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Giruá e São Miguel das Missões estão entre as maiores áreas de trigo do estado

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Nesta safra, a área inicialmente estimada para o cultivo é de 739,4 mil hectares. De acordo com Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, conveniada da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), as lavouras se desenvolvem bem, apesar da heterogeneidade das chuvas e do frio nos últimos dois meses.

Na regional de Santa Rosa (27% da área de trigo do Estado), que compreende os Coredes Fronteira Noroeste e Missões, 97% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e iniciando elongação) e 3% da área encontra-se em florescimento. De modo geral as lavouras evoluíram em relação à semana anterior, devido à boa umidade no solo que possibilitou a aplicação de adubação em cobertura. Com o frio e a umidade do solo, reduziram-se os ataques de lagartas. Os municípios de maior área na região são Giruá, com estimativa de cultivo em 23 mil hectares, São Luiz Gonzaga e São Miguel das Missões, com 18 mil hectares cada.

Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí (30% da área do Estado), que engloba os Coredes Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, a cultura apresenta bom desenvolvimento vegetativo com um bom stand de plantas. Em 98% da área de 221 mil hectares, a cultura encontra-se na fase de desenvolvimento vegetativo (final do estádio de perfilhamento e iniciando elongação) e 2% no início da floração. Os municípios de Joia e Cruz Alta, respectivamente com 18 mil hectares e 15 mil hectares, têm a maior área cultivada na região.

Na regional de Frederico Westphalen (14% da área no Estado), que corresponde aos Coredes Rio da Várzea e Médio Alto Uruguai, em 97% das lavouras o trigo está em desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e alongamento do colmo) e em 3% delas, em início da floração. Produtores realizam adubação em cobertura, aplicação de fungicidas preventivos e herbicidas visando o controle de invasoras, principalmente o azevém e a aveia. Palmeira das Missões (com nove mil hectares), Chapada (6,5 mil hectares) e Boa Vista das Missões (com seis mil hectares) são os municípios com a maior estimativa de área cultivada na região.

Na regional de Passo Fundo (6,5% da área com trigo no Estado), que engloba os Coredes Produção e Nordeste, a cultura está em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. Os produtores realizam monitoramentos habituais de pragas e doenças, e a aplicação de adubação em cobertura e em algumas lavouras utilizando tratamentos fitossanitários. No entanto, a baixa precipitação ocorrida na região (em média 26,9 mm) entre 14 e 29 de julho dificultou o bom desenvolvimento da cultura. Almirante Tamandaré do Sul, Lagoa Vermelha e Coxilha (com quatro mil hectares, 3,8 mil hectares e três mil hectares, respectivamente), são os municípios com maior estimativa de área.

Na regional de Santa Maria (5,5% da área do Estado), que engloba os Coredes Central, Vale do Jaguari e Jacuí Centro, em 95% da área as lavouras encontram-se na fase de desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e alongamento de colmos) e 5% no início da floração. Na última semana ocorreu excesso de chuvas e houve dias com baixa luminosidade na região. Essas condições contribuíram para aumentar a pressão de doenças fúngicas. As maiores áreas estão situadas nos municípios de Tupanciretã, com 14,8 mil hectares; Santiago, com 5,5 mil hectares; e Júlio de Castilhos e Capão do Cipó, com estimativa de cinco mil hectares cada.

Em toda a área cultivada na regional de Bagé (5,1% da área com trigo no Estado), que engloba os Coredes Campanha e Fronteira Oeste, as lavouras encontram-se na fase de desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e alongamento dos colmos). As precipitações constantes na região Sul do Estado resultaram em excesso de umidade e baixa luminosidade diária, deixando os produtores em alerta. Os municípios com maior estimativa de cultivo são São Borja, com 13 mil hectares; Itaqui, com seis mil hectares; e São Gabriel, com quatro mil hectares de área cultivada.

Na regional de Caxias do Sul (4% da área do Estado), que corresponde aos Coredes Campos de Cima da Serra e Hortênsias, a semeadura foi concluída antes do final do período recomendado pelo zoneamento agrícola, que se estende até 20 de agosto. As condições ambientais foram muito favoráveis para a realização da semeadura em todo o mês de julho. O período foi de temperatura amena, com pouca chuva, porém com umidade suficiente para a germinação e o desenvolvimento inicial das lavouras. A produtividade média esperada para a região da Serra e Campos de Cima da Serra é de 3,5 toneladas por hectare. Em área de produção, o destaque fica com os municípios de Muitos Capões, com estimativa de 13 mil hectares de área cultivada, seguido de Vacaria, com cinco mil hectares, e de Esmeralda, com dois mil hectares.

Na regional de Erechim (com 3,3% da área do Estado), que corresponde ao Corede Alto Uruguai, as lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo. De modo geral, as lavouras de trigo encontram-se com bom desenvolvimento e os produtores realizam os tratos culturais, tais como o controle de invasoras e a aplicação de adubação em cobertura. Os municípios com a maior área cultivada da região são Sertão, com quatro mil hectares; Campinas do Sul, três mil hectares; e Cruzaltense, dois mil hectares.

