quando percebeu a água subir rapidamente. Ambos foram resgatados de barco. Outros familiares também foram deslocados para outros municípios.

O episódio de 1941 e a atual situação de emergência têm semelhanças, incluindo o fato de ambas ocorrerem em maio, um mês atípico para tais fenômenos. Na noite de quarta-feira (8), o nível do Guaíba foi medido em 5,03 metros.

Pesquisas detalham que a cheia de 1941 afetou 15 mil pessoas, desabrigando 70 mil, em uma população de cerca de 272 mil habitantes na capital na época. Um terço das indústrias e comércios foram inundados.

Os estragos causados pelo temporal motivaram a construção do Muro da Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre. A edificação é parte de um sistema anticheias, com diques e comportas.

Com as chuvas que já deixaram um rastro de destruição, a Defesa Civil registra 100 mortos, 130 desaparecidos e 374 feridos. Mais de 231 mil pessoas estão fora de casa, com 425 municípios enfrentando transtornos relacionados ao temporal.

Fonte: G1

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Sede do PT no interior de São Paulo é depredada

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A sede do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em Diadema, no interior de São Paulo, foi depredada nessa terça-feira (14). De acordo com o PT, o diretório foi invadido, objetos foram furtados e todas as dependências foram depredadas. Fotos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da ex-presidente Dilma Rousseff foram vandalizadas.

“Apesar de ainda não serem conhecidas as motivações do crime, precisamos registrar que a boa prática democrática na nossa sociedade exige partidos organizados e fortes. O atentado contra o PT de Diadema, por qualquer razão que tenha o motivado, é também um ataque contra a liberdade política e o livre exercício da democracia no país, um dos preceitos fundamentais do Partido dos Trabalhadores”, disse o Diretório Estadual do PT, em nota.

A bancada do PT da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) pediu apuração rígida sobre a motivação do crime. “Nós, deputadas e deputados estaduais, manifestamos total solidariedade aos companheiros e companheiras militantes e dirigentes petistas em Diadema e nos somamos à cobrança das autoridades competentes pela elucidação deste atentado que fere a liberdade partidária e de organização, em uma clara intimidação ao nosso partido”.

A Secretaria de Segurança Pública disse, em nota, que a Polícia Civil investiga o caso. “Representantes do estabelecimento compareceram na terça-feira (14) ao 2º Distrito Policial da cidade, onde registraram um boletim de ocorrência. Segundo relataram, as paredes foram manchadas com tinta, objetos danificados, além do furto de dois computadores, três CPUs e uma impressora”.

A polícia requisitou perícia e coleta de impressões digitais no local para auxiliar na identificação dos envolvidos.

 

Fonte: O Sul.

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Por enquanto, fim de checagem de fatos é limitado aos EUA, diz Meta

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O fim do serviço de checagem de fatos da Meta – companhia que controla Facebook, Instagram e Whatsapp – ocorreu apenas Estados Unidos (EUA), pelo menos por enquanto, informou a gigante da tecnologia ao responder questionamentos da Advocacia-Geral da União (AGU).

“Neste momento, essa mudança somente será aplicada nos Estados Unidos. Planejamos criar, testar e melhorar as Notas da Comunidade nos Estados Unidos antes de qualquer expansão para outros países”, informou a big tech estadunidense, destacando a intenção de expandir a mudança para os outros países.

Desde 2016, a Meta oferece no Facebook e no Instagram um serviço de checagem de fatos, realizado por jornalistas e especialistas em cerca de 115 países, que apura se informações que circulavam nas redes eram verdadeiras ou falsas e oferecia a contextualização aos usuários.

Com o fim da checagem de fatos, a Meta passou a adotar a política de “notas da comunidade”. Com isso, apenas usuários previamente cadastrados podem contestar alguma informação que circula nas plataformas.

 

Ofensas preconceituosas

Ao mesmo tempo em que diz proteger os direitos humanos e a segurança de grupos vulneráveis no documento enviado à AGU, a Meta defendeu alterações na política sobre discurso de ódio que passou a permitir insultos preconceituosos contra mulheres, imigrantes e homossexuais. A companhia confirmou que essas mudanças já estão em vigor no Brasil.

“Tais atualizações procuram simplificar o conteúdo da política de modo a permitir um debate mais amplo e conversas sobre temas que são parte de discussões em voga na sociedade”, explicou a companhia, alegando que a política antes em vigor havia limitado o “debate político legítimo e, com frequência, impedindo a livre expressão que pretendemos viabilizar”.

