GSI recebe propostas para fortalecer a cibersegurança no Brasil nesta quinta-feira
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GSI recebe propostas para fortalecer a cibersegurança no Brasil nesta quinta-feira

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Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil

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A criação de uma agência nacional e o aumento do orçamento para o combate ao cibercrime estão entre as propostas do documento “Contribuições da Sociedade Civil e dos Setores Produtivos para a Estratégia Nacional de Cibersegurança”. Esse relatório será apresentado hoje (1º) ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), em São Paulo.

O relatório é a primeira contribuição para a formulação de projetos que auxiliarão o país na construção da nova Estratégia Nacional de Segurança Cibernética, elaborada pelo GSI por meio do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber).

A fundadora e CEO do Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime (INCC), Luana Tavares, explicou que o relatório é resultado de oito meses de trabalho, durante os quais foram coletados dados sobre a situação da cibersegurança no Brasil.

“O plano parte do princípio de que, para que um país tenha um grau mais alto de resiliência cibernética, ele precisa ter uma política ou estratégia nacional que seja tão robusta e complexa quanto o problema”, disse Luana, no seminário “Mulheres e Cibersegurança”, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo Luana, o Brasil é um dos países mais afetados por crimes cibernéticos em todo o mundo.

“O Brasil é o segundo país mais atacado do mundo. Diversas pesquisas mostram esses números. No entanto, criticamos no documento a falta de pesquisas ou dados públicos sobre o assunto. Esse ponto se tornou um dos pilares do documento, que é a informação e o conhecimento especializado. Precisamos que os dados estejam sob o poder do Estado para começarmos a gerar estatísticas”, afirmou.

Propostas

O documento destaca a necessidade de investimentos para combater o crime e orientar a atividade de segurança cibernética. “Quando comparamos com os Estados Unidos e o Reino Unido, por exemplo, o Brasil investe proporcionalmente 49 vezes menos que os EUA e 15 vezes menos que o Reino Unido, ajustando para o PIB. O orçamento é muito pequeno e, embora seja difícil falar em investimento durante uma crise fiscal, essa é uma pauta que tem gerado muitas perdas”, afirmou Luana.

Outra proposta é a criação de uma estrutura central de cibersegurança. “Os países mais desenvolvidos estão criando uma agência ou um centro nacional de cibersegurança focado na educação e conscientização, e não apenas na regulamentação. Seria um centro para educar a sociedade e aumentar a consciência sobre a cibersegurança”, explicou.

Ela destacou que os crimes cibernéticos, especialmente os golpes via celular, afetam muitas pessoas no país, mas poucos sabem como se proteger. “Cerca de 62% dos brasileiros não sabem o que é um e-mail. Não têm noção básica dos dados de segurança cibernética. Esse é um nível de consciência muito aquém do esperado para um tema que afeta os brasileiros diariamente, como tentativas de golpes e fraudes. Por isso, defendo que a agência tenha como principal função a educação da sociedade. Este não é um problema que o Estado pode enfrentar sozinho”, disse Luana.

Estratégia

O documento também sugere contribuições para a legislação da Estratégia Nacional de Segurança Cibernética.

“É um desafio criar a tipificação correta ou a qualificação dos crimes eletrônicos de forma mais adequada. Hoje temos a lei do ciberbullying e a legislação que pune o estelionato eletrônico. Essas são as leis mais utilizadas pelas forças de segurança para reportar crimes no ambiente cibernético. No entanto, isso não abrange a complexidade e a diversidade dos crimes cibernéticos. Portanto, a discussão sobre o Código Penal no Congresso precisa ser feita como um novo marco, e não apenas como uma reação a crimes específicos”, disse.

Outra proposta é a criação de uma Política Nacional de Compartilhamento de Dados de Incidentes. Segundo Luana, é necessário criar um centro nacional de cibersegurança para centralizar dados de incidentes e gerar estatísticas e novas formas de combater esses crimes.

