Governo Lula deve pagar até R$ 30 bilhões em emendas antes das eleições, maior valor da história
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Política

Governo Lula deve pagar até R$ 30 bilhões em emendas antes das eleições, maior valor da história

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Foto: Wilton Junior/Estadão

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve desembolsar até R$ 30 bilhões em emendas parlamentares antes das eleições municipais deste ano, o maior volume da história tanto para o primeiro semestre quanto para um período pré-eleitoral. Segundo o Palácio do Planalto, o objetivo é viabilizar obras e acelerar o atendimento à população nos municípios.

Em acordo com o Congresso Nacional, o Executivo decidiu repassar 60% das emendas previstas para 2024 antes das eleições de outubro, uma quantia sem precedentes em anos anteriores. Esse montante inclui recursos distribuídos sem critérios técnicos, emendas Pix e heranças do orçamento secreto.

A lei eleitoral proíbe o pagamento de emendas três meses antes da eleição, com exceção de repasses para obras já iniciadas. No entanto, manobras do Congresso com o aval do governo mudaram a forma de pagamento de emendas neste ano, contornando a lei eleitoral e tornando a regra inócua.

Até agora, desde o início do ano, foram pagos R$ 20,9 bilhões em emendas, somando recursos do Orçamento de 2024 e de anos anteriores. Deste total, R$ 1,7 bilhão são emendas do orçamento secreto deixadas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O valor de emendas deve aumentar até sexta-feira, 5 de julho, dependendo dos desembolsos da União. Há R$ 5 bilhões prontos para pagamento e outros R$ 5 bilhões aguardando processamento. Parlamentares e prefeitos estão pressionando por esses repasses nesta semana final, enquanto o governo controla o caixa.

Guilherme France, gerente de Pesquisa da Transparência Internacional no Brasil, aponta que as emendas parlamentares geram risco de corrupção, distorção de políticas públicas e impacto eleitoral. Ele sugere que, se o modelo de ampla destinação de recursos via emenda parlamentar continuar, é necessário adequar os critérios técnicos de alocação, transparência e fiscalização.

Nesta semana, a Câmara dos Deputados deve votar os projetos de regulamentação da reforma tributária enviados pelo governo Lula. A liberação de emendas em períodos de votações estratégicas no Congresso é uma prática do Executivo para agradar parlamentares com recursos do Orçamento da União.

A Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, responsável pela relação com o Congresso e o pagamento de emendas, afirmou que o calendário de liberação, definido em fevereiro, visa viabilizar obras e acelerar o atendimento à população nos municípios.

Até o dia 5 de julho, o governo deve totalizar R$ 21,5 bilhões em emendas pagas, incluindo transferências especiais (emendas Pix) e transferências para saúde e assistência social – foram R$ 14,9 bilhões até 28 de junho. O governo não especificou o valor a ser quitado de outros tipos de recursos.

Inicialmente, o Congresso queria obrigar o governo Lula a seguir um calendário de pagamento de emendas. O presidente vetou essa proposta, mas negociou um cronograma diretamente com os parlamentares e assinou um decreto em fevereiro que, na prática, atendeu ao desejo dos políticos.

Em maio, Lula assinou um novo decreto ampliando os recursos destinados a emendas no primeiro semestre. Esse acordo aumentou ainda mais o custo para os cofres públicos. Se o veto fosse derrubado, o governo teria que pagar R$ 16 bilhões em emendas no primeiro semestre deste ano, mas pode acabar pagando quase o dobro.

O que são emendas parlamentares e como são distribuídas?

As emendas são recursos da União indicados pelos deputados e senadores, que escolhem livremente o destino do dinheiro. O governo controla o caixa e o momento da liberação dos recursos. No caso da Saúde, não são respeitados critérios técnicos, como as cidades mais necessitadas e as informações sanitárias de cada região.

