Saúde
Geração X e Millennials enfrentam maior risco de 17 tipos de câncer, aponta pesquisa

À medida que os casos de câncer aumentam entre jovens adultos nos Estados Unidos, um novo estudo identificou 17 tipos de câncer mais comuns na Geração X e nos Millennials em comparação com grupos etários mais velhos. Entre os adultos nascidos entre 1920 e 1990, há uma variação significativa na incidência de diferentes tipos de câncer, como mama, cólon e reto, pâncreas e útero, segundo o estudo publicado na quarta-feira (31) na revista The Lancet Public Health.
“O câncer de útero se destaca, com um aumento de cerca de 169% na taxa de incidência para pessoas nascidas na década de 1990 em comparação com aquelas nascidas na década de 1950, considerando a mesma faixa etária”, afirmou William Dahut, diretor científico da American Cancer Society, cujos colegas foram os autores do estudo.
“O que é interessante neste artigo é a inclusão de uma variedade mais ampla de cânceres”, observou Dahut. “Ele analisou 34 tipos diferentes de câncer, identificando aumento na incidência em 17 e aumento na mortalidade em 5 entre adultos jovens com menos de 50 anos.” Esses 17 tipos de câncer incluem:
- Câncer gástrico de cárdia;
- Intestino delgado;
- Câncer de mama positivo para receptor de estrogênio;
- Ovário;
- Fígado e ducto biliar intra-hepático em mulheres;
- Cânceres de boca e faringe não associados ao HPV em mulheres;
- Ânus;
- Cólon e reto;
- Corpo uterino;
- Vesícula biliar e outros ductos biliares;
- Rim e pelve renal;
- Pâncreas;
- Mieloma;
- Câncer gástrico não cárdia;
- Testículo;
- Leucemia;
- Sarcoma de Kaposi (em homens).
Pesquisadores da American Cancer Society e da Universidade de Calgary, no Canadá, analisaram dados de mais de 23 milhões de pacientes diagnosticados com 34 tipos de câncer e mais de 7 milhões de mortes por 25 tipos de câncer. Os dados, obtidos da Associação Norte-Americana de Registros Centrais de Câncer e do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos EUA, incluíram adultos entre 25 e 84 anos, de janeiro de 2000 a dezembro de 2019. Os pesquisadores calcularam as taxas de incidência e mortalidade por câncer por ano de nascimento, separados por intervalos de cinco anos, de 1920 a 1990.
Eles descobriram que as taxas de incidência aumentaram com cada coorte sucessiva nascida desde 1920 para oito dos 34 cânceres. A taxa foi cerca de duas a três vezes maior entre aqueles nascidos em 1990 em comparação aos nascidos em 1955 para cânceres de pâncreas, rim e intestino delgado, tanto em homens quanto em mulheres, e para câncer de fígado em mulheres.
O aumento da incidência de certos cânceres entre jovens adultos sugere que “esse aumento é potencialmente devido a mudanças no ambiente ou no estilo de vida”, disse Andrea Cercek, oncologista médica gastrointestinal e co-diretora do Centro de Câncer Colorretal e Gastrointestinal de Início Jovem do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em um e-mail.
O estudo também encontrou que 10 dos 17 cânceres com aumento de incidência estão relacionados à obesidade: cólon e reto, rim e pelve renal, vesícula biliar e outros ductos biliares, corpo uterino, pâncreas, cárdia gástrica, câncer de mama positivo para receptor de estrogênio, ovário, mieloma e fígado e ducto biliar.
Como o câncer leva tempo para se desenvolver, um câncer relacionado à obesidade em um jovem adulto pode estar associado à saúde na infância. “Se as pessoas estão desenvolvendo câncer em uma idade mais precoce, isso significa que sua exposição – seja ambiental, climática, dietética ou outra – ocorreu em uma idade mais jovem”, explicou Dahut.
Os pesquisadores também descobriram que as taxas de mortalidade por câncer aumentaram em gerações sucessivamente mais jovens, junto com as taxas de incidência para câncer de fígado em mulheres, corpo uterino, vesícula biliar, testículo, e cânceres de cólon e reto.
O estudo trouxe algumas boas notícias: os cânceres que não estão aumentando – e estão até em declínio em gerações mais jovens – incluem aqueles relacionados ao tabaco, como câncer de pulmão, e infecções por HPV, como câncer de colo do útero. A “queda acelerada” na incidência do câncer de colo do útero destaca a eficácia da vacinação contra o HPV entre mulheres nascidas por volta de 1990, que tinham cerca de 16 anos quando a vacinação foi aprovada nos EUA. A redução dos cânceres relacionados ao tabaco reflete o declínio rápido na prevalência do tabagismo entre gerações mais jovens.
“Esses achados acrescentam evidências crescentes do aumento do risco de câncer em gerações pós-Baby Boomer, expandindo as descobertas anteriores de câncer colorretal de início precoce e alguns cânceres associados à obesidade para abranger uma gama mais ampla de tipos de câncer”, afirmou Hyuna Sung, autora principal do estudo e cientista sênior principal de vigilância e ciência da equidade em saúde da American Cancer Society.
Mudanças na dieta, diminuição dos níveis de atividade física, aumento das taxas de obesidade infantil e o uso crescente de testes diagnósticos mais avançados são fatores prováveis por trás do aumento da incidência de câncer entre grupos etários mais jovens, segundo Ernest Hawk, presidente da Divisão de Prevenção e Ciências Populacionais do Câncer do MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas. No entanto, os profissionais de saúde dos EUA têm as ferramentas para diagnosticar muitos desses tipos de câncer em estágios iniciais, levando a maiores chances de sobrevivência, acrescentou Hawk. Isso sugere que pode ser necessário começar a rastrear mais cedo para alguns tipos de câncer.
Fonte: CNN Brasil
Destaque
Vida & Saúde recebe Selo Ouro no Programa do Prestador da Unimed