Sobre isso, a AGU destacou que causa grave preocupação a confirmação da alteração da política sobre discurso de ódio no Brasil porque “pode representar terreno fértil para violação da legislação e de preceitos constitucionais que protegem direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”, acrescentando que as mudanças informadas pela Meta “não estão adequadas à legislação brasileira e não são suficientes para proteção dos direitos fundamentais”.

A AGU destacou ainda que a nova posição da Meta contraria a defesa que a companhia fez no julgamento sobre o Marco Civil da Internet no Supremo Tribunal Federal (STF). “Em tais manifestações, representantes da empresa asseguraram que as então políticas de governança de conteúdo eram suficientes para a proteção dos direitos fundamentais dos usuários”, diz a pasta.

A AGU vai promover uma audiência pública, nesta quinta-feira (16), para discutir com órgãos governamentais e entidades da sociedade civil as ações para lidar com o tema das redes sociais a partir das mudanças anunciadas pela Meta.

“A audiência vai discutir os efeitos da nova política implementada pela Meta, o dever de cuidado das plataformas digitais, os riscos da substituição do Programa de Verificação de Fatos no exterior e as medidas a serem ser adotadas com o objetivo de assegurar o cumprimento da legislação nacional e a proteção de direitos”, diz o comunicado da AGU.

 

Entenda

Na semana passada, a Meta anunciou uma série de mudanças e o alinhamento da política da empresa à agenda de governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que defende a desregulamentação do ambiente digital e é contrário à política de checagem de fatos. Em seguida, a Meta liberou a possibilidade de ofensas preconceituosas nas plataformas.

 

Fonte: Agência Brasil

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Aapecan lança campanha “Verão Laranja” para Prevenção do Câncer de Pele

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Com a chegada do verão, a Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan) intensifica suas ações de conscientização com a campanha “Verão Laranja: Proteja Sua Pele, Preserve Sua Vida”. A iniciativa busca alertar sobre a prevenção ao Câncer de pele, o mais comum no Brasil, com mais de 180 mil novos casos registrados anualmente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Atualmente, cerca de 113 usuários com diagnóstico de Câncer de pele estão cadastrados nas 15 unidades da Aapecan.

A campanha promove medidas preventivas simples, como o uso de protetor solar, chapéus de aba larga, roupas de manga longa e óculos de sol com proteção UV. Além disso, reforça a importância de evitar a exposição solar entre 10h e 16h e de realizar autoexames periódicos para identificar sinais suspeitos na pele.

Um ponto de destaque é o foco em trabalhadores vulneráveis, como agricultores e operários da construção civil, que ficam expostos ao sol por longos períodos. A Aapecan reforça a necessidade de proteção adequada durante o trabalho, diminuindo os riscos à saúde.

Para sensibilizar ainda mais a população, a campanha traz histórias como a de Nadir Scheuermann, de 67 anos, residente no município de Três Passos, atendida pela unidade da Aapecan em Ijuí. Após identificar sinais suspeitos na pele, Nadir buscou orientação médica e iniciou o tratamento necessário. “Eu nunca imaginei que poderia ter Câncer de pele, mas o alerta veio a tempo. Hoje faço questão de contar minha história para que outras pessoas cuidem da pele e se previnam”, declara Nadir.

A conscientização vai além do protetor solar

A campanha também destaca a importância de observar mudanças na pele, como manchas, feridas que não cicatrizam ou pintas assimétricas com bordas irregulares. O autoexame é uma ferramenta essencial para identificar precocemente sinais suspeitos e buscar avaliação médica. “Eu sempre pergunto às pessoas: ‘Você está usando filtro solar? Por que não usa chapéu?’ Não tenho vergonha de sair com meu guarda-chuva. Vergonha é não se proteger”, ressalta Nadir, que já passou por procedimentos para a remoção de lesões no rosto, pé e nuca causadas pela exposição solar contínua. Embora suas lesões não tenham cura, ela as maneja com cuidados paliativos.

A Aapecan reforça que adotar hábitos saudáveis e observar mudanças na pele são essenciais para prevenir o Câncer de pele. A campanha “Verão Laranja” continuará ao longo do verão, com ações educativas e de conscientização realizadas em todas as suas unidades pelo estado.

Para mais informações sobre a campanha e atividades, entre em contato com a unidade da Aapecan mais próxima ou acesse aapecan.com.br.

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