“As empresas enfrentam insegurança em relação à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) sobre o que podem compartilhar de dados de incidentes, além das questões de imagem e impacto do valor da empresa após um crime cibernético. No entanto, precisamos desses dados para identificar novos tipos de incidentes e gerar inteligência para prevenção e resposta”, explicou.

Fonte: Agência Brasil

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Hugo Motta faz “exoneraço” e pega 465 servidores da Câmara de surpresa

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Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) fez um “exoneraço” e tirou 465 servidores de cargos em comissão na Casa. A medida foi publicada no Diário Oficial da União do dia 7/2. A medida pegou os funcionários de surpresa, pois não foram comunicados previamente nem pelos seus deputados.

Parlamentares que haviam feito indicações para os cargos minimizaram as exonerações. Eles afirmam que esse tipo de ação é comum quando há nova gestão no comando da Casa. Agora, eles aguardarão a reestruturação da Mesa Diretora da Câmara para renegociar os espaços.

 

Todos as exonerações atingiram cargos de natureza especial, os famosos “CNEs”. São postos visados pelos parlamentares, porque geralmente possuem salários mais atrativos.

De acordo com o regimento da Câmara, sua finalidade é a “prestação de serviços de assessoramento exclusivamente à Mesa e às Suplências, às Lideranças, às Comissões, à Procuradoria Parlamentar, à Ouvidoria Parlamentar, ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e a órgãos administrativos”.

Os exonerados por Motta ocupavam cargos de Assistente Técnico de Gabinete e Assessor Técnico Adjunto.
Fonte:Metrópoles
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Picadas de aranhas são a segunda maior causa de envenenamento por animais no Brasil

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O Brasil registrou 341.806 acidentes com animais peçonhentos em 2023, sendo 43.933 ocasionados por aranhas (12% do total). O Ministério da Saúde alerta que as picadas de aranhas são, atualmente, a segunda maior causa de envenenamento por animais peçonhentos no País, atrás apenas dos escorpiões.

“Acidentes por animais peçonhentos representam um importante desafio para a saúde pública no Brasil. Devido à rica biodiversidade e ao clima tropical favorável, o País abriga uma grande variedade de serpentes, aranhas, escorpiões e outros animais peçonhentos, cujas picadas ou mordidas podem resultar em graves consequências para a saúde humana”, destacou a pasta.

Segundo o Ministério da Saúde, embora apenas três grupos de aranhas causem acidentes graves no Brasil, todas fazem parte do convívio humano, seja dentro de casa, em quintais ou parques.

Os chamados soros antivenenos, incluindo o soro antiaracnídico, são distribuídos exclusivamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e podem ser disponibilizados por hospitais públicos, filantrópicos e privados, desde que seja garantido o tratamento sem custo ao paciente.

 

Aranhas causadoras de acidentes graves no Brasil

Acidentes com aranhas ou araneísmo configuram um quadro clínico de envenenamento decorrente da inoculação da peçonha desses animais através de um par de ferrões localizado na frente das aranhas. Confira, a seguir, as principais aranhas causadoras de acidentes graves no Brasil:

– Loxosceles (aranha-marrom ou aranha-violino): os sinais e sintomas da picada incluem dor de pequena intensidade. O local acometido pode evoluir com palidez mesclada com áreas equimóticas (placa marmórea), instalada sobre uma região endurada. Também podem ser observadas vesículas ou bolhas sobre a área endurada, com conteúdo sero‐sanguinolento ou hemorrágico. Nos casos mais graves, ocorre hemólise intravascular, de intensidade variável, sem associação direta com a extensão da lesão cutânea, tendo como principais complicações a insuficiência renal aguda por necrose tubular.

– Phoneutria (aranha-armadeira ou macaca): a dor imediata é o sintoma mais frequente. Sua intensidade é variável, podendo irradiar até a raiz do membro acometido. Outros sintomas são inchaço por acúmulo de líquidos, manchas vermelhas na pele, formigamento ou dormência na pele e excesso de suor no local da picada, onde podem ser visualizadas as marcas de dois pontos de inoculação.

