Governo do RS enfrenta resistência de prefeitos para concessão de rodovias estaduais
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Governo do RS enfrenta resistência de prefeitos para concessão de rodovias estaduais

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O governo do Estado terá de superar resistências locais para pavimentar o caminho da concessão das rodovias do bloco 2, entre o norte gaúcho e o Vale do Taquari. Líderes regionais afirmam que é necessário ampliar o prazo para discussão da proposta, cuja consulta pública termina no dia 21, e pedem aporte maior do Piratini para garantir redução nas tarifas de pedágio.

Além dos prefeitos, o protesto ecoa na Assembleia Legislativa, com o descontentamento de deputados governistas. Guilherme Pasin (PP) chegou a subir na tribuna pedindo a dilatação do prazo para discutir o tema. Até mesmo Felipe Camozzato (Novo), o mais liberal dos parlamentares, mandou ofício à Secretaria da Reconstrução pedindo que a consulta pública seja prorrogada, pois o modelo atual estaria “inviável para o cidadão”.

Ciente das reações, o secretário Pedro Capeluppi volta das férias na segunda-feira (17) direto para uma reunião com prefeitos do Vale do Taquari. Entre os motivos da chiadeira está o fato de que muitos prefeitos são recém-chegados e não tiveram tempo de analisar a proposta, que tem cerca de 2 mil páginas. Os mandatários reconhecem a necessidade das obras, mas se debatem contra o valor dos pedágios.

Ao longo de 415 quilômetros em sete rodovias, o governo prevê a instalação de 24 pórticos do free flow, com preço médio de R$ 4 em cada um deles para veículos de passeio — uma tarifa de R$ 0,23 por quilômetro. Isso significa que o trecho estadual entre Erechim e Nova Prata, por exemplo, de pouco menos de 200 quilômetros, custaria R$ 43,30 aos motoristas, que cruzariam por 10 pórticos com cobrança automática.

De acordo com o governo do Estado, o valor só não é maior pois está previsto um aporte de R$ 1,3 bilhão provenientes do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), que será aplicado justamente para baratear o custo do pedágio. Sem o montante, o Piratini calcula que o custo médio em cada pórtico ultrapassaria os R$ 5 — ou R$ 0,32 por quilômetro.

— A tarifação que esta sendo proposta é demasiadamente exagerada, é algo que a nossa região não comporta. Compreendemos que, infelizmente, temos que aceitar o pedagiamento da rodovia, mas não nesses patamares. Uma tarifação aceitável para a região seria na faixa de R$ 0,14 a R$ 0,17 (por quilômetro). Precisaríamos idealmente de R$ 2,1 bilhões — propõe o prefeito de Sério e presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), Sidinei Freitas.

Como contrapartida pela redução na tarifa, os prefeitos pleiteiam a postergação no prazo de algumas obras consideradas menos relevantes.

— Grande parte das obras estão previstas para ocorrerem entre os anos 2 e 8 da concessão. Para reduzir a tarifa, aceitamos que algumas sejam empurradas para frente, quem sabe até o ano 15. Obras menores também podem ser assumidas pelos municípios, que arrecadarão mais ISS — argumenta Freitas.

O mesmo pleito é apresentado pelo prefeito de Muçum e vice-presidente da Associação de Municípios do Alto Taquari (Amat), Mateus Trojan, e a prefeita de Camargo e presidente da Associação de Municípios do Planalto (Ampla), Jeanice Fernandes. Trojan pede maior sensibilidade ao governo do Estado, visto que sua região ainda se recupera dos efeitos das enchentes de 2023 e 2024.

— A gente entende que, como a concessão prevê 30 anos, o governo pode prever parte das obras de melhorias com recursos próprios do caixa do Estado. Esperamos a prorrogação do prazo, para termos mais tempo e condições de avaliar a proposta — sugere Trojan.

O secretário adjunto da Reconstrução, Gabriel Fajardo, afirmou à coluna que a possibilidade de prorrogação do prazo está na mesa do governador Eduardo Leite. O governo tem até o último dia para deliberar, mas isso deve acontecer antes do dia 21.

— Em relação a valores, o que temos previsto é o que está aprovado, os R$ 1,3 bilhão. Vamos internalizar, fazer novas simulações, ver o que seria possível e levar para decisão. Temos que analisar o impacto de eventual aumento. Mas o modelo apresentado está aderente àquilo que estamos vendo em outros projetos nacionais, inclusive em relação ao bloco 3 — garante Fajardo.

O bloco 3, que reúne estradas da Serra e do Vale do Caí, teve o contrato de concessão assinado em fevereiro de 2023. Já o bloco 1, com rodovias da Região Metropolitana, ainda está em estudos.

 

A proposta

Sete estradas compõem o lote, sendo seis estaduais e uma federal: RS-128, RS-129, RS-130, RS-135, RS-324, RS-453 e BR-470. O contrato prevê investimento de R$ 6,7 bilhões ao longo de 30 anos, incluindo o aporte de R$ 1,3 bilhão.

A concessão prevê a duplicação de 244 quilômetros e a implementação de 103 quilômetros de terceiras faixas. Nos 10 primeiros anos da concessão, serão investidos R$ 4,5 bilhões. Ao todo, 16 pontes serão reconstruídas mais elevadas.

A ideia é realizar o leilão em 2025, com previsão de começar a concessão em 2026.

 

Fonte: GZH.

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Michelle Bolsonaro não estará em ato por anistia pelo 8 de Janeiro em Copacabana

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estará presente no ato pela anistia aos condenados do 8 de Janeiro, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o domingo (16), em Copacabana, no Rio. Michelle realizou uma cirurgia e, segundo sua assessoria, não está liberada para atividades do porte de uma manifestação para evitar riscos à recuperação.

