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Golpe do emprego certo: especialista destaca dicas para evitar o problema
O serviço de assessoria de carreira é muito comum em todo o mundo. No Brasil, há dezenas de empresas especializadas no assunto; os serviços mais comuns de serem encontrados neste modelo de negócio são: elaboração e revisão curricular, orientação profissional e direcionamento de carreira, simulação de entrevistas de emprego com negociação salarial, orientação para uso do LinkedIn e técnicas para melhor performance em S.E O, além da divulgação curricular do profissional para vagas em aberto no mercado.
Como todo serviço privado ele é pago por quem o está contratando, ou seja, o profissional que está em busca de construir a sua empregabilidade para por consequência adquirir um novo emprego é quem faz o investimento neste suporte.
Por ser um serviço que ainda não é de conhecimento comum e sim para poucos, muitas pessoas o confundem com o agenciamento de emprego, que tem como serviço base o recrutamento e seleção de mão de obra ou até mesmo a terceirização desta, os quais são contratados por empresas a fim de atender as suas expectativas corporativas.
Infelizmente, este setor ainda não possui uma regulamentação específica, o que gera confusão até mesmo em órgãos de fiscalização.
A especialista em recursos humanos Beatriz Chaves da Silva oferece 3 dicas para quem busca conhecer este negócio mais a fundo e pretende contratá-lo:
1) Verificar o contrato da empresa: toda empresa séria de apoio a recolocação profissional e assessoria de carreira deixa claro em seu contrato (geralmente em negrito e bem destacado) ser uma empresa prestadora de serviços de meios. Ou seja, uma empresa que não pode garantir a colocação ou a recolocação de seus clientes no mercado de trabalho, tão pouco pode se comprometer com a geração de entrevistas de emprego para estes no curso da relação contratual. ‘Então, se você foi em uma empresa deste segmento e não encontrou esta informação bem clara no contrato, preste atenção, pode ser uma armadilha para que você acredite mais facilmente que terá de forma garantida o retorno de seu investimento através de um emprego novo entregue por esta empresa. Esta cláusula inicialmente pode não soar bem aos olhos de quem está fazendo a contratação dos serviços e quer escutar alguma garantia de retorno de seu investimento, mas é a forma mais ética de iniciar este tipo de relação comercial’, explica Beatriz
2) As empresas mais sérias deste mercado realizam constantes auditorias em seus processos comerciais. Então é comum, nas mais conceituadas, que o cliente preencha alguns controles de qualidade sobre o atendimento do consultor comercial ao lhe oferecer os serviços; elas fazem isso para auditar se as informações que foram oferecidas estão alinhadas ao contrato, se não lhe foi prometido um prazo pré-determinado para a recolocação, ou alguma empresa especifica a qual o consultor acredita ou garante lhe recolocar. ‘Ou seja, se a empresa a qual você está tratando do assunto possui essa preocupação, muito provavelmente você esteja indo no caminho certo. Entender que você está contratando ferramentas de suporte a empregabilidade para com estas ir em busca de um novo emprego é sua obrigação, também. Uma vaga de emprego não é algo que se compra, é algo que se conquista’, afirma a especialista.
3) Depoimento de profissionais recolocados é o mínimo que se espera de uma empresa com um suporte profissional. Para quem visitou uma empresa séria neste segmento, é claro que esta terá alguma forma de apresentar seus resultados com outras pessoas que também usaram este serviço. Se não houver nada a ser apresentado como referência, é algo preocupante e o alerta precisa ser ligado.
Em resumo, empregabilidade é uma casa que se constrói tijolo a tijolo: precisa de tempo e investimento; não é um imóvel que se compra pronto, o serviço de assessoria de carreira e apoio a recolocação é uma ferramenta complementar para quem está em busca de um novo emprego. O profissional assessorado por qualquer empresa deste segmento deve manter-se ativo movimentando seu network e auxiliando a empresa que lhe oferece esse suporte. Despejar toda a responsabilidade da conquista de um novo emprego neste tipo de relação e deixar somente para a empresa essa obrigação é um erro muito comum.
Estadão Conteúdo / Portal Plural
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FUMSSAR intensifica combate à dengue
Na segunda-feira (18), o número de casos confirmados de dengue em Santa Rosa é de 2.586. Os casos aumentaram e as ações estão sendo intensificadas em toda a cidade. O Estado também confirmou mais 02 óbitos por dengue no município (01 homem de 75 anos e uma mulher de 81 anos).