– Latrodectus (viúva-negra): os sinais e sintomas incluem dor na região da picada, suor generalizado e alterações na pressão e nos batimentos cardíacos. Podem ocorrer ainda tremores, ansiedade, excitabilidade, insônia, dor de cabeça, manchas vermelhas na face e pescoço.

 

O que fazer

Em caso de acidentes com aranhas, as orientações são: procurar atendimento médico imediatamente; fotografar ou informar ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como tipo, cor e tamanho; se possível e, caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lavar o local da picada com água e sabão; realizar compressas mornas, que podem ajudar a aliviar a dor.

 

Prevenção

As medidas para prevenir acidentes com aranhas incluem: manter jardins e quintais limpos; evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das casas; evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbustos, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas; limpar periodicamente terrenos baldios vizinhos, pelo menos em uma faixa de um a dois metros junto das casas; sacudir roupas e sapatos antes de usá-los; vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e as paredes, consertar rodapés despregados, colocar soleiras nas portas e telas nas janelas; usar telas em ralos do chão, pias ou tanques; afastar camas e berços das paredes e evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão.

 

Fonte: O Sul.

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Emissora de TV do PT terá dinheiro dos contribuintes

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O jornal O Estado de S. Paulo revelou que a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) firmou dois convênios com a assim chamada TV do Trabalhador (TVT), ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e à Central Única dos Trabalhadores (CUT), para bancar a renovação dos estúdios e dos equipamentos da emissora, além de financiar a produção de seus “programas jornalísticos”. As aspas aqui são necessárias, evidentemente, porque o que a TVT chama de jornalismo é conhecido no mundo real como propaganda. A bem da verdade, o canal poderia facilmente se chamar “TV do PT” ou “TV CUT” sem perder a identidade, pois é ao proselitismo político que se presta.

A generosa cortesia com chapéu alheio custará R$ 2,65 milhões aos contribuintes. A aquisição de novas câmeras e transmissores, entre outros equipamentos, e a produção dos programas serão pagas com recursos advindos de emendas ao Orçamento da União indicadas por 12 parlamentares das bancadas do PT na Câmara e no Senado, o que só adiciona insulto à injúria. Se já é reprovável o financiamento público de uma organização privada, tão ou mais grave é a violação dos princípios da moralidade e da racionalidade nos gastos públicos. Se a TVT não tem condições de financiar suas atividades, este é um problema exclusivo de seus gestores. O ônus, por óbvio, não tem de recair sobre o erário.

Que fique claro: o PT, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a CUT, como quaisquer entidades privadas, têm assegurado o direito de ter seu próprio veículo de comunicação. Mas que o exerçam com seus próprios meios.

Embora faça parte da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), a TVT não é um canal de comunicação que serve ao conjunto da sociedade brasileira. Dado o traço de audiência, é lícito inferir que a esmagadora maioria dos cidadãos nem sequer ouviu falar do canal a serviço do PT e das agremiações sindicais, malgrado se dizer “do trabalhador”. Trata-se de uma emissora cuja origem e linha editorial são marcadamente associadas ao sindicalismo e à militância política petista, razão pela qual cabe ao PT, à CUT e aos sindicatos a esta vinculados custear a sua programação.

Para qualquer cidadão sensato, essa separação é perfeitamente compreensível. Já para os petistas, é inconcebível distinguir o interesse público dos interesses do partido ou do governo do presidente Lula da Silva. Nessa mixórdia, a apropriação da EBC para fins político-partidários é tratada como a coisa mais natural do mundo.

O Brasil enfrenta desafios fiscais que exigem responsabilidade e austeridade na aplicação dos recursos públicos. Cada centavo gasto pelo Estado deve ser justificado por seu retorno social amplo, beneficiando a coletividade, e não ser direcionado para sustentar veículos de comunicação de caráter privado, ainda que sob o disfarce de um convênio institucional.

Os contribuintes não podem ser forçados a financiar, mesmo indiretamente, a comunicação de um partido político ou outra entidade privada específica. O erário não pode ser empregado a serviço de interesses particulares. A ver como reagirão o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União.

 

Fonte: Estadão Conteúdo.

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