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Fruticultura avança em São Paulo das Missões

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Conforme o Censo Frutícola realizado em 2020 pela Emater/RS-Ascar, o município de São Paulo das Missões se destaca na produção de frutas em 54 propriedades rurais. O município missioneiro possui uma área de 26,20 hectares de fruticultura comercial, além daquelas para consumo familiar, destacando-se a citricultura, a pecanicultura (produção de noz-pecã), a produção de melão, de melancia, de manga, de banana, entre outros. A produção significativa faz com que sejam abastecidos os mercados local e regional, ao mesmo tempo em que são fornecidos alimentos para municípios como Santa Rosa, Santo Ângelo e São Luiz Gonzaga.

Segundo a equipe municipal da Emater/RS-Ascar, a produção de frutíferas é favorecida por fatores como altitude, tipos de solo, microclimas e estrutura fundiária. Também se destaca a percepção dos produtores em buscar cultivos alternativos, que em pequenas áreas proporcionam retorno econômico.

Diante disso, a Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) prestada pela Emater/RS-Ascar orienta sobre toda a cadeia produtiva, em aspectos como a definição da área, recuperação do solo, escolha das sementes ou mudas, opções de empresas idôneas que fazem a venda dos insumos e produtos, assim como orienta sobre o processo de rastreabilidade vegetal e comercialização.

Produção de morangos

O extensionista do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar, Canísio Berwaldt, destaca que houve também um incremento significativo na produção de morangos, nos mais diversos sistemas de plantio. A maioria dos produtores adotou o sistema em canteiros com irrigação por gotejamento e mulching, ou maravalha e cobertura telada com sombrite ou cromatinet.

O produtor Ademir Vorpagel, que adquiriu as mudas de morango, é beneficiário do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, desenvolvido pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar, resultado de Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério da Cidadania e Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Com os recursos recebidos através do programa, instalou uma estufa para a produção de mil pés de morango de dia neutro, em bancada com sistema semi-hidropônico, fazendo o plantio em slabs. Se bem conduzidas, os técnicos destacam que as mudas podem produzir durante três a quatro anos, no mínimo.

Em outro sistema, o agricultor Celso Friske, tradicional produtor de morangos, fez o plantio em canteiros, com fertirrigação, mulching e túnel de proteção com plástico. Friske importou seis mil mudas de morangos, variedade de dia curto, e ainda plantou 5.800 mudas nacionais. Como a cultura do morango não é zoneada, houve a necessidade de elaboração de laudo de viabilidade técnica, sendo que os projetos de crédito e custeio foram elaborados pela Emater/RS-Ascar. No projeto, alguns produtos químicos foram substituídos por insumos orgânicos, com a intenção de minimizar impactos sobre o meio ambiente e sobre a saúde.

Até a presente data foram implantadas em torno de 16.450 mudas, que devem chegar a uma produção estimada de 13.250 quilos. Vendidos a um preço médio de R$ 15,00 o quilo, devem movimentar R$ 198.750,00.

Somente neste ano, a Emater/RS-Ascar organizou a encomenda e distribuiu 2.450 mudas de morango a 24 produtores do município. Em função de questões logísticas influenciadas pela pandemia da Covid-19, as mudas, encomendadas em janeiro e fevereiro deste ano, foram entregues na segunda quinzena de junho. “São das variedades Camino Real, planta de dia curto, e San Andreas, planta de dia neutro, vigoroso e de alta qualidade, que produz todo o ano se bem conduzida, recomendada para plantio em sistema semi-hidropônico”, explica o extensionista Canísio.

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Agro

Com a colheita, atenção de condutores deve ser redobrada

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Com o período da colheita da soja, orientações relacionadas ao tráfego de maquinário agrícola em vias abertas à circulação, tanto no que se direciona aos agricultores quanto aos motoristas de veículos de maneira em geral, que transitam pela região noroeste, são reforçadas. Isso em um contexto de aumento de circulação das máquinas utilizadas nas rodovias durante a época, em uma área potencialmente agrícola.