No sábado, quatro Unidades Básicas de Saúde estiveram abertas. As UBSs: Agrícola e Júlio de Oliveira funcionaram com horário ampliado para o monitoramento, hidratação com soro e consultas aos pacientes em acompanhamento. Ainda no final de semana, os agentes de endemias realizaram um mutirão e aplicação de inseticidas nas localidades com alto índice de infestação. O trabalho está sendo intensificado em todo o município.
A Dra. Fabiana Breitenbach, Diretora da Atenção Básica da FUMSSAR, ressalta que é necessário um esforço coletivo para frear a disseminação da doença, “Estamos pedindo para que a população redobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. Todos já conhecem as dicas de prevenção e é fundamental que cada cidadão vistorie o seu pátio e faça sua parte”.
Fabiana ressalta ainda, que as pessoas com sintomas de febre, dor no corpo e nas articulações, dor de cabeça e dor atrás dos olhos, náusea, vômito e diarreia, devem procurar a Unidade de Saúde.
[mailpoet_form id="1"]Clima/Tempo
Chuva volta ao Rio Grande do Sul nesta sexta-feira
A sexta-feira (15) trará mudanças no clima para o Rio Grande do Sul, com a chegada de instabilidade em todo o estado. A chuva contribuirá para amenizar o calor intenso, embora as temperaturas permaneçam elevadas. Nas regiões da Fronteira Oeste, Campanha e Sul, espera-se muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol. Já em áreas como a Serra, o Norte, as Missões e a Metropolitana, o sol predominará ao longo do dia, com possibilidade de pancadas de chuva durante a tarde.
Os maiores acumulados de chuva estão previstos para municípios da Fronteira Oeste, como São Francisco de Assis e Santana do Livramento, onde são esperados até 36 milímetros, representando cerca de 31% da média histórica para o mês de março. Em Porto Alegre, a previsão indica até 10 milímetros de chuva, o que equivale a aproximadamente 9% da média esperada para este período.
Assim, a sexta-feira será marcada por instabilidade, com possibilidade de pancadas de chuva em qualquer momento do dia. Em Santa Rosa, as temperaturas devem variar entre entre 27°C e 30°C.
Fonte: GZH
[mailpoet_form id="1"]Economia
Governo Federal planeja apresentar proposta de renegociação da dívida do Rio Grande do Sul na próxima semana
O Ministério da Fazenda está programado para oferecer uma proposta de renegociação das dívidas estaduais junto à União aos governadores das regiões Sul e Sudeste na próxima semana. O Rio Grande do Sul, em particular, enfrenta uma situação especialmente desafiadora, pois além da dívida, está sujeito ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que impôs obrigações de austeridade e restrições aos investimentos.
A iniciativa, elaborada pelo Tesouro Nacional, ainda aguarda a revisão do presidente Lula. Para avançar, também requer a aprovação do Congresso. A intenção é submeter o projeto aos parlamentares no primeiro semestre, buscando um impacto imediato nas finanças estaduais.
Nos últimos dias, o ministro Fernando Haddad manteve encontros com governadores interessados na negociação. O mais recente foi com Tarcísio de Freitas, de São Paulo, na quarta-feira (13). Além de expressar interesse em receber a proposta na próxima semana, o governador paulista anunciou à imprensa a intenção de discutir os detalhes do texto por um período de 60 dias.
Na semana anterior, o governador Eduardo Leite reiterou o apelo a Haddad sobre a necessidade de renegociação da dívida e revisão dos termos do RRF. O impasse persiste desde julho do ano anterior, quando um esboço de projeto apresentado pelo governo federal não foi bem recebido pelos Estados.
Leite destacou que a principal proposta levada à União é a eliminação da correção monetária e a redução dos juros, atualmente em IPCA + 4%, substituindo-os por um reajuste fixo de 3% ao ano.
“Com os indexadores e encargos vigentes, temos observado um aumento no saldo total da dívida, o que gera preocupação para o médio e longo prazo, pois acaba restringindo o espaço fiscal e impactando áreas que exigem investimentos, como saúde, segurança, educação e infraestrutura”, argumentou.
Leite também defendeu a prorrogação do prazo de vigência do RRF de nove para 15 anos, visando adaptar a amortização da dívida à queda na arrecadação do ICMS causada pela lei 194/2022, que reduziu drasticamente a receita dos Estados.
No esboço das propostas apresentadas em julho do ano passado, a equipe econômica do governo gaúcho identificou mudanças que poderiam ter o efeito oposto, prejudicando ainda mais o Estado ao longo do período de vigência do RRF. Com as resistências entre os governadores e a Secretaria do Tesouro Nacional, o tema não avançou.
Fonte: GZH
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