Na regional de Soledade (com 3% da área com trigo no Estado), que engloba os Coredes Alto da Serra do Botucaraí e Vale do Rio Pardo, a cultura foi beneficiada com chuvas ocorridas no início da semana, que elevaram o nível de umidade do solo, e dias ensolarados do final da semana. A partir destas condições favoráveis, a cultura apresentou bom desenvolvimento vegetativo. Em casos pontuais, foram registradas lavouras com a incidência da lagarta Spodoptera, conhecida também como lagarta-do-cartucho. Espumoso (com estimativa de 11 mil hectares), seguido de Victor Graeff (com três mil hectares) e Soledade (com 2,5 mil hectares) são os municípios com maior estimativa de área cultivada.

Fonte: Giruá RS

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Dia de Feira do Peixe em Santa Rosa

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Os amantes de frutos do mar têm um compromisso marcado para hoje em Santa Rosa: mais uma edição da renomada Feira do Peixe. O evento, que tem início às 08h30min com a cerimônia de abertura oficial, promete encantar os visitantes com uma ampla variedade de pescados frescos.

Sob a liderança do presidente Juca Batista, a feira prevê a comercialização de aproximadamente 14 toneladas de peixe.

Ao longo do dia, a feira continuará a receber os visitantes, garantindo o funcionamento normal das atividades. É uma oportunidade imperdível para adquirir produtos frescos e de qualidade diretamente dos produtores locais.

A Feira do Peixe é um evento tradicional em Santa Rosa, que celebra a riqueza da culinária regional e promove o comércio local de forma sustentável, e fica aberta até as 19h.

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Agro

Abertura oficial da Colheita da Soja no Estado é marcada por otimismo

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Foto: Julia Chagas/Ascom Seapi
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Expectativa de uma safra de soja recorde, com incremento de 71%, em relação ao ano passado. É com esse otimismo que a Colheita da Soja no Rio Grande do Sul foi oficialmente aberta nesta segunda-feira (25/3), no município de Tupanciretã. O secretário adjunto da pasta da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, representou o governo do Estado no ato que reuniu produtores rurais, autoridades, entidades e empresas privadas na Agropecuária Richter.

Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) apontam uma área plantada de cerca de 6,6 milhões de hectares em 426 municípios do Estado. A expectativa é de uma safra que deve resultar em 22,2 milhões de toneladas de soja.

“A frustração das safras nos últimos anos trouxe prejuízos para o município e a região, mas acreditamos que esta deve ser de grande recuperação, com produtividade recorde. Isso reposicionará o Rio Grande do Sul no cenário nacional”, ressaltou o secretário adjunto.

Madalena também citou uma das pautas prioritárias da secretaria, que é a irrigação, e tratou do programa do governo do Estado que vai subsidiar em até R$ 100 mil os projetos de irrigação dos produtores rurais. “A reservação de água e a irrigação devem ser assuntos permanentes, e o governo estadual tem essa discussão como prioridade para que o nosso agronegócio não venha a sofrer no futuro o que já aconteceu em épocas de estiagem”, afirmou.

Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Rio Grande do Sul deve ficar em segundo lugar no ranking de produtividade, atrás apenas do Mato Grosso.

O prefeito de Tupanciretã, Gustavo Herter Terra, destacou que o município sempre liderou o ranking de maior produtor, mas que, no ano passado, em razão da estiagem, a produtividade foi menor. Para 2024, a expectativa é de que a cidade volte a ocupar o primeiro lugar. “Aqui no município produzimos soja em cerca de 150 mil hectares, com produção de 9 milhões de sacas por ano”, contabilizou.

Fonte: Governo do RS/Secom

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Agro

Colheita da soja chega a 3% da área plantada no RS

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Foto: Divulgação
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De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (21/03), a colheita da soja avançou para 3% da área cultivada no Rio Grande do Sul.

No período entre os dias 15 e 17 de março, ocorreram chuvas intensas, principalmente nas regiões a Oeste do Estado. Nessas áreas, a continuidade das atividades de colheita e os tratamentos fitossanitários foram interrompidos devido ao excesso de umidade e algumas lavouras apresentaram danos por erosão em razão dos grandes volumes precipitados. Na Campanha, as chuvas foram menos intensas, porém ainda significativas, superando 35 mm, o que foi crucial para mitigar os efeitos da estiagem em municípios que estavam há quase 60 dias sem chuvas expressivas.

A fase predominante no Estado é o enchimento de grãos, atingindo 59%, e a maturação 27%. Os rendimentos iniciais das lavouras precoces variaram de 1.500 kg/ha, nas regiões que estão obtendo menor produtividade e tiveram chuvas insuficientes, a 4.800 kg/ha, nos Campos de Cima da Serra, onde as chuvas foram mais frequentes. A área cultivada no Estado está estimada em 6.681.716 hectares. A produtividade projetada é de 3.329 kg/ha.

Segundo o informe da Emater/RS-Ascar, nas zonas em que ocorreram mais chuvas, os produtores enfrentam dificuldades relacionadas ao excesso de umidade no solo para o trânsito de pulverizadores. Eles também estão preocupados em relação a possíveis perdas por ferrugem nas lavouras que receberam aplicações há mais de 20 dias, pois o período residual dos fungicidas está praticamente expirado. Outro problema, observado em várias regiões, é a infestação de plantas daninhas como a buva e o caruru, revelando falhas no protocolo de controle por meio de aplicações de dessecantes ou por resistência das plantas aos produtos aplicados.

O valor médio da saca de 60 quilos de soja, de acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou em 2,56%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 109,77 para R$ 112,58.

Fonte: Emater Ascar

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