Michelle é presidente do PL Mulher e discursaria no trio elétrico principal do evento. A vice-presidente da ala feminina do partido, a vereadora de Fortaleza (CE) Priscila Costa, fará pronunciamento aos manifestantes no lugar da ex-primeira-dama.

A mulher do ex-presidente é uma das figuras que aparece convocando a população a comparecer ao ato em vídeo postado em redes sociais na segunda-feira (10). A gravação foi compartilhada por apoiadores de Bolsonaro.

O evento deve reunir as principais figuras da direita em Copacabana. Inicialmente, a pauta dos manifestantes incluía o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o mote foi desautorizado por Bolsonaro.

Agora, o ato vai focar em pedir a aprovação do “PL da Anistia”, que propõe o perdão aos crimes dos condenados pelos ataques golpistas aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Familiares das pessoas detidas na ocasião terão espaço para discursar, ao lado de políticos e aliados de Bolsonaro.

Na quinta-feira (13), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que deve apresentar o projeto de lei que anistia os condenados pelos atos como prioridade do partido na próxima reunião de líderes da Casa, prevista para o próximo dia 20.

Caso a proposta seja incluída na pauta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o projeto pode ser votado pelo plenário da Casa na semana entre 24 e 28 de março.

 

Fonte: Estadão Conteúdo.

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Lucro da Eletrobras em 2024 é de R$ 10 bilhões

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O lucro financeiro da Eletrobras em 2024 foi de R$ 10,4 bilhões, superior em 136% ao registrado no balanço do ano anterior. O Conselho de Administração aprovou a maior distribuição de remuneração aos acionistas da história. São R$ 4 bilhões em dividendos – considerando os intercalares pagos, de R$ 2,2 bilhões referentes a 41% do resultado do exercício de 2024. A Eletrobras foi privatizada em 2022.

“A Eletrobras é hoje uma empresa focada em conquistar clientes e catalisar negócios a partir de energia limpa e renovável. Nosso objetivo é acelerar ainda mais os ganhos de eficiência e segurança dos ativos para oferecermos retornos sustentáveis ao longo do tempo”, afirmou o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.

A retomada de investimentos teve destaque no ano passado, chegando a R$ 7,7 bilhões, com ênfase na modernização das usinas hidrelétricas e na gestão desses ativos, assim como nos reforços e melhorias de linhas de transmissão. São 234 projetos de reforços e melhorias de grande porte em transmissão, com investimentos de R$ 3,3 bilhões, contribuindo com a segurança energética do país.

O foco em resiliência e eficiência operacional também marcou a participação da empresa nos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde foram arrematados quatro lotes com investimentos estimados de R$ 5,6 bilhões.

Os investimentos da companhia priorizam projetos como as obras de revitalização do sistema de transmissão em corrente contínua de alta-tensão de Itaipu, com recursos estimados em R$ 1,9 bilhão; e a Transnorte Energia, linha de transmissão de 724 km que conecta Manaus a Boa Vista, integrando o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com investimentos previstos de R$ 3,3 bilhões.

De acordo com Ivan Monteiro, neste ano a Eletrobras seguirá investindo em ritmo elevado e ampliará os esforços para que o foco em clientes ganhe relevância em suas operações. Segundo ele, a consolidação das transformações pós-privatização permitirá que a gestão da empresa dê ênfase cada vez maior no crescimento e ganhos de eficiência nos próximos anos.

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NASA: Nível do mar está subindo mais rápido que o previsto

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O nível global do mar subiu mais rápido que o previsto em 2024, segundo uma análise liderada pela NASA. O aumento registrado foi de 0,59 centímetro por ano, superior à taxa esperada de 0,43 centímetro anual.

A principal causa dessa aceleração foi a expansão da água do oceano devido ao aquecimento global, fenômeno conhecido como expansão térmica. Esse fator superou, pela primeira vez em anos, a contribuição do derretimento de geleiras e calotas polares para o aumento do nível do mar.

“O aumento que vimos em 2024 foi maior do que o esperado”, afirmou Josh Willis, pesquisador da NASA. “O oceano continua subindo, e a taxa de elevação está cada vez mais rápida”, completou.

Desde 1993, o nível global do mar subiu 10 centímetros. No mesmo período, a taxa anual de elevação mais que dobrou.

Os dados são coletados por uma série ininterrupta de satélites desde a década de 1990, atualmente representados pelo Sentinel-6. Seu satélite gêmeo, o Sentinel-6B, será lançado em breve para continuar esse monitoramento.

A relação entre o calor e a elevação dos oceanos se explica pela forma como a água se organiza em camadas. A superfície é composta por águas mais quentes e leves, enquanto as profundezas são ocupadas por águas frias e densas. Normalmente, o calor da superfície demora a atingir camadas mais profundas.

No entanto, ventos fortes e correntes oceânicas podem misturar essas camadas, facilitando a penetração do calor. Um exemplo é o Oceano Antártico, onde grandes correntes inclinam as camadas de água, permitindo maior transferência de calor.

Outro fator é o El Niño, evento climático caracterizado pelo deslocamento de uma grande massa de água quente do Pacífico Ocidental para o Pacífico Central e Oriental. Esse movimento também influencia a distribuição do calor nos oceanos.

O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, e os oceanos responderam a esse aquecimento atingindo seus níveis mais altos em três décadas.

A aceleração do aumento do nível do mar tem implicações graves para regiões costeiras, ameaçando comunidades e ecossistemas. Especialistas alertam para a necessidade de ações urgentes para mitigar as mudanças climáticas e seus impactos.

Fonte: MetSul.

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