Política
Governo brasileiro vê desistência de Biden como “questão interna” e evita manifestação

O governo brasileiro está tratando a desistência do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de tentar a reeleição à Casa Branca como uma questão de política interna americana. Por isso, até o momento, o Palácio do Itamaraty não pretende se manifestar sobre a decisão, considerando que isso se refere a um processo eleitoral de outro país e requer cautela.
Os membros do Palácio do Planalto avaliam que é prudente e respeitoso esperar pelos desdobramentos nos Estados Unidos antes de emitir qualquer posição oficial. O entendimento é que o processo de desistência deve ter sido “doloroso” para Biden, mas que sua decisão cria uma expectativa para a construção de uma candidatura competitiva.
O governo considera dois fatores antes de se pronunciar sobre a desistência de Biden. Um deles é a promessa do presidente americano de falar à nação ainda nesta semana, oferecendo mais detalhes sobre sua decisão.
Outro ponto é quem será o candidato democrata. Embora Biden tenha manifestado apoio à sua vice, Kamala Harris, a decisão final cabe ao Partido Democrata.
A sinalização de Biden em apoiar Kamala Harris é vista com “bons olhos”. Interlocutores de Lula acreditam que ela seria uma candidata importante e competitiva, devido à sua representatividade.
A desistência de Biden não é considerada uma “surpresa” pelo governo Lula. A percepção é que esse cenário já vinha se desenhando nos últimos dias, especialmente após o debate presidencial promovido pela CNN. Desde então, integrantes da diplomacia brasileira passaram a se preocupar com o desempenho do candidato democrata contra Trump. A apreensão aumentou após o atentado sofrido por Trump no último dia 13, durante um ato de campanha na Pensilvânia.
Internamente, o Itamaraty pondera que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já deu sinalizações públicas sobre como o governo brasileiro tratará um cenário em que o republicano Donald Trump esteja fortalecido a ponto de vencer a disputa: com uma abordagem de que as relações são de Estado.
No dia 27 de junho, em entrevista à Rádio Itatiaia, Lula chegou a dizer que estava torcendo para Biden. A declaração foi feita horas antes do debate entre Biden e Trump promovido pela CNN. Após a desastrosa participação de Biden, os democratas começaram a pressioná-lo para desistir.
Alguns membros da diplomacia, sob reserva, são categóricos em afirmar que uma vitória de Trump seria uma “tragédia”, especialmente para a pauta ambiental.
Um exemplo citado é que o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas em 2025 (COP 25). Um governo americano com uma agenda contrária aos interesses de combate às mudanças climáticas poderia dificultar avanços significativos nas discussões globais.
Fonte: Jornal o Sul
Destaque
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Política
Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.
Os dois têm planos de realizar uma série de viagens por diversos Estados do Brasil, e a definição sobre quem será o candidato principal e quem ocupará a vice-presidência será baseada nas pesquisas eleitorais que forem realizadas. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir. Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”, declarou ao Globo.
Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.
A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.
Fonte: Jovem Pan.
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Bancada do PT elege fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda como pautas para “salvar” popularidade de Lula

A bancada do PT na Câmara, liderada por Lindbergh Farias (RJ), elegeu o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) como uma de suas principais bandeiras na disputa política neste ano. O outro foco é a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na tentativa de reeleição em 2026.
Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana. A investida ocorre num momento em que o governo muda sua articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No último dia 25, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.
Petistas ainda apostam que a mudança na SRI deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 despencar. O perfil combativo da presidente do PT, que é popular entre a militância da sigla, foi levado em conta no xadrez da reforma ministerial.
Ao longo dos últimos dois anos, Lula estabeleceu um “tripé de rejeição”, até amargar o derretimento da popularidade em todo o País. Os três fatores que empurram o governo ladeira abaixo são apontados por integrantes da própria base aliada a Lula: erros na economia, apatia política e desconexão com a vida real do brasileiro.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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