Governo projeta arrecadar R$ 700 milhões com a taxação de encomendas internacionais
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Economia

Governo projeta arrecadar R$ 700 milhões com a taxação de encomendas internacionais

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A equipe econômica anunciou que espera arrecadar R$ 700 milhões com a nova taxação de encomendas internacionais ainda este ano. Esta previsão está incluída na proposta de orçamento para o próximo ano, enviada ao Congresso Nacional na última sexta-feira (30).

Após um acordo com o Legislativo, o governo passou a aplicar uma alíquota de 20% de imposto de importação sobre compras internacionais com valor de até US$ 50, que estavam isentas desde agosto de 2024. A medida, conhecida como “taxa das blusinhas”, já está em vigor, mas não se aplica a medicamentos.

Além do imposto de importação, as compras internacionais também estão sujeitas ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de 17%, que é destinado aos estados e já existia anteriormente.

De acordo com as novas regras, os 20% de imposto de importação serão calculados sobre o valor do produto, incluindo eventuais custos de frete ou seguro, enquanto os 17% do ICMS serão aplicados sobre o valor da compra somado ao imposto de importação.

Controvérsia no Congresso

As discussões sobre a taxação de compras internacionais vêm ocorrendo desde o ano passado e chegaram a gerar discussões acaloradas entre parlamentares e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Apesar de ter sancionado o projeto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez várias críticas à taxação das compras até US$ 50, chamando-a de “irracional”.

Fonte: G1

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Economia

Brasil segue na contramão das maiores economias com alta dos juros

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Foto: Divulgação/ Janela publicitária
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Após anos de espera e expectativas frustradas, as maiores economias do mundo estão finalmente começando a reduzir as taxas de juros. No entanto, no Brasil, a tendência é oposta. Aqui, o mercado antecipa um aumento na taxa básica de juros pelo Banco Central (BC) já neste mês, marcando o início de um novo — embora breve — ciclo de alta para ajustar as expectativas de inflação, que estão próximas do teto da meta.

Atualmente, a Selic está em 10,5%, desde maio, quando o BC interrompeu o último ciclo de redução. Parte do mercado prevê que a taxa possa subir para perto de 12% e permanecer em dois dígitos até meados do próximo ano, enquanto opiniões mais conservadoras sugerem que a redução só ocorrerá a partir de 2026.

A diferença entre o cenário brasileiro e o das economias globais está nas perspectivas de inflação. Enquanto as expectativas domésticas mostram tendência de alta, os números internacionais indicam uma desaceleração na variação de preços.

Além disso, a economia brasileira parece estar aquecida, com expansão das atividades e taxa de desemprego em níveis historicamente baixos. Embora esses indicadores sejam positivos, eles também contribuem para o aumento da inflação, demandando juros mais elevados.

Razões para a Alta dos Juros

Analistas citam vários fatores para a alta da Selic, com destaque para a política fiscal expansionista do governo federal. Especialistas observam uma dicotomia na economia brasileira: enquanto o BC aumenta os juros para enfraquecer as atividades e, eventualmente, reduzir a inflação, o governo injeta recursos significativos por meio de aumento do salário mínimo e expansão de programas sociais, estimulando o crescimento econômico.

A seca atual também afetou o Brasil, levando à ativação da bandeira vermelha 1 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), resultando em um custo adicional de R$ 4,463 por cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Histórico da Selic

O BC brasileiro foi um dos primeiros a elevar os juros após a pandemia da Covid-19. Entre agosto de 2020 e janeiro de 2021, a Selic foi mantida em 2%, o menor patamar histórico, para incentivar a economia durante a crise sanitária. No entanto, a interrupção das cadeias produtivas e o desabastecimento pressionaram os preços, levando o BC a iniciar um ciclo de alta em março de 2021, que culminou em uma taxa de 13,75% ao ano em agosto de 2022. Esse patamar foi mantido até agosto do ano seguinte, quando o ciclo atual foi iniciado.

