Geral
Governo gaúcho confirma dez mortos e 17 feridos após queda de avião em Gramado
O governo do Rio Grande do Sul confirmou, em coletiva na tarde deste domingo (22), a morte de dez pessoas em decorrência da queda de um avião de pequeno porte em Gramado, na Serra Gaúcha. O acidente ocorreu por volta das 9h15, na Avenida das Hortênsias. Todas as vítimas estavam a bordo da aeronave.
Entre os mortos está o empresário paulista Luiz Galeazzi, CEO da Galeazzi & Associados, que pilotava o avião. A aeronave, de propriedade do empresário, partiu de Canela com destino a Jundiaí (SP) e caiu logo após a decolagem. O resgate dos corpos começou no final da tarde deste domingo.
Além das vítimas fatais, 17 pessoas que estavam na área do acidente sofreram ferimentos e foram encaminhadas para hospitais. Duas mulheres estão em estado grave, com queimaduras extensas.
Durante a coletiva, o governador Eduardo Leite destacou a colaboração entre forças de segurança, equipes de saúde, peritos e profissionais de trânsito no atendimento à ocorrência. Posteriormente, ele se pronunciou nas redes sociais:
“Reitero minhas condolências aos familiares das vítimas do acidente aéreo em Gramado e reforço nosso compromisso em acompanhar de perto esse caso. Seguimos focados na apuração e no suporte às vítimas. Infelizmente, dez vidas foram perdidas, todas ocupantes da aeronave, e 17 pessoas ficaram feridas em solo, sendo duas em estado grave. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) está realizando a identificação das vítimas com protocolos científicos rigorosos, enquanto equipes de engenharia avaliam os danos estruturais utilizando scanner 3D. A Polícia Civil e o Cenipa estão investigando as causas do acidente.”
O acidente ocorreu sob condições meteorológicas adversas, com chuva e neblina em Canela e Gramado. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) já iniciou as investigações sobre o ocorrido.
Cancelamento do Natal Luz
Devido à tragédia, a programação do evento Natal Luz foi suspensa em Gramado neste domingo. Em nota, a organização do evento expressou pesar e solidariedade às vítimas e à comunidade local.
“O cancelamento dos shows ocorre em respeito à tragédia e para facilitar a mobilidade da cidade, essencial para o trabalho das autoridades. As apresentações gratuitas na Rua Coberta e na Vila de Natal, assim como o Grande Desfile de Natal, foram canceladas. Informações sobre a programação a partir do dia 23 serão divulgadas nos canais oficiais do Natal Luz. Aqueles que adquiriram ingressos para o desfile podem solicitar reembolso ou reagendamento pelo site oficial.”
Fonte: Jornal o Sul
Geral
Steve Bannon ataca STF e compara Moraes a juiz nazista
O estrategista político norte-americano Steve Bannon, conhecido por seu papel na campanha de Donald Trump em 2016 e por suas conexões com líderes de extrema direita em todo o mundo, gerou controvérsia mais uma vez. Em uma entrevista a um canal brasileiro no YouTube neste domingo (19), Bannon fez comparações entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e juízes nazistas da década de 1930. Além disso, afirmou que as eleições presidenciais brasileiras de 2026 serão as mais decisivas do mundo e defendeu o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro ao poder.
Bannon criticou duramente Moraes, acusando-o de corrupção e autoritarismo. “O que esse juiz do Supremo faz é escandaloso. Os brasileiros sabem que ele é radical. Ele é como um juiz nazista dos anos 1930. Ele precisa ser removido do cargo. Sua justiça é mais corrupta que a de Lula”, disse ele.
O estrategista também ressaltou a relevância das eleições de 2026 para o Brasil e o mundo. “Precisamos vencer em 2026. A eleição mais importante do mundo será no Brasil. O povo brasileiro precisa restaurar Bolsonaro na Presidência”, afirmou.
Até o momento, o STF não se manifestou sobre as declarações de Bannon.
Embora atualmente inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro foi citado por Bannon como peça chave no futuro político do Brasil. Contudo, o ex-presidente enfrenta várias restrições legais, como a apreensão de seu passaporte desde fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga sua possível participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Na última semana, Bolsonaro tentou recuperar seu passaporte para comparecer à posse de Trump, mas o pedido foi negado por Moraes.
Fonte: Notícias ao minuto
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