O montante também inclui as emendas Pix, enviadas sem finalidade definida e sem transparência sobre o que será comprado com o dinheiro, e as emendas de comissão, que herdaram parte do orçamento secreto, declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Estadão

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Economia

Lula sanciona com vetos projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o projeto que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos Estados com o governo federal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).

Lula vetou trechos que, na visão do governo, geravam impacto no resultado primário das contas públicas, ou seja, na busca pelo equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos.

Esses trechos deverão ser analisados novamente pelo Congresso, que pode, se atingir um número mínimo de votos, restaurar as partes vetadas e incluí-las novamente no texto.

“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País”, informou o governo.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado essa posição do governo. Segundo ele, mudanças feitas pelo Congresso no projeto original não contavam com o aval da equipe econômica.

O valor da dívida dos Estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em quase R$ 800 bilhões no ano passado. A maior parte do montante se refere a quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O projeto recebeu o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará o cargo daqui a duas semanas. Minas Gerais, Estado que o elegeu, é um dos principais beneficiados pela renegociação das condições dessas dívidas. O Estado deve cerca de R$ 163 bilhões à União, segundo a Secretaria da Fazenda mineira.

 

O que prevê a nova lei

Pelas novas regras, os Estados poderão renegociar as dívidas com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos com a União. Para isso, terão que comprovar o atendimento a algumas regras de boa gestão. No atual modelo, as dívidas são corrigidas pelo que for menor entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação oficial do País mais 4% ao ano.

O texto do projeto aprovado pelos parlamentares mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esses 4% adicionais. Estados que comprovarem “boa situação fiscal” terão direito, ainda, a usar um fundo de “equalização federativa”.

A tentativa de renegociar as dívidas dos Estados se estende pelo menos desde 1993. Em 1997, a União assumiu os débitos dos entes junto ao mercado. Então, os Estados passaram a dever ao Tesouro Nacional. A Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, trouxe mais rigidez ao punir Estados que atrasam os pagamentos.

 

Fonte: O Sul.

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Política

Fernando Classmann é nomeado secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano no Governo do Estado

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Fernando Classmann foi nomeado secretário estadual adjunto de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Fernando é sobrinho do líder da bancada do União Brasil, deputado Aloisio Classmann; é advogado e foi vereador nos municípios de Boa Vista do Buricá e Santa Rosa, onde atuou como secretário de Esportes. Atualmente é assessor especial da Casa Civil do Governo do Estado, cargo que deixa para assumir a pasta..

 

Fonte: Gabinete do Deputado Classmann
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Destaque

“Gusttavo Lima quer ajudar o país”, diz presidente do PL em meio a disputa de partidos pelos cantor

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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou à CNN a intenção do cantor sertanejo Gusttavo Lima de entrar na política. Para o dirigente do partido de Jair Bolsonaro, o cantor quer “ajudar o Brasil” e, por isso, merece elogiado.

“Gustavo é um grande cara e quer ajudar o país”, disse Valdemar. “Acho que ele quer melhorar o Brasil. Temos de aplaudir e querer bem quem tem a situação dele e se interessa pelo país”, completou. O aceno do dirigente de direita ocorre no momento em que siglas de centro-direita, como PP e União Brasil, se propõem em filiar o cantor.

No PL, as chances de o sertanejo se filiar e ser candidato a presidente em 2026 são consideradas improváveis.

A escolha do candidato do partido será feita por Jair Bolsonaro, que tem preferência, caso se mantenha inelegível, pelo filho Flavio Bolsonaro (PL-RJ).

Uma eventual candidatura de Gusttavo Lima ao Senado Federal por Goiás, no entanto, é defendida por dirigentes da legenda.

No ano passado, o assunto chegou a ser tratado pela cúpula do partido, mas foi interrompido após o cantor anunciar a intenção de se candidatar a presidente, não a senador.

A aposta tanto de lideranças do PL como do PT é que uma candidatura presidencial do cantor é “fogo de palha”. Ou seja, deve durar por pouco tempo.

 

Fonte: G1.

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