Fonte: CNN Brasil

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Destaque

Preço da carne bovina cai 12% em um ano no RS

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A carne, uma das principais proteínas nas refeições das famílias, continua apresentando valores mais baixos no Rio Grande do Sul. O preço médio da carne bovina caiu 12,02% em setembro de 2024 em comparação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com um índice do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (NESPro) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialistas apontam que a maior oferta de carne e o consumo interno que não acompanha esse aumento são os principais fatores para a redução dos preços.

O levantamento do NESPro revela que os cortes de vazio, contrafilé e filé mignon apresentaram as maiores quedas de preço no período, variando entre 17,17% e 16,31%. A pesquisa foi realizada nos principais mercados consumidores de carne bovina do Rio Grande do Sul, com a maior parte das coletas ocorrendo em Porto Alegre, onde se concentra a maior parcela do consumo desse produto em termos percentuais.

Os preços dos cortes apresentados no estudo são uma média das consultas no varejo, podendo variar dependendo do local e da região de compra. Antônio da Luz, economista-chefe da Federação da Agricultura do RS (Farsul), afirma que a queda nos preços é reflexo do ciclo pecuário atual, com os produtores aumentando o número de abates, incluindo matrizes, em um contexto de preços mais baixos para o boi.

“Estamos vivenciando o reflexo do ciclo pecuário, onde há um volume de abates maior do que a demanda, resultando em preços mais baixos”, explica Antônio da Luz.

O coordenador do NESPro, professor Júlio Barcellos, destaca que o aumento nos abates ocorre em um cenário de preços baixos para os pecuaristas, enquanto algumas classes sociais enfrentam problemas de renda e reduzem o consumo de carne. Com o aumento da oferta e a diminuição da demanda, os preços nas prateleiras dos mercados recuam.

Mudança de Ciclo

Antônio da Luz estima que o ciclo pecuário começará a se inverter no início do próximo ano. No entanto, ele afirma que as mudanças nos preços também estão ligadas a outros fatores, como inflação e demanda dos consumidores. A estiagem que afeta diversas regiões do país é um ponto de atenção para a produção, de acordo com o especialista.

Fonte: GZh

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Destaque

R$ 8,56 bilhões em ‘dinheiro esquecido’ ainda disponíveis para resgate

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portal plural o banco central (bc) anunciou nesta sexta feira (6) que r$ 8,56 bilhões estão disponíveis para resgate no sistema de valores a receber (svr), referente ao mês de julho.
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O Banco Central (BC) anunciou nesta sexta-feira (6) que R$ 8,56 bilhões estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR), referente ao mês de julho.

O SVR é um serviço do BC que permite consultar se pessoas físicas, incluindo falecidas, e empresas têm algum “dinheiro esquecido” em bancos, consórcios ou outras instituições.

Como Consultar e Resgatar

Para consultar e solicitar a devolução dos valores, é necessário acessar o site oficial do Banco Central dedicado a esse serviço. É importante destacar que os valores só serão liberados para quem fornecer uma chave PIX para a devolução.

Se não tiver uma chave cadastrada, é necessário entrar em contato com a instituição para combinar a forma de recebimento. Alternativamente, você pode criar uma chave PIX e retornar ao sistema para fazer a solicitação.

No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também é necessário preencher um termo de responsabilidade.

Após a consulta, é importante contatar as instituições onde há valores a receber e verificar os procedimentos específicos.

Dinheiro Pode Ser Usado pelo Governo

Um projeto aprovado pelo Senado Federal autoriza o repasse dos recursos esquecidos por clientes em contas bancárias para o Tesouro Nacional, com o objetivo de ajudar a reduzir o déficit orçamentário deste ano.

De acordo com o projeto, os valores não reclamados pelos titulares das contas poderiam ser utilizados para compensar perdas arrecadatórias relacionadas à desoneração parcial dos setores e prefeituras. O projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados para ter validade.

Os recursos seriam destinados a compensar perdas de arrecadação, conforme proposto pelo senador Jaques Wagner e já aprovado pelo Senado Federal. O senador destacou que as propostas são resultado de um “trabalho conjunto” do Senado e do Ministério da Fazenda, com “particular dedicação” do ministro Fernando Haddad.

O governo está em busca de recursos para atingir a meta de déficit zero nas contas públicas para este ano, conforme estabelecido no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024.

Fonte: G1

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