De acordo com o Chefe de Policiamento e Fiscalização da Delegacia PRF em Ijuí, André Luis Peringer, a atenção redobrada por parte de condutores precisa ser adotada ao ser levado em consideração também o fato de o maquinário desenvolver, de maneira geral, uma velocidade menor do que os demais veículos, sendo as manobras também mais lentas.

Em relação aos agricultores, além da questão do tráfego, a atenção precisa estar voltada também aos maquinários em si . “O que vale não somente para as rodovias federais e estaduais, mas para todas as vias abertas à circulação. Isso no que tange aos requisitos de dimensões máximas permitidas, equipamentos obrigatórios, habilitação compatível do condutor e o registro Renagro, este de acordo com o ano de fabricação do maquinário”, explica Peringer, ao mencionar a recomendação aos motoristas para que evitem deslocamentos noturnos, período considerado adverso.

Outra orientação também é quanto à necessidade de atenção redobrada em decorrência do aumento de circulação de caminhões, segundo o tenente Luiz André Manzini, comandante do Pelotão Rodoviário de Santo Ângelo. “Estamos iniciando esse período e, devido ao aumento da circulação de caminhões, orientamos os condutores para que tenham atenção e sigam as regras de trânsito”, reforça. Ainda conforme Manzini, dependendo das dimensões, com comunicação prévia, é realizado, pelos policiais, o controle de trânsito.

Orientação do Sindicato Rural

Aos produtores, o Sindicato Rural de Santo Ângelo orienta que tenham o máximo de cuidado ao trafegarem com suas máquinas agrícolas, tanto nas estradas gerais como vicinais. Há a recomendação também de que quando for necessário trafegar em rodovias estaduais ou federais, que seja comunicado o pelotão rodoviário local para auxiliar no deslocamento, sempre observando que as colheitadeiras devem trafegar sem a plataforma de corte e com todas as sinalizações necessárias tanto de luzes como sinais de alerta e um batedor na frente da máquina para dar mais segurança.

“Também salientamos que é expressamente proibido o tráfego dessas máquinas em horários noturnos, para tanto recomendamos que todos tenham o máximo de cuidado e atenção para evitar os acidentes indesejáveis.”, reforça o sindicato.

Tratores agrícolas para circularem em via pública*

1 – Registro obrigatório para veículos fabricados a partir de 2016: trator agrícola – Renagro emitido pelo Mapa (registro gratuito)

2 – São dispensados de licenciamento e emplacamento

3 – Condutor habilitado na categoria – tratores agrícolas : a partir da categoria B

4 – Dimensões máximas: altura máxima: 4,4m; largura máxima: 2,8 metros; comprimento máximo: 15 metros. Caso o trator não atenda esses requisitos, o transporte deve ser feito na prancha.  (Mesmo com implemento, se o conjunto não ultrapassar essas dimensões, poderá transitar na via pública).

5 – Equipamentos obrigatórios (para todos os anos, inclusive abaixo de 2016):

– faróis dianteiros, de luz branca ou amarela;

–  lanterna de posições traseiras, de cor vermelha;

– lanternas de freio, de cor vermelha;

– lanterna de marcha ré, de cor branca nos fabricados a partir de 1° de  janeiro de 1990;

– alerta sonoro de marcha ré;

– indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros

– iluminação de placa traseira, quando aplicável;

– películas (faixas) retrorreflexivas;

– pneus que ofereçam condições de segurança;

– dispositivo destinado ao controle de ruído do motor;

– espelhos retrovisores;

– cintos de segurança para todos os ocupantes do veículo;

– buzina;

– velocímetro e tacógrafo para veículos que desenvolvam velocidade acima de 60 Km/h e

– pisca alerta.

