Físicos identificam a origem quântica do efeito estufa
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Físicos identificam a origem quântica do efeito estufa

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Foto: Kristina Armitage/Quanta Magazine; Matt Twombly para Quanta Magazine

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Em 1896, o físico sueco Svante Arrhenius descobriu que o dióxido de carbono (CO2) retém calor na atmosfera da Terra, fenômeno que hoje conhecemos como efeito estufa. Desde então, modelos climáticos cada vez mais sofisticados confirmaram a principal conclusão de Arrhenius: quando a concentração de CO2 na atmosfera dobra, a temperatura global aumenta entre 2°C e 5°C.

Apesar disso, a explicação física para o comportamento do CO2 permaneceu um mistério por muito tempo, até recentemente.

Primeiro, em 2022, físicos resolveram uma controvérsia sobre a origem da “escala logarítmica” do efeito estufa, que descreve como a temperatura da Terra aumenta consistentemente a cada duplicação do CO2, independentemente da concentração inicial. Em 2023, uma equipe liderada por Robin Wordsworth, da Universidade de Harvard, desvendou por que a molécula de CO2 é tão eficaz em reter calor. Eles identificaram uma peculiaridade na estrutura quântica da molécula que explica sua potência como gás de efeito estufa e por que o aumento de carbono na atmosfera impulsiona as mudanças climáticas. As descobertas foram publicadas no The Planetary Science Journal.

“É um excelente estudo”, disse Raymond Pierrehumbert, físico atmosférico da Universidade de Oxford, que não participou da pesquisa. “É uma resposta clara para aqueles que acreditam que o aquecimento global é apenas um produto de modelos de computador difíceis de entender.”

Na verdade, o aquecimento global está relacionado a uma coincidência numérica envolvendo duas maneiras distintas pelas quais o CO2 se movimenta. “Se não fosse por essa coincidência,” acrescentou Pierrehumbert, “muitas coisas seriam diferentes.”

Uma Conclusão Antiga

Como Arrhenius conseguiu entender o efeito estufa antes da descoberta da mecânica quântica? Tudo começou com o francês Joseph Fourier, que há 200 anos percebeu que a atmosfera da Terra isola o planeta do frio do espaço, inaugurando a ciência climática. Em 1856, a americana Eunice Foote observou que o dióxido de carbono é especialmente bom em absorver radiação, e, pouco depois, o físico irlandês John Tyndall mediu a quantidade de luz infravermelha que o CO2 absorve. Arrhenius, então, quantificou esse efeito usando conhecimentos básicos sobre a Terra.

A Terra irradia calor na forma de luz infravermelha, e o efeito estufa ocorre porque parte dessa luz é capturada pelas moléculas de CO2 na atmosfera, sendo absorvida e reemitida, atrasando sua saída para o espaço. Arrhenius concluiu que mais CO2 tornaria a superfície do planeta mais quente, semelhante ao isolamento de uma casa que retém calor no inverno.

Alguns anos depois, o físico sueco Knut Ångström contestou essa ideia, argumentando que o CO2 só absorve um comprimento de onda específico da radiação infravermelha, e que a quantidade presente na atmosfera já era suficiente para capturar toda a luz de 15 mícrons emitida pela Terra. Assim, adicionar mais CO2 não faria diferença.

O que Ångström não percebeu foi que o CO2 também absorve comprimentos de onda ligeiramente diferentes de 15 mícrons, embora com menos eficiência. Quando a concentração de CO2 dobra, a luz infravermelha encontra o dobro de moléculas, aumentando as chances de absorção. Essa absorção adicional causa o aquecimento global.

Retornando aos Fundamentos

A ciência climática moderna avançou principalmente por meio de modelos computacionais, que podem parecer complexos e opacos para alguns. “Muitos céticos dizem que não entendem os resultados dos modelos de computador,” afirmou Nadir Jeevanjee, físico atmosférico da NOAA. Por isso, ele e outros cientistas buscam explicações mais simples para o impacto do CO2 no clima.

Uma questão importante era a origem da escala logarítmica do efeito estufa. Em 2022, um grupo de pesquisadores provou que essa escala decorre do espectro de absorção do CO2, que descreve como sua capacidade de absorver luz varia conforme o comprimento de onda. A chave é que o CO2 absorve comprimentos de onda próximos a 15 mícrons com eficiência decrescente, o que gera a escala logarítmica.

Wordsworth e seus coautores Jacob Seeley e Keith Shine recorreram à mecânica quântica para explicar essa propriedade. Eles descobriram que o CO2 absorve luz quando seus átomos oscilam, e que a combinação de dois tipos de movimento molecular cria uma ressonância de Fermi, que explica a eficácia do CO2 em reter calor.

Essas descobertas reforçam a compreensão das mudanças climáticas, mostrando que estão fundamentadas em princípios básicos da mecânica quântica e da física estabelecida.

Em 2023, a concentração de CO2 na atmosfera atingiu 419,3 partes por milhão, um aumento significativo em relação ao nível pré-industrial de 280 partes por milhão, resultando em um aquecimento global estimado de 1°C até agora.

Fonte: Estadão

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Pesquisa indica que, em média, uma pessoa faz sexo cerca de 52 vezes por ano

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As mulheres que fazem sexo menos de uma vez por semana podem ter mais probabilidade de morrer cedo do que aquelas que se envolvem em relações sexuais com maior frequência, é o que sugere um novo estudo feito nos Estados Unidos. Além disso, os pesquisadores também notaram que o sexo mais frequente reduz as chances de morte precoce em homens e mulheres com depressão.