O Hospital Vida & Saúde obteve o Selo Ouro no Programa do Prestador 2024 da Unimed Fronteira Noroeste/RS. O programa avalia prestadores de serviços de saúde credenciados na Unimed, premiando de acordo com o desempenho de cada instituição.
“Manter a excelência dos nossos serviços, com qualidade e segurança no atendimento, é um dos principais objetivos do Hospital, por isso, este tipo de avaliação é tão relevante para a instituição”, destaca a diretora-geral Vanderli de Barros.
O programa avalia desde a documentação legal obrigatória, passando por indicadores de qualidade e segurança do paciente e a gestão de reclamações. Além de avaliar, o programa incentiva boas práticas de segurança do paciente, visando a garantia da entrega de serviços de qualidade para a população.
Com média acima dos demais hospitais avaliados, o Vida & Saúde foi uma das quatro instituições da região a receber o Selo Ouro.
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Mutirão de vacinação contra a gripe vai ser realizado nesta terça-feira

A Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR) informa que irá realizar, nesta terça-feira (15/04), um mutirão especial de vacinação contra a gripe. A ação acontecerá em horário estendido, das 17h30min às 21h, em todas as Unidades Básicas de Saúde do município, com exceção da UBS Bela União. A iniciativa tem como objetivo facilitar o acesso da população, especialmente de quem não consegue comparecer durante o horário comercial.
Na última semana, a FUMSSAR recebeu uma nova remessa de vacinas contra o vírus influenza, que já foi distribuída entre as unidades. Na UBS Bela União, a vacinação será realizada em horário habitual, das 08h às 12h e das 13h30min às 17h.
Nos demais dias, a campanha de vacinação segue acontecendo conforme o cronograma de cada UBS. A imunização é destinada aos grupos prioritários, conforme listado abaixo.
Grupos prioritários para vacinação contra a gripe:
- Pessoas acima de 60 anos
- Crianças de 6 meses até menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
- Gestantes
- Puérperas (até 45 dias após o parto)
- Profissionais de saúde
- Professores
- Pessoas com deficiência permanente
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
- Profissionais de transporte coletivo rodoviário
- Caminhoneiros
- Profissionais portuários
- Profissionais das forças de segurança e salvamento
- Profissionais das Forças Armadas
- Profissionais dos Correios
- Pessoas em situação de rua
- Indígenas e Quilombolas
Documentação necessária:
Para receber a vacina, é preciso apresentar um documento com foto e a caderneta de vacinação. Profissionais da saúde e professores devem levar comprovante de vínculo com a instituição em que atuam (como crachá ou holerite). Gestantes devem apresentar a carteira de pré-natal, e puérperas, um comprovante de parto realizado há até 45 dias.
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16ª Conferência Municipal de Saúde reúne comunidade para debater melhorias no SUS em Santa Rosa

A Prefeitura de Santa Rosa, em parceria com o Conselho Municipal de Saúde e a FUMSSAR, realizou nos dias 11 e 12 de abril, a 16ª Conferência Municipal de Saúde, no auditório da Unijuí. O evento reuniu 260 delegados, entre usuários, trabalhadores, gestores e prestadores de serviços de saúde, além de autoridades e da comunidade. Pela primeira vez, foi realizada de forma simultânea a 1ª Conferência Municipal de Saúde do Trabalhador(a) de Santa Rosa.
Com o tema “O SUS e você: Protagonistas da sua saúde”, as conferências foram marcadas por debates intensos, construção coletiva e participação efetiva dos segmentos representativos da saúde. Ao todo, foram apreciadas 329 propostas ao longo dos dois dias de programação. Durante a abertura, o presidente das conferências, Dr. Fábio Queruz, médico da Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa, destacou a importância do engajamento da população, “Este espaço é essencial para reafirmarmos o compromisso coletivo com a saúde pública, onde cada cidadão é protagonista na construção de um SUS mais forte, inclusivo e eficiente”.
A conferência também apresentou um retrato da diversidade e do engajamento dos participantes: a maioria era do gênero feminino (72,6%), com 48,4% representando o segmento de usuários e 46,6% participando pela primeira vez de uma conferência de saúde. As faixas etárias predominantes foram de 30 a 50 anos (37,2%) e de 20 a 30 anos (21,7%).
Além das propostas locais, foram eleitos os delegados que representarão Santa Rosa na 4ª Conferência Estadual da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, nos três segmentos: usuários, trabalhadores e gestores/prestadores.
Entre as propostas que serão encaminhadas ao Estado, destacam-se temas como:
– A promoção de ações intersetoriais para melhorar a saúde do trabalhador;
– A valorização dos profissionais da saúde, com incentivo à fixação no município;
– A criação de políticas de saúde mental no trabalho com enfoque multiprofissional;
– A inclusão da saúde do trabalhador na Rede de Atenção à Saúde do SUS;
– O incentivo à permanência do produtor no campo, com programas de diversificação e apoio à agroindústria familiar;
– A adequação da carga horária de trabalho, respeitando o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
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