6 – Obrigatoriedade do cinto de segurança para o condutor

*Informações PRF

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Agro

3ª edição do Concurso de Queijos Artesanais e Doces de Leite do RS é lançada em Porto Alegre

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Foi lançada nesta quinta-feira (14/03) a 3ª edição do Concurso de Queijos Artesanais e Doces de Leite do RS. Promovido pela Associação Gaúcha de Laticínios (AGL), Emater/RS-Ascar e Sebrae RS, o evento será realizado de 26 a 28 de maio, na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, local que sediou a cerimônia de lançamento e que teve ainda a assinatura de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que repassou R$ 100 mil para a realização do evento.

Produtores gaúchos de queijos artesanais e doces de leite podem se inscrever até o dia 28 de abril pelo www.agl.org.br/2º-concurso-de-queijos-artesanais-do-rs .

As inscrições custam R$ 100,00 para não sócios e R$ 60,00 para sócios da AGL, a inscrição dá o direito de concorrer com apenas um produto, para cada produto adicional inscrito no concurso, o valor é de R$ 30,00 por produto para não sócio e R$ 20,00 para sócio. Os participantes devem preencher um formulário para cada tipo de produto que desejarem inscrever no concurso. Mais informações pelo [email protected].

Além do concurso, o evento terá uma programação de oficinas, exposição, comercialização de produtos e palestras técnicas. “O concurso, como o nome diz, é voltado para a produção artesanal. Então, são pequenos empreendimentos, que devem possuir o seu alvará sanitário e o registro no serviço de inspeção”, explica a extensionista da Emater/RS-Ascar e engenheira de Alimentos, Bruna Bresolin.

Serão 28 espaços, com várias queijarias e produtos artesanais, como cachaça, vinhos, conservas, mel e outros produtos que participam dessa produção, disponíveis para comercialização”, acrescenta Bruna.

Fonte: Emater/Ascar

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Agro

Colheita da soja começa no RS

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Com 65% das lavouras de soja no Rio Grande Sul em fase de enchimento de grãos e 19% em maturação, a colheita do grão avançou para 1% da área cultivada nesta safra, que é de 6.681.716 hectares. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (14/03) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), na maioria das regiões do Estado, a cultura demonstra desenvolvimento adequado, impulsionado por condições climáticas favoráveis, que promovem a formação e o enchimento dos grãos. A exceção ocorre na Região Sudeste do Estado, onde, mais uma vez, as precipitações foram insuficientes ou ausentes durante o período, comprometendo os rendimentos das lavouras afetadas. A produtividade projetada para esta safra é de 3.329 kg/ha. A produção estadual da oleaginosa deverá alcançar 22.246.630 toneladas.

Em termos fitossanitários da soja, prevalece o controle de doenças de final de ciclo, especialmente ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi), disseminada na maior parte do Estado. Embora a pressão do patógeno ainda seja significativa, nas áreas onde o controle foi eficaz, não houve danos à cultura. Contudo, nas lavouras onde ocorreu atraso das aplicações ou foram utilizados fungicidas menos eficazes, as plantas estão perdendo área foliar, de forma significativa, devido à disseminação da doença.

No milho, a colheita também avançou e alcançou 72% da área cultivadas nesta safra, que é estimada em 812.795 hectares. Como os processos logísticos de transporte e beneficiamento das unidades beneficiadoras de grãos estão direcionados para o início do período da colheita de soja, o recebimento de milho foi suspenso. Esse fator explica o pequeno avanço da colheita do milho no período, evoluindo na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, mas restrita a pequenas áreas destinadas ao armazenamento na propriedade.

Milho silagem – A área cultivada está estimada em 348.549 hectares, e a produtividade projetada atualmente é de 35.518 kg/ha, que deverá resultar na produção de cerca 12 milhões de toneladas conservadas em silos e destinadas principalmente ao rebanho leiteiro.

Fonte: Emater/Ascar

 

 

 

 

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