No artigo, os autores comentaram que a atividade sexual é importante para a saúde cardiovascular geral dos humanos, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo. “Usando as descobertas do nosso estudo, podemos inferir que a atividade sexual pode melhorar a perda de função que pode ocorrer com a idade e a progressão da doença”, disseram os investigadores.

 

A importância da vida sexual

Para chegar a qualquer conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 14.542 indivíduos dos EUA registrados como parte de uma pesquisa nacional de saúde feita entre 2005 e 2010. No total, 2.267 participantes forneceram detalhes sobre suas vidas sexuais, com 94,4% deles afirmando terem relações pelo menos uma vez por mês. Além disso, 38,4% responderam fazer sexo mais de uma vez por semana.

Estudos anteriores já indicavam que os norte-americanos médios faziam sexo 54 vezes por ano — o que se aproxima de uma vez por semana. Então, os pesquisadores decidiram classificar as pessoas entre aquelas com alta e baixa frequência sexual, dependendo se tinham relações acima ou abaixo dessa média.

No geral, mulheres com baixa frequência sexual tinham 1,7 vezes mais probabilidade de morrer por qualquer causa até o final de 2015 do que aquelas com vidas sexuais mais agitadas. Apesar de não encontrar a mesma resposta em homens, os pesquisadores ficaram surpresos ao observar que a relação sexual parecia ter um efeito direto no impacto da depressão para a saúde de ambos os sexos.

 

Efeitos benéficos

Mesmo após ajustar fatores de risco, como obesidade, idade avançada e status socioeconômico, os autores chegaram a conclusão de que pessoas que sofriam de pressão tinham cerca de três vezes mais probabilidade de morrer durante um período de baixa frequência sexual.

 

Fonte: Mega Curioso.

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Donos da globo ficam 16 bilhões mais ricos em 2024 segundo a forbes

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O patrimônio dos donos do Grupo Globo disparou R$ 16 bilhðes, cerca de US$ 2,8 bilhões, no último ano, segundo divulgou a revista Forbes. A empresa pertence a João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho. Juntos, eles possuem uma fortuna de US$ 9 bilhões, cerca de R$ 51 bilhões.

No ranking de 2024, os três proprietários da Globo tinham um patrimônio total de US$ 6,2 bilhões (R$ 35,4 bilhões). Porém, mesmo com a alta do dólar em relação ao real, o patrimônio da família Marinho cresceu cerca de 45% em um ano.

A Forbes divulgou que cada filho de Roberto Marinho, fundador da emissora Rede Globo, possui uma fortuna de US$ 3 bilhões, cerca de R$ 17 bilhões. A família, contudo, não é apenas dona do canal de televisão, eles são proprietários do portal g1, Globoplay, emissoras de rádio (como CBN e Rádio Globo), editora de livros, jornais e revistas impressas, além da produtora Globo Filmes.

O filho mais velho de Roberto Marinho, o Roberto Irineu Marinho também é proprietário da Fazenda Sertãozinho, que produz o café gourmet Orfeu.

 

Valor total do ativo de Globo cresce em 2024

A Forbes não detalhou qual calculo foi realizado para determinar o patrimônio da família Marinho. O último levantamento divulgado pelo Grupo Globo mostra que o total do ativo da companhia também cresceu.

Em 2023, a Globo possuia R$ 27 bilhões em ativos, valor que subiu para R$ 30,9 bilhões em 2024.

O lucro líquido do Grupo Globo mais que dobrou no último ano, de R$ 838 milhões em 2023 para R$ 1,9 bilhão em 2024. A companhia registra o lucro depois de uma grande reestruturação, que contou com a venda de ativos e demissão de atores, diretores, autores, produtores. apresentadores e profissionais de outras funções.

Além disso, a Globo também pode ter sido beneficiada com a mudança do governo federal. A gestão Luiz Inácio Lula da Silva tem investido em publicidade nas empresas do grupo. Como mostrou Oeste, na soma de 2023 e 2024, o governo repassou mais de R$ 300 milhões para 0 conglomerado de mídia.

Segundo dados da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o valor destinado pelo governo Lula ao Grupo
Globo supera o montante de R$ 177 milhões que o Palácio do Planalto enviou à companhia durante a Presidência de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022.

 

Fonte: Revista Oeste.

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Igreja Batista Filadélfia realiza bazar com preços acessíveis no dia 12 de abril

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A Igreja Batista Filadélfia de Santa Rosa promove no próximo sábado, dia 12 de abril, a 2ºedição do bazar solidário do projeto “Mãos Que Servem”, com uma proposta que une solidariedade, economia e cuidado com a comunidade.

O evento acontece das 9h às 14h, nas dependências da igreja, e contará com uma grande variedade de peças de roupas infantis, juvenis e adultas, todas em ótimo estado de conservação.

O destaque do bazar é o preço fixo de R$ 5,00 para a maioria dos itens. Além disso, haverá uma sessão especial com peças selecionadas com valores de R$ 10, R$ 20 e R$ 30, oferecendo opções acessíveis para todos os gostos e necessidades.

Essa é a segunda edição do bazar, que já se consolidou como uma importante ação social da Igreja Batista Filadélfia. A iniciativa faz parte do projeto “Mãos Que Servem”, que visa atender pessoas em situação de vulnerabilidade e promover a solidariedade por meio do voluntariado.

O evento também marca uma data especial para a comunidade: neste mês de abril, a Igreja Batista Filadélfia completa 72 anos de história em Santa Rosa, reforçando seu compromisso com o serviço cristão e o apoio à população local.

 

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